Fanfic: Presa a um casamento | Tema: Ponny, AyA

(Ele entendeu tudo errado, ai droga, por isso, por isso ele agia assim friamente 
comigo...)

Mais um beijo poderia ser a melhor coisa, mais uma 
mentira seria pior e todos estes pensamentos nunca param, e você não é algo que 
eu mereço. Que loucura eu fiz a mim! Sonhar tão alto por nós dois! Meu coração 
não está cabendo no peito, pensamentos não são mais meus, em mim, nada tem mais 
jeito; Estou deixando tudo por vc, essa é a maior prova de amor que no momento eu posso lhe 
dar. Vou deixar dinheiro, empresas, casa, minha vida por vc... Não sei aonde 
irei, não sei pra onde vou, vou pra onde Deus quiser me levar. Espero que vc 
seja muito feliz, que Christian possa te fazer feliz, coisa que eu nunca soube 
te dar. Pra mim não importa mais nada nessa vida... Nossa separação é o fim da 
minha vida... Não tente me convencer do contrário por que não vai adiantar. 
Decidi deixar vc feliz e perder tudo, porque não quero te fazer mais mal que eu 
já fiz... 

[num canto da folha estava rabiscado] 

Eu queria ser essas mãos que 
tocam teu corpo suado. Eu queria ser essa boca que te beija em delírio. Eu 
queria ser esses olhos que te vêem apaixonado. Eu queria ser esse nariz que 
sente teu cheiro no ar. Eu queria ser esse ouvido que escutam teus gemidos. Eu 
queria ser esses braços que te enlaçam e te apertam. Eu queria ser esse corpo 
nu que, colado ao teu, sente teu calor e se entrega entorpecido, alucinado. Eu 
queria ser esse homem que depois repousa ao teu lado, extasiado pelo prazer de ser amado. 


Adeus Alfonso Herrera 
Ah, uma última coisa, EU TE AMO! 

Anahí não podia acreditar em tudo que acabara de ler, Alfonso estava disposta a deixar ela 
por que interpretou as coisas erradas. Realmente ele tinha mudado, deixaria 
tudo pra ver ela feliz. Agora sim ela tinha certeza que ele a amava e que ele 
tava sofrendo com tudo isso. Da mesma maneira que Alfonso usou pra falar tudo o 
que sentia, Anahí também escreveu uma carta. Após duas horas de tanto rabiscos, 
ela finalmente aprontou a carta.

Anahí: vamos lá (respirou fundo), preciso de vc Alfonso. (ela saiu do quarto com seu 
corpo tremulo, não se sabia o que a esperava) 

Alfonso ajeitou alguns papéis ainda que faltavam pra deixar tudo em ordem pra 
Anahí ficar com todos os bens de 
Alfonso e depois sentou no chão sobre um 
carpete fofo que tinha perto da lareira. Naquela noite não estava frio, ao 
contrário, era verão, mas naquela noite havia um 
vento gelado, as cortinas voavam pela janela e Alfonso podia avistar a lua 
cheia, que parecia estar tão sombria. Lembranças desses quase seis meses de convivência com Anahí, coisas boas, coisas 
ruins, vinham em sua mente. Lágrimas começavam a rolar pelo seu rosto sem cor. 
Alfonso já chorava descontrolado. Talvez fosse toda sua culpa isso que estava 
acontecendo. Ele estava se odiando por dentro, podia dizer que era um monstro, como podia ter feito tanto mal 
pra a pessoa que ele mais amava? 

Anahí: posso chorar aqui com vc? (ela sabia que Alfonso estava na 
biblioteca, era o lugar que ele sempre ficava quando ficava chateado ou 
deprimido) 

Alfonso: chorar? (secou as lágrimas com as costas das mãos)