Fanfic: Inesperada paixão (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance
Anahí
— Vince, pare com isso! — Grito desesperada quando Vince acerta um segundo soco na cara de Alfonso. Mas ele não me escuta.
Ele acerta um soco no estômago e Alfonso se inclina com falta de ar. Meu coração está acelerado e sinto lágrimas escorrerem por minhas bochechas. Preciso fazer algo para ajudar Alfonso.
— Vince, por favor pare com isso. — Digo me jogando em cima dele para tentar impedi-lo.
— Não se meta, Anahí. — Vince grita e me empurra para o lado.
— Não encoste nela. — Alfonso grita e recebe mais um soco, ele tenta se estabilizar o suficiente para revidar os golpes mas ele está tonto e Vince não lhe dá brecha.
Eu não vou conseguir para-lo, preciso de ajuda.
Saio correndo procurando por ajuda mas não encontro ninguém. Vejo um carro manobrando e reconheço o motorista, é Guga, um amigo de Vince.
Corro até o carro e bato no vidro ao seu lado.
— Pelo amor de Deus, Anahí, que susto. — Ele diz abrindo o vidro.
— Guga, por favor, você tem que me ajudar. — Digo sem fôlego pela corrida.
— O que aconteceu? — Ele pergunta com a expressão preocupada.
— O Vince, ele está brigando, você tem que impedi-lo.
— Caralho. — Ele xinga saindo do carro.
— Marc, venha comigo. — Ele diz e só agora reparo que tem outro cara com ele no carro.
Nós três então saímos correndo em direção a Vince e Alfonso.
— Vince, cara, pare com isso. — Guga grita assim que chegamos perto dos dois.
Guga e Marc pulam em cima de Vince e o seguram, vou correndo até Alfonso para ampara-lo.
— Vince, pare com isso cara.
— Me solta, eu vou acabar com ele. — Vince grita tentando violentamente se soltar do aperto de Guga e Marc.
— Cara, você está louco? Você deveria estar comemorando. — Marc diz para ele.
— Eu vou, depois que eu ensinar uma lição para esse filho da puta. — Ele grita.
— Alfonso, você está bem? — Pergunto servindo-lhe de apoio.
— Estou.
Mas é claro que ele está mentindo. Que pergunta mais idiota a minha, é claro que ele não está bem, sua cara está toda machucada.
— Anahí, é melhor você tirar seu amigo daqui. — Guga diz mal conseguindo segurar Vince.
Balanço a cabeça e olho para Alfonso.
— Consegue chegar ao seu carro? — Pergunto e ele assente.
— Isso é por mexer com a minha garota, filho da puta. Se você chegar perto dela de novo eu acabo com você, entendeu? Acabo com você. — Escuto Vince gritando conforme nos afastamos.
Chegamos ao carro de Alfonso, ele me entrega a chave e eu o coloco no banco no passageiro, escuto ele soltando alguns gemidos de dor, mesmo ele tentando disfarça-los.
Corro até o lado do motorista e entro.
— Você quer ir para casa ou para um hospital? — Pergunto ligando o carro.
— Para casa, hospital não.
— Tudo bem. Aguente firme, ok? Já vamos cuidar de você.
Piso fundo no acelerador e guio com pressa até seu apartamento. Depois de ter feito o caminho na metade do tempo e com certeza depois de levar uma ou duas multas por excesso de velocidade, chegamos ao endereço de Alfonso.
Ajudo-o a sair do carro e a entrar no prédio. Assim que o porteiro nós vê seus olhos se arregalam e ele corre para nos ajudar. Assume meu lugar e escora Alfonso até o elevador, ele não faz nenhuma pergunta, talvez ele esteja acostumado a ajudar os moradoras nas mais diversas situações.
— Ela cuida de mim a partir de agora, obrigado Carlos. — Alfonso diz quando entramos no elevador.
— Sim, senhor. — Carlos me dá espaço e eu pego Alfonso, colocando seu braço no meu ombro e meu próprio braço em sua cintura.
Quando chegamos em seu apartamento, levo-o direto para o sofá e o mais delicadamente possível o sento.
— Você tem um kit de primeiros socorros?
— No banheiro do meu quarto. Última gaveta da esquerda. — Ele diz parecendo estar com muita dor.
Droga, isso tudo é culpa minha, tenho que ajuda-lo.
Vou rapidamente até o banheiro e procuro pelo kit, assim que acho-o volto correndo para a sala.
— Não se preocupe, vou limpar seus machucados. — Digo me sentando ao seu lado no sofá.
Abro o kit e seleciono os objetos necessários para limpar seus machucados e tirar o sangue da sua cara.
Enquanto preparo as coisas, observo Alfonso com a cabeça encostada e os olhos fechados. Ele está com um corte nos lábios e outro na sobrancelha e o canto do seu olha está ficando roxo.
— Vai doer. — Digo e ele abre os olhos e se endireita.
— Tudo bem.
Aproximo-me mais dele e encosto o algodão com o remédio no corte de sua boca.
— Porra. — Ele xinga e eu retiro o algodão no mesmo instante.
— Desculpa. — Peço.
— Tudo bem. — Ele diz e eu hesitante volto a colocar o algodão em seu machucado. Ele faz uma careta de dor mas não reclama dessa vez.
Limpo seus cortes e retiro todo o sangue da sua cara, que estava dando-lhe um ar assustador e a impressão que seus ferimentos era muito piores do que realmente são. Ele permanece em silêncio o tempo todo, ocasionalmente fazendo caretas enquanto o limpo.
— Foi sorte. — Ele diz.
— O que? — Pergunto confusa.
— Foi sorte. Ele me pegou desprevenido.
Ah sim, claro que ele não vai querer admitir que apanhou de Vince. Tem a ver com aquele orgulho masculino.
É melhor eu concordar.
— Sim, claro, eu sei.
— É sério, ele me pegou desprevenido, se não eu teria acabado com ele.
— Tudo bem, Alfonso, agora fique quietinho para eu cuidar de você, ok?
— Ok...Mas ele me pegou desprevenido.
— Eu já entendi isso. — Digo com um sorriso no canto nos lábios.
— Quão mal é?
— Acho que não está tão mal quanto parecia. — Digo analisando seu rosto depois que já cuidei de seus ferimentos.
— Você tem remédio para dor?
— Tenho, está ai. — Procuro pelo remédio dentro da bolsa e lhe entrego assim que acho.
— Vou buscar água.
— Não precisa. — Ele diz e engole o remédio sem o auxilio da água.
— Sinto muito, Alfonso. Eu não achei que ele fosse...
— Está tudo bem. — Ele diz e se mexe, soltando um gemido.
— Está tudo bem mesmo? — Pergunto preocupada — Alfonso, me diga onde você está com dor.
— Minhas costelas, mas...Ei, o que você está fazendo? — Ele pergunta parecendo assustado quando levo minhas mãos para a barra da sua camisa.
— Preciso ver se ele te machucou muito. Posso?
Ele me olha por um breve momento e depois assente. Levanto sua camisa revelando seu abdômen sarado.
— Acha que consegue tira-la? — Pergunto.
— Se você me ajudar, acho que sim.
Ajudo-o a retirar a camisa, expondo seu torso musculoso. Alfonso é muito forte, já dava para perceber só de olhar seu braço, mas agora vendo-o sem camisa...Ele é realmente muito forte.
Começo a me perguntar se Vince realmente teve sorte.
Os peitos de Alfonso são grandes e parecem ser duros como pedra, seu abdômen possui aqueles gominhos de barriga tanquinho e uma linha de pêlos segue tentadoramente logo abaixo do seu umbigo para dentro das suas calças.
Forço-me a parar de encara-lo com tanta admiração. Deixo sua camisa de lado e pergunto:
— Qual lado está doendo?
— Esse. — Ele aponta para seu lado direito.
— Não está roxo, acho que já é um bom começo. Posso? — Pergunto fazendo menção de encostar em suas costelas, ele me olha de um jeito estranho mas assente.
Encosto meus dedos levemente na área das costelas e ele estremece.
— Desculpe. — Peço e tento ir com mais cuidado. — Acho que não está quebrado, mas eu não sou a melhor pessoa para esse tipo de coisa, acho que você deveria ir ao hospital.
— Não está doendo tanto assim. — Ele diz e eu não sei dizer se é verdade ou se ele está se fazendo de forte.
— Alfonso...Sinto muito, é tudo culpa minha, como eu fui egoísta. — Digo abaixando minha cabeça com vergonha.
— Não é culpa sua, Anahí.
— E sim. Vince havia me dito que se ele me visse com você de novo ele iria acabar com você, mesmo assim eu quis te levar nesse jogo idiota para fazer ciúmes para ele. Não achei que ele seria capaz de...Mas eu estava errada, e agora você está assim e a culpa é toda minha. — Sinto uma lágrima escorrendo por meu rosto.
— Me perdoa. — Peço e outra lágrima escorre.
— Ei, linda. Não chore. — Ele diz pegando meu queixo e me fazendo olha-lo nos olhos. — Não tenho nada para te perdoar, ok? Você não tem culpa.
— Mas ele me disse que ia...
— Não interessa se ele disse ou não, eu não te culpo. Eu aceite te ajudar, eu aceitei a ir a esse jogo. Você não me obrigou a nada.
— Mas...
— Mas nada. — Ele me corta colocando seu dedo em meus lábios. — Não quero mais ouvir você se culpando pelo que aconteceu hoje, ok?
— Ok. — Digo quase num sussurro, ele retira seu dedo dos meus lábios e leva sua mão até minha bochecha, limpando minhas lágrimas.
— E não quero que você chore. — Ele diz com a voz rouca.
— Estou chorando porque eu não queria que isso acontecesse, não queria que Vince fizesse isso com você.
— Esse cara, Anahí...Ele não te merece, você é tão melhor que isso. Você merece alguém melhor, um homem.
— Ele diz acariciando meu rosto.
— E onde eu vou achar um homem? Na faculdade todos os caras são iguais a Vince.
— Talvez você só tenha que procurar melhor, talvez esse homem esteja mais próximo do que você imagine. — Ele diz se aproximando, seus lindos olhos azuis encarando fixamente os meus.
Seu polegar acaricia minha bochecha carinhosamente enquanto eu vejo confusa, seu rosto se aproximar do meu.
Ele está tão perto agora, sua boca a centímetros da minha.
— Alfonso. — Sussurro seu nome mas não sei mais o que dizer.
— Anahí. — Ele sussurra meu nome e o modo como ele o diz, com a voz rouca e baixa, me provoca arrepios.
Antes que eu possa assimilar seu último movimento, a boca de Alfonso encontra com a minha. Seus lábios macios permanecem parados, apenas sustentando o contato com os meus.
Eu não sei o que fazer, estou tão surpresa com seu gesto que estou sem ação.
Ele se afasta e me olha intensamente nos olhos, vejo algo em seu olhar que eu não reconheço, mas faz meu corpo esquentar.
— Ah Anahí. — Ele diz meu nome novamente, sua mão desliza até minha nuca e ele me puxa, fazendo nossos lábios entrarem em contato novamente. Mas dessa vez eles os movimenta, acariciando meus lábios com os seus.
Levo minha mão até seu pescoço e antes que eu possa ter consciência do que estou fazendo, abro minha boca e deixo que sua língua brinque com a minha.
Meu coração começa a palpitar, meu corpo se arrepia e minha cabeça parece girar.
O que está acontecendo comigo? Meu Deus, estou beijando Alfonso? Isso é...Isso é tão errado e tão...Bom.
Seu gosto é tão delicioso e a sensação da sua língua na minha é tão maravilhosa que tenho vontade de gemer.
Desço minha mão do seu pescoço para seu peito. Sim, ele é duro como pedra como eu havia imaginado.
Sinto a mão de Alfonso na minha coxa, ele começa a subi-la lentamente, e sinto minha perna em chamas, como se sua mão fosse ferro quente e ele estivesse me marcando.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Isso é tão errado, eu amo Vince não deveria estar beijando outro. Ainda mais Alfonso, ele é...Ele é como um irmão, eu não deveria estar gostando de beija-lo, isso tem que acabar. Colocando ambas as mãos em seu peito, empurro-o. — Alfonso, não. — Digo. Ele e se afasta e me olha quase que assustado, c ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 635
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annykiss Postado em 15/03/2016 - 03:11:17
Consigo Nem Descrever Como Foii Ler Isso.. Valeu Cada Minuto Acordada Da Minha Bela Madrugada Skhdsyjn
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annykiss Postado em 15/03/2016 - 03:06:03
Pqp Com Certeza Essa Foi A Melhor Fanfics Q Eu Já Li, E Olha Lá Q Já Li MUUITAAAS !! Não Sei, Mas Me Apoixonei A Partir Do Primeiro Capítulo Sjjsgjklkn Ti Digo Uma Coisa Nunca Vou ESQUECER Essa Fic!! Gracias Por Postar, E Ainda Mais Com PONNY, Mds, PONNY É TUDO CRLH ^^
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Isa Pereira Postado em 30/11/2015 - 21:57:10
Quer me matar viada ? Amei esse final. Finalmente todos se deram bem, Any e Poncho cada dia se amando mais, cada dia mais safados hehehe. Cada um teve o final perfeito que mereceu. AMEIIIIIII
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Isa Pereira Postado em 30/11/2015 - 21:53:29
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 20:54:51
Ameiiiiiiiiiiii muito essa fic* bjinhusssssss
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franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 19:40:42
Ualllll ate q enfim o ucker se redimiu...
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franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:57:23
O tadinho....
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franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:48:35
Meu deus.,..
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franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:42:29
Meu deus!!!!!!!! A any ta muito mal e agora....
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franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 12:03:38
MEU DEUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS ACABOU...TENHO Q TERMINAR DE LER ESSA...AI QUE TRISTE NÃO QUERIA QUE ACABASSE NUNCA ;(