Fanfic: Inesperada paixão (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance
Anahí
Olho para as várias chamadas perdidas no meu celular. Todas de Alfonso.
Desde o dia seguinte aquele em seu apartamento ele tem me ligado constantemente e mandado mensagens, e eu tenho ignorado todas.
Não sei como lidar com isso. Eu só tenho conseguido pensar em nosso beijo e em como eu gostei dele, e em como é errado eu ter gostado.
É errado, não é? Quer dizer, Alfonso é totalmente proibido para mim.
Primeiramente ele é muito mais velho, quase uma década inteira. Segundo, ele é o melhor amigo do meu irmão, o que leva a terceira coisa, ele é praticamente um segundo irmão para mim.
Sempre o achei um homem atraente, mas nunca tinha pensado nele de fato como homem. Até ele ter me beijado e me confessado que me vê como mulher. Toda vez que eu me lembro da sensação dos seus lábios nos meus, da sensação da minha mão em seu peito e da sua em minha coxa, um calor infernal me domina.
Mas que droga, o que eu devo fazer com isso? Eu não posso simplesmente me entregar a luxuria, posso?
Não, claro que não. Se eu fizesse isso, se eu me deixasse levar por esse desejo recém-descoberto por Alfonso e dormisse com ele, o que aconteceria depois? Na outra manhã eu simplesmente iria embora como se nada demais tivesse acontecido, ou talvez ele nem permitisse que eu dormisse em sua cama.
Conheço muito bem a fama de Alfonso. Ele transa com inúmeras mulheres, mas é só isso. Sem envolvimento emocional nenhum, depois de elas darem o que ele quer, elas devem ir.
Seria eu capaz de aceitar isso somente para saciar meu desejo? Estaria disposta a arriscar nossa relação de amigos e criar momentos desconfortáveis, quando nos encontrássemos numa festa na fazenda, por exemplo?
Não. Não vale a pena.
E além de tudo isso, tem Vince. O que ele fez foi horrível, o ver batendo em Alfonso daquela maneira me fez pensar sobre algumas coisas, mas mesmo assim, eu tenho sentimentos por ele.
Talvez eu não deveria, mas não se pode controlar o coração, exatamente como não se pode controlar nosso desejo.
Por conta do que aconteceu depois do jogo, tenho evitado mais ainda de encontrar Vince. Parece-me que logo não poderei mais sair desse quarto, parece que de uma hora para a outra estou tendo de evitar todo mundo.
Alfonso, Vince, Aletta.
Eu deveria ser uma pessoa mais corajosa e enfrentar meus problemas de frente, e não simplesmente me esconder em meu quarto como uma garotinha assustada.
Mas de novo, a gente nem sempre faz o que se deve.
ψ
— Bom turma, é só isso por hoje. Já estamos no horário então continuamos na próxima aula, mas por favor, não se esqueçam de antes de sair me entregar o trabalho. Não aceitaria outro dia.
Guardo minhas coisas na mochila e levanto-me, indo em direção a mesa da professora.
— Aqui está, Sra. Pecked. — Digo lhe entregando o trabalho que eu tanto me esforcei para fazer.
— Obrigada, Anahí.
Saio da sala com passos rápidos e o olhar baixo. Quero aproveitar que Aletta não deve estar no nosso apartamento ainda, e correr para lá e me trancar em meu quarto.
Eu literalmente fico enjoada toda vez que sou obrigada a olhar para a cara daquela que um dia achei ser minha amiga.
Saio do prédio e desviando de um aluno aqui, outro ali, sigo na direção de meu dormitório.
Passo a tarde inteira lá dentro, saindo ocasionalmente para comer alguma coisa. Por sorte Aletta não voltou para cá depois da aula, provavelmente ela deve estar dando em cima de algum cara comprometido. Nojenta.
Só de pensar como eu fui idiota de confiar nela, achar que ela era minha amiga, fico com tanta raiva.
Não sei como farei até me formar, não queria me mudar e dar o gostinho da vitória para ela, mas também não posso mais viver assim. Escondendo-me, sempre com cautela, me privando de andar em meu próprio apartamento.
Quando o final do dia chega e não consigo mais olhar para nenhum livro sem que minha cabeça doa, decido ir tomar um banho para relaxar. São 18:30, talvez depois eu possa pedir algo para comer, ou eu mesma fazer alguma coisa, não estou muito afim de sair hoje. Depois talvez escutar um pouco de musica para relaxar e então dormir para amanhã me matar de estudar novamente.
Saio do banho e assim que escuto um barulho na cozinha congelo. A vadia está em casa. Vou direto para meu quarto e me tranco lá.
Passo hidratante no meu corpo, penteio meu cabelo e o seco com o secador. Coloco meu pijama confortável de algodão e respiro fundo antes de destrancar a porta e ir para a cozinha pegar algo para comer.
Chegando lá estranho ao ver várias sacolas em cima da mesa e Aletta mexendo nelas.
— Veja só quem saiu do seu casulo. Sabe, você não precisa me evitar só porque eu dormi com seu namorado.
— Ela diz rindo e sinto a vontade de pular em seu pescoço crescendo.
— Não estou te evitando, mas se tivesse, o motivo teria mais ver com o fato que a sua cara parece com a do Grinch e me faz ter vontade de vomitar.
— Nossa, não diria que você é um pessoa rancorosa, Anahí. Você tem que superar o fato de ter pegado seu namorado transando comigo, sabia? — Ela diz com um sorriso de vadia no rosto.
Abro a geladeira e pego os ingredientes necessários para me fazer um sanduiche, queria comer alguma coisa de verdade, mas não suportarei ficar aqui com ela tempo suficiente para fazer alguma comida mais elaborada.
— Porque você não vai rodar sua bolsa na esquina, que é o seu lugar?
— Puta idiota, como eu queria bater nela até toda minha raiva se esvair de mim.
Ela começa a rir escandalosamente.
— Você realmente ainda não esqueceu o Vince, não é? Se não, não estaria com tanta raiva de mim. Mas sinto te informar que eu posso ter o Vince a hora que eu quiser, só preciso estalar os dedos e ele vem correndo, então é melhor você esquece-lo logo, se não seu pequeno e frágil coraçãozinho vai se machucar mais ainda.
Não viro-me para ela ou respondo-a, jogo o conteúdo do sanduiche no pão com pressa e tento me controlar para que minhas lágrimas não escorram e eu me humilhe na frente dela.
Preciso sair daqui. Pego meu prato sem ter colocado nem metade das coisas que eu gostaria e ainda sem olha-la, sigo para meu quarto e me tranco lá.
Assim que a porta se fecha sinto as lágrimas transbordando de meus olhos, chegando até o canto da minha boca, me fazendo sentir o gosto salgado da tristeza e raiva.
Termino de comer meu sanduiche e vou me deitar, pego meu Ipod da gaveta na cômoda de madeira ao lado da cama e coloco os fones de ouvido.
Conforme as musicas vão trocando sinto meus olhos se fechando, e sem me dar conta do momento exato, eu adormeço.
Barulhos de risadas e musica alta me despertam. Sento-me confusa por causa do sono, meu Ipod está no chão, devo ter o derrubando na agitação do meu sono, pego-o e coloco em cima da cômoda, olhando para o relógio ao lado.
São 10 da noite. Mas que merda, quem está fazendo tanto barulho a uma hora dessas? Algumas das meninas devem estar dando uma festa, só pode.
Levanto-me apressadamente e vou até a porta, esfregando meus olhos para que a nuvem nublada do sono me deixe. Destranco a porta e a abro, imediatamente a musica alta chega aos meus ouvidos, as risadas menos abafadas, escuto muitas vozes conversando.
Espera um minuto, isso está vindo do meu apartamento. Não acredito que aquela vaca está dando uma festa sem me consultar.
Ando pelo corredor e vou até a sala, meu queixo cai quando vejo várias pessoas bebendo, dançando e conversando. Todos tão alheios em suas conversas que nem ao menos percebem minha presença.
Eles estão fazendo tanto barulho que não sei como a Sra. Crosby não foi chamada ainda.
— O que você está fazendo aqui? Vai atrapalhar minha festa, volte para o seu quarto. — A voz de Aletta me surpreende e eu olho para o lado, apenas para vê-la com um vestido curto e segurando duas garrafas de bebidas na mão.
— Aletta, você tem que mandar essas pessoas embora agora. — Exijo e ela apenas ri e revira os olhos.
— Até parece que eu vou fazer isso.
— Esse apartamento também é meu, você não pode dar uma festa sem falar comigo. Na verdade, você não pode dar uma festa e ponto. É proibido.
— Saia da minha frente e não me incomode com essas suas baboseiras, ok? — Ela possa por mim mas seguro seu braço.
— Eu quero dormir, tenho que estudar amanhã. Acabe com essa festa agora, ou então leve-a para outro lugar.
— Digo tentando controlar minha raiva.
— Não. Você nunca ouviu o ditado “os incomodados que se mudem”? Então, ou vá embora ou fique no seu quarto quietinha. Mas não venha querer foder com a minha festa, ok? — Ela puxa o braço e vai rebolando até o grupo de pessoas que estão sentados no sofá.
“Deus, dai-me forças para não acabar com essa vaca que chamam de mulher.”
Pisando duro e desviando das pessoas e de um casal se pegando no corredor, entro em meu quarto novamente, bato a porta com força e a tranco.
Vou para debaixo das cobertas e pego meu Ipod novamente. Coloco um som ambiente de chuva com uma flauta suave no fundo para ver se consigo dormir.
Reviro-me na cama, aumento o volume, reviro-me de novo, fecho os olhos e tendo me desligar do barulho insuportável que vem do lado de fora do meu quarto.
Fico assim pela próxima meia hora, mas não consigo dormir. Os amigos parasitas de Aletta são barulhentos demais.
Desisto de tentar dormir e me levanto, vou até a janela e abro a cortina, observo a rua e as arvores iluminadas pelas fracas e amareladas luzes dos postes. A essa hora é difícil encontrar pessoas caminhando por aí, é tudo calmo e silencioso. Talvez eu pudesse sair e dar uma caminhada pelo campus.
Decido que é isso que vou fazer.
Visto uma calça legging e uma blusa regata, colo meus tênis de corrida e pego um moletom com as letras “UTD” bordadas na frente e visto, faço uma rapo de cavalo e pego minha chave, colocando no bolso do moletom, abro a porta e tento fazer o mais rapidamente possível o trajeto do meu quarto até a porta de saída.
Felizmente, mas uma vez, ninguém parece perceber minha presença. Todos estão bebendo, dançando, e muitos casais estão praticamente fazendo sexo na minha sala.
Ótimo, agora nunca mais vou poder sentar naquele sofá, ou encostar nas paredes, ou em qualquer outro móvel. Ainda bem que me lembrei de trancar meu quarto, só de imaginar um casal de namorados indo até lá e transando na minha cama como animais no cio me dá náuseas.
Desço as escadas, digito o código da porta, que realmente é uma medida de segurança inútil porque todos sabem os códigos de cada dormitório, justamente para ocasiões como essas, quando precisam ir a alguma festa.
Assim que coloco meus pés no lado de fora sinto o ar fresco e gelado da noite. Escondo minhas mãos no bolso e vou para a esquerda.
Não tenho pressa, não tenho destino, então simplesmente ando calmamente pela calçada. Quando estou passando na frente do bloco do dormitório ao lado do meu, uma Trailblazer preta chama minha atenção, me fazendo parar. Ela está estacionada do outro lado da rua, por causa dos vidros escuros não consigo dizer quem está lá dentro. Vejo a placa e franzo a testa, um arrepio percorre meu corpo de repente.
Será que é ele?
Ando até o carro e dou duas batidinhas na janela do lado do passageiro, imediatamente o vidro se abaixa, revelando o homem que eu imagina que veria ali dentro.
— Alfonso? O que você está fazendo aqui? — Pergunto confusa.
— Você não tem atendido minhas ligações. — Ele diz com a voz fraca. Olho para baixo e solto um suspiro.
Sim, eu tenho o evitado descaradamente de propósito, esperava que ele pegasse a dica e não me procurasse.
Como vou enfrenta-lo depois do que aconteceu entre nós? Como vou olha-lo nos olhos depois de ter sonhado com ele me tocando de um modo nada fraternal?
— Sinto muito. — Digo quase num sussurro. Forço-me a levantar os olhos e olhar para ele, Alfonso está me encarando intensamente com aqueles olhos verdes impressionantes.
— Você está me devendo uma conversa, lembra? — Ele diz com um leve sorriso nos lábios.
Um pouco hesitante levo minha mão até a porta e a abro, entrando timidamente no carro.
Alfonso passa o olhar por minhas pernas e solta um suspiro, olha para a frente e resmunga algo.
Não sei o que dizer então permaneço em silêncio, esperando que ele diga algo, mas ele também não o faz.
Entrelaço meus dedos no colo e fico encarando minhas mãos.
— Acho que precisamos conversar sobre o que aconteceu no outro dia. — Ele diz, eu balanço a cabeça ainda encarando minhas mãos.
— Eu pensei que o melhor seria te deixar em paz, mas eu queria te pedir desculpas por te deixar desconfortável aquele dia, mas você claramente não queria falar comigo, sempre ignorando minhas ligações e mensagens.
Olho para ele com um olhar de desculpas e volto minha atenção para minhas mãos em meu colo.
— Anahí, eu sinto muito...O modo como agi, as coisas que eu falei...Entendo que possam ter te assustado, te pegado desprevenida. Acredite, eu fui pego desprevenido por...Isso. — Olho-o com o canto do olho e vejo que ele está indicando nós dois.
— Por favor, diga alguma coisa. — Ele pede.
O que eu posso dizer? Que eu fiquei sim surpresa com sua confissão, e que até aquele momento nunca havia pensado nele como homem, mas que depois do nosso beijo um desejo e um calor infernal tomaram posse de mim?
Não posso confessar isso para ele, é difícil até mesmo de admitir isso para mim mesma.
— Por que você está aqui? Quer dizer, é tarde e...Se eu não atendi suas ligações claramente não queria falar com você, então porque você veio mesmo assim? — Digo tomando coragem e encarando-o nos olhos.
— Eu...Eu vim porque...Porque... — Ele desvia o olhar e parece nervoso, sinto sua tenção daqui. — Bem, eu vim te pedir desculpas, como eu falei.
— Só por isso? — Pergunto.
— Não. — Ele responde tão baixo, sua boca quase não faz movimento nenhum, que penso que posso ter imagino sua resposta.
— Então o que mais você quer? — Pergunto e escuto um gemido, quase como um uivo torturado, saindo de sua garganta.
Vejo suas mãos que seguram a base do volante, aperta-lo até os nós dos dedos ficarem brancos. Ele se vira para mim e sua expressão é machucada, como se ele estivesse sentindo algum tipo de dor física.
Ele me encara com a testa franzida e a respiração irregular.
— Você, eu quero você. — Ele diz quase que com um tom de desculpas, com a voz não passando de um sussurro.
Meu corpo reage involuntariamente a suas palavras e a rouquidão de sua voz, se arrepiando todo.
— Alfonso, nós não podemos... — Começo a dizer.
— Eu sei. Eu sei muito bem que nós não podemos. Você é a irmãzinha do meu melhor amigo, é mais nova e me considera como um segundo irmão, eu sei de tudo isso. Mas...
— Mas?
— Eu nunca desejei outra mulher como eu desejo você. No começo achei que não era nada demais, achei que era algo que eu pudesse controlar, aguentar. Mas está ficando insuportavelmente doloroso a cada minuto que passa. Tentei fazer de tudo para acabar com isso, tentei me satisfazer de várias formas possíveis, mas quando acabava esse desejo ainda estava lá, crescendo mais forte e mais forte e mais forte e Anahí... — Ele aproxima seu corpo e me olha como se estivesse sendo torturado e quisesse minha ajuda para livra-lo da agonia do sofrimento. — Estou ficando louco, sinto que posso ficar literalmente louco se não tê-la. Esse meu lado que me diz que tocar em você é errado, e que me impede de agarra-la e possui-la vorazmente, está cada vez mais fraco. Achei que esses dias em que você vem me ignorando ajudariam, que a distância ajudaria, mas eu estava errado. E agora, aqui, tão perto de você...Sinto que não sou mais capaz de me controlar.
Sua mão agarra meu pescoço e ele me puxa para mais perto de si, nossos narizes se encostando.
— Seus lábios são de longe a coisa mais gostosa que já provei. — Ele sussurra para mim, sinto seu hálito quente em meu rosto.
Meu coração bate fortemente em meu peito, sinto minha respiração ficando mais difícil a cada inspiração.
Cubro a sua mão em meu pescoço com a minha, tentando tira-la de lá para me afastar, mas ele não me deixa.
Ele leva sua outra mão até minha bochecha e a deixa lá, nesse momento sua boca vem faminta para a minha.
Abro-a para ele e sua língua vem ansiosamente brincar com a minha, no primeiro contato escuto Alfonso gemer. Um fogo se acende em meu útero e parece queimar meu corpo de dentro para fora.
Alfonso ataca minha boca com ferocidade, sua língua passeia pela minha boca deixando em cada canto seu gosto delicioso.
“Oh Deus, isso é bom demais!”
Alfonso beija, mordisca e chupa meu lábio, me fazendo choramingar. Desisto da ideia de tentar afasta-lo, não sou forte o suficiente para isso.
Deslizo minha mão por suas costas, abraçando-o apenas com um braço. Alfonso faz o mesmo, desliza sua mão em direção as minhas costas e me abraça forte, me puxando mais ainda para perto de si, desconfortavelmente por causa do câmbio me deixo ser puxada para mais perto do calor do seu corpo.
Passo minhas mãos freneticamente pelas costas de Alfonso, desejando que ao invés do tecido de sua camisa, eu pudesse sentir sua pele.
Com minhas unhas arranho levemente sua pele por cima da camisa, ele geme mais e seu beijo fica mais desesperado.
Sua mão desliza mais, saindo de minhas costas e fazendo seu caminho para minha coxa, quando ele chega lá, ele a aperta e passa sua mão por toda a extensão. Como estou um pouco de lado, não estou totalmente sentada no banco, Alfonso se aproveita e sua mão logo desliza para minha bunda, ele dá um tapa de leve e depois a aperta, me fazendo gemer alto.
Meu gemido é acompanhado pelo seu, escutar Alfonso gemendo é muito mais excitante do que eu poderia imaginar. Quando eu escutava Vince gemendo não me provocava tanto calor assim, eu achava que o fato de saber que Vince me desejava me provocava um calor que eu nunca poderia sentir com outra pessoa, mas agora, com Alfonso...O jeito que ele me beija, quase me devorando, o jeito que suas mãos viajam por meu corpo, quase me reverenciando, isso tudo está me fazendo sentir mais quente do que jamais estive.
Meu corpo todo está em estado de alerta, só o simples roçar da minha calcinha contra minha carne encharcada está me deixando louca. Meus mamilos estão tão duros que até doem, estou tão quente que sinto que posso entrar me combustão instantânea.
Nunca senti isso antes, nem mesmo com Vince, esse calor e desejo arrebatadores são experiências novas para mim, e apesar de estar com medo e saber que o que estou fazendo é errado, não consigo querer parar.
Nem mesmo a consciência que se Christopher me visse assim com seu melhor amigo, na verdade, se todos me vissem assim com Alfonso, ficariam decepcionados e muito tristes, consegue me impelir para longe dos braços do moreno lindo de olhos azuis.
Alfonso segura meu rabo de cavalo e puxa meu cabelo, sua boca dá uma trégua para a minha, me possibilitando de tentar recuperar o fôlego.
Seus lábios macios beijam toda a linha do meu maxilar, depois vão descendo pelo meu pescoço, ele dá leves mordidas em toda a extensão de pele exposta. Eu gemo e aperto os olhos com força.
Ele alterna entre mordiscar, beijar e lamber meu pescoço. Mas não importa o que ele faça, tudo me arranca gemidos necessitados.
Sinto sua respiração em minha orelha, logo sinto seus lábios se fechando em meu lóbulo, ele o chupa e depois o puxa com os dentes.
Sinto que estou me transformando para um estado liquido, que estou me desfazendo. Sinto o meio das minhas pernas ficar mais molhado e quente.
— Vamos para meu apartamento. — A voz falhada de Alfonso sussurra diretamente em minha orelha. — Por favor, venha comigo, eu preciso de você.
— Alfonso. — Só consigo gemer seu nome.
— Meu corpo precisa mais de você agora do que do ar para respirar. Venha comigo. — Ele pede e continua beijando meu pescoço, fazendo com que formar qualquer pensamento racional seja muito, muito difícil.
— Alfonso, eu...Ann...Nós não podemos ir tão...Tão longe. — Digo em meio aos suspiros que suas caricias arrancam de mim.
— Eu tentei, Anahí. Eu tentei ser bom, mas estou cansado de resistir. Quero você, não importa as consequências.
— Não podemos, Alfonso.
— Sim, nós podemos. Nós precisamos. Você também me deseja, não é? — Ele pergunta ainda me atacando com suas caricias enlouquecedoras.
— Sim. — Suspiro.
— E você está com medo desse desejo, não é?
— Sim.
— Eu entendo, sei que tudo isso é fodido demais. Estamos sentindo desejo por uma pessoa que não deveríamos, mas por favor Anahí, tudo o que eu te peço é uma noite...Só uma noite.
— E depois o que? Não podemos fazer isso sem prejudicar a sua relação com meu irmão, com minha família, comigo. — Digo me afastando um pouco para olha-lo nos olhos.
Seu olhar me surpreende, escorre luxúria. Alfonso me olha tão fixamente, como só pudesse enxergar a mim.
Ele não diz nada com relação a minhas palavras. Afasto-me mais, voltando a me sentar normalmente no banco, minha respiração ainda irregular e meu corpo ainda sofrendo com o desejo.
Escuto a respiração pesada e barulhenta dele ao meu lado.
— Você também sente desejo por mim, porque não podemos ficar juntos apenas por uma noite? Apenas para acabar com essa tortura? Ninguém precisa ficar sabendo, nem Christopher nem nossas famílias. E a nossa relação só vai ficar estranha se a gente permitir, se a gente souber separar as coisas podemos continuar sendo amigos e...
Será que ela vai aceitar?
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 635
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annykiss Postado em 15/03/2016 - 03:11:17
Consigo Nem Descrever Como Foii Ler Isso.. Valeu Cada Minuto Acordada Da Minha Bela Madrugada Skhdsyjn
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annykiss Postado em 15/03/2016 - 03:06:03
Pqp Com Certeza Essa Foi A Melhor Fanfics Q Eu Já Li, E Olha Lá Q Já Li MUUITAAAS !! Não Sei, Mas Me Apoixonei A Partir Do Primeiro Capítulo Sjjsgjklkn Ti Digo Uma Coisa Nunca Vou ESQUECER Essa Fic!! Gracias Por Postar, E Ainda Mais Com PONNY, Mds, PONNY É TUDO CRLH ^^
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Isa Pereira Postado em 30/11/2015 - 21:57:10
Quer me matar viada ? Amei esse final. Finalmente todos se deram bem, Any e Poncho cada dia se amando mais, cada dia mais safados hehehe. Cada um teve o final perfeito que mereceu. AMEIIIIIII
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Isa Pereira Postado em 30/11/2015 - 21:53:29
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 20:54:51
Ameiiiiiiiiiiii muito essa fic* bjinhusssssss
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franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 19:40:42
Ualllll ate q enfim o ucker se redimiu...
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franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:57:23
O tadinho....
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franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:48:35
Meu deus.,..
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franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:42:29
Meu deus!!!!!!!! A any ta muito mal e agora....
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franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 12:03:38
MEU DEUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS ACABOU...TENHO Q TERMINAR DE LER ESSA...AI QUE TRISTE NÃO QUERIA QUE ACABASSE NUNCA ;(