Fanfic: Inesperada paixão (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance

Nós dois olhamos para a direção do grito e vemos Christopher parado na porta do celeiro, vermelho e com ódio brilhando no olhar.

“Oh não, não, não!”

Alfonso dá um passo para trás, se desvencilhando da minha perna que estava em sua cintura. Rapidamente abaixo a saia do vestido e subo o tecido e recoloco as alças no ombro, escondendo meus seios.

— Christopher, calma, cara. Eu posso explicar. — Alfonso fala e eu posso ouvir o desespero em sua voz.

— Explicar o que, porra? Que você estava abusando da minha irmã? Você é um filho da puta mesmo, mexer com ela foi longe demais até para você, seu merda. — Christopher grita como eu nunca havia escutando antes. — Eu vou acabar com você, seu desgraçado. — Ele parte para cima de Alfonso com seu rosto vermelho de raiva e um olhar assassinado nos olhos.

Atiro-me na frente de Alfonso, protegendo-o com meu corpo e fazendo com que Christopher tenha que parar bruscamente para não bater em mim.

— Não. — Digo para ele.

— Anahí, saia da frente. — Christopher ordena com uma voz que me dá arrepios.

— Não, Christopher. Não vou deixar que você machuque ele.

— Eu vou fazer mais do que apenas machuca-lo, eu vou matar esse desgraçado. Agora saia. — Ele segura meu braço e me empurra para longe, cambaleio mas não caio.

— Não toque nela. — Agora é o grito de Alfonso que preenche o ambiente.

— Filho da puta, você que não deveria tocar nela, você nunca deveria ter tocado nela. — Christopher esbraveja e em um moviemento rápido demais para assimilar, ele acerta um soco certeiro no queixo de Alfonso.

Alfonso cambaleia para trás com a mão no queixo e Christopher aproveita e lhe dá um soco no estômago, fazendo Alfonso se dobrar de dor, lutando para recuperar o ar nos pulmões.

— Não, pare! — Grito estérica para Christopher.

— Vá embora, Anahí. Isso não vai ser bonito.

Christopher se prepara para atacar Alfonso mais uma vez, mas eu me jogo novamente ente os dois e me inclino sobre Alfonso, que ainda está indefesso e curvado, tentando se recuperar do soco no estômago.

— Pare de machuca-lo, por favor. — Peço e sinto uma enxurrada de lágrimas descerem dos meus olhos e deslizarem por minhas bochechas.

— Saia daqui, Anahí, eu já falei. Eu vou acabar com esse tarado nojento.