Fanfic: Inesperada paixão (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance

— Ele mereceu. Isso e muito mais. — Christopher não está mais sendo segurado, mas os meninos ainda estão cercando-o, impedindo que volte para dentro do celeiro.

— O que é que está acontecendo aqui? — Mark questiona com um tom de autoridade impressionante.

— Porque você bateu no meu filho, Christopher? — Alyssa pergunta chorando, quase tão desesperada quanto eu.

— Porque o seu filho não presta. Ele estava se aproveitando da minha irmã. Aquele filho da puta lá dentro seduziu Anahí. — Christopher grita para todos ouvirem. Só queria que um buraco se abrisse agora e me engolisse para dentro.

— Que história é essa? — Papai pergunta encarando Christopher e eu. Todos ficam em silêncio, esperando uma resposta minha.

— Eu...Eu e o Alfonso...A gente...A gente está... — Minha voz sai trêmula por causa do choro e não consigo falar.

— Ele estava agarrando ela lá dentro. Ela acha que ele a ama, porque aquele desgraçado está enganando ela para poder leva-la para cama. — Christopher diz.

O que vem a seguir são várias exclamações, sussurros, olhares espantados e incrédulos.

— Isso é verdade? — Papai pergunta com raiva.

— Não, claro que não. Alfonso e eu nos apaixonamos, ele mudou e ele não está se aproveitando de mim. Nós nos amamos de verdade.

— Oh meu Deus. — Escuto mamãe exclamando.

Todos se olham sem saber o que fazer, parecendo perdidos e sem saber como reagir. Se acreditam em Christopher ou em mim.

— Uma ajudinha aqui. — Miguel surge apoiando Alfonso. Aaron sai correndo e ajuda a escorar o corpo fraco de Alfonso.

Christopher faz menção de partir para cima de Alfonso de novo, mas o seguram.

— Não deixem ele se aproximar. Precisamos levar Alfonso para o hospital. — Miguel diz.

— Vou buscar a caminhonete. — Mark diz e sai correndo.

Rapidamente ele volta e Miguel e Aaron colocam Alfonso dentro da caminhonete com cuidado.

Vou em direção ao carro, mas a mão de Christopher segurando meu braço me impede de continuar.

— Onde você pensa que vai?

— Eu vou para o hospital com ele. — Digo me livrando do seu aperto.

— Nem pensar. Você fica aqui.

— Você não pode me impedir. — Digo-lhe.

— Mas eu posso. Você fica.

— Mas papai... — Lanço-lhe um olhar suplicante.

— Até eu descobrir se esse cara está ou não se aproveitando de você, você não chega perto dele, entendeu?

Olho-o tristemente e começo a chorar.