Fanfics Brasil - 2 Inesperada paixão (Adaptada) Anahí & Alfonso

Fanfic: Inesperada paixão (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance


Capítulo: 2

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                                                                            Anahí


Dias atuais...


“Você é a pessoa mais burra do mundo, Anahí. Sua burra, idiota, idiota!”


Estou com tanta raiva. Raiva dele, raiva de mim, raiva dela. Eu deveria saber que ele não seria capaz de manter as calças no lugar.


Isso é culpa desses romances idiotas que me fizeram acreditar que ele poderia mudar por mim. Que ele se contentaria em ter só a mim e não procuraria outra. Como eu estava errada.


É claro que ele não aguentaria, com todas aquelas vadias da universidade erguendo a saia e ficando de quatro quando ele passa, eu nunca seria capaz de fazê-lo ser fiel. Eu não fui boa o suficiente para ele. Assim como eu não fui para o Todd três anos atrás.


Os dois me traíram, os dois quebraram meu coração. Depois de Todd eu tinha prometido a mim mesma que não iria mais me deixar envolver por esse tipo de cara, mas eu não fui forte o suficiente.


O que eu posso fazer se eu me sinto atraída justamente pelos piores caras? Aqueles que são galinhas, safados e infiéis, mas irresistivelmente atraentes.


Vince é assim, ele é capitão do time de futebol americano da universidade e é um colírio para os olhos.


Cabelos ruivos, olhos verdes e um corpo sarado com aquelas sardas charmosas que as pessoas ruivas têm e que ficam lindas sob sua pele clara.


Todo mundo sabe da fama dele, pelos corredores dos dormitórios feminino e masculino corre o boato que ele dormiu com metade das alunas da universidade, e os mais corajosos ousam dizer que ele já esteve com uma de suas professoras. Vince têm três professoras mulher, uma tem mais de 60 anos, a outra é feia e a terceira é jovem e linda, porém casada. Nem preciso dizer com qual os alunos acham que ele dormiu, como se dormir com uma professora já não fosse escândalo suficiente, o fato de ela ser casada só ajudou esse assunto a tomar proporções enormes.


Claro que ninguém assumiu nada, Vince jurou para mim que tudo isso é uma mentira.


Eu e ele nos conhecemos quando eu vim estudar aqui em Dallas. Mesmo achando ele irresistível e sabendo da sua fama, acabei permitindo que nos tornássemos amigos. Ele ficou um ano inteiro insistindo para que fossemos mais que amigos e eu sempre recusei, justamente por saber que ele era um galinha. Tirando isso ele sempre foi um bom amigo, e com o tempo eu fui perdendo a minha luta contra esse meu lado que se sente atraída pelos caras errados, acabei me deixando levar pela conversa doce de Vince e nós ficamos.


Surpreendendo-me, pois eu sabia que ele nunca ficava com a mesma garota mais do que uma ou duas vezes, ele foi ficando mais próximo. Ficamos várias vezes, ele até me chamou para alguns encontros. Depois de um tempo nessa relação estranha, ele finalmente me pediu em namoro. Fiquei com medo devido à fama dele e as más experiências que eu tive no passado, falei isso para ele e ele me prometeu que estava apaixonado por mim e que só queria a mim. Que ele não ligava mais para as outras garotas, a única que ele queria era eu.


E a burra aqui acreditou. Fui enganada por quase um ano. Um ano em que eu desperdicei com esse idiota, só para descobrir que ele tem me traído com a vadia que eu achava ser minha amiga. Eu sempre soube que Aletta é mais gostosa que eu e ela sempre chamou a atenção de todos os caras da universidade, ela é minha colega de quarto e eu achei que fosse minha amiga também.


Eu achava isso até alguma hora atrás quando eu peguei Aletta e Vince transando no nosso dormitório. Eles acharam que eu iria passar o final de semana com a minha família, e eu iria, ou vou...Não sei mais. Mas quando percebi que havia esquecido meu celular pedi para Shanon dar meia volta e me levar de volta.


Quando entrei no apartamento fui recebida por vários gemidos e gritinhos, reconheci a voz de Aletta e fui em busca do meu celular em silêncio para não atrapalhar ela e quem quer que estivesse com ela.


Até que eu congelei quando escutei Aletta chamando o nome de Vince. Fiquei paralisada no lugar e não podia acreditar que o Vince que ela estava chamando era o meu. O homem por quem eu sou tão apaixonada.


Quando abri a porta e vi os dois pelados na cama meu coração se quebrou imediatamente, lágrimas de pura tristeza nublaram minha visão. Aletta me olhou como se eu não tivesse pegado ela na cama com meu namorado, parecia que eu havia interrompido seus estudos pela sua expressão fria. Ela não parecia surpresa, envergonhada, com remorso ou qualquer outra coisa assim, mas acho que eu vi algo em seus olhos...Satisfação, alegria por me ver tão claramente sofrendo. E Vince...Bom, ele fez a cara que todos fazem quando são pegos em flagrante.


Ele se cobriu com o lençol, ao contrário de Aletta que continuou com seu corpo deslumbrante zombando de mim, e quando ele começou a falar eu bati a porta e sai correndo daquele lugar.


Corri sem saber para onde estava indo, não liguei para os olhares curiosos dos outros alunos que andavam pelo campus, simplesmente corri e quando não aguentava mais me escondi em um canto para poder chorar em paz. E estou aqui até agora.


Por quê? Porque eu nunca sou boa o suficiente? Porque eu não consigo fazer um cara querer só a mim?


Primeiro foi Todd, agora Vince. Só que agora está doendo muito mais do que doeu com Todd. Porque eu nunca senti o que eu sinto por Vince, ele roubou meu coração, ele fez eu me apaixonar perdidamente por ele só para me magoar profundamente depois.


Encolho-me no canto, escondida de tudo e de todos, e choro descontroladamente. Tento fazer essa dor no meu coração parar, mas ela não para, ela continua zombando de mim.


Eu nunca vou ser amada por alguém, eu nunca vou ser única e especial. Eu nunca vou ser boa o bastante para ser amada de verdade.


Nunca, nunca, nunca...


                                                                                  Alfonso


Apesar de morar e trabalhar em Dallas há pelo menos uns quatro anos, não consigo ficar longe da “Sweet Berry Farm.” Aqui é meu lar. Foi onde eu nasci, cresci e vivi muitos bons momentos.


E mesmo eu gostando de morar numa cidade grande, eu sinto falta da tranquilidade de uma cidadezinha como Wills Point. Por isso, sempre que posso venho para cá, ficar com a minha família.


Eles são a coisa mais preciosa para mim. Eu os amo demais.


— Como está o emprego, filho? — Mamãe, a qual eu seguro em meus braços enquanto estamos sentados no sofá assistindo TV, me pergunta.


— Tudo ótimo. Estou muito animado com essa promoção, quando eles me deram a noticia eu nem acreditei.


Eles me deram um cargo de muita confiança, depois disso o próximo passo seria me tornar dono do lugar.- Eu digo brincando e nós dois rimos. — Não tem nível mais alto do que estou para almejar.


— Ah filho, estou tão feliz por você, e muito orgulhosa também. — Mamãe diz e eu abro um sorriso largo e sinto uma sensação de satisfação em meu peito.


— Obrigado, mamãe. — Digo-lhe fazendo carinho em seus cabelos.


— E pensar que aquele menino irresponsável que levava tudo na brincadeira e me dava muita dor de cabeça virou esse homem trabalhador e responsável. — Ela diz com admiração mas posso ouvir pelo seu modo de dizer que está sorrindo.


— Ei, o que é isso dona Alyssa? — Pergunto com falsa indignação.


— Ah Alfonso, você sabe que isso é verdade.


— Pior que eu sei.


— Vou confessar que teve uma certa altura da sua vida, quando você deveria ser um homem maduro mas continuava levando tudo na brincadeira, que eu comecei a realmente me preocupar que você não fosse crescer nunca. Acho que demorou, mas finalmente você é um homem.


— Nossa mãe, muito obrigado. — Digo sarcasticamente.


— Estou bem mais tranquila agora. Apesar que... — Ela começa a falar mas para, como se mudando de ideia e achando que é melhor permanecer calada.


— Apesar que... — Incentivo-a a continuar.


— Apesar que... — Ela levanta o olhar e me encara nos olhos. — Filho, quando você vai arrumar um relacionamento sério?


Eu solto um suspiro frustrado e reviro os olhos.


— Estou falando sério, Alfonso. Você logo vai fazer 30 anos e nunca nem sequer namorou. Você já não está cansado de só ter sexo sem compromisso?


— MÃE! — Olho-o para ela como se lhe tivesse nascido uma segunda cabeça.


Eu posso ter 30 anos mas eu ainda não vou ter essa conversa com a minha mãe.


— O que? Não é como se eu não soubesse das coisas que você faz. Todo mundo sabe.


— Eu sei, mas não precisa ficar falando. E além do mais, eu não sou mais assim, pelo menos não tanto. Eu aprendi a me controlar.


— Mas isso, essa vida que você leva, uma mulher diferente a cada noite, isso não é...Vazio? Quer dizer, você não quer encontrar aquela mulher especial que vai te fazer o homem mais feliz do mundo?


— Mãe, você sabe que eu não sou assim. Relacionamentos não são para mim.


— Você quer dizer que nunca vai encontrar uma boa moça, casar, ter filhos e ter uma família?


— Nada disso está nos meus planos, eu achei que você já tivesse aceitado isso, mamãe.


— Eu achei que conforme você fosse amadurecendo você iria perceber que todo mundo precisa de alguém.


Veja seu irmão, você não tem vontade de ter algo com alguém assim como ele tem com a Kim?


Ela me olha nos olhos e eu reconheço muito bem esse olhar. Ela está a fim de falar sério e não vai deixar isso de lado até que tenhamos uma boa conversa acerca desse assunto.


Eu apenas solto um suspiro cansado e desvio olhar.


— Você não percebe o jeito que eles se olham? Você não quer olhar para alguém daquele jeito? Que alguém olhe para você como a Mayte olha seu irmão?


— Alfonso. — Ela chama quando eu não digo nada e eu volto meu olhar para ela.


— Eu...Eu não sei mãe, não sei, ok? Eu nunca senti essas coisas que você, o Christian, o papai e milhares de outras pessoas vivem me dizendo. Eu nunca amei uma mulher, eu não sinto falta porque eu não sei do que supostamente é para eu sentir falta, entende? Eu não sei o que é amar uma mulher, quere-la ao meu lado para o resto da vida. Como eu vou sentir falta de algo que eu desconheço?


Projeto meu corpo para frente e apoio os braços em meus joelhos. Logo sinto a mão de mamãe acariciando minhas costas.


— Eu só consigo ver o amor como uma forma deliberada de nos machucarmos. Quando eu penso em amor, eu penso em corações partidos, dependência, tristeza. Não consigo ver essas coisas boas que tanto vocês falam...O que será que tem de errado comigo, mamãe?


— Oh meu menino. Não tem nada de errado com você.


— Então porque eu não vejo o amor como uma coisa boa, assim como todo mundo? Porque eu não consigo querer ter só uma mulher?


— Talvez porque a mulher certa não tenha aparecido ainda.


Solto uma risada sem humor nenhum.


— Acho que ela está um pouco atrasada.


— Filho, tenha paciência. E acima de tudo, tente mudar essa sua ideia errada sobre o que é o amor. É sofrimento sim, não vou mentir, mas também é alegria. E essa alegria é tão profunda e verdadeira, que compensa a parte ruim. Você tem tantos exemplos disso; Eu e o seu pai, mesmo depois de anos de casados somos felizes e apaixonados, os seus avós e até o seu irmão.


— Não sei se consigo, mamãe. Eu quero querer me apaixonar, mas simplesmente não consigo. Eu já tentei.


— Alfonso, a gente não tenta se apaixonar. Simplesmente acontece, muitas vezes quando menos se espera, e com quem menos se espera...Pense desse modo, se ainda não aconteceu com você, quer dizer que é porque o destino está te guardando uma bela surpresa. O maior dos amores. E ele está por vir, meu querido. Basta ter fé.


                                                                                      ψ


Uma semana depois...


— Sexta feira! Aleluia! — Tommy batuca na porta aberta do meu escritório enquanto diz animadamente.


Eu desvio meus olhos dos papeis que estava organizando apenas por um segundo para olha-lo brevemente e depois volto meus olhos para os documentos.


— Eaí, cara? Pronto para finalmente relaxar? — Ele diz parando em frente a minha mesa.


— Estou atolado aqui, mas boa diversão para você. — Digo.


— Vamos lá, Alfonso. É sexta. Final de semana. Todo mundo está indo para aquela nova casa noturna que abriu mês passado. — Ele se inclina sob minha mesa e sussurra. — Ouvi um pessoal do RH que já foram lá e parece que rola de tudo, cara. É o paraíso dos solteiros.


— Talvez um outro dia. — Digo colocando os papeis na pasta.


Tommy se afasta e vai até a porta.


— Will? Will, vem cá! — Ele chama e volta a sua posição anterior, em frente a minha mesa.


Logo Will aparece na porta, seu cabelo já meio desalinhado e sua gravata frouxa.


— O que foi?



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 635



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  • annykiss Postado em 15/03/2016 - 03:11:17

    Consigo Nem Descrever Como Foii Ler Isso.. Valeu Cada Minuto Acordada Da Minha Bela Madrugada Skhdsyjn

  • annykiss Postado em 15/03/2016 - 03:06:03

    Pqp Com Certeza Essa Foi A Melhor Fanfics Q Eu Já Li, E Olha Lá Q Já Li MUUITAAAS !! Não Sei, Mas Me Apoixonei A Partir Do Primeiro Capítulo Sjjsgjklkn Ti Digo Uma Coisa Nunca Vou ESQUECER Essa Fic!! Gracias Por Postar, E Ainda Mais Com PONNY, Mds, PONNY É TUDO CRLH ^^

  • Isa Pereira Postado em 30/11/2015 - 21:57:10

    Quer me matar viada ? Amei esse final. Finalmente todos se deram bem, Any e Poncho cada dia se amando mais, cada dia mais safados hehehe. Cada um teve o final perfeito que mereceu. AMEIIIIIII

  • Isa Pereira Postado em 30/11/2015 - 21:53:29

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 20:54:51

    Ameiiiiiiiiiiii muito essa fic* bjinhusssssss

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 19:40:42

    Ualllll ate q enfim o ucker se redimiu...

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:57:23

    O tadinho....

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:48:35

    Meu deus.,..

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:42:29

    Meu deus!!!!!!!! A any ta muito mal e agora....

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 12:03:38

    MEU DEUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS ACABOU...TENHO Q TERMINAR DE LER ESSA...AI QUE TRISTE NÃO QUERIA QUE ACABASSE NUNCA ;(


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