Fanfics Brasil - 22 Inesperada paixão (Adaptada) Anahí & Alfonso

Fanfic: Inesperada paixão (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance


Capítulo: 22

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— Tudo bem, eu vou.


— Ótimo, estarei te esperando. Oito horas no meu apartamento, não se esqueça.


— Certo, até lá então.


— Até as oito, tchau.


Encerro a ligação e guardo meu celular. Por que será que Alfonso me convidou para jantar? Que coisa estranha.


Um movimento ao meu lado chama minha atenção, quando me viro dou de cara com a barriga da Sra. Lacey.


Olho para cima, ela está com os braços cruzados e me lança um olhar repreensor.


— Desculpe. — Digo e lhe dou meu melhor sorriso de desculpas.


                                                                                     ψ


Respiro fundo antes de bater a porta, estou quinze minutos atrasada.


Bato três vezes na porta e dois segundos depois Alfonso a abre, tão rápido que me faz pensar se ele estava ao lado dela esperando.


— Oi. — Alfonso diz percorrendo meu corpo com seus olhos, se demorando mais nas minhas pernas vestidas com meu jeans preto.


— Oi, desculpa o atraso, foi o trânsito.


— Sem problemas, o jantar acabou de ser servido, entre. — Ele diz com um sorriso largo no rosto.


Ele abre espaço e eu entro em seu apartamento. A última vez que eu estive aqui, ele abriu essa porta e eu pulei em seu colo e ataquei sua boca, depois ele me levou até seu quarto e fez o melhor sexo da minha vida.


Só de lembrar disso sinto meu corpo se aquecer.


Entro no apartamento e um cheiro delicioso de comida me recebe, assim como uma musica baixa de fundo.


— Que bom que você veio, obrigado por aceitar meu convite.


— Claro, sem problemas. Obrigado você por me convidar.


— A comida está na mesa nos esperando, podemos? — Ele pergunta fazendo gesto para que eu vá à frente.


Sigo em direção à sala de jantar, quando entro vejo a mesa posta para dois. Alguns utensílios de porcelana fazem companhia para os pratos, os talheres e as taças. Um cheiro muito bom sai deles.


— Por favor. — Alfonso diz puxando a cadeira para mim.


— Obrigada. — Digo sentando-me.


— Está faltando o vinho, volto em um minuto.


— Tudo bem.


Ele some pela porta, indo em direção à cozinha e logo retorna segurando uma garrafa na mão.


Ele a abre e serve as duas taças até a metade, deixa a garrafa na mesa e se senta em seu lugar, na cabeceira da mesa.


— Gostaria que eu lhe servisse?


— Por favor.


Ele pega meu prato e me serve, o cheiro delicioso e a aparecia suculenta da comida abrem meu apetite.


Depois ele serve a ele mesmo e volta a se sentar.


Ele sorri para mim e eu sorrio para ele, sem graça.


— Espero que você goste.


Pego os talheres, coloco uma pequena quantidade neles e levo até a boca. O gosto é tão delicioso quanto o cheiro e a aparência.


— Está delicioso. — Digo limpando a boca no guardanapo.


— Que bom, pedi para a Sra. Bennet caprichar. — Ele diz e toma um gole de vinho.


— Quem?


— Sra. Bennet, minha empregada.


— Ah sim.


Continuamos comendo em silêncio, mas não aquele silêncio confortável, e sim o muito desconfortável. Às vezes ele me olha e sorri sem graça e eu retribuo o gesto igualmente sem graça.


Alfonso se mexe frequentemente na cadeira e parece inquieto, como se quisesse dizer algo.


O que eu mais temia aconteceu, depois que transamos a relação entre nós dois ficou estranha, isso é obvio pelo silêncio constrangedor e a tensão pairando no ar.


— Como vão as aulas? — Ele pergunta de repente.


— Vão bem. — Digo e ele assente. Droga, devo me esforçar mais para termos uma conversa, ele está se esforçando.


— Estou feliz que logo estarei formada, a experiência de fazer uma faculdade é maravilhosa, mas sinceramente não vejo a hora disso tudo terminar. — Digo e ele ri.


— Eu pensava da mesma forma, acho que todos os universitários pensam assim. Não são todos que aguentam a pressão, se formar é algo grande. Fico feliz que você esteja no seu caminho para conseguir mais essa conquista na sua vida.


— Obrigada. Mas e você, como está o trabalho?


— Está muito bem, obrigado. Desde que fui promovido minhas responsabilidades triplicaram e o meu tempo para fazê-las parece que diminuiu, mas estou feliz. Gosto muito do que eu faço.


— A chave para o sucesso. — Digo.


— Com certeza.


Terminamos nosso jantar conseguindo amenizar o clima, depois que conseguimos engatar uma conversa, o silêncio constrangedor não voltou a nos incomodar mais.


— Gostaria de sobremesa? A Sra. Bennet preparou uma Mousse de chocolate deliciosa.


— Adoraria.


— Ótimo, eu vou buscar, por que não me espera sentada mais confortavelmente no sofá?


— Claro. — Pego minha taça de vinho e sigo para a sala. Sento-me do sofá e deposito a taça na mesinha de centro.


Alguns instantes depois, Alfonso volta trazendo minha sobremesa e sua taça de vinho reabastecida.


— Não vai comer? — Pergunto ao ver que ele trouxe sobremesa apenas para mim.


— Não, mas por favor, fique a vontade.


Pego a colher e levo até a boca, sinto o gosto de chocolate e deixo a mousse derreter em minha língua.


— Deliciosa mesmo, transmita meus parabéns a Sra. Bennet pelo jantar maravilhoso e por essa sobremesa divina.


— Farei isso. — Ele diz com a voz rouca e baixa.


Levo mais uma porção de sobremesa a boca, ALfonso observa todos os meus movimentos.


Seguro entre meus dedos o morango grande, suculento e lambuzado de chocolate que enfeita a mousse e levo até a boca, mordo e solto um gemido de apreciação.


— Tudo bem, já chega. — Alfonso diz impaciente.


Ele deposita sua taça na mesa, perto da minha, e rapidamente tira das minhas mãos a sobremesa, também a depositando na mesa.


— Olha Anahí, eu te chamei aqui hoje porque eu preciso falar com você. — Seu tom de voz é urgente.


— Então diga.


— A última vez que nos vimos... — Sua voz falha e seu olhar se torna selvagem, sei que assim como eu ele está lembrando da nossa noite juntos. — Bem, aquela noite foi muito intensa para mim, foi incrível, não consigo encontrar palavras que possam te dizer o quanto aquela noite mexeu comigo.


Ele faz uma pausa, esperando que eu diga algo, quando permaneço em silêncio, ele continua.


— Eu nunca senti aquilo antes, aquele desejo, aquela fome de você, aquela vontade incontrolável e enlouquecedora de te possuir...Eu nunca perdi o controle desse jeito com nenhuma mulher. Eu nunca senti que desejava tanto alguém que faria qualquer coisa para tê-la.


Ele para de falar novamente e vem se sentar mais perto de mim, com esse movimento sinto meu coração saltar e meu corpo se arrepiar, só de tê-lo mais perto.


— Lembra que eu havia te pedido apenas uma noite? Apenas uma noite para saciar meu desejo por você.


— Lembro, e foi isso que eu te dei naquela noite que vim aqui.


— Sim, você me deu o que eu pedi, mas o problema Anahí...É que eu quero mais. — Ele diz me olhando intensamente, seus lindos olhos verdes parecem aquecer meu corpo, e essa palavra, “mais”, me faz tremer levemente, só de pensar em ter outra noite daquelas com Alfonso.


— Como assim mais? — Pergunto para saber o que esse “mais” implica.


— Meu desejo por você não cessou com aquela noite, ele só aumentou. Depois que você foi embora e durante esses dias que ficamos sem nos falar, eu pensei sobre o assunto. Pensei no que eu estava sentindo e nas consequências disso, por isso que eu não te liguei ou fui falar com você durante dias, porque eu estava tomando uma decisão.


— E o que você decidiu? — Pergunto começando a ficar ofegante.


— Que eu quero você, não só por uma noite, duas ou três. Eu quero você na minha cama, todos os dias.


Suas palavras surtem efeito diretamente no meio das minhas pernas, sinto um calor infernal.


— Não acho que eu entendo, Alfonso nós...


— Me escute, apenas me escute. — Ele se aproxima mais.


— Anahí, eu percebi que meu desejo por você é forte demais para ser saciado com uma misera noite ou duas.


Eu preciso de mais, muito mais. Por isso, eu gostaria de te fazer uma proposta.


— Que proposta? — Pergunto curiosa.


— Que a gente continue sendo amigos, mas amigos com um pouco mais de intimidade.


— Você quer dizer amigos com benefícios?


— Isso, exatamente isso que eu quero. Eu sei que você ama o Vince e disse que iria voltar para ele, mas depois daquela noite...Algo te fez mudar de ideia e vir até mim, posso presumir que aquela noite que tivemos significa que você e o Vince ainda não voltaram?


Ouvir sobre Vince ainda é doloroso demais, então não respondo, só concordo.


— E vocês ainda estão separados, certo?


Concordo com um balançar de cabeça novamente.


— E você ainda quer voltar com ele?


— Não. A minha história com Vince acabou definitivamente. Eu ainda o amo, mas está tudo acabado entre nós.


— Ele te fez algo ou...


— Por favor, não pergunte, não quero falar sobre isso.


— Tudo bem, não vou perguntar nada sobre esse assunto. Mas posso te perguntar qual é a sua resposta para minha proposta?


— Sinceramente não tenho uma. Não sei o que pensar sobre isso.


— Você me deseja? Sente tesão por mim? Quer que aquela noite se repita muitas e muitas vezes? — Ele coloca a mão em meu joelho e me pergunta.


— Sim. — Respondo quase num sussurro.


— Então, aí está sua resposta. Por favor, Anahí, diga que sim.


— Eu...Eu não sei...


— Sua indecisão é por causa do que você sente por Vince?


— Não. — Respondo em um tom zangado. Por que ficar falando o nome dele?


— Então por quê? Se eu te desejo e você me deseja...


— Não sei, Alfonso. Como seria essa relação de amigos com benefícios?


— Não tem muito mistério, nós continuaríamos amigos, porém faríamos sexo. Mas tenho que deixar claro duas coisas. Primeira coisa é que ninguém, ninguém pode ficar sabendo. Você sabe muito bem qual seria a reação das nossas famílias se descobrissem, não é? Sem falar que Christopher me mataria por tocar na irmãzinha dele.


— E a segunda? — Pergunto.


— A segunda é que não pode haver, em hipótese alguma, envolvimento amoroso. Nós não seremos um casal, não pode existir entre nós mais do que amizade e respeito. O que eu quero dizer é que...Você não pode se apaixonar por mim, Anahí.


Olho-o chocada. Quanta pretensão, como se eu fosse me apaixonar por ele. Já gastei minha cota de homens galinhas pelo resto da vida, aprendi minha lição, homens como Vince e Alfonso, nunca mais.


— Isso não é problema.


— Ótimo. Isso quer dizer que você aceita minha proposta? — Ele me olha com esperança.


Aceito ou não aceito?


Talvez se eu me envolver constantemente com um homem como Alfonso, esquecer Vince seja mais rápido.


Além do mais, o jeito que Alfonso fala sobre o seu desejo por mim, infla meu ego. Minha autoestima está em queda depois da traição dos meus dois últimos namorados, talvez dormir com um homem sexy como Alfonso me ajude a me sentir mais confiante, e quem sabe ter mais experiência para garantir que meu próximo namorado não tenha que procurar outra mulher para satisfaze-lo.


Olho nos fundos dos olhos de Alfonso e enxergo o tamanho da vontade dele de que eu aceite sua proposta.


Pensando bem, não tenho nada a perder e muito a ganhar. Claro, se ninguém descobrir, porque se isso chegar aos ouvidos do meu irmão ou do meu pai, Alfonso é um homem morto e eu me tornarei uma prisioneira eterna.


 


Será que ela vai aceitar?



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— Tudo bem, eu aceito. Ninguém fica sabendo e nenhum de nos dois se envolve emocionalmente, combinado? — Combinadíssimo, agora venha aqui. Alfonso me agarra e me puxa para seu colo, sua boca vem na minha furiosamente. Ele me beija desesperadamente e com suas mãos fortes aperta meu corpo. — Quarto. — Ele se afasta apenas o sufic ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 635



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  • annykiss Postado em 15/03/2016 - 03:11:17

    Consigo Nem Descrever Como Foii Ler Isso.. Valeu Cada Minuto Acordada Da Minha Bela Madrugada Skhdsyjn

  • annykiss Postado em 15/03/2016 - 03:06:03

    Pqp Com Certeza Essa Foi A Melhor Fanfics Q Eu Já Li, E Olha Lá Q Já Li MUUITAAAS !! Não Sei, Mas Me Apoixonei A Partir Do Primeiro Capítulo Sjjsgjklkn Ti Digo Uma Coisa Nunca Vou ESQUECER Essa Fic!! Gracias Por Postar, E Ainda Mais Com PONNY, Mds, PONNY É TUDO CRLH ^^

  • Isa Pereira Postado em 30/11/2015 - 21:57:10

    Quer me matar viada ? Amei esse final. Finalmente todos se deram bem, Any e Poncho cada dia se amando mais, cada dia mais safados hehehe. Cada um teve o final perfeito que mereceu. AMEIIIIIII

  • Isa Pereira Postado em 30/11/2015 - 21:53:29

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 20:54:51

    Ameiiiiiiiiiiii muito essa fic* bjinhusssssss

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 19:40:42

    Ualllll ate q enfim o ucker se redimiu...

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:57:23

    O tadinho....

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:48:35

    Meu deus.,..

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:42:29

    Meu deus!!!!!!!! A any ta muito mal e agora....

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 12:03:38

    MEU DEUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS ACABOU...TENHO Q TERMINAR DE LER ESSA...AI QUE TRISTE NÃO QUERIA QUE ACABASSE NUNCA ;(


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