Fanfic: Inesperada paixão (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance
— Mas eu não fiz nada. Eu te amo e só quero você, meu amor. — Ele tenta levar sua mão até o rosto dela, mas Dulce recua um passo.
— Não me toque. — Ela diz com uma cara de nojo e vejo uma dor profunda se estabelecer nos olhos de Christopher.
— Dulce, pelo amor de Deus, me deixe explicar. Eu sei o que parece...
— Sim, eu também sei o que parece. Parece que eu me enganei com relação a você, você não é quem eu achava que era. Você é egoísta, você só pensa em sexo, em diversão, você é...Você é...Você é igual a ele. — Ela aponta rapidamente para mim e me lança um olhar de nojo misturado com pena. O que me faz recuar um passo.
Christopher nem faz menção em se virar para mim, ele olha para Dulce fixamente e só para ela.
— Minha linda, não fala assim, você me machuca. Eu te amo, eu juro por tudo que é mais sagrado que a única mulher que eu quero é você. Eu não fiz nada com aquela mulher e nem com nenhuma outra depois que eu conheci você. Eu não sabia dessa festa, na verdade eu sabia mas não era para ser uma festa assim, era para ser só uma pequena comemoração, as coisas saíram do controle, meu amor. Acredite em mim.
— Como eu fui burra. Fui tão burra em achar que você na faculdade, com todas aquelas mulheres gostosas lá, iria ser fiel a mim, uma garota do ensino médio. Eu sou mais uma dessas garotas que se tornam tolas por estarem apaixonadas, que não enxergam o óbvio. Mas eu não vou mais ser assim. — Ela diz secando as lágrimas e parecendo ter acabado de tomar uma decisão interna.
— Dulce, por favor...
— Não, Christopher. Chega. Se é isso que você quer, se é assim que você quer viver... — Ela faz um aceno com a cabeça em direção ao nosso apartamento. — Então seja muito feliz fodendo qualquer uma por aí. Por que eu quero um homem que queira só a mim, quero um homem que me ame e que queira se casar comigo, não quero alguém que só pensa no prazer e não percebe que existem coisas mais importantes do que sexo. Eu não quero falar com você nunca mais, e muito menos te ver. Esqueça que eu existo, vá viver a sua vida desregrada e me deixe em paz. Adeus. — Ela se vira e começa a caminhar para longe, Christopher está meio curvado, como se estivesse sentindo uma dor muito forte no peito.
— Não, pelo amor de Deus, não vá embora meu amor. Não me deixe. — Christopher vai até Dulce e tenta segura-la, mas ela se esquiva violentamente e olha para ele com fogo nos olhos.
— Já disse para não me tocar, não quero suas mãos em mim, Deus sabe onde elas estiveram e o que fizeram.
Deixe-me em paz, Christopher. Acabou tudo entre nós e eu não quero mais saber de você. Eu vou sofrer no começo, mas sei que vou superar, eu vou te esquecer. Vai ser fácil, vai ser só lembrar do que eu vi hoje.
Christopher solta um grunhido que vem do fundo do peito, um grunhido de quem está com a alma quebrada.
Ele cai de joelhos na frente de Dulce a agarra suas pernas, ele chora igual a uma criancinha. Diante de tamanho desespero, sinto meus próprios olhos umedecerem.
— Não, Dulce. Por favor, não faça isso comigo. Não sei viver sem você, meu amor. Eu sou quem você sempre achou que eu era, eu sou o homem certo para você, eu quero me casar com você...Deus, eu quero viver o resto da minha vida com você, então não me deixe.
Dulce coloca as mãos no rosto e seu corpo começa a tremer violentamente.
— Eu te amo tanto, Christopher. Por que você fez isso comigo? — Sua fala é quase inteligível devido a quantidade de soluço e choro que ela produz.
— Eu também te amo, meu amor. Eu não fiz nada, nada, eu juro. Acredite em mim. — Christopher se agarra firmemente as pernas de Dulce e chora enquanto implora que ela não vá.
Olho ao redor do estacionamento, mas não vejo mais ninguém observando a cena. Sinto-me um invasor, não deveria estar aqui, isso é intimo demais, mas não sei o que fazer. Talvez Christopher precise de um ombro amigo, talvez eu possa ajudar de alguma forma.
— Não aguento mais isso, está doendo muito. Preciso sair daqui, me solte. — Dulce diz se desvencilhando do aperto de Christopher. Ele relutantemente e lentamente afrouxa os braços e Dulce dá um passo para trás.
— Não me procure mais. — Ela solta em meio aos soluços e sai dali andando apressadamente. Mesmo com ela se afastando posso ver seus ombros balançando violentamente.
— Não, Dulce, não me deixe. Dulce...Dulce...Meu amor... — Christopher grita para ela, mas ela não volta. Ele apoia as mãos no asfalto e chora.
Com meu coração doendo por causa do sofrimento do meu amigo, com cuidado me aproximo dele.
— Christopher, venha. Você tem que sair daqui, venha irmão. — Paro ao seu lado e lhe estendo a mão.
Ele controla o choro e gradualmente seus soluços param. Ele lentamente levanta o olhar em minha direção, e o que eu vejo ali me provoca arrepios. Ele me olha com puro ódio.
— Você. — A palavra reverbera em seu peito e sai como um rugido, um olhar assassino me encara. — É tudo culpa sua, tudo culpa sua e dessa sua festa desgraçada. — Ele diz se levantando e eu recuo um passo.
— Christopher, cara, calma. — Digo com medo.
— Calma? Olha só o que você fez! — Ele grita e sua voz ecoa no estacionamento vazio.
— Por sua culpa a mulher que eu amo me deixou. Você convidou essas pessoas para a nossa casa, você convidou aquela mulher nojenta e olha o que ela fez! Ela acabou com a minha vida, vocês dois acabaram com a minha vida. — Ele grita a plenos pulmões, seu rosto fica vermelho devido à raiva, uma veia salta de seu pescoço devido pressão.
— É tudo sua culpa, seu filho da puta. Por que você tem que ser esse idiota de merda que você é? Por que você tem que ser um prostituto do caralho? Por que você fez isso comigo, hein? — Ele se exalta mais se isso é possível – e se aproxima mais de mim, com passos ameaçadores.
— É tudo a sua culpa. — Ele repete e com um passo fecha a distância entre nós, suas mãos se fecham em minha camisa e ele me puxa com violência para perto, nossos rostos a centímetros um do outro.
— Se a Dulce não acreditar em mim, se ela não voltar para mim, eu juro que eu vou acabar com você. Se ela não voltar, eu juro, Alfonso, eu vou te matar seu desgraçado. — Ele diz com os dentes cerrados e os olhos vermelhos pelo choro e pela raiva.
E a única coisa que eu consigo pensar agora é:
“Você ferrou com tudo, Alfonso. Você ferrou com tudo, seu pedaço de merda.”
Pego uma cerveja na geladeira e caminho até o sofá, ligo a TV e deixo no canal de esportes. Ao me sentar uma dor incomoda atinge minhas costelas, levanto minha camisa e observo os hematomas.
Há alguns dias deixaram de ser roxos e agora estão meio amarelados.
Pois é, Christopher cumpriu sua palavra. Obviamente ele não me matou, mas fez um belo de um estrago na minha cara e em algumas outras partes do meu corpo.
Uma semana depois do meu aniversário, Dulce ainda não queria ver Christopher nem pintado de ouro, então ele veio para cima de mim com toda a sua raiva e me deu uma bela de uma surra. Eu não revidei em nenhum momento, apenas fiquei deitado no chão deixando que ele me batesse.
Eu não poderia bater em Christopher, nem mesmo para me defender, quando eu sabia que ele tinha razão em estar furioso comigo. Ver a dor nos olhos dele durante toda aquela semana e saber que era culpa minha, doeu mais do que seus golpes.
Ele e meu melhor amigo, e eu o amo. E mesmo agora, um mês depois de Dulce terminar com ele, ele ainda anda por aí com aquele olhar triste nos olhos e aquela expressão desolada no rosto. Toda vez que eu olho para ele, tenho vontade de pedir que ele me bata de novo. Nunca imaginei que Christopher ficaria assim com o termino de seu namoro, ele deve amar Dulce de uma forma que eu nunca vou compreender.
Por sorte, ele não deixou de falar comigo. Claro que nossa amizade não está mais como antes, as coisas estão estranhas entre nós, mas pelo menos ele não olhou em meus olhos e disse que nunca mais queria falar comigo. Não sei se eu aguentaria isso, Christopher e eu somos amigos desde antes de ambos sabermos falar direito, ele não é só um amigo, é meu irmão.
Espero com todo meu coração que ele consiga fazer Dulce acreditar em sua inocência, porque do contrário, não tenho certeza que Christopher vá algum dia me perdoar.
Numa noite algumas semanas atrás, quando eu não estava conseguindo dormir por causa das dores dos meus hematomas, eu fui até a cozinha buscar um analgésico, chegando lá ouvi o barulho da TV vindo da sala.
Quando espiei pela porta, vi Christopher sentado no sofá encarando a TV, mas sem realmente assistir o que estava passando, e com um engradado de cerveja como companhia. Seus olhos estavam vermelhos e inchados e ele parecia uma merda.
Aproximei-me meio hesitante e me sentei na poltrona longe do seu alcance, ele não olhou em minha direção.
Ficamos sentados em silêncio por um tempo, logo ele começou a falar sobre aquele dia e eu apenas fiquei em silêncio, escutando-o.
Era a primeira vez que ele tomou a iniciativa de me contar o que aconteceu naquela noite.
Ele estava em seu quarto, a musica da minha festa chegando aos seus ouvidos mesmo com a porta fechada, impedindo-o de se concentrar em seus estudos para as prova finais.
Ele havia se esquecido de trancar a porta. Uma loira platinada com uma bunda enorme e um peito igualmente grande (eu já havia provado ambos um mês antes, eram deliciosos) chamada Candy entrou em seu quarto achando que era o banheiro, ou pelo menos foi isso que ela lhe disse. Christopher indicou a verdadeira direção do banheiro, mas Candy apenas sorriu para ele e fechou a porta atrás de si.
“O que você está fazendo aqui sozinho, gato?” Ela lhe perguntou.
Christopher disse que tentou dispensa-la sem ser rude, porque algo na postura dela fez um alarme soar em sua cabeça, ele sabia que ter ela em seu quarto não era algo bom, mas ela se mostrou muito interessada nele e não parecia que iria sair dali tão cedo.
Christopher ficou desconfortável e só queria que ela fosse embora, não queria ser rude com ela desnecessariamente, mas estava praticamente expulsando-a do seu quarto.
“Um gato como você não deveria estar sem companhia. Que tal se eu te distrair um pouco?” Nessa hora ele percebeu que claramente ela estava disposta a deitar na cama e abrir as pernas para ele, um cara totalmente desconhecido para ela. Ele se levantou e disse que tinha namorada.
“E daí? Ela não está aqui, não é? Será o nosso segredinho.” Ela se aproximou dele e acariciou seu peito, ele se afastou.
“Que foi, gato? Vem aqui, você pode ter o que quiser de mim.” Ela disse maliciosamente e segundo Christopher, ele ficou enojado na hora.
“Não. Por favor, acho melhor você ir embora e procurar alguém que queira te dar o que você quer.” Christopher foi firme, e ela riu.
“É tão fofo você ser fiel, mas nenhum homem é sempre fiel. Todos possuem um limite, qual é o seu?”
Christopher ficou a encarando sem saber o que dizer, ela se aproximou mais e encostou seus peitos nele.
“Talvez esse seja o seu limite?”
Ela perguntou e surpreendendo Christopher, agarrou a barra da sua blusa e tirou a camisa. E não é que a vadiazinha estava sem sutiã?!
Ela ficou lá com aquelas peitões a mostra e Christopher estava chocado demais para dizer ou fazer algo. Ela o agarrou e jogou-o na cama, subindo em cima dele e atacando sua boca enquanto se esfregava nele.
Nesse exato momento Dulce abriu a porta e viu ele “beijando” Candy, e anda por cima ela estava nua da cintura para cima.
É claro que ela achou que Christopher sabia da festa e que estava a traindo com aquela loira que estava com ele na sua cama. E o fato de ela ter passado pela sala e pelo corredor e presenciado várias pessoas se pegando e praticamente fazendo sexo na sua frente, só colaborou para que ela pensasse que Christopher frequentemente estava a enganando e que nós sempre fazíamos festas orgásticas.
DUlce saiu correndo de lá e Christopher foi atrás, e as cenas seguintes foram as que eu acompanhei.
Durante todo esse mês que se passou, Christopher vem tentando convencer Dulce que ele não fez nada com Candy, e que foi ela que se jogou em cima dela. Mas como eles estavam no quarto dele, deitados na cama, às bocas coladas e ela estava praticamente nua, é claro que Dulce não acreditou nele.
— Filho da puta! — Christopher entra em nosso apartamento parecendo extremamente furioso e bate a porta com força.
Ele começa a andar de lá para cá passando as mãos pelos cabelos e murmurando xingamentos e ameaças.
Por um momento tenho medo, mas então percebo que sua fúria não é dirigida para mim.
Ele parece tão transtornado e furioso que tenho medo perguntar o que aconteceu. Mas uma coisa é certa, se ele está tão afetado assim, o que quer que tenha acontecido tem a ver com Dulce.
— Eu vou matar aquele filho da puta, eu juro que vou mata-lo. Se ele pensa que vai ficar com ela, está muito enganado. Ela é minha, se ele encostar nela eu vou acabar com ele...Quem ele pensa que é? Se fazendo de prestativo, carregando a mochila dela... — Ele resmunga para si mesmo, solta um grunhido de raiva e dá um soco com força na parede, quando ele soca a parede com toda sua força de novo eu me levanto.
— Ei cara, calma, você vai se machucar. O que aconteceu? — Pergunto com cautela. Ele se vira e me olha como se só agora tivesse percebido minha presença.
— Aquele filho de uma puta aconteceu. — Ele diz descontrolado.
— Que filho da puta? — Pergunto confuso.
— O filho da puta do Ryan Johnson. — Ele diz o nome fazendo uma careta de nojo.
— Quem é esse?
— Esse é o moleque que está afim da minha Dulce. Ele sempre gostou dela, quando eu a conheci eles estavam tendo um lance, mas ela acabou ficando comigo, só que esse filho da puta do Ryan sempre gostou dela. Eles são colegas e ela sempre me disse que eles eram só amigos, mas eu sei muito bem que ele quer algo mais.
— E o que esse cara fez para te deixar nesse estado?
— Eu fui até o colégio da Dulce, queria tentar falar com ela de novo, faze-la acreditar em mim. Fiquei dentro da minha caminhonete esperando ela sair, acontece que quando ela estava saindo para ir embora, ela não estava sozinha. O Ryan “Filho da puta” Johnson a estava acompanhando, carregando a mochila dela e falando alguma coisa que fez ela rir. Ele a levou até o seu carro e ela entrou, você acredita nisso? — Ele me contava o que havia acontecido quase gritando, continuava andando de lá para cá, não conseguindo ficar quieto. Parecendo pronto para saltar no pescoço da pessoa mais próxima – infelizmente para mim, essa pessoa sou eu – e estrangula-la com as próprias mãos.
— É claro que eu os segui, e sabe aonde o desgraçado levou ela? No cinema...Você acredita que esse idiota levou a minha Dulce no cinema? E ela foi com ele de bom grado, estava sorrindo para ele e os dois estavam andando juntinhos. E eles foram assistir a um filme romântico, a porra de um filme romântico.
Caralho, isso é foda. O que será que eu devo dizer para ele? Não faço a mínima ideia, nunca estive nessa situação antes. Nunca senti ciúmes em toda a minha vida, de ninguém. Nem mesmo da minha mãe quando meus irmãozinhos, Holly e Christian, chegaram e ela deu toda a atenção para eles. Completamente desconheço esse sentimento, então não sei como ajudar meu amigo.
— E eu não falei a pior parte. Eu fui falar com a Lucy, a melhor amiga da Dulce, para perguntar o que está rolando entre a Dulce e esse cara. Ela estava tão furiosa comigo quanto à própria Dulce, ela quase me bateu por achar que eu tinha traído a amiga dela. E jogou na minha cara que a Dulce vai ao baile de formatura com o Ryan. Ele a convidou semana passada e ela aceitou, Lucy disse até que elas saíram procurar por vestidos e que Dulce estava animada...Eu é que ia levar ela ao baile. Ela tinha que estar animada procurando vestido para ficar bonita para mim, e não para ele. — Ele grita e dá mais um soco na parede.
— Calma, Christopher. Você precisa se acalmar ou vai acabar derrubando o apartamento. — Digo.
— Me acalmar? E como você acha que eu vou conseguir fazer isso? Me diga, como? — Ele se vira para mim e me olha com seus olhos injetados de raiva. Recuo um passo, não é uma boa ideia faze-lo redirecionar sua raiva para mim, ainda estou me recuperando da última vez que isso aconteceu.
— Cara, não fique com raiva de mim, eu só estou tentando te ajudar. — Digo erguendo ambas as mãos em sinal de paz.
— Humpf! Você já fez mais que o suficiente. — Suas palavras são frias como gelo. Seth senta-se no sofá e esconde o rosto nas mãos, ao fazer isso observo que os nós de seus dedos estão bem machucados.
— Não acredito que a perdi. — Seu tom glacial parece ter ido embora, agora está mais para um tom de derrota.
— Você não a perdeu, Christopher. Dulce te ama, sei que vocês vão acertar tudo logo. — Digo tentando anima-lo.
— Mas ela não acredita em mim, ela acha que eu e a estava traindo. Deus, e eu não posso nem ficar magoado por ela não acreditar em mim.
A cena que ela presenciou, aquela mulher com os seios nus se esfregando em mim...Droga, se a situação fosse ao contrário, eu também teria reagido como ela.
— Você vai conseguir provar que não fez nada. Ela tem que acreditar em você, meu Deus, se tem alguém incapaz de trair, esse alguém é você. É só olhar na sua cara para ver o quanto a Dulce significa para você, não tem como acreditar que você faria uma coisa dessas. Isso está mais parecido com algo que eu faria.
— Dulce acredita. Ela realmente acredita que eu a trai, ela não quis nem me deixar explicar, ela disse que uma imagem vale mais do que mil palavras.
— Talvez ela só precise de mais tempo. — Sugiro. Apesar que um mês já deveria ter sido tempo suficiente para ela esfriar a cabeça.
— Mais tempo? Mais tempo para que? Para ela ficar saindo com ele e se esquecer de mim? — Ele me olha desolado, sua voz agora não passa de um sussurro sem esperança.
— E o que você pretende fazer? Desistir dela e deixar aquele filho da puta ficar com a sua garota? Olha Christopher, você sabe muito bem que esse negocio de se apaixonar não é comigo, mas se eu fosse apaixonado por alguém e estivesse na mesma situação que você, o inferno que eu ia desistir tão facilmente assim e deixar outro ficar com o que é meu. Você tem que lutar, cara.
— Eu não sei o que fazer, Alfonso. Eu já tentei de tudo, mas ela não quer me ouvir. Parece que ela não pode nem me olhar, todas as vezes que eu fui tentar falar com ela, sua expressão se transformava em nojo. Você tem noção do que é isso, cara? A mulher que eu amo tem nojo de mim. — Suas últimas palavras quase não saem, lágrimas de tristeza escorrem pelo seu rosto.
Nesse momento, pela primeira vez, mesmo sabendo que Dulce não é a culpada nessa história e eu sou, fico com raiva dela. Raiva dela por fazer meu melhor amigo, meu irmão, sofrer dessa forma. Tenho raiva de mim também, é claro, mas também tenho raiva dela e até desse tal de Ryan.
Christopher solta um suspiro de fazer doer à alma e se levanta, caminhando com passos arrastados, segue em direção ao seu quarto.
— Christopher? — Chamo-o.
— Hum?
— Você vai desistir?
Ele se vira em minha direção e me olha parecendo sem vida.
— Não, eu não vou. Eu só preciso pensar o que eu tenho que fazer para tê-la de volta, e eu farei...Qualquer coisa. — Ele diz e volta a caminhar em direção ao quarto.
Sento-me no sofá e tomo um gole da minha cerveja esquecida. Odeio ver Christopher assim, tanto furioso como quando ele entrou aqui, como todo deprimido. Não sei de qual dos dois Christophers eu tenho mais medo.
Sei que é um pensamento egoísta, mas ainda bem que isso nunca aconteceu comigo...Me apaixonar quero dizer. Não sei se eu aguentaria passar por isso que ele está passando.
Não aguentaria se alguém destruísse meu coração. É por isso que eu o mantenho muito bem guardado, e nunca o darei para ninguém. Ninguém. Nunca.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Alfonso Deixo meu corpo cair na cama. — Meu Deus. — Fecho os olhos e tento estabilizar minh ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 635
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
annykiss Postado em 15/03/2016 - 03:11:17
Consigo Nem Descrever Como Foii Ler Isso.. Valeu Cada Minuto Acordada Da Minha Bela Madrugada Skhdsyjn
-
annykiss Postado em 15/03/2016 - 03:06:03
Pqp Com Certeza Essa Foi A Melhor Fanfics Q Eu Já Li, E Olha Lá Q Já Li MUUITAAAS !! Não Sei, Mas Me Apoixonei A Partir Do Primeiro Capítulo Sjjsgjklkn Ti Digo Uma Coisa Nunca Vou ESQUECER Essa Fic!! Gracias Por Postar, E Ainda Mais Com PONNY, Mds, PONNY É TUDO CRLH ^^
-
Isa Pereira Postado em 30/11/2015 - 21:57:10
Quer me matar viada ? Amei esse final. Finalmente todos se deram bem, Any e Poncho cada dia se amando mais, cada dia mais safados hehehe. Cada um teve o final perfeito que mereceu. AMEIIIIIII
-
Isa Pereira Postado em 30/11/2015 - 21:53:29
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
-
franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 20:54:51
Ameiiiiiiiiiiii muito essa fic* bjinhusssssss
-
franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 19:40:42
Ualllll ate q enfim o ucker se redimiu...
-
franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:57:23
O tadinho....
-
franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:48:35
Meu deus.,..
-
franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:42:29
Meu deus!!!!!!!! A any ta muito mal e agora....
-
franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 12:03:38
MEU DEUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS ACABOU...TENHO Q TERMINAR DE LER ESSA...AI QUE TRISTE NÃO QUERIA QUE ACABASSE NUNCA ;(