Fanfics Brasil - 32 Inesperada paixão (Adaptada) Anahí & Alfonso

Fanfic: Inesperada paixão (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance


Capítulo: 32

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— Nossa, sis...Acho que eu não te vejo animada assim por causa de um cara desde, bem, eu acho que nunca te vi animada assim por causa de um cara. — Digo rindo para ela.


— Eu sei, eu sei. Não sei o que está acontecendo comigo, só sei que não aguentava mais e precisava falar com você. Desde daquele dia na enfermaria eu fico tentando arrumar desculpas para aparecer por lá. Eu já até fingi torcer o tornozelo e uma dor de estômago só para ir lá ver ele.


— Mas por quê? Se você gosta dele não precisa ficar arrumando desculpas para vê-lo, apenas convide-o para sair.


— Não sei se eu consigo. E se ele tiver namorada? E se ele disser não?


Ah meu Deus. — Ela diz colocando as mãos no rosto.


— Ele demostrou algum interesse em você? — Pergunto.


— Não sei, quer dizer...Ele sempre é muito gentil e amável, ele sempre sorri quando eu apareço lá, e faz piada e diz que eu sou desastrada e frequento mais a enfermaria do que a sala de aula, e ele me olha de um jeito diferente. Mas não sei, pode ser tudo coisa da minha cabeça.


— Eu acho que você tem que parar de ser uma menininha, seja uma mulher e vá lá e pergunte se ele quer sair com você, se ele disser que não, você sai de lá com o queixo erguido como se não fosse nada demais.


— Mas vai ser demais, não sei se eu consigo ser rejeitada por ele. E se ele disser que tem namorada acho que eu vou passar mal. — Ela diz mexendo as mãos impacientemente.


— Não seja medrosa, Shanon.


— Não implique comigo. Se a situação fosse o contrário você também não teria coragem de ir falar com ele.


— Claro que teria. — Digo indignada e ela apenas levanta uma sobrancelha e cruza os braços.


— Todo bem, eu também não teria. Mas não estamos falando de mim, e sim de você. Se você gosta dele tem que tentar, sis.


— Eu não sei, Anahí. Toda vez que eu chego perto dele me dá uma coisa estranha na barriga, não sei se conseguiria convidar ele para sair. Eu iria gaguejar, passar a maior vergonha e depois sair correndo de lá.


— Shanon você não... — Paro de falar quando escuto meu celular. Pego ele e vejo que é uma mensagem de Alfonso. Tento não demostrar nenhuma emoção para que Shanon não perceba.


Alfonso: Olá, Little Nips, só queria te desejar uma boa noite. Vou sair com alguns amigos do trabalho então a gente se fala na segunda. Até lá, bjos!


Franzo a testa ao ler a mensagem dele. Sair com os amigos? O que ele quis dizer com isso, será que ele vai sair para se embebedar e ficar com alguém, alguma mulher?


Pensar nele com outra mulher me faz ficar imediatamente com raiva. Sei que a gente não falou nada sobre ser exclusivo, mas eu achei que estava implícito no nosso acordo. Eu não estou nem um pouco a fim de dividir o Alfonso com alguma dessas vadias que ele encontra nas suas noitadas.


O que nós temos é só sexo, ok eu entendi e aceitei isso, mas eu não vou dividir a cama dele com outra, ou outras.


E porque nos falamos só na segunda? Por acaso ele vai estar ocupado o domingo todo brincando com a vadia que ele vai pegar hoje na balada?


— Urgh! — Digo jogando meu celular na cama.


— O que foi, sis? Algum problema? — Shanon pergunta e eu tento desfazer a minha cara emburrada.


— Não, não é nada.


— Você parece bem frustrada para ser nada. — Ela comenta me olhando desconfiada.


— Não é nada, é sério.


— Ok, é assim então? Eu aqui abrindo meu coração para você e você aí escondendo coisas da sua própria irmã?


— Shanon, não faça drama, não é nada, sério.


— Tudo bem, então. — Ela diz se levantando.


— Hey, onde você vai?


— Eu vou dormir e ter um sonho muito agradável com o meu enfermeiro lindo.


— Você vai chama-lo para sair ou vai ficar só no sonho? — Pergunto.


Ela não diz nada, apenas me dá um sorriso fraco e então vai embora.


Essa minha irmã...Ela pode parecer não ter um pingo de vergonha e ser super extrovertida, mas quando se trata de um cara que ela gosta, não somente está interessada, mas um que ela realmente gosta, ela fica mais tímida do que eu. Espero que ela tome a iniciativa e convide esse tal de Miguel para sair.


Levanto-me e vou me preparar para dormir, coloco meu pijama e vou ao banheiro escovar os dentes. Quando volto para meu quarto vejo a luz do meu celular piscando, indicando que tenho uma mensagem. Pego o celular achando que pode ser alguma coisa do Alfonso, mas quando vejo o nome de Vince paro um momento antes de abri-la.


Vince: Pensando em você...


Não acredito. Quando passa alguns dias sem noticias dele e eu começo a pensar que ele esqueceu da minha existência, boom, ele aparece de novo.


Qual é a do Vince? Quer dizer, se ele me amasse mesmo ele não teria feito o que fez, por que ele continua insistindo nisso, ele não percebe que isso me faz mal? É inevitável, por mais que meus sentimentos por ele agora não estejam nem perto do que eram antes, eu ainda sinto uma tristeza por tudo o que aconteceu. Eu ainda não consegui bloquear totalmente os momentos incríveis que tivemos juntos, assim como não consegui bloquear a imagem dele com Aletta. Ainda machuca, não tanto, mas machuca.


Deixo o celular na cômoda ao lado da cama e me deito, apago o abajur e fecho os olhos tentando relaxar.


Quando estou quase adormecendo escuto meu celular apitar indicando mais uma mensagem.


Maldição.


Minha curiosidade é maior que meu sono, então estendo o braço e agarro o aparelho.


Vince: Ainda pensando em você...


Logo em seguida vem outra mensagem.


Vince: Anny, por favor, me responda. Vamos conversar.


Olho a mensagem e por um momento me sinto tentada a responde-lo. Deixo o celular descansando em meu peito enquanto encaro o teto fixamente.


Alguns minutos se passam e outra mensagem chega.


Vince: Quando penso em você me sinto flutuar,
me sinto alcançar as nuvens,
tocar as estrelas, morar no céu...
Tento apenas superar
a imensa saudade que me arrasa o coração,
mas, que vem junto com as doces lembranças do teu ser.
É através desse tal sentimento, a saudade
que sobrevivo quando estou longe de você.
Ela é o alimento do amor que encontra-se distante...
Tudo isso acontece porque amo e penso em você...


Leio sua mensagem e sinto um calor se espalhar por meu peito e um frio na barriga. Isso não é justo.


Várias imagens dos momentos felizes que eu passei com Vince invadem minha mente. Eu amei tanto ele, tanto.


Se ele não tivesse me traído, se ele não tivesse matado meu amor por ele...Ah Vince!


Sinto uma lágrima solitária escorrendo por meu rosto. Seguro meu celular e clico em responder.


Fico encarando a tela por alguns minutos, para então finalmente digitar uma resposta.


Anny: Citando Shakespeare? Nunca achei que esse dia chegaria!


Aberto em enviar antes que eu possa mudar de ideia. Menos de um minuto depois recebo uma resposta.


Vince: Para você ver o que você faz comigo, Anny. Pelo menos fez com que você me respondesse ;)


Anny: Só respondi pq fiquei surpresa. Achei que alguém poderia ter pegado o seu celular e estar mandando msgs românticas!


Vince: Tão difícil assim de acreditar que era eu? Eu sempre fui romântico com você, Anny!


Anny: Não me faça rir...


Vince: Ai, assim você machuca meu pobre coração, e olha que ela já está bem judiado. Como assim? E aquela vez que eu paguei para o vigia do planetário deixar a gente entrar depois do horário? Eu te mostrei todo o universo naquela noite, isso pra mim é super romântico.


Sinto minhas bochechas pegarem fogo e um pequeno sorriso se formar em meus lábios. Eu lembro muito bem daquela noite. Vince me levou até o planetário, estendeu uma coberta no chão e nós dois ficamos horas deitados olhando para cima vendo as projeções dos planetas. Depois fizemos amor lenta e apaixonadamente enquanto a imagem de várias estrelas giravam em nossas cabeças.


Anny: Ok, admito, aquilo foi muito romântico.


Vince: Eu nunca vou me esquecer daquele dia, de nenhum dia em que passamos juntos. Como eu queria voltar no tempo, garantiria que eu não seria um idiota e não te perderia.


Anny: Infelizmente o que está feito está feito, não tem como voltar atrás.


Vince: Você está em Dallas?


Anny: Wills Point.


Vince: Que pena, queria tanto te ver, estou com tanta saudades :(


Anny: É melhor continuarmos mantendo distância, assim as coisas ficam mais fáceis.


Vince: Não tenho certeza sobre isso, as coisas estão bem difíceis para mim, Anny.


Não fique com dó dele, Anahí, não fique. Foi ele quem provocou isso, foi ele quem causou esse sofrimento todo, não você.


Vince: A gente poderia pelo menos voltar a se falar, a se ver...Você está me matando me afastando da sua vida assim, Anny.


Anny: Você me magoou muito...


Vince: Eu sei, e você não tem ideia do quanto eu me odeio por isso!


Anny: O que está feito está feito. Vou dormir agora, boa noite!


Vince: Espera!


Vince Deixa eu te pergunta uma coisa...


Anny: O que?


Vince: Se eu fosse romântico, tipo, muito romântico mesmo, eu teria alguma chance de voltar com você?


Anny: Não.


Vince: Não? Assim, sem dó nem piedade? Um talvez teria machucado menos.


Anny: Mas teria sido uma mentira.


Vince: O quão romântico é um cara aparecer na janela do quarto da garota que ele ama a noite, com toda a sua família dormindo, e recitar Shakespeare?


Anny: Muito romântico, pq?


Vince: Vá até a sua janela, Anny!


“O que, como assim?”


Jogo meu celular e saio correndo da cama, me embolando na coberta. Chego até a janela do meu quarto, que fica no lado da casa, e a abro.


— Ah meu Deus! — Exclamo surpresa quando eu vejo alguém lá embaixo. Está muito escuro, mas o cara iluminado pela luz da lua e que segura um buquê de flores é, sem sombra de duvidas, Vince.


— Deus do céu, o que você está fazendo aqui? — Sussurro rezando para que meus pais não acordem.


— O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso... — Ele começa a dizer.


— Shhh, você vai acordar meus pais.


—...Erro, admito. Aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade...


— Se meu pai ver você aqui ele vai te matar, cala essa boca.


—...Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te. — Ele fica em silêncio por um momento e se aproxima mais da casa.


— Eu nunca vou te esquecer Anahí. Eu te amo.


Ah meu Deus. Ah meu Deus!


Esse filho da mãe traidor sabe como fazer uma garota ficar balançada. Mas que droga.


— Vince, isso foi lindo. Mas você tem que ir, se meu pai te pegar aqui ele...


— Você me chamou de Vince. — Ele diz com um sorriso e só então percebo que o chamei pelo apelido carinhoso e não por seu nome, Vincent.


— Chamei. — Admito.


— Venha aqui embaixo ou eu subirei até aí. — Ele diz.


— O que? Não, você tem que ir embora. Como você entrou aqui, aliás?


— Nada é impossível para um homem apaixonado.


Maldito bastardo romântico! Mas que droga, não caia nessa, Anahí.


— Então, devo subir até aí?


Desvio meu olhar dele e olho para além, para o horizonte distante e penso por alguns minutos.


— Eu estou descendo. — Digo e fecho a janela antes de poder ouvir sua resposta.


“Não acredito que estou fazendo isso! Vou descer apenas para dizer que ele vá embora, nada mais.”


Calço minha bota ugg e desço as escadas o mais silenciosamente possível. Acendo a luz da varanda e destranco a porta.


Quando abro a porta vejo Vince parado no final da escada, eu fecho a porta atrás de mim e ele sobe os degraus e para na minha frente. Seus olhos viajam pelo meu corpo, olho para baixo e percebo que estou apenas de pijama, um short curto e uma regata de algodão.


Ele lambe o lábio e me olha com desejo, cruzo os braços da frente do meu peito e me sinto desconfortável.


— Você não deveria estar aqui. — Digo-lhe.


— Talvez, mas eu precisava te dar isso. — Ele estica o braço e me entrega o buquê de rosas vermelhas.


— Sinto muito que você não tenha recebido o anterior. — Ele diz com aquele sorriso que ele sabe que faz meus joelhos fraquejarem.


— Você poderia me entregar segunda na faculdade. — Digo cheirando as rosas.


— E perder a chance de agir como os mocinhos dos livros românticos que você lê? — Ele diz e eu não consigo evitar que um sorriso tímido se espalhe por meu rosto.


— Elas são lindas, obrigada.


— De nada. — Ele diz e acaricia meu rosto.


— Não, por favor. — Peço e ele afasta a mão com um olhar triste nos olhos.


— Sinto muito. — Ele sussurra e olha para baixo. — Por tudo. Espero que algum dia você não me odeie mais.


— Vince, eu não te odeio. — Digo sentindo pena dele.


— Não? — Ele levanta o olhar e me encara. Sinto meu coração amolecendo cada vez mais.


— Não. Eu te odiei quando eu abri aquela porta e vi você na cama com ela, eu te odiei naquela festa quando eu vi você com ela de novo, mas agora, eu não te odeio mais. O que eu sinto agora é tristeza...Tristeza pelo que poderia ter sido, mas nunca será.


— Ainda pode ser, Anny, ainda pode ser.


— Não, Vince. Não pode.


— Por favor, me dê mais uma chance.


— Eu não posso...Não consigo. — Digo e sinto meus olhos se enchendo de lágrimas, forço-as a não se derrabarem.


— Eu te amo. — Respiro fundo, lutando para não quebrar na frente dele.


— É melhor você ir agora.


— Por favor, Anny.


— Vince...


Ele coloca as mãos no bolso da jaqueta e assente tristemente algumas vezes.


— Entendi, você não vai mesmo me dar uma segunda chance, não é?


— Sinto muito.


— Será que podemos voltar a ser amigos? Ou pelo menos conversar de vez em quando?


— Talvez, não posso prometer nada.


— Acho que já é um começo, algo para eu ter esperança. — Ele diz com um sorriso fraco.


Ele se aproxima e me dá um beijo rápido na bochecha e então se afasta, indo embora.


— Vince? — Chamo-o e ele se vira.


— Sim?


— A gente se fala segunda, na faculdade, pode ser? — Pergunto e vejo um brilho em seu olhar que rapidamente identifico como esperança.


 


Será que ela vai dar uma segunda chance a ele?


 



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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— Só como amigos, quero dizer. — Rapidamente acrescento, mas o brilho no seu olhar ainda está lá e lentamente um sorriso alegre se espalha pelo seu rosto. — Claro. Até segunda então. — Obrigada pelas flores, de novo. — O prazer é meu, Anny. — Ele diz e então se vira e começa a cami ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 635



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  • annykiss Postado em 15/03/2016 - 03:11:17

    Consigo Nem Descrever Como Foii Ler Isso.. Valeu Cada Minuto Acordada Da Minha Bela Madrugada Skhdsyjn

  • annykiss Postado em 15/03/2016 - 03:06:03

    Pqp Com Certeza Essa Foi A Melhor Fanfics Q Eu Já Li, E Olha Lá Q Já Li MUUITAAAS !! Não Sei, Mas Me Apoixonei A Partir Do Primeiro Capítulo Sjjsgjklkn Ti Digo Uma Coisa Nunca Vou ESQUECER Essa Fic!! Gracias Por Postar, E Ainda Mais Com PONNY, Mds, PONNY É TUDO CRLH ^^

  • Isa Pereira Postado em 30/11/2015 - 21:57:10

    Quer me matar viada ? Amei esse final. Finalmente todos se deram bem, Any e Poncho cada dia se amando mais, cada dia mais safados hehehe. Cada um teve o final perfeito que mereceu. AMEIIIIIII

  • Isa Pereira Postado em 30/11/2015 - 21:53:29

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 20:54:51

    Ameiiiiiiiiiiii muito essa fic* bjinhusssssss

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 19:40:42

    Ualllll ate q enfim o ucker se redimiu...

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:57:23

    O tadinho....

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:48:35

    Meu deus.,..

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 17:42:29

    Meu deus!!!!!!!! A any ta muito mal e agora....

  • franmarmentini♥ Postado em 10/11/2015 - 12:03:38

    MEU DEUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS ACABOU...TENHO Q TERMINAR DE LER ESSA...AI QUE TRISTE NÃO QUERIA QUE ACABASSE NUNCA ;(


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