Fanfic: Depois da Vida.
Vinícius narrando.
Um personagem do qual eu gosto muito disse uma vez assim “alguns infinitos são maiores que os outros” e eu concordo plenamente com essa frase. Talvez ela se encaixe perfeitamente com a minha história com a Flora! Nosso infinito é maior que muitos outros infinitos, há bilhões de números entre esse infinito e há bilhões de possibilidades de outros infinitos serem maior que o nosso, mas o nosso? Ahh, o nosso é um infinito diferente de muitos. – Eu podia ouvir alguém me chamando de longe, me acordando dos meus pensamentos. Era ela, a Flora!
– Vini?... Vinícius você está surdo? – Ela me cutucava com força, segurava meus bracos e balançava de um lado para o outro.
– Está maluca Flora? – Falei fazendo com que ela soltasse meu braço.
– Eu, né? Estou aqui falando com você tem mais de 10 minutos e tu nem me dá atenção, cabeçudo. – Falou dessa vez, dando um tapa devagar na minha cabeça e começou a rir.
– Estava falando comigo? Ah, eu não ouvi absolutamente nada, estava pensando no jantar que minha mãe fez ontem. – Ela me olhou e abriu a boca como se não acreditasse no que eu estava dizendo. Comecei a rir. – Eu tô brincando, sua boba.
– Já disse que te odeio hoje? Pois é, eu te odeio idiota.
– Como pode dizer isso para o melhor amigo do mundo inteiro? – Cruzei os braços e fiquei encarando ela. Cara, vocês fazem noção de como essa garota é linda? Eu chego a me assustar.
– Dizendo ó, com a boca. – Mostrou a língua para mim. – Olha ali a Lorena, calma aí que já volto Vini. – Deixei com que ela fosse e fiquei observando cada detalhe dessa mulher. Ela é tão linda e é tão inteligente. Talvez ela não sinta o mesmo por mim, mas eu tenho algo guardado por ela desde pequeno e sinto que essa é a hora! Eu preciso, eu necessito dizer que ela é, sempre foi e sempre será tudo que eu preciso para ser feliz. Enquanto esperava a Flora voltar fiquei pensando em mil coisas que eu poderia dizer à ela. – Eu sentia que meu coraçao iria sair pela boca a qualquer momento. – Pensando? Eu não estava mais conseguindo pensar, sentia um frio na barriga que parecia descer para as pernas deixando as mesmas bambas e... Puta merda, ela está vindo para cá. E agora? O que eu vou fazer? – Fique normal Vinícius, fique normal. – Falei baixo para mim mesmo.
– Você sabia que a Lor... – Não deixe com que ela terminasse. Segurei em seu braço, puxando-a para cima do meu corpo, encostando-os de forma leve. Coloquei uma das minhas mãos em sua nuca, respirei fundo e pedi a Deus para que eu nunca me arrependesse disso e então eu a beijei. No começo ela encostou suas mãos em mim, sinto que ela ficou surpresa mas depois deixou a se entregar. Eu podia sentir pela primeira vez que isso tudo, esse mar de sentimentos que eu sinto por ela era recíproco. Afastei um pouco nossos lábios e sorri.
– O que você está fazendo seu louco? – Ela sussurrou para mim, podia sentir seus braços apertando minha cintura.
– Eu te amo. – Me afastei para voltar a dizer. – Eu te amo demais. Eu só penso em você. Quando eu penso em formar uma família? É com você. Quando eu penso em dormir e acordar ao lado de alguém? Esse alguém é você. O único sorriso que eu quero ver pela manhã é o seu, Flora! – Notava-se um sorriso ao canto da boca dela. – Eu te amo desde que eu me entendo por seu “amigo”. Eu quero ficar com você, e talvez isso seja tudo alguma coisa que só eu sinta, mas eu estou aqui e eu precisava te dizer isso. – Boa garoto, pensei comigo mesmo. Soltei um riso contido.
– Não podemos fazer isso... Você está louco Vini? Você não pode chegar assim e me beijar, e fazer essas coisas, e me beijar desse jeito... E eu te amo tanto, por que demorou? Eu sonho por isso tem 7 anos e eu preciso tanto de você. – Ela me abraçou e encostou sua cabeça em meu ombro. Dizem que em aeroportos existem abraços mais sinceros do que em qualquer outro lugar... Talvez o nosso abraço seja um abraço de aeroporto.
Autor(a): depoisdavida
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