Fanfic: Desvendando Minha Alma (Portiñón) | Tema: Rebelde (Portiñón)

*Anahí*

 Chegamos ao hospital e a Dulce Maria mostrou kogo o seu distintivo, então a enfermeira tratou logo de me encaminhar para um leito. Me deitei e a enfermeira falou que iria chamar a médica de plantão.

 Dul: Como se sente?

 Antes de rresponder a porta foi aberta e para a minha surpresa, advinhem quem era a médica de plantão?

 Blanca: Filha! O que aconteceu?

 Dulce se apressou em explicar mas fui mais rápida

 Anny: A culpa foi minha, atravessei com a moto...

 Pronto! Foi só eu falar que estava de moto

 Blanca: Eu sempre te avisei que essa moto iria trazer problemas...(ah tá mãe, até parece que nos vemos sempre) desisti de prestar atenção no discurso dela e foi aí que vi a Dulce parada em frente ao leito. Pela primeira vez reparei nos seus olhos. Ela tinha um olhar marcante, uns lindos olhos, cor de amêndoa. Ela ficou sem graça e desviou o olhar e percebi que estava olhando demais pra ela. Minha mãe ainda continuava com seu sermão sobre os perigos da moto...

 Anny: Mãe, que tal parar de me dar sermão e me examinar logo?

 Blanca: Você me deixa tão nervosa que até esqueço das minhas obrigações

 Minha mãe fez todo o procedimento e ela mesmo quem fez o curativo. Antes de sair pareceu se tocar da presença de Dulce

 Blanca: Oh me desculpe e você quem é?

 Dul: Sou Dulce Maria, foi eu quem bateu com a moto da sua filha - ela pareceu muito envergonhada ao dizer isso.

 Minha mãe não teve nem tempo de responder pois a enfermeira entrou no quarto correndo

 Enfer.: Doutora, precisamos da senhora na emergência

Blanca: Quando chegar em casa conversamos, pode voltar pra escola, tome esse remédio para a dor -  E ela simplesmente saiu.

 Dul: Você quer carona para o colégio?

 Sinceramente eu iria matar a aula, seu convite me pegou desprevenida e no fundo eu não sei por que mas queria estar na presença dela. Ai, onde estou com a cabeça?

 Anny: Quero sim - minha voz saiu estranha, como se estivesse ansiosa para estar ao lado daquela mulher mais tempo

 Ela me ofereceu sua mão para me ajudar a descer e foi como se uma corrente elétrica atravessasse a gente.

*Narradora*

 As duas se olharam e por mais que tentassem não conseguiam desviar os olhares.

 Dul pensava - o que está acontecendo? Mais uma vez me vejo perdida no olhar dela

 Anny só pensava - ela é tão lind

 Uma enfermeira adentrou o quarto assustando as duas, Dul ajudou-a a se levantar e se afastou rapidamente dela extremamente envergonhada.

 Enfer.: Já está liberada 

 Anny: Obrigado -  a enfermeira deu um sorriso e saiu

 Dul abriu a porta para Anny e afastou o braço apressadamente, ela sentiu o perfume dela e seu pensamento foi: saí daquele hospital com a cabeça pior do que quando cheguei. A cabeça não doía em si, mas ela estav cheia de peguntas do por que aquilo tudo