Fanfic: Desvendando Minha Alma (Portiñón) | Tema: Rebelde (Portiñón)

*Anahí*

Ai! Foi meu primeiro pensamento. Tudo passou como um filme em minha cabeça. Eu me lembro que acordei cedo, tomei meu café sozinha, pois a Mai foi com o Guido então ela não foi comigo para a escola. Foi bom porque peguei minha moto, ainda bem que a chuva deu uma trégua, e fui para o colégio. Nem estava tão longe assim, só sentir uma pancadana minha moto, e fui de encontro ao para-brisa e depois o chão. Quando abri os olhos me deparo com uma mulher com seu rosto a centímetros do meu.

Dul: Você está bem? Não ouviu eu buzinar?

Anny: Seu cabelo tá pegando fogo!

Dul: O que? - Será que ela bateu a cabeça com muita força?

Anny: Me ajuda a levantar?

Dul: É claro! Me desculpe - ajudei ela a se levantar e vi que ela tinha um pequeno corte na testa, mas não parecia ser grave.

Anny: Desculpe, seu cabelo é tão vermelho!

Dul: Tá legal cachinhos dourados, vou levar você no hospital.

Anny: Não precisa, estou bem, é só um corte. - Tirei meu casaco e coloquei em cima do ferimento. Latejava um pouco, mas não era nada demais. Não sei porque a ruiva queria que fosse ao hospital mas ela insistiu tanto que acabei concordando.

Anny: E minha moto?

Ela apressadamento pegou o celular e eu como sou curiosa aprroximei dela para escutar.

Dul: Chefe! É eu sei que estou atrasada, me envolvi em um pequeno acidente de trânsito... Não, estou bem, mas é que acabei batendo em uma moto... Não, a menina está bem

Anny: Menina? - Falei baixo bufando de raiva

Ela continuou no telefone com seu chefe: ... Eu buzinei mas ela não ouviu, vou levá-la ao hospital. Não, não acho que precise fazer um boletim de ocorrência... Idependente  de culpados chefe, aliás não há culpados foi um acidente. A única coisa que quero agora e me certificar que ela está bem. O resto lidarei depois. Obrogado chefe.

 Anny: Pensando - Não sei porque mas me senti tão bem em ela falar que queria saber se eu estava bem acima de tudo. O que é que estou pensando? Acho que bati a cabeça com muita força. 

 Ela desligou o telefone e se virou pra mim

Dul: Ligarei para o guincho vim buscar sua moto, não se preocupe eu pagarei pelos danos.

Anny: Não, a culpa foi minha - deixei a onda de culpa me invadir - eu estava escutando música com os fones de ouvido e não escutei você buzinar.

 Ela me olhou com raiva e explodiu comigo.

 Dul: Garota você é LOUCA? PILOTANDO COM FONES DE OUVIDO

Sei que estava errada mas ela não precisava gritar comigo.

Anny: EI! NÃO GRITA comigo! Pode deixar que me viro sozinha a partir daqui.

Dei as costas mas o guincho chegou e levou a minha moto. Me senti muito triste em ver minha moto daquele jeito. Ela me dava uma sensação de liberdade, um meio de não depender tanto dos meus pais.

Dul: Olha, vem comigo ao hospital stá bem? Depois de me certificar que você está bem a gente resolve o lance da moto.

Anny: Eu não vou

Dul: Pode apostar que você vai. Nem que eu tenha que te algemar.

Anny: Hahaha

Eu a vi tirando umas algemas do bolso e me questionar com os olhos.

Anny: Quem é você? - já estava começando a ficar assustada.

Ela nada me disse, só me entregou um cartão que tirou do casaco e elá estava escrito:

Dulce Maria - Agente do FBI e seu telefone estava escrito embaixo.

 Entrei no carro com ela e fomos ao hospital