Fanfics Brasil - 1 - Estrada LOVEPHOBIA - Medo de Amar

Fanfic: LOVEPHOBIA - Medo de Amar | Tema: Amor perigoso e fatal


Capítulo: 1 - Estrada

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Eu só queria fechar os meus olhos e sentir o vento em meus cabelos. A estrada era escura, de terra e completamente deserta, onde a única fonte de luz era o farol alto do carro que se movimentava a 180 por hora. Não sabia onde estava indo, e para ser honesta, não queria saber, e estava muito cansada para perguntar, desde que chegassemos a algum lugar onde ninguém me conhecesse. Essa era a única condição que tinha imposto para mim mesma. Embora ele não soubesse disso. 


Essa era mais uma coisa que eu não contei para ele. Assim como eu estava exausta, e que meus pés estavam machucados e possivelmente sangrando. E que eu também estava apavorada por deixar tudo para trás, e que todos que me amavam eu havia deixado para trás da maneira mais covarde, para que não houvesse mais volta. Agora tudo que eu tinha era apenas ele. Mas ele não sabia disso. 


A solidão do escuro, e de uma única presença viva ao meu redor, me confortava da mesma forma que me desesperava. Eu lutei muito para conseguir ser a única na vida dele. Eu fiz muito para ser a mulher a quem ele beija, aquela que ele se deita, e aquela que ele machuca por inteira todas as noites no suor de nossos magros e estragados corpos. 


A música no rádio era clara, e a cantora apenas dizia as palavras que eu não conseguia pronunciar:


"Ás vezes o amor não é o suficente e a estrada fica dificil no meio do caminho..."


A nossa estrada já tinha ficado muito mais dificil do que ele poderia imaginar. Mas também como ele poderia imaginar se eu nunca lhe disse? Eu tinha tanto medo de perdê-lo assim como eu tinha medo de tê-lo para mim. Ele não era bom para mim, foi o que a minha mãe smepre disse. E ela estava certa, mas eu o amo mais que tudo. E deve ser justamente por isso.


Eu sempre fi o que era bom para mim, e nunca fui realmente feliz, então tudo que estava disposta a fazer, era fumar meu cigarro e sentir o vento espalhar a terra pela estrada, enquanto sinto o seu cheiro forte ao meu lado esquerdo, enquanto ele dirige, e toma sua cerveja. 


A música acaba com a frase "Nós nascemos para morrer"


Nunca concordei tanto com uma musica assim... 


Eu olhei para ele, e o encarei, e então me veio um flash rápido em minha mente, de alguns de nossos monentos, como aquela vez que fomos o destaque da festinha da escola, como o casal mais improvavél de todos os tempos, meus professores não acreditariam se eu contasse onde estava agora, nem mesmo o que tinha feito antes de chgar aqui. 


Aquela outra vez que fizemos amor na piscina da minha casa, numa tarde de terça-feira, enquanto caia uma chuva intensa sobre nossos cabelos lisos. 


E como não esquecer o dia que ele me pediu... 


Gregory - O que foi? Parece distante...


Me perguntou ele, que me flagou o olhando intensamente com lágrimas dos olhos. 


Lana - Estou apenas cansada, foi um longo dia...


Menti para ele. Tinha medo dizer o quanto estava feliz por finalmente sermos apenas nós dois, ele poderia achar que eu era romantica demais, e que não teria mais coragem para lutar por nós agora que estavamos quase lá. 


Gregory - Eu sei que foi um dia dificil, mas logo estaremos em lugar seguro, onde os policiais não poderam nos encontrar! 


Lana - Não é com eles que eu esou preocupada...


Falei olhando para o outro lado, dando os ombros para ele, e fitando a janela. 


Gregory - Ei!


Falou ele, segurando no meu queixo, e me fazendo olhar de volta para ele. 


Gregory - Ninguém vai nos atrapalhar mais, pelo menos não agora. Entendeu? 


Por um momento eu não respondi. Não estava pronta ainda. Ele havia puxado meu queixo como uma criança mimada chama a atenção da mãe. Era um gesto bruto e violente, mas que significava agora que eu era a sua mulher. Não tinha como não gostar disso. 


Gregory - Você entendeu? 


Insistiu ele. 


Lana - Sim meu amor! 


Gregory - Eu preciso para no próximo posto... Tenho que urinar. 


Não falei nada. Ele poderia muito bem fazer ali mesmo no meio da rua... Mas ele não encontraria cigarro no meio da rua. Era por esse motivo que ele queria para no próximo posto.


Lana - Tudo bem, eu preciso de cigarros...


Falei para facilitar tudo...


Então voltei a olhar para ele, e mais uma vez ele pecebeu, e deu um leve sorriso.


Gregory - Eu nunca sei o que se passa na sua mente, sabia...


Falou ele com um tom de voz diferente, mais suave e quase comum. Parecia por aquele momento, um homem delicicado.


Lana - Prometa que não vai me julgar quando eu falar os meus segredos?


Gregory - Eu prometo o que você quiser se você nunca me abandonar. Trato feito?


Lana -  Sim... Só acho que pela primeira vez, eu fiz a esoclha certa. 


Ele apenas deu mais um leve sorriso. Aquilo já era o suficiente. Eu sabia que ele estava tão feliz quanto eu. Adormeci enquanto o olhava dirigir. Eu poderia morrer naquele momento, e eu seria a mulher mais feliz do mundo. 



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Autor(a): luanselfish

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