Fanfics Brasil - Dona Any e Seus Dois Maridos - Adaptada

Fanfic: Dona Any e Seus Dois Maridos - Adaptada


Capítulo: 4? Capítulo

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ERA DOMINGO DE CARNAVAL, QUEM NÃO TINHA NAQUELA NOITE CORSO DE automóveis a fazer, festa onde divertir-se, programa para madrugada? Pois bem: com tudo isso, o velório de Poncho foi um sucesso. Um autêntico sucesso, como orgulhosamente constatou e proclamou dona Maite.


Os homens do rabecão largaram o corpo em cima da cama, no quarto de dormir, só depois os vizinhos o transportaram para sala. Os tipos do necrotério estavam apressados, seu trabalho aumentava com o carnaval. Enquanto os demais se divertiam, eles lidavam com defuntos, com as vítimas de desastres e de brigas. Arrancaram o lençol imundo a embrulhar o cadáver, entregaram o laudo à viúva.


Poncho ficou nu como Deus o pôs no mundo, em cima da cama de casal, uma cama de ferro com cabeceira e pé trabalhados, comprada em segunda mão por dona Any, num leilão de móveis, quando do casamento, seis aos antes. Dona Any, sozinha no quarto, abriu o envelope, estudou o parecer dos médicos. Balançou a cabeça, incrédula. Quem diria? Aparentemente tão forte e são, tão moço ainda!


Gabava-se Poncho de jamais ter estado doente e de ser capaz de atravessar oito dias e oito noites sem dormir, jogando e bebendo ou na farra com mulheres. E por vezes não passava realmente oito dias sem aparecer em casa, deixando dona Any em desespero, como maluca?  No entanto, ali estava o laudo dos doutores da Faculdade: era um homem condenado, fígado imprestável, rins estrompados, coração aos pandarecos. Podia morrer a qualquer momento, como morrera. Assim, de repente. A cachaça, as noites nos cassinos, a esbórnia, a correria doida à cata de dinheiro para o jogo haviam arruinado aquele organismo belo e forte, deixando-lhe apenas aparência. Sim, porque, olhando-o só pelo lado de fora, quem julgaria tão implacavelmente liquidado?


Dona Any contemplou o corpo do marido antes de chamar os prestimosos e impacientes vizinhos para a delicada tarefa de vesti-lo. Lá estava ele, nu como gostava de ficar na cama, uma penugem negra a cobrir-lhe braços e pernas, mata de pêlos negros no peito, a cicatriz da navalhada no ombro esquerdo. Tão belo e másculo tão sábio no prazer! Mais uma vez as lágrimas assomaram aos olhos da jovem viúva. Tentou não pensar no que estava pensando, não era coisa para dia de velório.



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Autor(a): Bela

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Ao vê-lo assim, porém, largado sobre o leito, inteiramente nu, não podia dona Any, por mais esforço que fizesse, deixar de recordá-lo como era na hora do desejo desatado: Poncho não tolerava peça de roupa sobre os corpos, nem podibundo lençol a cobri-los, o pudor não era seu forte. Quando a chamava para cama, dizi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • bela Postado em 08/09/2009 - 11:57:21

    Postei em Dona Any e Seus Dois Maridos ....
    comentem por favor sim....
    bjinhoss

  • anacarolinaa Postado em 30/08/2009 - 20:53:01

    oii! será que você pode conferir minha mini web De Repente ?
    Ah! Adorei sua web!
    Obg!
    Bjooo

  • millarbd Postado em 26/08/2009 - 20:26:27

    ADOREIIIIIIIIIIIIII... POSTA MAIS...., PLIS....

  • marcos00 Postado em 26/08/2009 - 20:24:41

    2 leitorr

    kkk

  • bela Postado em 26/08/2009 - 19:54:13

    eba !!!! primera leitora... q bom q gostou ... espere q goste do resto...rsrsrs

  • millarbd Postado em 26/08/2009 - 17:00:25

    1 leitora... ja gostei.. posta logo!


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