Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)
No fim da partida, os homens vão tomar uma ducha. Eu, com Frida e as outras
mulheres, vamos esperá-los numa salinha. Aqui me divirto ouvindo seus comentários.
Lora não disse mais nada que possa me chatear. Mas me olha com uma cara
esquisita. É óbvio que saber que sou a namorada de Poncho cortou sua onda. Meia hora
depois, começam a sair dos vestiários homenzarrões limpinhos e reluzentes.
O primeiro que vem até mim, curioso e sorridente, é um rapaz tão moreno que parece
albino.
— Oi. Você é Anahí? A espanhola?
Quase digo “Olé!”.
— Sim, sou Anahí.
— Olé, toro, paella! — diz um outro, e eu rio.
Outros dois rapazes, desta vez morenos, se aproximam de nós, curiosos a meu
respeito. Aqui sou a novidade, a espanhola! Acho graça e converso com eles. De
repente vejo Poncho sair do vestuário e ele me olha. Sorrio — ele se incomoda ao me ver
rodeada por todos esses caras. Gosto deste ciumezinho bobo dele e mais ainda
quando vejo que fica com Frida, Andrés e o bebê, e espera que a iniciativa seja minha.
Nossos olhares se cruzam, e então ele faz uma coisa que me faz rir. Com um
movimento de cabeça me chama.
Não dou a mínima ao seu comando. Não quero começar a segui-lo como um
cachorrinho. Não, definitivamente não vou voltar a ser tão bobalhona com ele como fui
meses atrás. Por fim, ele vem e, me pegando de maneira possessiva pela cintura, me
beija na boca e diz na frente dos colegas:
— Pessoal, esta é minha namorada, Anahí. Portanto, cuidadinho!
Seus amigos riem, e eu também. Bem aí, aparece Björn, que pega minha mão, a
beija e me cumprimenta. Inexplicavelmente, fico nervosa, mas relaxo logo que vejo que
Björn não faz nem diz nada inconveniente. Pelo contrário, é totalmente correto. Poncho me
beija na testa e combina com o amigo de irmos jantar juntos no Jokers, o restaurante
dos pais de Björn.
Olho meu relógio. São sete e vinte da noite.
Minha nossa, que horror! Vou jantar no horário de gringo!
Mas disposta a seguir a corrente, deixo que Poncho me segure firme pela cintura. Com
a outra mão, noto, ele pega Miguel. No carro, emocionado com a partida, o menino não
para de falar com o tio. Em momento algum me inclui na conversa, mas mesmo assim
dou um jeito de participar. Por fim, não lhe resta outra saída a não ser responder
algumas das perguntas que faço, e isso me faz sorrir.
Estacionamos o Mitsubishi no Jokers, seguidos por Frida e Andrés, depois por Björn.
Faz um frio dos diabos, e entramos direto no restaurante. Um alemão um tanto
desajeitado vem nos receber e Björn me diz que é seu pai. Ele se chama Klaus e é um
sujeito muito simpático. No instante em que sabe que sou espanhola, diz “paella”, “olé”
e “torero”. Sorrio. Que brincalhão!
Depois que nos servem umas cervejas, chega o resto do grupo, e em seguida uma
moça do restaurante nos leva a uma sala à parte, onde nos acomodamos. Deixo que
Poncho peça por mim. Preciso me atualizar em matéria das comidas alemãs.
Entre risos, começamos a refeição. Tento compreender tudo o que dizem, mas ouvir
tantas pessoas ao mesmo tempo em alemão me confunde. Como são bruscos falando!
Enquanto estou concentrada na tentativa de entender bem o que estão contando, Poncho
diz no meu ouvido:
— Desde que você suspendeu o castigo, não vejo a hora de chegar em casa,
pequena. — Sorrio. — E você, também?
Digo que sim, e Poncho pergunta de novo em meu ouvido, enquanto faz pequenos
círculos com um dedo em minha coxa embaixo da mesa:
— Você me deseja?
Com uma expressão maliciosa, levanto uma sobrancelha, me concentrando nele:
— Sim, muito.
Poncho sorri, feliz. Depois, me surpreende:
— Em uma escala de um a dez, quanto me deseja?
Convencida de que minha libido está nas nuvens, respondo:
— Dez é pouco. Digamos, cinquenta?
Minha resposta o deixa mais feliz ainda. Pega uma batata frita em seu prato, dá uma
mordidinha e depois a bota em minha boca. Alegre, mastigo. Durante uns minutos,
continuamos comendo, até que Poncho diz:
— Vamos, Miguel, coma ou quem vai comer sou eu. Estou faminto. Terrivelmente
faminto.
O menino concorda, e de repente Björn dá uma gargalhada.
— Poncho, quando falei pra nova cozinheira de meu pai que Anahí é espanhola, ela me
exigiu que a apresentasse.
Ambos sorriem. Sem perder tempo, Poncho se levanta, toca com cumplicidade o punho
de Björn, pega minha mão e diz:
— Vamos atender a cozinheira ou não poderemos voltar aqui.
Espantada, me levanto diante do olhar de todos. Quando Miguel vai se levantar para
nos acompanhar, Björn atrai a atenção da criança:
— Se você for, eu como todas as suas batatas.
O garoto defende sua propriedade, enquanto nos afastamos do grupo. Saímos da
sala, caminhamos por um corredor amplo e, de repente, Poncho para diante de uma porta,
mete uma chave na fechadura, me faz entrar e, depois de fechar a porta, murmura,
desabotoando a jaqueta:
— Não posso aguentar mais, querida. Tenho fome, e não é da comida que ficou na
mesa.
Eu o olho desconcertada.
— Mas não íamos falar com a cozinheira?
Poncho se aproxima, o olhar devorador.
— Vamos, querida, tire a roupa. Escala cinquenta, lembra?
Ainda espantada, vou responder quando Poncho, impetuoso, me pega pela cintura e me
senta sobre a mesa do escritório. Mas não disse pra eu tirar a roupa?
Ele passa a língua em meu lábio superior, depois no inferior. Quando termina esse
contato excitante com uma mordidinha, sou eu que se lança sobre sua boca e a devora.
Calor.
Excitação.
Loucura instantânea.
Durante vários minutos, nos beijamos num verdadeiro delírio, enquanto nos
acariciamos. Poncho está tão excitante e tão intenso que sinto que vou derreter, mas
quando, cheio de pressa, levanta meu vestido e bota as enormes mãos na barra de
minhas meias, digo:
— Stop. — Minha ordem o faz parar. — Não quero que rasgue as meias nem a
calcinha. São novas e me custaram uma fortuna. Eu tiro.
Sorri, sorri, sorri. Santo Deus! Quando sorri, meu coração bate selvagem.
Que rasgue o que quiser!
Poncho dá um passo atrás. Percebo que seu desejo aumenta. Rápido, ponho um pé em
seu peito. Sem afastar os olhos dos meus, me tira a bota. Repetimos a operação com
a outra bota.
Uau, que gostoso é meu Iceman!
Quando as botas estão no chão, desço da mesa, e Poncho dá um passo atrás. Eu tiro
as meias e as deixo sobre a mesa.
A respiração de Poncho é tão irregular quanto a minha. Quando ele se ajoelha na minha
frente, sem que seja necessário me pedir o que quer, eu o faço. Me aproximo dele e
ele encosta seu rosto em minha calcinha, fecha os olhos, murmura:
— Você não sabe quanta saudade senti.
Eu também senti saudade e, excitada, pouso minhas mãos em seu cabelo e
desarrumo, enquanto ele, sem se mexer, esfrega sua face em meu púbis. Então, com
um dedo, abaixa um pouco a calcinha e passeia sua boca pela tatuagem. Ouço que
murmura:
— Peça-me o que quiser, pequena. O que quiser.
Repetindo essa sua frase, tatuada no meu corpo, tira a calcinha e a deixa sobre a
mesa. Levanta-se, me abraça e me senta sobre a mesa, depois abre minhas pernas e
abaixa a calça preta de moletom. Quando observo sua ereção tentadora, Poncho sussurra,
me deitando:
— Fico louco com esta frase em teu corpo, pequena. Eu ficaria horas te lambendo,
mas agora não há tempo para preliminares. Por isso vou te foder agora mesmo.
Sem mais, aproxima-se de minha vagina molhada e me penetra com um único e
certeiro movimento.
Sim, sim, sim...
Oh, sim!
Ouvimos o zum-zum-zum das pessoas do outro lado da porta, e Poncho me possui. Eu o
olho e me delicio.
— Chega de segredos entre nós — murmuro.
Poncho concorda, sem parar de me comer.
— Quero sinceridade em nossa relação — insisto, ofegante.
— Claro, pequena. Prometido, agora e sempre.
A música chega até nós, mas eu só consigo me concentrar no que sinto neste
instante. Estou me saciando uma vez depois da outra com o homem que mais desejo
no mundo. Adoro isso. Suas mãos fortes me seguram pela cintura, me guiam, e eu me
deixo guiar, feliz.
Poncho me aperta contra ele uma vez depois da outra, os dentes cerrados. Meu corpo
se abre para recebê-lo, e ofegante, estou disposta a me abrir mais e mais. De repente,
Poncho me levanta entre seus braços e me apoia contra a parede.
Oh, meu Deus, sim!
Poncho, cada vez mais possessivo, entra em mim com mais intensidade. Uma, duas,
três vezes. Sete, oito, nove... Eu gemo de prazer.
Suas mãos me apertam a bunda, me imobilizam contra a parede. Só posso receber
deliciada seus contínuos, maravilhosos e demolidores movimentos. Este é Poncho. Esta é
nossa maneira de nos amar. Esta é nossa paixão.
Calor. Tenho um calor terrível quando sinto que um orgasmo devastador está a
ponto de me fazer gritar. Poncho me olha e sorri. Contenho o grito e, como posso,
sussurro em seu ouvido:
— Agora. Vamos, mais fundo agora.
Ele obedece, ele sabe como fazer. Poncho mergulha fundo em mim e eu me delicio e
explodo de prazer. Poncho me dá o que peço. É meu dono. Meu amor. Meu servo. Ele é
tudo para mim, e quando a excitação entre nós parece que vai nos queimar, nasce em
nossas gargantas um grito explosivo de libertação que calamos com um beijo.
Instantes depois, Poncho se arqueia sobre mim e eu, decidida a não deixar que saia
pela noite toda, aperto meu querido.
Quando os estremecimentos do orgasmo maravilhoso começam a desaparecer, nos
olhamos nos olhos. Poncho murmura, ainda dentro de mim:
— Não posso viver sem você. O que você fez comigo, hein?
Isso me faz sorrir. Depois de lhe dar um beijo casto na boca, respondo:
— Fiz o mesmo que você fez comigo. Fiz você se apaixonar.
Durante uns segundos, meu Iceman particular me olha com esse olhar tão seu, tão
alemão e tão sedutor que me deixa louca. Eu adoraria estar em sua mente e saber o
que passa por ela quando ele me olha desse jeito. Por fim, Poncho me dá um beijo nos
lábios e me solta de má vontade.
— Eu te comeria em cada canto deste lugar, mas acho que devemos voltar. O
pessoal nos espera.
Concordo com entusiasmo. Vejo as meias e a calcinha na mesa. Me visto
apressadamente, depois que Poncho abre uma gaveta e pega uns guardanapos de papel
para nos limparmos.
— Ora, ora, senhor Herrera — noto com um gesto malicioso —, parece que não
é a primeira vez que você vem aqui satisfazer suas necessidades.
Poncho sorri e, depois de se limpar e jogar o guardanapo no lixo, responde ajeitando
sua calça preta:
— Não se engana, senhorita Puente. Este lugar é do pai de Björn. Visitamos este
quartinho muitas vezes para nos divertir e compartilhar umas companhias femininas.
Acho graça de seu comentário, mas o ciúme espanhol tão característico da minha
personalidade me faz ir além. Poncho me olha.
— Espero que a partir de agora sempre conte comigo — digo, franzindo os olhos.
Poncho sorri.
— Não tenha dúvidas, pequena. Já sabe que é o centro do meu desejo.
Fogo...
Falar tão claramente sobre sexo com Poncho me enlouquece. Ele, que me conhece, se
aproxima e me pega pela cintura.
— Logo você vai abrir as pernas pra que outro te foda diante de mim, enquanto beijo
teus lábios e bebo teus gemidos de prazer. Só de pensar nisso já fico duro de novo.
Fico vermelha — talvez mais vermelha que um tomate-cereja. Só imaginar o que ele
disse me deixa enlouquecida.
— Você quer mesmo isso, Any?
Sem o menor pingo de vergonha, movo a cabeça afirmativamente. Se meu pai me
visse, me deserdaria. Poncho, divertido, sorri e me beija com carinho.
— Vamos fazer, sim, te prometo. Mas agora é melhor acabar de se vestir, minha
linda. Há uma mesa cheia de gente nos esperando a poucos metros daqui. Se
demorarmos mais, vão começar a suspeitar.
Afogueada pelo que aconteceu e por suas últimas promessas, boto as meias e
depois, com a ajuda de Poncho, ajeito as botas.
— Estou decente de novo? — digo, olhando para ele.
Poncho me olha de alto a baixo e sussurra, antes de abrir a porta:
— Sim, querida. Mas quando chegarmos em casa, te quero totalmente indecente. —
Rio. Ele continua, ofegante: — Vamos de uma vez, ou não sou capaz de me conter e
rasgo essas tuas amadas meias e calcinha novas.
À noite, quando chegamos em casa e Poncho coloca Miguel para dormir, fechamos a
porta de nosso quarto e nos entregamos ao que mais gostamos: sexo selvagem, cheio
de tesão, ardente.
Autor(a): Anna Albuquerque
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 228
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hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58
Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38
Pena q acabou;(
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23
Amooooo<3 perfeita dmais!!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49
Ainnnn<33333
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ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56
Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08
A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa
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Postado em 29/03/2016 - 02:47:50
Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...🙌❤❤😍 Posta mais pleace pleace..
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ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23
Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds ♡
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julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31
Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa
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ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22
Cooooontiinuuaa logo <3