Fanfics Brasil - 116 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: 116

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Boa noite senhoras e senhoritas!!!




 


 


 


Com o passar dos dias, a recuperação de Poncho é impressionante. Ele tem uma saúde
de ferro e, após as revisões de rotina, os médicos lhe dão alta. Felizes, retomamos
nossas vidas.
Uma manhã, quando ele sai para o trabalho, peço que me leve à casa de sua mãe.
Quero ver como está a moto de Hannah. Não digo nada a ele, ou viraria bicho. Quando
ele vai embora, vamos à garagem. E depois de retirar várias caixas e ficarmos sujas de
pó até as sobrancelhas, aparece a moto. É uma Suzuki amarela RMZ 250.
Sonia se emociona, pega um capacete também amarelo e me diz:
— Querida, espero que você se divirta tanto com ela como minha Hannah.
Abraço Sonia, acalmando sua tristeza. Quando me deixa sozinha na garagem, sorrio.
Como era de esperar, a moto não pega. Depois de tanto tempo sem uso, a bateria
morreu. Dois dias mais tarde, coloco uma nova e pega na hora. Entusiasmada por
estar na moto, me despeço de Sonia e vou para minha nova casa. É o máximo dirigir a
moto, estou quase gritando de felicidade. Quando chego, Simona e Norbert me olham,
e ele vai me avisando:
— Senhorita, penso que o senhor não vai gostar.
Desço da moto e, tirando o capacete amarelo, respondo:
— Eu sei. Já conto com isso.
Quando Norbert sai resmungando, Simona se aproxima e cochicha:
— Hoje, em Loucura esmeralda, Luis Alfredo Quiñones descobriu que o bebê de
Esmeralda Mendoza é seu e não de Carlos Alfonso. Viu no bumbunzinho dele, do lado
esquerdo, um sinal de nascença igual ao que ele tem.
— Deus do céu, e eu perdi! — protesto, levando uma das mãos ao coração.
Simona sorri satisfeita:
— Gravei o capítulo.
Bato palmas, lhe dou um beijo e corremos para a sala para assistir.
Depois de ver o dramalhão mexicano que me fisgou, volto à garagem. Quero fazer
uma revisão geral na moto antes de poder sair com ela regularmente e acompanhar
Jurgen e seus amigos pelas trilhas de terra. A primeira coisa a ser feita é trocar o óleo.
Norbert, contra a vontade, compra o óleo e, então, me posiciono num canto de difícil
acesso da garagem e começo a revisão como meu pai me ensinou.
Após a visita à Müller e a cirurgia de Poncho, decido que por ora não quero trabalhar.
Agora posso escolher. Quero curtir essa sensação de plenitude sem pressa, sem
problemas e fofocas empresariais. Há desconhecidos demais dispostos a me ferrar por
ser a estrangeira namorada do chefe. Não, não, senhor! Prefiro passear com Susto,
assistir a Loucura esmeralda, nadar na maravilhosa piscina coberta ou ir com Jurgen, o
primo de Poncho, correr de moto. Ela é um espetáculo e anda que é uma maravilha. Poncho
não está sabendo de nada. Escondo isso dele, e Jurgen guarda meu segredo. Por ora,
é melhor que não saiba.
Numa quarta-feira pela manhã, vou com Marta e Sonia ao campo, onde fazem o
curso de paraquedismo. Fico empolgada observando o instrutor dizer a elas o que
devem fazer quando estiverem no ar. Elas me animam a participar, mas prefiro só
olhar. Embora saltar de paraquedas deva ser muito legal, quando vejo a coisa de perto
me borro toda. Elas vão fazer seu primeiro salto livre, e estão nervosas. Eu, histérica!
Até o momento sempre saltaram com um monitor, mas desta vez é diferente.
Penso em Poncho, no que ele diria se soubesse. Me sinto arrasada. Não quero nem
imaginar que algo possa dar errado. Sonia parece ler meu pensamento:
— Calma, querida. Vai dar tudo certo. Pensamento positivo!
Tento sorrir, mas tenho o rosto congelado de frio e de nervoso.
Antes de embarcarem no aviãozinho, me beijam.
— Obrigada por guardar o segredo — diz Marta.
Elas embarcam; e eu aceno, nervosa. O avião decola, ganha altura e quase
desaparece de vista. Um monitor ficou comigo e me explica centenas de coisas.
— Olha, elas já pularam.
Com o coração na mão, identifico uns pontinhos descendo. Angustiada, comprovo
que os pontinhos se aproximam, se aproximam e, quando acho que vou gritar, vejo os
paraquedas se abrirem e aplaudo, já a ponto de ter um infarto. Minutos depois, em
terra, Sonia e Marta estão eufóricas. Gritam, pulam e se abraçam. Elas conseguiram!
Eu aplaudo de novo, mas sinceramente não sei se o faço porque conseguiram ou
porque não aconteceu um desastre. Só de pensar no que Poncho diria, meu sangue gela.
Quando elas me veem, correm para mim e me abraçam. Como três meninas, damos
pulos emocionadas.
À noite, quando Poncho me pergunta onde estive com a mãe e a irmã, minto. Invento
que estivemos num spa fazendo massagens de chocolate e coco. Poncho sorri. Acha
graça da mentira, e eu me sinto mal. Muito mal. Não gosto de mentir, mas Sonia e
Marta me fizeram prometer que não contaria. Não posso decepcioná-las.
Uma manhã, Frida me liga e uma hora depois aparece em casa com Glen. Que
lindinho está o bebê! Conversamos durante horas, e ela me confessa que está viciada
em Loucura esmeralda. Rio. Essa é boa! Não sou a única da minha idade que virou fã.
No fim das contas, Simona tem razão: essa novela mexicana é mesmo um fenômeno de
público na Alemanha. Depois de várias confidências, mostro a moto e Susto para Frida.
— Anahí, você gosta de chatear o Poncho?
— Não — respondo, brincalhona. — Mas ele precisa aceitar as coisas de que gosto
como eu aceito as dele, não acha?
— Acho.
— Odeio pistolas, e aceito que ele faça tiro olímpico — procuro me justificar.
— Sim, mas ele não vai achar graça nenhuma nesse negócio da moto. Ainda mais
que era de Hannah e...
— Seja de Hannah ou do Grilo Falante, Poncho vai se chatear do mesmo jeito. Sei disso
e assumo. Logo encontrarei o melhor momento para contar. Tenho certeza de que, se
falo com jeito e delicadeza, ele vai entender.
Frida sorri e, olhando Susto, que nos observa, comenta:
— Pobrezinho, mais feio não podia ser. Mas tem olhos lindos.
Deslumbrada, rio e dou um beijo na cabeça dele.
— É lindo e maravilhoso — afirmo.
— Ora, Anahí, esta raça de cachorro não é das mais bonitas. Se quer um cachorro,
tenho um amigo que tem um canil com raças sensacionais.
— Eu não quero um cachorro pra exibir, Frida. Eu quero um cachorro pra amar, e
Susto é carinhoso e muito bom.
— Susto? — ela ri. — Você pôs o nome de Susto?
— A primeira vez que o vi me deu um susto desgraçado — explico animada.
Frida compreende. Repete o nome, e o bicho dá um salto no ar enquanto Glen sorri.
Horas depois, quando está indo embora, promete me ligar outro dia para nos vermos.
À tarde, telefono para minha irmã. Faz tempo que não falo com ela e preciso ouvir
sua voz.
— Fofa, o que foi? — pergunta, alerta.
— Nada.
— Nem vem, Any. Algo deve estar acontecendo. Você nunca me liga — insiste.
Acho graça. Tem razão, claro, mas, a fim de curtir a tagarelice da minha louca
Raquel, respondo:
— Pois é, mas agora, que estou longe, tenho muita saudade de você.
— Aiiiii, fofiiiiiiiinhhhhaaaaa! — se emociona.
Falamos um bom tempo. Me põe em dia sobre sua gravidez, seus vômitos e
náuseas. Por estranho que pareça, não me fala de seus problemas conjugais. Isso me
surpreende. Mas nem toco no assunto. É um bom sinal.
Quando desligo, depois de uma hora de papo, sorrio. Boto o casaco e vou para a
garagem. Susto sai do esconderijo quando assobio. Animada, vou dar um passeio com
ele. Dois dias depois, pela manhã, quando Miguel e Poncho vão para o colégio e para o
trabalho respectivamente, começo a redecorar a sala. Passamos muito tempo ali e
preciso lhe dar outro ar. Eu mesma me encarrego de fazer as mudanças. Norbert se
horroriza, ao me ver em cima da escada. Diz que o senhor brigaria comigo se me visse.
Mas eu estou acostumada a essas coisas, tiro e boto cortinas feliz da vida. Substituo
as almofadas de couro escuro pelas minhas cor de pistache, e a poltrona agora parece
moderna e atual, não mais sem graça.
Sobre a bela mesa redonda coloco um vaso de vidro verde com uns maravilhosos
antúrios vermelhos. Tiro as figuras escuras que Poncho tem sobre a lareira e coloco várias
fotografias emolduradas. São tanto de minha família como da de Poncho, e fico comovida
ao ver minha sobrinha sorrindo.
Como é linda! E quanta saudade sinto dela.
Substituo vários quadros, cada um mais feio que o outro, e ponho os que comprei.
Num dos lados da sala, penduro um trio de quadros de umas tulipas verdes.
Sensacional!
À tarde, quando volta do colégio e entra na sala, Miguel fecha a cara. O lugar mudou
muito. De sombrio se transformou em colorido e cheio de vida. Ele se horroriza, mas
pra mim tanto faz. Ele não gosta de nada que faço.
Quando mais tarde Poncho chega, fica mudo de tão impressionado. Sua sala, sóbria e
escura, desapareceu para dar lugar a um espaço cheia de alegria e luz. Ele gosta. Seu
rosto, sua expressão me dizem que sim. Quando me beija, eu sorrio com a cara
contrariada do baixinho.
No dia seguinte, Poncho decide levar Miguel para o colégio. Em geral é Norbert que o leva
e o menino aceita contente. Eu os acompanho no carro. Não sei onde fica, mas tenho
vontade de dar um passeio por minha conta pela cidade.
Poncho não acha muita graça que eu ande sozinha por Munique, mas minha teimosia
acaba vencendo a dele. No caminho, damos carona a dois meninos, Robert e Timothy.
São bem falantes e me olham com curiosidade. Reparo que ambos levam um skate
colorido, justamente o brinquedo proibido. Quando chegamos ao colégio, os meninos
desembarcam, Miguel por último, que fecha a porta.
— Puxa, não me deu um beijinho — zombo.
Poncho sorri.
— Dê mais tempo pra ele.
Suspiro, viro os olhos e rio.
— E você, me dá um beijinho? — pergunto quando vou sair do carro.
Sorrindo, Poncho me puxa.
— Todos os que você quiser, pequena.
Me beija, possessivo, e aproveito enquanto dura.
— Tem certeza de que sabe voltar sozinha pra casa?
Digo que sim, achando graça. Não tenho a menor ideia, mas sei a direção e tenho
certeza de que não me perderei. Pisco um olho para ele.
— Claro. Não se preocupe.
Não está muito convencido de me deixar aqui.
— Tá com o celular, né?
Tiro-o do bolso.
— Bateria no máximo, caso eu tenha de pedir socorro! — respondo na gozação.
Por fim, meu louco amor sorri. Dou um beijo nele e saio do carro. Ele se vai, e sei
que me olha pelo espelho retrovisor e dou um tchauzinho como uma idiota. Minha
nossa, como estou apaixonada!
Quando o carro dobra à esquerda e o perco de vista, olho para o colégio. Há vários
grupos de crianças na entrada e vejo que Miguel está parado num lado. Sozinho. Onde
estão Robert e Timothy? Vou para trás de uma árvore e observo que Miguel olha
disfarçadamente uma menina, loira e bonita, e me emociono.
Nossa, meu Smurf Bipolar tem um coraçãozinho!
Ele se apoia na grade do colégio e não tira os olhos de cima da menina, que brinca e
fala com outros meninos. Sorrio.
Toca o sinal e as crianças começam a entrar. Miguel não se mexe. Espera que a
menina e seus amigos entrem para segui-los. Curiosa, fico de olho. De repente vejo
que Robert, Timothy e outros dois meninos com seus skates nas mãos se aproximam
de Miguel, que para. Falam. Um deles lhe tira o gorro e o joga no chão. Quando ele se
abaixa para pegá-lo, Robert lhe dá um chute no traseiro e Miguel cai de bruços no chão.
Meu sangue ferve. Estou indignada! O que estão fazendo?
Meninos desgraçados!
Os garotos, morrendo de rir, se afastam. Miguel se levanta e olha a mão. Vejo que
sangra. Ele se limpa com um lenço de papel que tira do casaco, pega o gorro e, sem
levantar o olhar do chão, entra no colégio.
Desconcertada, penso no que aconteceu e me pergunto como posso falar disso com
Miguel.
Assim que perco o menino de vista, vou embora. Logo estou no tumulto das ruas de
Munique. Poncho me liga. Digo que estou bem e desligo. Lojas, muitas lojas, e eu me
divirto, parando diante de todas as vitrines. Entro numa loja de motocross e compro
tudo o que preciso. Quando saio, mais feliz que pinto no lixo, observo os passantes.
Quase todos têm uma expressão séria. Parecem chateados. Poucos sorriem. Não são
nem um pouco parecidos com os espanhóis.
Passo por uma ponte, a Kabelsteg. Me surpreende a quantidade de cadeados
coloridos que há ali. Com carinho, toco essas pequenas amostras de amor e leio
nomes ao acaso: Iona e Peter, Benni e Marie. Inclusive há cadeados em que botaram
cadeadinhos com outros nomes que imagino serem dos filhos. Sorrio. Acho superromântico,
e adoraria botar um cadeado com Poncho. Tenho de falar com ele. Mas dou
uma gargalhada. Com certeza pensará que além de idiota fiquei louca.
Depois de visitar uma área bonita da cidade, paro diante de uma sexshop. Toca meu
celular. Poncho. Meu louco amor está preocupado. Garanto a ele que nenhuma gangue de
terroristas me raptou, e, depois de fazê-lo rir, me despeço. Animada, entro na loja.
Olho ao redor com curiosidade. Vendem todo tipo de brinquedos eróticos e lingerie
sexy, e é decorada com bom gosto e refinamento. As paredes são vermelhas, e tudo o
que há ali chama minha atenção. Posso bisbilhotar centenas de vibradores coloridos e
brinquedos de formas incríveis. Vejo umas penas pretas e as pego. Vão me servir pra
brincar outro dia com Poncho. Também escolho umas lantejoulas pretas com pompom
penduradas para cobrir os mamilos. A balconista me explica que são reutilizáveis e se
prendem no mamilo por uma almofadinha adesiva. Rio. Acho graça ao me imaginar com
estes enfeites na frente de Poncho. Mas vai gostar, se bem o conheço. Quando vou pagar,
noto um lado da loja e solto uma gargalhada ao ver umas fantasias. Sorrio ao escolher
uma de policial durona. Compro. Esta noite surpreenderei meu Iceman. Quando saio da
loja com minha sacola e um sorriso de orelha a orelha, passo diante de uma loja de
ferragem. Lembro de uma coisa. Entro e compro um trinco para a porta. Quero sexo
em casa sem convidados inesperados de olhos puxados.
Depois de três horas conhecendo cada pedacinho das ruas de Munique, pego um
táxi para casa. Simona e Norbert me cumprimentam. Peço a ele umas ferramentas.
Surpreso, concorda, mas não me pergunta nada.
Feliz da vida com as ferramentas que Norbert me trouxe, subo para o quarto que
compartilho com Poncho e boto o trinco na porta. Espero que Poncho não se chateie, mas não
quero que Miguel me pegue no flagra, vestida de policial durona ou fazendo sexo
selvagem. O que a criança pensaria da gente?
À tarde, quando Miguel volta do colégio, está como sempre emburrado. Se tranca em
seu quarto para fazer os deveres. Simona prepara um lanche para ele, e peço a ela
que me deixe levá-lo. Quando entro no quarto, o menino está sentado a sua mesinha,
concentrado nos deveres. Deixo o prato com o sanduíche e olho sua mão. A ferida está
à vista.
— Que aconteceu, Miguel?
— Nada — responde sem me olhar.
— Como nada? E esse arranhão aí?
O menino levanta os olhos e me examina.
— Saia do meu quarto. Estou fazendo meus deveres.
— Miguel, por que está sempre chateado?
— Não estou chateado, mas você vai me chatear.
Acho graça. Esse baixinho é como seu tio, até responde do mesmo jeito! Por fim,
desisto e me vou. Na cozinha, pego uma Coca-Cola. Quando estou bebendo, Miguel
aparece e me olha. Ofereço a latinha:
— Quer?
Nega com a cabeça e se vai. Cinco minutos depois me sento na sala e ligo a tevê.
Olho a hora. Cinco. Falta pouco para Poncho chegar. Decido ver um filme e procuro um
que me interesse. Não tem nada. Por fim, acho num canal um episódio dos Simpsons e
fico assistindo.
Rio com as tiradas de Bart e, quando menos espero, surge Miguel ao meu lado. Me
olha, se senta. Tomo mais um trago de Coca-Cola. Ele pega o controle com a intenção
de mudar de canal.
— Miguel, se não se importa, estou vendo tevê.
Pensa. Deixa o controle sobre a mesa, se acomoda na poltrona e, de repente, diz:
— Agora quero uma Coca-Cola.
Meu primeiro impulso é responder: “Vamos, pentelho, você tem duas pernas muito
bonitas que foram feitas pra andar.” Mas como quero ser amável, me levanto e me
ofereço para trazê-la.
— Num copo e com gelo, por favor.
— Mas é claro — concordo, animada com o tom educado.
Toda serelepe, vou à cozinha. Simona não está. Pego um copo, gelo e uma Coca-
Cola na geladeira. Quando abro a latinha, zás!, o refrigerante explode na minha cara e
me entra nos olhos. Eu e a cozinha ficamos encharchadas.
Largo a lata de qualquer jeito no balcão e procuro às cegas o papel-toalha. Santo
Deus, estou ensopada! Mas então, pelo reflexo no micro-ondas, percebo o sorriso cruel
de Miguel no vão da porta.
Puta que o pariu!
Claro que ele sacudiu a Coca-Cola! Por isso pediu tão amável.
Respiro..., respiro e respiro, me seco e limpo o chão da cozinha. Menino
desgraçado! Quando termino, saio como um touro bravo, e quando vou falar com o
baixinho, convencida de que é o culpado de tudo, me deparo com Poncho na sala, com ele
nos braços.
— Oi, querida! — me cumprimenta com um sorriso amplo.
Tenho duas opções: apagar o sorriso dele num piscar de olhos, contando o que seu
maravilhoso sobrinho acaba de fazer, ou dissimular e não dizer nada do
minidelinquente. Me decido pela segunda. Então meu Iceman larga o menino, se
aproxima de mim e me dá um doce e gostoso beijo nos lábios.
— Está molhada? O que houve?
Miguel me olha, eu o olho, mas respondo:
— Fui abrir uma Coca-Cola. Ela estourou e me deixou toda suja.
Poncho sorri e afrouxa a gravata.
— Acontece cada coisa com você.
Sorrio — não posso evitar. Neste momento entra Simona.
— O jantar está pronto. Podem vir quando quiserem.
Poncho olha para o sobrinho.
— Vamos, Miguel. Vai com Simona.
O menino corre para a cozinha, e Simona vai atrás. Então Poncho me dá um beijo pra
valer, que me deixa zonza.
— Como foi teu dia em Munique?
— Ótimo. Mas você já sabe. Me ligou mil vezes, seu chatonildo!
Ele continua sorridente.
— Chatonildo, não. Preocupado. Você não conhece a cidade, e me preocupo que
ande sozinha.
Suspiro, mas ele segue:
— Vamos, me conte, onde esteve?
Explico à minha maneira os lugares que visitei, todos grandiosos e sensacionais.
Quando falo da ponte dos cadeados, me surpreende:
— Me parece uma ótima ideia. Quando quiser, vamos à Kabelsteg botar um
cadeado. Mas Munique tem mais pontes dos apaixonados. A Thalkirchner, a
Großhesseloher.
— Já botou um cadeado em alguma delas? — pergunto, surpresa.
Poncho me olha, me olha, com um meio sorriso.
— Não, fofinha. Você é a primeira que conseguiu.
Agora me enlouqueceu. Meu Iceman é mais romântico do que eu imaginava.
Encantada com sua resposta e bom humor, penso em minha fantasia de policial durona.
Ele vai adorar!
— Que tal se eu e você fôssemos jantar esta noite na casa de Björn?
Uau!
Esqueço rapidamente da minha fantasia de tira durona. Meu corpo se aquece em
zero vírgula um segundo, e fico sem fôlego. Sei o que significa esta proposta. Sexo,
sexo e sexo. Sem tirar os olhos de Poncho, concordo.
— Acho uma ideia sensacional.
Poncho sorri, me solta e vai para a cozinha. Ouço que fala com Simona. Também ouço
os protestos de Miguel. Ele se chateia com a saída do tio. Quando volta, meu louco amor
me pega pela mão e diz:
— Vamos nos vestir.
Poncho se espanta com o trinco na porta, quando o mostro. Prometo que só o
utilizaremos em certos momentos. Ele entende e concorda.
— Comprei uma coisa que quero te mostrar. Sente-se e espere — digo, ansiosa.
Entro apressada no banheiro. Não digo nada sobre a fantasia de policial durona.
Guardo essa surpresa para outro dia. Tiro a roupa e coloco os enfeites nos mamilos.
Que lindos! Abro a porta do banheiro e, bancando a Mata Hari, me planto diante de
Poncho.—
Uau, baby! — exclama Poncho. — Que foi que comprou?
— São pra você.
Divertida, mexo os ombros e os pompons pendurados se sacodem. Poncho ri. Se
levanta e fecha o trinco novo. Eu sorrio e me aproximo dele. Antes de me deitar na
cama, meu lobo faminto murmura:
— Adorei, loirinha. Agora sou eu que vou me divertir com eles. Não, não os tire.
Quero que Björn os veja também.
Com um sorriso, aceito seu beijo voraz.
— Ok, meu amor.
Uma hora depois, Poncho e eu partimos em seu carro. Estou nervosa, mas isso me
excita a cada segundo que passa. Meu estômago está contraído. Nem vou poder
jantar. Quando chegamos à casa de Björn, meu coração bate como o de um cavalo
desembestado.
Como era de esperar, o gato do Björn nos recebe com o melhor de seus sorrisos. É
um cara muito sexy. Seu olhar já não é tão inocente como quando estamos com mais
gente. Agora é cheio de malícia.
Me mostra sua casa espetacular e me surpreende quando, ao abrir uma porta, me
explica que ali é o escritório onde trabalham seus cinco advogados, três homens e duas
mulheres. Quando passamos por uma das escrivaninhas, Poncho diz:
— Aqui trabalha Helga. Lembra dela?
Poncho e Björn me olham. Sendo tão sincera como eles, explico:
— Claro, Helga é a mulher com quem formamos um trio aquela noite no hotel, né?
Meu alemão se mostra espantado com minha franqueza.
— Aliás, Poncho, vamos ao meu escritório — diz Björn. — Já que estamos aqui, assine
os documentos de que falamos outro dia.
Entramos num belo escritório. É clássico, tão clássico quanto o de Poncho em casa. Por
uns segundos, Björn e Poncho folheiam uns papéis, enquanto me dedico a bisbilhotar. Eles
estão calmos. Eu não — não posso deixar de pensar no que desejo. Observo-os e me
excito. Os enfeites nos mamilos me endurecem os seios enquanto ouço Björn e Poncho
falarem. Desejo que me possuam. Quero sexo. Eles provocam em mim um tesão que
anula minha razão. Quando não aguento mais, me aproximo de Poncho e lhe tiro os papéis
da mão. Com um descaramento de que nunca pensei que fosse capaz, eu o beijo.
Oh, sim! Sou uma predadora!
Mordo sua boca com excitação, e Poncho corresponde num segundo. Com o canto do
olho vejo que Björn nos olha. Mas não me toca. Não se aproxima. Apenas nos olha
enquanto Poncho, que já tomou as rédeas da situação, passeia suas mãos por meu
traseiro, puxando meu vestido para cima.
Quando separa os lábios dos meus, sei o que despertei nele e sussurro, extasiada,
disposta a tudo:
— Tira a minha roupa. Brinque comigo. — Poncho me olha. Ansiosa por sexo, murmuro
contra sua boca: — Entregue-me.
Sua boca toma a minha de novo, e sinto suas mãos no zíper do meu vestido. Sim,
sim, ele o abre! Quando chega ao fim, me aperta a bunda. Calor.
Sem falar, me tira o vestido, que cai nos meus pés. Estou sem sutiã, e os enfeites
em meus mamilos ficam expostos para ele e seu amigo. Excitação.
Björn não fala, só observa. Poncho me senta sobre a escrivaninha, vestida apenas com
a calcinha preta e os enfeites nos seios. Loucura.
Me abre as pernas e me beija. Aproxima sua ereção e se aperta contra mim.
Desejo.
Me deita sobre a escrivaninha, se inclina e me lambe em volta dos enfeites nos
mamilos. Depois sua boca desce até meu púbis e, após beijá-lo, enlouquecido, agarra
a calcinha e a rasga. Exaltação.
Sem mais, vejo que olha seu amigo e lhe faz um sinal. Oferecimento.
Björn se aproxima dele, e os dois me observam. Me devoram com o olhar. Estou
deitada na escrivaninha, nua, mas com os enfeites nos mamilos e a calcinha rasgada
ainda vestida. Björn sorri e, depois de passear seu olhar excitado por meu corpo,
murmura enquanto um de seus dedos puxa a calcinha:
— Tesão.
Exposta assim e ansiosa para ser o objeto da loucura deles, subo meus pés até a
escrivaninha, tomo impulso e me ajeito melhor. Levo um de meus dedos à boca e o
chupo. Depois, diante do olhar atento dos homens a quem estou me oferecendo sem
nenhum pudor, eu o enfio em minha vagina. A respiração deles se acelera, e fico
enfiando e tirando o dedo. Me masturbo para eles. Sim, sim!
Seus olhos me devoram. Seus corpos estão ansiosos para me possuir, e eu que
comecem. Eu os provoco, os desafio com meus movimentos. Poncho pergunta:
— Any, tem na bolsa o...?
— Sim — interrompo.
Poncho pega na bolsa o vibrador em forma de batom e se surpreende ao ver também a
joia anal. Sorri e volta para mim.
— Se vire e fique de quatro na escrivaninha.
Obedeço — meu dono pediu e tenho prazer em obedecer. Björn me dá um tapa na
bunda e depois a aperta, enquanto Poncho coloca a joia em minha boca para que a
umedeça com saliva. Eu os deixo loucos, eu sei. Então Poncho retira a joia da minha boca,
abre bem minhas pernas e introduz a joia no meu ânus. Entra de uma vez só. Gemo. E
gemo mais ainda quando ele a gira, me dando um prazer maravilhoso, enquanto me
acariciam.
Curiosa, olho para trás. Os dois olham minha bunda, enquanto suas mãos
enlouquecidas passeiam por minhas coxas e minha vagina.
— Any — diz Poncho —, fique como antes.
Me deito de novo sobre a escrivaninha, sentindo a joia em mim. Poncho me abre as
pernas, me expõe a Björn também, e depois se mete entre elas e beija meu clitóris.
Ardo.
Sua língua, exigente e firme, me toca, e eu me remexo.
— Não feche as pernas — pede Björn.
Me seguro com força à escrivaninha e faço o que me pede, enquanto Poncho me pega
pelos quadris e me encaixa em sua boca. Gemo de prazer e me deixo levar, mas ainda
consigo ver que Björn tira a calça e bota uma camisinha.
De repente, Poncho para, entrega a Björn o pequeno vibrador em forma de batom e sai
de entre minhas pernas, dando lugar ao amigo. Poncho fica a meu lado, afasta meu cabelo
para trás e sorri. Me faz carinho, me beija. Björn, que entendeu a mensagem, liga o
vibrador. Poncho, com voz carregada de erotismo, murmura:
— Vamos brincar com você e depois vamos te foder, como você está desejando.
As mãos de Björn percorrem minhas pernas. Acaricia-as. Depois se coloca entre
elas e passa um de seus dedos por meus grandes lábios molhados. Em seguida, dois
e, quando deixa exposto meu estimulado clitóris, bota o vibrador sobre ele. Eu grito e
mexo. Este contato tão direto me deixa louca.
— Não feche as pernas, minha linda — insiste Björn, e me impede de fazê-lo.
Poncho me beija. Põe uma de suas mãos sobre meu abdômen para que eu não me
mexa, enquanto Björn aperta o vibrador em meu clitóris, e eu grito cada vez mais. Isto
é devastador. Incrível. Vou explodir. A joia ocupa meu ânus. Meu clitóris, enlouquecido.
Meus mamilos, duros. Dois homens brincam comigo e não me deixam me mexer, e
acho que não vou aguentar. Mas sim, meu corpo aceita os espasmos de prazer que
tudo isto provoca e, depois que gozo, Björn me penetra, e Poncho mete sua língua em
minha boca.
— Assim, pequena, assim.
Ardo. Queimo. Me abraso.
Entregue a estes homens, ao que me pedem, me delicio, enquanto meu Iceman me
beija a boca, e Björn não para de me penetrar.
Nunca havia imaginado que eu pudesse gostar tanto de uma coisa dessas.
Nunca havia imaginado que eu pudesse aceitar uma coisa dessas.
Nunca havia imaginado que eu iniciaria uma brincadeira tão sensual, mas sim, eu a
comecei. Eu me ofereci a eles e desejo que brinquem, me chupem, façam o que
quiserem comigo. Sou sua. Deles. Gosto dessa sensação, quero continuar. Desejo
mais.
A excitação é abrasadora. Poncho, entre um beijo e outro, me diz coisas sacanas e
sensuais, e fico louca de tesão. Enquanto isso, Björn continua me penetrando e às
vezes dá uns tapinhas no meu traseiro.
Enfim gozo e grito enquanto me abro para que Björn entre mais fundo. Poncho me
morde o queixo. Segundos depois, é Björn quem goza.
Respiro com dificuldade, excitada, exaltada, arrebatada. Mas quero continuar
brincando. Poncho me ergue em seus braços, eu ainda com a joia anal e a calcinha
rasgada, e saímos do escritório. Passamos por outro, vazio, e entramos na casa de
Björn. Vamos até um banheiro. Björn, que nos segue, não entra. Sabe quando e onde
deve estar, e sabe que esse momento é íntimo entre mim e Poncho.
No banheiro, Poncho me larga e tira os enfeites de meus mamilos. Depois se agacha e,
com delicadeza, retira os restos da calcinha. Eu sorrio e digo, quando ele se levanta
com eles na mão:
— Você gosta mesmo de rasgar minha lingerie.
Poncho sorri. Joga a calcinha na cesta de papéis e diz, enquanto tira a camisa:
— Gosto mais de você nua.
Com o olhar risonho, pergunto:
— E a joia?
Poncho sorri e me dá um tapa na bunda.
— A joia fica onde está. Só vou tirar pra meter outra coisa lá, se você quiser.
Então liga o chuveiro, e entramos embaixo d’água. Meu cabelo molha, e Poncho me
abraça. Não me ensaboa.
— Tudo bem, querida?
Faço um gesto de concordância, mas ele, desejoso de ouvir minha voz, se separa de
mim uns centímetros. Eu o olho e murmuro:
— Eu queria fazer, Poncho, ainda quero.
Meu alemão sorri e levanta uma sobrancelha.
— Você me deixa louco, pequena.
Me agarro a seu pescoço e dou um salto para chegar a sua boca. Ele me pega no
ar. Enquanto a água corre por nossos corpos, nos beijamos. A joia me pressiona por
dentro.
— Quero mais — confesso. — Gosto da sensação que tenho quando você me
oferece a outro e brinca comigo. Me excita que fale, que diga coisas sacanas. Ser
compartilhada me deixa louca. Quero que faça isso de novo milhares de vezes.
Seu sorriso sedutor me faz tremer. Sua delicadeza, ao me abraçar, é extrema, e eu
me sinto plena de felicidade.
Quando saímos do chuveiro, Poncho me envolve com uma tolha macia, me pega no colo
de novo e, ainda nu, sem se secar, sai do banheiro e me leva até um quarto cor de
vinho e me pousa na cama. Acho que é o quarto de Björn, que neste momento sai de
outro banheiro, nu e molhado. Também tomou uma chuveirada.
Poncho e Björn se olham e, sem dizerem uma palavra, se entendem. A brincadeira
continua. Björn se dirige a um lado do quarto, e me arrepio ao ouvir a canção Cry me a
river na voz de Michael Bublé.
— Poncho comentou que você gosta muito desse cantor. É verdade, né? — pergunta
Björn.
— Sim, adoro — digo, depois de olhar para meu Iceman e sorrir.
Björn se aproxima.
— Comprei este CD especialmente pra você.
Como uma gata no cio e com vontade de excitá-los de novo, fico de pé. Tiro a
toalha, acaricio os seios e brinco com eles ao compasso da música. Eles me devoram
com o olhar. Sedutora, me remexo na cama e fico de quatro. Mostro a eles meu
traseiro, onde ainda está a joia, e rebolo ao ritmo da canção. Eles me olham, e vejo
suas ereções prontas para mim. Desço da cama e obrigo-os a se aproximarem. Quero
dançar com os dois. Poncho me olha enquanto o seguro pela cintura e faço Björn me
agarrar por trás. Durante uns minutos — nós nus, molhados e excitados —, dançamos
essa melodia doce e sensual. Enquanto Poncho me devora a boca com paixão, Björn me
beija o pescoço e aperta a joia em meu ânus.
Tesão. Tudo é tesão entre nós neste quarto. Os dois são mais altos que eu, e gosto
de me sentir pequena entre eles. Suas ereções se chocam contra meu corpo, e eu as
desejo, a boca me seca, e sorrio para Poncho. Meu alemão, depois de me beijar, me vira,
e vejo os olhos de Björn. Sua boca deseja me beijar, eu sei, mas ele se contém e se
limita a me beijar os olhos, o nariz, as faces, e quando seus lábios roçam os meus, me
olha com desejo.
— Brinque comigo, me acaricie — lhe sussurro.
Björn concorda, e uma de suas mãos desce para minha vagina. Toca. Explora. Enfia
um de seus dedos nela, me fazendo gemer. Poncho me morde o ombro enquanto suas
mãos voam por meu corpo até terminar na joia. Ele a roda, e minhas pernas fraquejam.
Poncho me agarra pela cintura, e me entrego. Sou seu brinquedo. Quero que brinquem
comigo.
Dançamos, nos lambendo, nos acariciamos, nos excitamos...
Gosto de ser o centro da atenção destes dois gigantes. Adoro. Me sentir sacana,
enquanto eles me acariciam e me desejam é sensacional. Fecho os olhos, e eles me
apertam contra seus corpos, e suas ereções me indicam que estão preparados para
mim. Essa sensação me deixa louca. Adoro ser o objeto de desejo deles.
A canção acaba, e começa Kissing a fool, e minha excitação está nas nuvens. Poncho e
Björn estão como eu. Por fim, Poncho exige com a voz carregada de tensão:
— Björn, me ofereça Any.
Björn se senta na cama, me faz sentar diante dele, passa seus braços por baixo de
minhas pernas e as abre. Meu Deus, que tesão! Fico totalmente aberta para meu
amor. Poncho se agacha entre minhas pernas, morde meu púbis, depois meus grandes
lábios. Tremo. Sua língua ávida me acaricia e logo encontra meu clitóris. Brinca com
ele. Tortura-o. Me enlouquece, e pra completar seus dedos rodam a joia dentro de
mim. Grito.
— Gosto de ouvir você gritar de prazer — cochicha Björn em meu ouvido.
Poncho se levanta. Está enlouquecido. Me come. Assim... seus movimentos são firmes
e devastadores. Björn continua dizendo:
— Vou te foder, gostosa. Não vejo a hora de enfiar em você.
As penetrações sensuais maravilhosas de Poncho me fazem gritar de prazer,
conseguindo me arrancar a cada vez uma centena de gemidos deliciados. Indecentes.
Então Poncho para e, sem sair de mim, me agarra pela cintura, me levanta e me aperta
mais contra ele. Björn se levanta da cama, e suspensa, como se eu estivesse numa
cadeira invisível, Poncho continua me comendo enquanto os braços fortes de Björn me
seguram e me lançam contra meu Iceman, uma vez depois da outra.
Sou uma boneca. Me descabelo entre seus braços e meu grito de prazer faz com
que Poncho saiba que cheguei ao orgasmo e sai de dentro de mim. Björn me deita na
cama. Poncho se aproxima, o membro ereto, me agarra pela cabeça e o enfia na minha
boca com brutalidade. Chupo — chupo enlouquecida. Ouço uma embalagem de
preservativo se rasgar e imagino que Björn está colocando a camisinha. Segundos
depois, ele abre minhas pernas sem hesitar e me penetra. Sim! Extasiada com o
momento que estes dois estão me proporcionando, me deleito com a ereção de Poncho.
Santo Deus, eu adoro! Dali a pouco, ele tira o pau da minha boca e goza entre meus
seios.
Björn está muito excitado com o que vê e então me agarra pelos quadris e começa a
me comer com toda a força. Oh, sim!
Uma, duas, três, quatro, cinco, seis...
Meus gemidos de prazer saem descontrolados enquanto os dois homens tomam
meu corpo. Me possuem como bem entendem, e eu consinto. Eu quero. Eu me abro
para eles, até que Björn goza, e eu com ele. Poncho, tão enlouquecido como nós, espalha
seu sêmen pelos meus seios, e vejo em seus olhos vidrados como aproveita o
momento. Todos nós aproveitamos.
A música vai in crescendo, e nossos corpos seguem o ritmo. Poncho me beija e eu me
derreto. Depois de sair de dentro de mim, Björn põe a cabeça entre minhas pernas e
procura o clitóris. Deseja mais. Aperta-o entre os lábios e o puxa. Me contorço. Björn
mexe a joia dentro de mim. Grito. Ele me morde a face interna das coxas, enquanto
Poncho me massageia a cabeça e me olha. Excitação. Estou tão excitada que vou gozar
de novo. Mas quando estou quase gozando, ouço Poncho:
— Ainda não, pequena. Vem cá.
Senta na cama, me pega uma das mãos e me puxa. Faz eu me sentar montada nele,
e outra vez me penetra. Quero gozar. Preciso gozar. Me mexo como louca em busca
do prazer e grito:
— Não pare, Poncho! Quero mais! Quero vocês dois dentro.
Vejo que Poncho concorda. Björn abre uma gaveta e pega lubrificante. Poncho, ao me ver
tão enlouquecida, interrompe seus movimentos.
— Olha, meu amor, Björn vai colocar lubrificante pra facilitar. — Meu olhar diz que
sim. — Fica calma, jamais eu permitiria que te machucasse. Se doer, me avise e
paramos, tá?
Digo que sim, e ele me beija. Me aperto contra ele, suspiro.
Poncho me aproxima mais de seu corpo, enquanto sua ereção continua me dando
prazer. Björn, por trás, me dá um de seus tapas na bunda. Sorrio. Ele tira a joia e me
sussurra, enquanto sinto algo frio e molhado no ânus:
— Você não sabe o quanto te desejo, Any. Não via a hora de comer este cuzinho
lindo. Vou brincar com você. Vou te foder. Você vai me receber agora.
Concordo. É isso que quero. Poncho continua:
— Você é minha, pequena, e eu te ofereço. Me faça gozar com teu orgasmo.
Com um dedo, Björn brinca dentro de mim, enquanto Poncho me come e me diz coisas
sacanas. Muito sacanas. Calientes. Eles me conhecem e sabem que isso me excita.
Segundos depois, Björn pede a Poncho que me abra para ele. Meu Iceman, sem retirar
seus maravilhosos olhos de mim, me agarra pelas nádegas e me morde o lábio inferior.
Poncho não me solta, e sinto a a cabeça do pau de Björn entrando por trás, me
pressionando, centímetro a centímetro.
— Assim, querida, devagarinho... — murmura Poncho depois de soltar meu lábio. —
Não tenha medo. Dói? — Nego com a cabeça. — Divirta-se, meu amor. Aproveite.
— Sim, linda, sim... Você tem um cuzinho fantástico — diz Björn entre dentes, me
penetrando. — Minha nossa, eu adoro isso! Sim, menina, sim...
Abro a boca e gemo. A sensação dessa dupla penetração é indescritível, e ouvir o
que cada um deles me diz me excita cada vez mais. Poncho me olha com olhos brilhantes
de expectativa e, diante de meus gemidos, me pede:
— Não deixe de me olhar, querida.
Obedeço.
— Assim, assim... Junte-se a nós... Devagar... curtindo...
Estou entre dois homens que me possuem.
Dois homens que me desejam.
Dois homens que eu desejo.
Quatro mãos me seguram em diferentes lugares, e Poncho e Björn me preenchem com
delicadeza e paixão. Sinto que quase se tocam dentro de mim, e gosto de estar
entregue a eles. Poncho me olha, toca minha boca com a sua e toma para ele cada um de
meus gemidos, enquanto me diz palavras de amor, doces e excitantes. Björn, me
possuindo por trás, me belisca os mamilos e cochicha em meu ouvido:
— Estamos te fodendo... Sinta nossos paus dentro de você.
Calor. Sinto um tesão fortíssimo e, de repente, noto como se todo o meu sangue me
subisse para a cabeça. Grito, extasiada. Estou sendo penetrada pelos dois e fico
enlouquecida de tanto prazer. Poncho e Björn me apertam contra eles, me exigindo mais, e
de novo grito até que me arqueio e começo a gozar. Eles não param. Poncho, Björn. Poncho,
Björn. Suas respirações descontroladas e seus movimentos me fazem trepidar entre os
dois, até que soltam uns gemidos fortes, e sei que a brincadeira acabou por ora.
Com cuidado, Björn sai de dentro de mim e se deita na cama. Poncho não, e fico
estendida sobre ele, que me abraça. Por uns segundos, nós três respiramos com
dificuldade, enquanto a voz de Michael Bublé ressoa no quarto, e recuperamos o
controle de nossos corpos.
Cinco minutos depois, Björn pega minha mão, beija-a e sussurra com um meio
sorriso:
— Se me permitem, vou tomar uma chuveirada.
Eu e Poncho continuamos abraçados. Quando ficamos sós na cama, eu o olho. Tem os
olhos fechados. Mordo o queixo dele.
— Obrigada, amor.
Surpreso, abre os olhos.
— Por quê?
Dou um beijo na ponta de seu nariz. Ele sorri.
— Por me ensinar a brincar e a gostar mais de sexo.
Sua gargalhada me faz rir e, mais ainda, quando diz:
— Você tá começando a ficar perigosa. Muito perigosa.
Meia hora mais tarde, banho tomado, vamos os três para a cozinha de Björn. Lá,
sentados em uns bancos, comemos e conversamos. Admito que o comando e a rudeza
deles em certos momentos me excitam, e rimos. Duas horas depois, já estou nua de
novo, agora no balcão da cozinha, enquanto eles voltam a me possuir. Eu, deliciada,
me entrego.



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Autor(a): Anna Albuquerque

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A vida com Iceman vai de vento em popa apesar das nossas discussões. Quandoestamos a sós, vivemos momentos loucos, doces e apaixonados, e, sempre quevisitamos Björn, os encontros são calientes, com muitos joguinhos. Poncho me entrega aseu amigo, e eu aceito, morrendo de tesão. Não há ciúme. Não há reprova& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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