Fanfics Brasil - 118 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: 118

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De manhã, quando me levanto, Poncho está tomando café na cozinha. Miguel está com ele.
Assim que entro, os dois olham para mim.
— Bom dia, Any — diz Poncho.
— Bom dia — respondo.
Não vou até ele. Não lhe dou um beijo de bom-dia, e Miguel nos observa. Simona me
oferece um café e sorrio ao ver que ela fez churros para mim. Feliz com seu gesto,
agradeço e me sento para comer. O silêncio na cozinha é sepulcral, já que em geral
sou eu quem e tento puxar conversa com os outros.
Poncho me olha, me olha e me olha; sei que está aborrecido com minha atitude. Mas
não estou nem aí. Quero mesmo é fique aborrecido, tanto quanto ele me aborrece ou
até mais.
Norbert entra na cozinha e diz a Miguel para se apressar ou então chegará tarde ao
colégio. Meu celular toca. É Marta. Sorrio, me levanto e saio da cozinha. Subo as
escadas e entro no meu quarto.
— Oi, doida! — eu a cumprimento.
Marta ri.
— Como estão as coisas por aí?
Respiro fundo, olho pela janela e respondo:
— Tudo bem. Sabe como é, né? Estou com vontade de matar seu irmão.
Ouço a risada de Marta outra vez.
— Então isso significa que está tudo bem.
Marta fica de passar para me pegar. Quer que eu vá com ela fazer compras.
Quando fecho o celular, me viro e vejo Poncho bem atrás de mim.
— Combinou alguma coisa com minha irmã?
— Combinei.
Passo por ele, e Poncho, estendendo a mão, me para.
— Any... você não vai mais falar comigo?
Olho para ele e respondo com cara séria:
— Que eu saiba, estou falando.
Poncho sorri. Eu não. Então ele fica sério também. E eu rio por dentro.
Me agarra pela cintura.
— Escuta, querida. Sobre o que aconteceu ontem...
— Não quero falar disso.
— Você me ensinou a falar dos problemas. Agora não pode mudar de opinião.
— Olha só — respondo desaforada —, desta vez sou eu que não quero falar de
problema nenhum. Você me cansou.
Silêncio. Tensão.
— Querida, desculpa. Ontem não foi um dia bom pra mim e...
— E você descontou no coitado do Susto, né? E de quebra ainda fez questão de me
lembrar que esta é sua casa e que Miguel é seu sobrinho. Quer saber, Poncho? Vai à merda!
Eu o encaro. Ele me encara de volta. Ficamos assim um tempo, até que ele
murmura:
— Any, essa é sua casa e...
— Não, lindinho, não. É sua casa. Minha casa é na Espanha, um lugar de onde eu
nunca deveria ter saído.
Me puxa para si e sussurra:
— Não diz isso, por favor.
— Então cala a boca e não fala mais sobre o que aconteceu ontem.
Tensão. O ar está tão pesado que dá para cortar com uma faca. Penso na moto.
Quando descobrir, ele vai me matar. Nos olhamos e, por fim, meu alemão diz:
— Vou ter que viajar. Eu ia te contar ontem, mas...
— O quê? Você vai viajar?
— É.
— Quando?
— Agora.
— Pra onde?
— Londres. Preciso resolver uns assuntos, mas volto depois de amanhã.
Londres. Isso me deixa preocupada. Amanda!!
— Vai ver a Amanda? — pergunto, incapaz de me controlar.
Poncho faz que sim, e me desvencilho dele com raiva. Sou dominada pelo ciúme. Não
gosto dessa bruxa e não quero que eles fiquem sozinhos. Mas Poncho, sabendo muito bem
o que estou pensando, me puxa para si novamente.
— É uma viagem de negócios. Amanda trabalha pra mim e...
— E com Amanda você também brinca? Com ela você satisfaz seus vícios nessas
viagens, e é isso que você vai fazer agora, né?
— Querida, não... — sussurra.
Mas meu ciúme é mais forte e grito, fora de mim:
— Ah, que ótimo! Pode ir, e que vocês se divirtam muito juntos! E não tenta negar
isso, porque não sou otária. Meu Deus, Poncho, a gente se conhece! Mas tudo bem, não
se preocupa, vou estar te esperando na sua casa quando você voltar.
— Any...
— Quê?! — berro, totalmente descontrolada.
Poncho me pega nos braços, me deita na cama e diz, segurando meu rosto:
— Por que você acha que vou fazer alguma coisa com ela? Ainda não se deu conta
de que só desejo você e só quero você?
— Mas ela...
— Mas ela nada — me corta. — Preciso viajar a trabalho, e ela trabalha comigo. E,
querida, isso não significa que tenha que rolar alguma coisa entre a gente. Vem
comigo. Arruma uma mala e me acompanha. Se você realmente não confia em mim, faz
isso, mas não me acusa de coisas que não faço nem vou fazer.
De repente me sinto ridícula. Estou tão chateada com a história de Susto, que não
consigo raciocinar direito. Sei que Poncho não mentiria para mim e, após suspirar, eu digo:
— Desculpa, mas eu...
Não chego a completar a frase. Poncho me agarra e beija minha boca. Me devora, e
então eu o abraço de um jeito desesperado. Não quero continuar chateada. Odeio
quando a gente não se entende. Aproveito seu beijo. Aperto Poncho contra mim até minha
boca pedir...
— Me come.
Poncho se levanta. Passa o trinco que coloquei na porta e, enquanto desfaz o nó da
gravata, murmura:
— Com prazer, senhorita Puente. Tire a roupa.
Sem perder tempo, tiro o roupão e o pijama. Quando estou completamente nua, e
Poncho também, ele senta na cama e diz:
— Vem...
Chego mais perto dele. Poncho põe a cara no meu púbis e beija. Passa as mãos pelo
meu corpo, depois sussurra enquanto me sento nele e com as mãos abre os lábios da
minha vagina:
— Você... é a única mulher que eu quero.
Ele entra em mim até o fundo.
— Você... é a coisa mais importante da minha vida.
Me mexo em busca do meu prazer e, quando vejo que ele respira ofegante, eu
acrescento:
— Você... é o homem que eu amo e em quem quero confiar.
Meus quadris vão para a frente e para trás. Quando solto um gemido, Poncho se
levanta, me coloca na cama, deita em cima de mim e penetra fundo.
— Você... é minha como eu sou seu. Não duvida disso, pequena.
Um movimento forte faz seu membro entrar até meu útero e eu me contorço.
— Olha pra mim — ordena.
Obedeço e, enquanto se move cada vez mais fundo e solto gemidos, Poncho diz:
— Só com você eu posso transar desse jeito, só desejo você e só quero brincar com
você.
Calor... tesão... empolgação.
Poncho me agarra pela cintura, me come e diz coisas maravilhosas. Excitada, gosto de
ouvi-las enquanto ele está dentro de mim. Por vários minutos ele entra e sai, forte...
rápido... intenso, até que pede:
— Diz que confia em mim tanto quanto eu em você.
Entra de novo e me dá um tapa, esperando minha resposta. Olho para ele. Não
respondo, e ele volta a se enfiar enquanto segura meus ombros para o movimento ser
mais forte.
— Diz! — exige.
Seus quadris se movem antes que ele me penetre outra vez. Quando me contraio de
prazer, Poncho me aperta ainda mais contra ele. Enlouquecida, eu murmuro:
— Confio em você... sim... confio em você.
Ele abre um sorriso malicioso. Me pega pela cintura e me levanta. Me tem a seu belprazer.
Adoro isso! Me apoia contra a parede e, cheio de tesão, entra com força várias
vezes, enquanto cruzo minhas pernas na sua cintura e me arqueio para recebê-lo.
Isso, assim, assim, assim!
Controlo meu gemido ao morder seu ombro, mas Poncho percebe meu orgasmo
chegando e então, só então, ele goza também. Nus e suados, nos abraçamos, ainda
colados à parede. Amo Poncho. De todo o coração.
— Te amo, Any... — afirma, me trazendo para o chão. — Por favor, não duvida
disso, querida.
Cinco minutos depois estamos debaixo do chuveiro. Transamos de novo. Somos
insaciáveis. O sexo entre nós dois é maravilhoso. Incrível.
Quando Poncho vai embora, eu dou tchauzinho com a mão. Confio nele. E preciso disso.
Sei o quanto sou importante na sua vida e tenho certeza de que ele não vai me
decepcionar.
Marta passa para me buscar. Sorrio ao vê-la. Entro no carro e mergulhamos no
trânsito de Munique.
Paramos o carro em frente a uma loja superchique. Assim que entramos, vejo que é
a loja de Anita, a amiga de Marta que estava com a gente no bar cubano. Marta
escolhe vários vestidos, todos eles lindos e caríssimos. Entramos juntas no provador
espaçoso e iluminado, e ela cochicha:
— Preciso comprar uma roupa bem sexy para o jantar de depois de amanhã.
— Tem um encontro?
— Tenho — diz Marta, rindo.
— Uau! E posso saber com quem?
Achando graça, Marta murmura:
— Com Arthur.
— Arthur, o garçom gato?
— É.
— Que beleza, hein! — digo.
— Resolvi seguir seu conselho e dar uma chance a ele. Talvez dê certo, talvez não,
mas pelo menos assim não vou poder dizer que nunca tentei.
— Isso aí! É assim que se fala, garota! — exclamo.
Prova um monte de vestidos e acaba se decidindo por um azul. Marta fica linda com
ele. De repente, uma voz chama minha atenção. Onde foi que já ouvi essa voz? Saio do
provador e fico sem palavras. A poucos metros de mim, vejo a pessoa que nesses
meses todos eu gostaria de ter esganado: Betta. Está conversando com uma mulher.
Meu sangue ferve e sou dominada pela sede de vingança.
Sem poder controlar meus impulsos mais violentos, vou até Betta e, antes que ela
possa reagir, já estou segurando seu pescoço e dizendo bem na sua cara:
— Oi, Rebeca! Ou prefere que eu te chame de Betta?
Ela fica branca como papel, e sua amiga mais ainda. Está assustada. Não esperava
me ver aqui, e muito menos que eu a tratasse dessa forma. Sou pequena, mas estou
pronta para uma briga, e essa idiota vai saber direitinho com quem está lidando. Ao nos
ver, Anita se aproxima. Mas, como não estou a fim de largar minha presa, eu a enfio
num provador.
— Tenho que falar com ela. Você nos dá um minutinho?
Fecho a porta do provador, e Betta me olha horrorizada. Não tem escapatória. Sem
pensar duas vezes, dou uma bofetada nela que faz seu rosto virar para o lado.
— Isso é pra você aprender, e isso — digo, dando-lhe outro tapa com a mão bem
aberta — é só por precaução, para o caso de você ainda não ter aprendido.
Betta grita. Anita grita. A amiga de Betta grita. Todas gritam e batem na porta. E eu,
disposta a dar a essa sem-vergonha o que ela merece, torço seu braço e ela cai de
joelhos na minha frente. Em seguida digo:
— Não sou uma pessoa agressiva nem má, mas, quando agem assim comigo, eu
retribuo em dobro. Viro um bicho muito... muito feroz. E sinto muito, sua idiota, mas
você sozinha conseguiu despertar o monstro que há dentro de mim.
— Me solta... me solta que você está me machucando — grita Betta, do chão.
— Machucando? — repito com sarcasmo. — Isso não é machucar, sua nojenta! Isso
é apenas um aviso de que comigo não se brinca. Essa foi a última vez que você levou
vantagem na brincadeira. Você sabia quem eu era, mas eu, em compensação, nem te
conhecia. Jogou sujo comigo, e eu, boba, não percebi. Mas repito: comigo não se
brinca. E, se você fizer isso, vai ter troco.
Assustada pelos gritos, Marta se junta às outras e começa a esmurrar a porta. Não
entende o que está acontecendo. Não entende por que estou me comportando desse
jeito. Isso me deixa agoniada, me desconcerta e, antes de soltar Betta, sussurro em
seu ouvido:
— Que seja a última vez que você se aproxima de mim ou de Poncho, porque te juro
que, se você fizer isso outra vez, não vou ficar só no aviso. Pelo seu bem, fica bem
longe de Poncho. Não se esqueça.
Em seguida eu a solto, mas dou um chute no seu traseiro e ela cai de bruços no
chão. Ai, meu Deus! Surtei! Depois abro a porta e saio. Marta me olha assustada. Não
entende nada, e então vê Betta e aí sim compreende tudo. Assim que a outra se
levanta, Marta chega perto dela e, cheia de raiva, lhe dá uma bofetada.
— Essa é pelo meu irmão. Como você foi capaz de dormir com o pai dele, sua
vadia?
Nesse momento, Anita para de pedir explicações e entende do que Marta está
falando. Horrorizada, a amiga de Betta a ajuda.
— Chama a polícia, por favor.
— Por quê?
— Essas mulheres atacaram Rebeca, você não viu?
Anita nega com a cabeça.
— Desculpa, mas não vi nada. Só vi uma cadela no chão.
Radiante com o que acabo de fazer, me apoio na lateral da porta e olho para Betta.
Me controlo. Eu queria mesmo era lhe dar uma boa surra, mas me seguro, por mais
que ela mereça. Betta está desorientada, não sabe o que fazer. Por fim, de braços
dados com sua amiga, diz:
— Vamos.
Quando as duas somem da loja, Anita e Marta olham para mim.
— Sinto muito. Desculpa, meninas, mas eu tinha que fazer isso. Essa mulher trouxe
muitos problemas pro Poncho e pra mim. Quando a vi, não consegui me controlar. Meu
gênio explosivo me dominou e eu, eu...
Anita faz que sim com a cabeça e Marta responde:
— Não precisa se desculpar. Ela merecia.
Segundos depois, nós três já estamos rindo, enquanto minha mão ainda dói pelas
bofetadas que dei em Betta. Ah, mas como foi bom!
Quando saímos da loja, decidimos parar num lugar para beber umas cervejas.
Estamos precisando. Topar com Betta foi algo que ninguém esperava e nos tirou um
pouco dos eixos. Quando enfim conseguimos relaxar, Marta me fala do seu encontro.
— Depois de amanhã é Dia dos Namorados?
— É — responde Marta. — Não sabia?
— Não... Estou com tanta coisa na cabeça que sinceramente me esqueci disso. Se
bem que, conhecendo seu irmão, sei que ele também não vai dar a menor importância.
Se ele esquece o Natal, nem imagino o que deve pensar de um dia tão romântico e
consumista.
— Mulher, de cara ele te disse que vai voltar de viagem bem nesse dia.
— Sim, mas não mencionou que faríamos nada de especial. Se bem que há pouco
tempo sugeri a ele que a gente colocasse um cadeado na ponte dos namorados e ele
concordou.
— Meu irmão?
— Aham.
— Poncho? O Senhor Resmungão aceitou colocar um cadeado do amor?
— Foi o que ele disse — confirmei, rindo. — Comentei com ele que os cadeados
tinham chamado minha atenção e ele disse que, quando eu quisesse, podíamos colocar
o nosso. Mas também não é assim, vai, ele nem voltou a falar disso.
Damos umas risadas incrédulas e Marta cochicha:
— Cá entre nós, meu irmão nunca foi muito romântico pra essas coisas. E, que eu
me lembre, quando ele estava com a vaca da Betta, nunca fizeram nada especial no
Dia dos Namorados.
Tocar no nome dela nos deixa irritadas novamente.
— Imagino que você ficou assim por alguma coisa além do que essa sem-vergonha
fez com meu irmão, né? — pergunta Marta.
— É.
— Pode me contar?
Minha cabeça começa a funcionar a mil por hora. Não posso lhe contar a verdade,
porque ela não sabe dos nossos jogos eróticos.
— Na Espanha ela se meteu na nossa relação, e eu e seu irmão discutimos e
terminamos.
— Meu irmão terminou contigo por causa dessa nojenta? — pergunta Marta,
boquiaberta.
— Bom... é algo complicado.
— Ele quis voltar com ela? Porque, se foi isso, eu mato ele!
— Não... não foi isso. Foi um mal-entendido que essa maldita acabou gerando, e ele
acreditou mais nela do que em mim.
— Jura? Meu irmão é idiota?
— É, além de babaca.
Nós duas rimos, decidimos encerrar o assunto e comer alguma coisa. Poncho me liga.
Já chegou a Londres. Não conto o episódio com Betta. Melhor assim.



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Autor(a): Anna Albuquerque

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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