Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)
Com o passar dos dias, meu rosto vai voltando ao normal. Quando o médico tira os
pontos do meu queixo diante do olhar atento de Poncho, sorri ao ver sua obra de arte. Não
dá para notar nada, o que me deixa superfeliz.
A chegada de Susto e Calamar transformou a casa num lugar repleto de risos,
latidos e loucura. Nos primeiros dias, Poncho reclama. Deparar-se com o xixi do Calamar
no chão o irrita, mas no fim das contas ele acaba cedendo. Susto e Calamar o adoram,
e a recíproca é verdadeira.
Às vezes quando acordo gosto de me debruçar na janela, e lá fora está meu Iceman
jogando uma vareta para Susto, para ele ir buscar. O animal já se acostumou com a
brincadeira. Antes de Poncho sair para o trabalho, o bichinho leva a vareta aos seus pés, e
Poncho joga e sorri. Em alguns fins de semana convenço Poncho e Miguel a passear no campo
nevado com os animais. Susto adora, e Poncho brinca com ele enquanto Miguel corre ao
nosso redor com o filhote. Tudo isso me emociona. Principalmente quando vejo Poncho se
agachar e abraçar Susto. Meu frio e rígido Iceman vai se descongelando aos poucos, e
a cada dia estou mais apaixonada por ele.
Também acompanhei Poncho várias vezes ao campo de tiro esportivo. Continuo não
gostando desse lance de armas; mesmo assim, curto ver como ele é hábil no esporte.
Me sinto orgulhosa. Uma das manhãs em que estamos ali, Poncho me apresenta a alguns
amigos, e um deles pergunta se sou espanhola.
— Não — digo logo. — Brasileira!
Imediatamente o homem diz: “Samba, caipirinha!” Concordo e rio. Está provado que,
dependendo de qual seja seu país, uma cantilena vai te perseguir. Poncho me olha
surpreso e acaba sorrindo. Nessa noite, quando transamos, ele cochicha de brincadeira
no meu ouvido:
— Vem, brasileira, dança pra mim.
Miguel avançou muito com o skate e os patins. O garoto é esperto e aprende rápido.
Fazemos tudo isso às escondidas, quando Poncho não está. Se nos visse, ia querer nos
matar! Simona sorri e Norbert torce o nariz. Me avisa que o senhor Herrera vai se
aborrecer, quando ficar sabendo. Sei que tem razão, mas não posso mais interromper
nossas aulas. O comportamento de Miguel comigo mudou muito, e agora ele me procura
e pede minha ajuda o tempo todo.
Poncho às vezes nos observa e sabe que entre mim e Miguel aconteceu alguma coisa
para que o garoto me trate assim. Quando pergunta, atribuo a mudança à chegada dos
cachorrinhos. Ele faz que sim com a cabeça, mas sei que não está convencido. Depois
não pergunta mais.
O primeiro dia que posso sair às escondidas com Jurgen para dar umas voltas com
a moto é uma beleza. Estava quase enlouquecendo com tanto tempo ocioso dentro de
casa. E por isso eu salto, cantando os pneus e gritando com Jurgen e os amigos dele
pelas estradinhas de cabras nos subúrbios de Munique. Penso em Poncho. Tenho que
contar a ele. O problema é que nunca encontro o momento certo. Isso está começando
a me incomodar. Nossa relação é baseada na confiança, e desta vez sei que estou
pisando na bola.
Uma tarde, quando estou enrolada com a moto na garagem, Miguel chega do colégio.
Ele me procura e olha alucinado para a moto. Ele se lembra dela. Quando digo que é a
moto de sua mãe e peço para guardar segredo, o garoto pergunta:
— Você sabe dirigir?
— Sei — respondo com as mãos sujas de graxa.
— O tio Poncho vai ficar bravo.
Seu comentário me faz rir. Todos, absolutamente todos, sabem que Poncho vai ficar
bravo. E respondo, olhando em seus olhos:
— Eu sei, querido. Mas o tio Poncho, quando me conheceu, já sabia que eu praticava
motocross. Ele precisa entender que gosto desse esporte.
— Ele sabe?
— Sabe — afirmo e sorrio ao lembrar como ele descobriu.
— E ele deixa?
A pergunta não me surpreende e, olhando para ele, explico:
— Seu tio não tem que deixar. Sou eu que decido se quero ou não quero praticar
motocross. Os adultos fazem suas próprias escolhas, querido.
Não muito convencido, o garoto concorda com a cabeça e volta a perguntar:
— Sonia te deu de presente a moto da minha mãe?
Antes de responder, pergunto:
— Você ficaria chateado com isso?
Miguel pensa um pouco e, para minha surpresa, responde:
— Não. Mas vai prometer que vai me ensinar.
Sorrio, solto uma gargalhada e digo enquanto ele ri também:
— Você quer o quê? Que seu tio me mate?
Uma hora depois, Poncho me liga. Tem um jogo de basquete e quer que eu vá ao
ginásio assistir. Aceito na hora. Ponho uma calça jeans, minha bota preta e uma blusa
da Armani. Visto o sobretudo por cima, chamo um táxi e, quando chego, abro um
sorriso ao vê-lo me esperando encostado em seu carro.
Poncho paga o taxista e, enquanto caminhamos até os vestiários, comento:
— Por que você não me falou antes sobre essa partida?
Meu lindo sorri, me beija e explica:
— Por incrível que pareça, eu tinha esquecido. Se Andrés não tivesse ligado pro
escritório, eu não lembraria de jeito nenhum.
Quando chegamos aos vestiários, ele me beija.
— Vai ficar na arquibancada. Com certeza Frida está por lá.
Feliz da vida, vou andando até a quadra. Frida está ali com Lora e Gina. Minha
relação com elas mudou. Me aceitam como namorada de Poncho e fico aliviada por isso.
Lora, que tem cabelos claros, sorri e diz:
— Chegou minha heroína.
Surpresa, arregalo os olhos e ela cochicha:
— Já fiquei sabendo que você deu a Betta o que ela merecia.
Faço uma cara de reprovação para Frida por ter espalhado a história, mas ela diz:
— Não olha para mim, porque não fui eu.
Lora sorri, aproxima-se de mim e comenta:
— Quem me contou foi a mulher que estava com Betta.
Balanço a cabeça, sorrindo.
— Por favor, não deixem Poncho saber. Não quero lhe dar outro desgosto.
Todas concordam e pouco depois os rapazes surgem na quadra. Como era de se
esperar, meu namorado me deixa louca. Adoro vê-lo assim, correndo, ágil e ativo. Mas,
desta vez, apesar da sua garra, o time perde o jogo por três pontos.
Quando termina, descemos até a quadra e Poncho vai logo me beijando. Está todo
suado.
— Vou tomar banho, querida. Volto já.
Na salinha onde costumamos esperá-los, só estamos eu e Frida. Lora e Gina foram
embora. Fofocamos, animadas, até que Poncho e Andrés saem, e Andrés diz:
— Linda, mudança de planos. Vamos voltar pra casa.
Frida se surpreende e reclama:
— Mas tínhamos combinado com Dexter no hotel dele.
Andrés explica:
— Vou desmarcar o encontro. Surgiu um problema que preciso resolver.
Frida torce o nariz.
— Quem é Dexter? — pergunto.
A jovem me olha e, diante do olhar atento de Iceman, responde:
— Um amigo com quem jogamos quando vem a Munique. Poncho o conhece também,
né?
Meu lindo faz que sim.
— É um cara ótimo.
Brincar? Sexo? Fico excitada só de pensar. Chego mais perto de Poncho e pergunto:
— Por que não vamos nós a esse encontro?
Ele me olha surpreso e insisto:
— Estou com vontade de brincar. Ah, por favor... vamos.
Meu Iceman sorri e se vira para Frida; depois me olha e avisa:
— Any, não sei se você vai gostar das brincadeiras de Dexter.
Olho para Poncho sem entender e, como não diz nada, pergunto a Frida:
— Ele curte sado?
— Não e sim — responde Andrés, e Poncho ri.
Frida encolhe os ombros.
— Dexter gosta de dominar, brincar com as mulheres e dar ordens. Sado não é bem
a dele. É exigente, meio tarado e insaciável. Sempre me divirto muito quando estamos
com ele.
Poncho acena para um de seus amigos que está indo embora e diz, agarrando-me pela
cintura:
— Vem, vamos pra casa.
Eu o detenho e insisto:
— Poncho, quero conhecer Dexter.
Meu Iceman me olha, me olha e me olha... e ao fim acaba cedendo.
— Tá bom, Any. Vamos lá.
Andrés liga para ele e avisa da mudança de planos. Dexter aceita, animado.
Em meio a risadas, chegamos aos carros, nos despedimos, e cada casal segue seu
caminho. Eu e Poncho mergulhamos no trânsito de Munique. Está calado. Pensativo.
Cantarolo uma música do rádio e, de repente, vejo que ele para numa rua. Vira-se para
mim e pergunta:
— Está mesmo com tanta vontade de brincar?
A pergunta me pega de surpresa. Respondo:
— Olha, se isso te incomoda, a gente não precisa ir. Achei que você fosse gostar.
— Já te disse que pra mim os jogos sexuais são um complemento, Any, e...
— Pra mim também, querido — afirmo. Olhando-o nos olhos, explico: — Você me
mostrou que essa é uma coisa entre duas pessoas. Quando você me propõe, eu topo
numa boa. Por que você não topa numa boa quando sou eu quem propõe?
Não responde, apenas me olha. Dando de ombros, continuo:
— No fim das contas, é um complemento que nós dois curtimos, não?
Após um silêncio em que ouço apenas sua respiração, ele diz num tom mais
carinhoso:
— Dexter é um cara bacana. A gente se conhece há anos e costuma se ver quando
ele vem a Munique.
— Pra jogar? — pergunto com sarcasmo.
— Pra jogar, jantar, sair pra beber ou apenas fazer negócios.
— Te excita que eu tenha pedido pra brincar com ele?
Meu alemão crava em mim seus olhos incríveis e confirma:
— Muito.
Descemos do carro. Está um frio dos diabos. Me encolho no meu casaco vermelho e
ando de mãos dadas com Poncho, que me segura com força. Sua mão se encaixa tão bem
na minha que sorrio, alegre. Em seguida caminhamos direto para um hotel. Na fachada
está escrito “NH Munchën Dornach”.
Quando entramos, Poncho pergunta pelo quarto do senhor Dexter Ramírez. Nos
informam o número, ligam para ele avisando de nossa chegada, e eu e Poncho pegamos o
elevador. Estou nervosa. Esse Dexter é tão especial assim? Me segurando pela
cintura, Poncho sorri, me beija e murmura:
— Não se preocupe. Vai dar tudo certo. Prometo.
Paramos diante de uma porta entreaberta. Poncho bate e ouço alguém dizer de dentro:
— Entra, Poncho.
Começo a ficar excitada. Poncho me pega pelo braço e nós entramos. Fecha a porta e
escutamos:
— Já estou saindo. Só um minutinho.
Estamos numa sala ampla e bonita. À direita, há uma porta aberta de onde vemos a
cama. Poncho me observa. Sabe que estou olhando tudo com a maior curiosidade. Chega
mais perto de mim e pergunta:
— Excitada?
Confirmo com a cabeça. Não vou mentir. Nesse momento, aparece um homem da
idade de Poncho numa cadeira de rodas.
— Poncho, e aí? Beleza?
Bate sua mão na dele. Depois o homem diz enquanto passa os olhos pelo meu
corpo:
— E você deve ser Anahí, a deusa que deixa meu amigo todo bobo e apaixonado,
não é?
Sorrio com seu comentário, embora esteja um pouco assustada de vê-lo nessa
cadeira.
— Isso — respondo. — E saiba que eu adoro que ele esteja bobo e apaixonado.
O homem troca um olhar divertido com Poncho, pega minha mão e fala com malícia:
— Deusa, eu sou o Dexter, um mexicano que cai rendido aos seus pés.
Uau, mexicano! Como a novela Loucura esmeralda. Isso me faz sorrir, apesar de ter
pena de vê-lo assim. Tão jovem para estar numa cadeira de rodas! Mas, depois de
cinco minutos de conversa com ele, percebo sua energia e seu bom humor.
— Quer beber o quê?
Dexter abre um minibar e prepara os drinques que pedimos. Me observa com
curiosidade, e Poncho me beija. Quando nos entrega as bebidas, dou um grande gole na
minha cuba-libre.
— Adorei as botas da sua mulher.
Fico surpresa com seu comentário e toco nas minhas botas. Poncho sorri e diz, após
beijar meu pescoço:
— Tira a roupa, querida.
Assim? Do nada?
Nossa, que direto!
Mas obedeço sem nenhuma vergonha. Quero brincar. Eu mesma que pedi. Dexter e
Poncho não tiram os olhos de cima de mim, enquanto vou me despindo e me divirto ao vêlos
excitados. Quando estou completamente nua, Dexter diz:
— Quero que você calce as botas de novo.
Poncho me olha. Bem que Frida me avisou que o que ele gosta é de dar ordens. Sigo
seu jogo, pego as botas e volto a calçar. Nua e com botas pretas que vão até a
metade da coxa, me sinto sexy e depravada.
— Anda até a outra ponta do quarto. Quero te ver.
Enquanto caminho, sei que os dois estão olhando minha bunda; requebro um pouco.
Chego ao fundo do quarto e volto. O homem fica olhando meu púbis.
— Linda tatuagem! Extraordinária!
Poncho dá um gole no uísque e responde sem tirar os olhos de mim e concorda:
— Maravilhosa.
Dexter estende a mão, passa pela minha tatuagem e, olhando para Poncho, diz:
— Leva ela pra cama. Estou louco pra brincar com sua mulher.
Poncho me pega pela mão, levanta-se e me conduz ao quarto ao lado. Me põe de
quatro na cama, abre minhas pernas e diz enquanto se despe:
— Não se mexe.
Excitante. Acho tudo isso excitante.
Olho para trás e vejo Dexter vindo com sua cadeira. Chega até a cama. Toca minhas
coxas, a parte de dentro das minhas pernas, e suas mãos alcançam minhas nádegas:
ele aperta e dá um tapa. Depois outro, outro e outro, e então diz:
— Gosto de bundas vermelhinhas.
Passa a mão pela abertura da minha vagina e brinca com meus lábios molhados.
— Senta na cama e olha pra mim.
Obedeço.
— Deusa... meu aparelhinho não funciona, mas fico excitado e adoro tocar, dar
ordens e olhar. Poncho sabe o que gosto. — Os dois sorriem. — Sou um pouco mandão,
mas espero que a gente se divirta muito, apesar de seu namorado já ter me avisado
que sua boca é só dele.
— Isso mesmo. Só dele — confirmo.
O mexicano sorri e, antes que ele diga alguma coisa, acrescento:
— Poncho sabe do que você gosta, mas eu quero saber de que maneira você gosta das
mulheres.
— Calientes e pervertidas. — Sem deixar de me olhar, pergunta: — Poncho, sua mulher
é assim?
Meu Iceman me olha de cima a baixo e garante.
— Ela é, sim.
Sua segurança me faz gemer. Disposta a ser tudo isso que ele diz que sou, eu o
incentivo:
— O que você quer de mim, Dexter?
O homem se vira para Poncho — que faz que sim com a cabeça — e especifica:
— Quero te tocar, te amarrar, te chupar e te masturbar. Eu é que vou comandar as
brincadeiras, vou pedir que fiquem em determinadas posições e vou delirar com o que
fizerem. Topa?
— Topo.
Dexter pega uma bolsa que está pendurada na cadeira e diz, estendendo-a para
mim:—
Tenho uns brinquedinhos que ainda não usei e gostaria de experimentar contigo.
Abro a bolsa. Vejo uma nova joia anal. Um cristal rosa. Me surpreendo e sorrio. Será
que isso está na moda na Alemanha? Com curiosidade, abro uma caixinha onde há uma
corrente com uma espécie de pinça em cada ponta. Quando a fecho, vejo um par de
pênis de borracha. São macios e rugosos. Um deles vem numa cinta e tem vibração.
Toco neles e Dexter diz:
— Quero enfiar em você; se você deixar, claro.
Poncho me aperta contra si e afirma com voz rouca:
— Você vai deixar, né, Any?
Concordo com a cabeça.
Calor... estou morrendo de calor.
Dexter pega a bolsa, tira a caixinha que abri há alguns segundos, me mostra a
corrente e murmura:
— Me dá seus peitos. Vou colocar esses clamps.
Não sei o que é isso. Olho para Poncho e ele me explica:
— Não se preocupa, não vai doer. Essas pinças são suaves.
Aproximo meus seios daquele homem e tenho calafrios ao sentir aquela espécie de
pinça escura prendendo um mamilo e depois o outro. Meus seios ficam unidos por uma
corrente e, quando ele puxa, meus mamilos se alargam e solto um gemido enquanto
sinto um formigamento excitante.
Dexter sorri. Está curtindo a situação e, sem tirar seus olhos escuros de mim,
sussurra:
— Quero te ver amarrada na cama pra te masturbar e depois quero ver como Poncho
te fode.
Estou ofegando e, disposta a tudo, me levanto, pego as cordas na bolsa, entrego ao
meu amor e murmuro:
— Me amarra.
Poncho me olha, pega as cordas e diz baixinho:
— Tem certeza?
Olho bem em seus olhos e, totalmente excitada pelo que está acontecendo ali,
respondo:
— Tenho.
Me deito na cama. Quando me estico, meus mamilos se contraem. Poncho amarra
minhas mãos e passa a corda pela cabeceira. Depois, prende um dos meus tornozelos
com um nó de um lado da cama, e em seguida o outro. Estou com as pernas
escancaradas e imobilizada para eles.
Com habilidade, Dexter passa da cadeira para a cama e me olha. Puxa a corrente
dos meus mamilos e isso me faz gemer.
— Poncho... você tem uma mulher muito caliente.
— Eu sei — diz, olhando para mim.
Estou totalmente excitada, e Dexter quer saber:
— Gosta de sado, deusa?
Poncho sorri e eu respondo:
— Não.
Dexter balança a cabeça concordando e faz outra pergunta:
— Te excita que a gente use seu corpo em busca do nosso próprio prazer?
— Sim — respondo.
Volta a puxar a corrente e meus mamilos se arrepiam como nunca. Respiro ofegante
e solto gritos.
— Você fica louca com o que eu faço?
— Fico.
Passa um dos objetos pela minha vagina molhada.
— Quer que eu te use e desfrute do seu corpo?
Cheia de tesão, olho para Poncho. Seu olhar diz tudo. Ele está adorando. E com voz
sensual sussurro:
— Sim. Quero tudo.
Da boca de Poncho sai um gemido. Ele enlouqueceu com o que eu disse. Segura a
correntinha dos meus peitos e puxa. Respiro ofegante e ele me beija. Mete a língua no
fundo da minha boca enquanto meus mamilos sentem cócegas a cada puxada.
Fascinado com o que vê, o mexicano acaricia a parte interna das minhas coxas com
suas mãos suaves. Poncho para com os beijos e nos observa. Suas perguntas me
excitaram e ele chega bem perto da minha boca e ordena:
— Abre.
Faço o que ele manda e ele enfia o brinquedinho azul na minha boca.
— Chupa — exige.
Por alguns minutos Dexter se delicia com as lambidas que dou, até que o retira da
minha boca.
— Poncho... agora quero que ela te chupe.
Meu alemão enfia seu pau duro na minha boca, e chupo com prazer. Eu o deixo
foder minha boca, até que escuto:
— Stop.
Fico frustrada. Meu Iceman retira sua ereção maravilhosa. Dexter molha a ponta do
pênis de borracha com bastante lubrificante e diz enquanto coloca na abertura da minha
vagina.
— Agora por aqui.
Poncho senta no outro lado da cama, me abre com seus dedos para lhe facilitar o
acesso, e Dexter lentamente o enfia.
— Gosta disso? — pergunta Dexter.
Solto um gemido, me mexo e faço que sim com a cabeça, enquanto Poncho, meu amor,
me olha e me oferece ao amigo.
— Que delícia! — murmura o mexicano.
Por alguns segundos o homem move o objeto dentro de mim. Enfia... tira... gira...
puxa a corrente dos meus mamilos, e solto gemidos. Fecho os olhos e me deixo levar
pelo momento. Meu corpo amarrado começa a ficar desconfortável. Tento me mexer e
grito. Mas, ao mesmo tempo excitada por estar presa desse jeito, abro os olhos e vejo
meu amor. Ele sorri e se masturba. Está duro, prontinho para brincar.
— Adoro seu cheiro de sexo — murmura Dexter e enfia o objeto de um jeito que me
faz gritar novamente e arquear as costas. — Assim... vamos, deusa, goza pra mim!
O objeto entra e sai de mim, arrancando-me gemidos incontroláveis. Quando minha
vagina estremece e envolve o brinquedinho, Dexter o retira. Poncho se coloca entre minhas
pernas e sua ereção me preenche. Grito de tanto prazer.
Dexter volta à sua cadeira. Puxa a corrente dos meus mamilos e eu me mexo como
posso. Estou com os pés e mãos atados e só posso gemer e receber o meu amor,
enquanto Dexter tira os clamps dos meus mamilos doloridos e sussurra:
— Deusa, levanta os quadris... Vamos... Assim... Isso.
Faço o que ele manda. Me delicio com os movimentos quando ouço ele sussurrar:
— Poncho, cara... Forte... Mete forte.
Poncho me beija. Devora minha boca e, entrando com força, me faz gritar. Dexter pede.
Exige. Damos o que ele quer. Desfrutamos o momento e, quando não dá mais para
segurar, gozamos.
Com as respirações entrecortadas, Poncho me desamarra as mãos enquanto sinto que
Dexter me desamarra os pés. Poncho me abraça e sorri. Faço o mesmo.
— Deusa, você é gostosa demais. Tenho certeza que vai me dar muito prazer. Vem.
Levanta.
Obedeço. Dexter me agarra pela bunda, me aperta e aproxima a boca do meu
encharcado púbis e o morde. Seus olhos se detêm na minha tatuagem e ele sorri. Poncho
se ergue, fica atrás de mim e com seus dedos me abre para seu amigo. Meu Deus,
que delícia!
Dexter mete a lingua bem dentro de mim e exige que eu me mova sobre sua boca.
Faço o que ele manda. Subo em seus ombros para lhe dar mais acesso ao meu corpo,
enquanto Poncho me segura pelas costas. Meus quadris oscilam para a frente e para trás.
Dexter me aperta com força contra sua boca e pressiona minha bunda, deixando-a
vermelha como ele gosta.
Em silêncio sou deles durante vários minutos. Não há música. Só escutamos nossos
corpos, nossos gemidos e o barulho das lambidas deliciosas de Dexter. Enlouquecido
pelo que vê, Poncho me toca os mamilos enquanto Dexter brinca com o clitóris, e murmuro
deliciada:
— Isso... aí... aí.
Sexo... Isso é sexo selvagem em estado puro.
Meus gemidos aumentam. Vou gozar de novo, mas então Dexter para, dá um beijo
no meu púbis, me faz descer dos seus ombros e sussurra enquanto joga a cadeira de
rodas para trás:
— Ainda não, deusa... ainda não.
Estou acalorada. Ardendo. Poncho senta na cama, beija meu pescoço e diz, assumindo
o controle da situação:
— Apoia em mim e abre as pernas da mesma forma que você faz quando eu te
entrego a um homem.
Meu estômago se contrai. Estou com calor, molhada e morrendo de vontade de
gozar. Quando me coloco na posição que ele pediu, apoia seu queixo no meu ombro
direito, toca um dos meus mamilos com o polegar e, diante do olhar atento de Dexter,
pergunta:
— Gosta de ser nosso brinquedinho?
Minha resposta, mesmo num fio de voz, é clara e determinada:
— Gosto.
A risada de Poncho no meu ouvido me deixa excitada, ainda mais quando ele diz depois
de beijar meu ombro:
— Na próxima vez vou compartilhar você com um homem, ou talvez dois, que tal?
Olho direto para Dexter. Ele sorri. Respiro ofegante, mas consigo responder:
— Acho ótimo. Eu quero.
Poncho me expõe totalmente ao seu amigo e avisa:
— Quando estivermos com eles, abrirei tuas pernas assim...
Faz um movimento com minhas pernas, mostrando o que está dizendo, e solto um
gemido, enquanto Dexter nos olha com luxúria.
— Vou te oferecer. Vou convidá-los a te saborear. Eles vão te possuir da forma que
eu deixar e você vai obedecer. — Concordo com a cabeça. — Quando eu já estiver
satisfeito com teus orgasmos, vou te comer enquanto eles observam e, depois que eu
terminar, vou mandar eles te comerem. Vão te foder, vão te possuir e você vai gritar de
prazer. Quer brincar disso, Any?
Tento responder, mas não consigo. Sinto um nó na garganta que me impede de falar
qualquer coisa, então ele repete:
— Quer brincar disso ou não?
— Quero — consigo responder.
Um zumbido me deixa arrepiada. Poncho está segurando o vibrador em formato de
batom que carrego na bolsa. Quando ele pegou? Depois, me mostra a joia anal de
cristal rosa e o lubrificante.
— Agora você vai até o Dexter — diz. — E vai pedir pra ele enfiar a joia no seu
bonito cuzinho e depois vai voltar pra cá.
Pego a joia e o lubrificante que Poncho me entrega e, excitada, faço o que ele pede.
Totalmente nua, exceto pelas botas, ando até Dexter. Lhe passo a joia e o lubrificante.
Alucinado, ele olha para meu púbis. Minha tatuagem o excita.
— Quero encostar nela. É tão maravilhosa...
Chego mais perto. Ele passa a mão pelo meu púbis e me devora com o olhar. Em
seguida me viro, empino a bunda na frente dele e, sem falar nada, ouço-o
destampando o lubrificante. Segundos depois, sinto uma pressão no meu ânus, até que
ele enfia a joia anal.
— Lindo — eu o escuto murmurar.
Quando me ergo, Dexter me segura pelos quadris e, movendo a joia dentro de mim,
diz:
— Sua tatuagem vai me fazer pedir mil coisas, deusa; não se esqueça disso.
Volto para perto de Poncho, que me senta sobre ele, e Dexter murmura com voz rouca:
— Me oferece ela, Poncho.
Meu Iceman passa seus braços por baixo das minhas pernas e as abre. Minha
vagina molhada fica exposta e latejante bem diante da cara de Dexter. O homem
respira com dificuldade e não tira os olhos dali. Minha entrega o enlouquece.
Eu também respiro com dificuldade. Estou muito excitada. Exaltada. À beira do
orgasmo. Solto gemidos e balanço os quadris em busca de algo, de alguém, e é meu
próprio dedo que afinal passa pelo meu sexo encharcado. Sem nenhum pudor, eu
mesma o enfio dentro de mim enquanto Poncho me estimula a continuar com a brincadeira
e sei que Dexter está louco de prazer. Dá para ver no seu rosto. Arreganhada, do jeito
que ele quer, sinto-o retirar meu dedo para meter um dos pênis de borracha.
Grito de excitação enquanto, com o objeto, Dexter entra e sai de dentro de mim.
Mas quero mais. Preciso de mais. Quando, além desse brinquedinho, ele põe o
vibrador no meu clitóris inchado, grito outra vez. Com habilidade, enquanto Poncho segura
minhas pernas, Dexter aproxima e afasta o vibrador do meu ponto exato de prazer.
Tenho espasmos e solto gemidos. Até que o escuto dizer:
— Deusa... goza agorinha pra gente.
— Sim — grito enlouquecida.
Toca meu clitóris com o dedo e reajo com gritos. Estou molhada, completamente
molhada. Para a surpresa dele, peço:
— Dexter... me chupa, por favor.
Meu pedido o excita. Poncho se inclina para trás a fim de facilitar o trabalho do amigo,
que instantes depois coloca a boca sobre minha vagina. Dexter me chupa, me lambe e
me estimula até chegar ao meu clitóris. É só ele tocá-lo e já começo a gemer. Ele o
puxa com os lábios e me deixa louca. Quando gozo na sua boca, murmura:
— Você é uma delícia.
Exausta, sorrio quando Poncho me agarra com força, me põe de quatro na cama e, de
forma brusca e sem falar nada, me penetra.
Superexcitado pelo que viu, enlouquecido, ele enfia em mim e eu me abro com
prazer para recebê-lo. Uma, duas, três..., mil vezes entra fundo, me agarrando pela
cintura e me comendo por trás sem pena. Depois um tapinha, dois, três. Grito. Puxa
meu cabelo.
— Empina os quadris.
Faço o que ele manda.
— Mais — exige em meu ouvido.
Me sinto dominada enquanto Poncho me penetra várias vezes diante do olhar atento de
Dexter. De repente, Poncho para, tira a joia do meu ânus e enfia seu pênis. Desabo na
cama e respiro ofegante, agarrando-me nos lençóis. Sem lubrificante é mais difícil, dói
muito... mas é uma dor que me agrada. Me faz pedir mais. Poncho me aperta contra seu
corpo, me dá outro tapa e diz:
— Mexa-se, Any... Mexa-se.
Me mexo. Seu ritmo é devastador. Quente. Me enfio algumas vezes nele, até que
Poncho me pega pela cintura e entra tão fundo que me faz gritar, e nós dois
enlouquecemos com um devastador orgasmo ao mesmo tempo.
Estamos esgotados. Dexter nos observa de sua cadeira. Ele está adorando tudo
que vê. Poncho sugere um banho e, quando estamos a sós, pergunta num tom carinhoso:
— Tudo bem, pequena?
— Tudo.
Adoro essa preocupação dele comigo. A água escorre pelos nossos corpos e rimos.
Pergunto a Poncho por que Dexter está numa cadeira de rodas e ele comenta que foi por
causa de um acidente com seu parapente. Fico morrendo de pena. É tão jovem... Mas
Poncho, exigente, me beija. Não quer falar disso e me faz voltar à realidade quando enfia
de novo a joia na minha bunda. Saímos do banheiro e Dexter continua onde o tínhamos
deixado, com o vibrador na mão. Ele o está cheirando e, assim que me vê, diz:
— Adoro cheiro de sexo.
Pelos seus olhos, vejo o quanto me deseja. Sem pensar duas vezes, aproximo meu
rosto do seu e falo baixinho:
— Agora é você quem vai me comer, Dexter.
Poncho me olha surpreso. Dexter fica boquiaberto. Do que estou falando?
Nenhum dos dois entende. O membro de Dexter não funciona. Como ele vai fazer?
Depois de explicar a Poncho meu objetivo, ele abre um sorriso. Com sua ajuda, sentamos
Dexter numa cadeira sem braços e acoplamos nele um dos vibradores que vêm com
cinta. Zombando, Dexter olha para a borracha dura diante dele e ri.
— Meu Deus, há quanto tempo não me via assim!
Sem esperar mais, beijo Poncho e coloco minha bunda na altura de Dexter. Poncho me
abre e mexe na joia anal. Dexter entra no jogo e belisca minha bunda, avermelhando-a.
Poncho me beija e sussurra para mim:
— Você me deixa louco, querida.
Sorrio. Poncho também. Olha para seu amigo e pede:
— Dexter, me oferece pra minha mulher.
O homem me pega pela mão, me faz sentar sobre ele e abre minhas pernas. Toca
na joia e murmura na minha orelha:
— Deusa... você é muito caliente. Estou adorando esse seu jeito de se entregar.
Quando Poncho põe a boca na minha vagina, eu me contraio. Dexter me segura, e me
mexo gemendo e gritando pelas coisas maravilhosas que meu amor está fazendo. Mas
quero estimulá-los mais ainda, então falo baixinho:
— Isso... Aí... Assim... Continua... Mais... Ah, tá muito bom... Não para... Assim.
Poncho toca meu clitóris várias vezes com sua língua. Descreve pequenos círculos e o
aperta com os lábios, enquanto Dexter me oferece e apalpa meus seios. Com a ponta
dos dedos ele os endurece e belisca. Meu Iceman, com a boca no meio das minhas
pernas, me arranca gemidos enlouquecidos. A respiração de Dexter se acelera em
alguns momentos e, quando Poncho me ergue e me come, nós três ofegamos. Meu amor
me apoia contra a parede para enfiar várias vezes com força, até que nós dois
finalmente gozamos. Tomada pelo prazer e excitação olho para Dexter, que está
ardendo de desejo. Me aproximo dele:
— Agora você.
Monto em Dexter e introduzo em mim o brinquedo que está preso à sua cintura. Ligo
e ele começa a vibrar. Sorrio. Dexter também. Como uma estrela do cinema pornô,
rebolo em cima dele em busca do meu próprio prazer, enquanto me esfrego em seu
corpo e meus seios balançam perto da sua boca. Dexter me segura pela cintura e
começa a se movimentar no mesmo ritmo que eu. Mete com força e eu grito
enlouquecida.
Poncho está ao nosso lado, atento ao que fazemos. Não diz nada. Apenas observa
enquanto Dexter me agarra e entra em mim várias vezes. Excitada, digo bem alto:
— Assim... Me come assim... Isso, vai!
Estou totalmente aberta em torno da cinta, e solto gemidos, olhando Dexter nos
olhos.
— Vem, Dexter, me mostra o quanto você me deseja.
Minhas palavras o estimulam. Seu desejo cresce e sinto que ele está quase tendo
vertigens, tamanho é seu prazer. Dexter me enfia fundo aquela objeto. Está adorando.
Dá para ver. Sua respiração está entrecortada.
— Não para... Não para! — grito.
Dexter não poderia parar nem se quisesse. E, quando me aperta uma última vez
contra o brinquedinho e solta um grunhido de satisfação, sei que atingi meu objetivo.
Dexter aproveitou tanto quanto eu e Poncho.
Autor(a): Anna Albuquerque
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Numa tarde em que eu e Miguel patinamos de mãos dadas na garagem, a portaautomática começa a abrir de repente. Poncho chega antes da sua hora habitual. Ficamosparalisados.Que flagra desgraçado... E que bela bronca ele vai nos dar!Reajo depressa, puxo o garoto e saímos da garagem. Mas Poncho está chegando bemperto e não sei o q ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 228
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hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58
Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38
Pena q acabou;(
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23
Amooooo<3 perfeita dmais!!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49
Ainnnn<33333
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ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56
Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08
A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa
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Postado em 29/03/2016 - 02:47:50
Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...🙌❤❤😍 Posta mais pleace pleace..
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ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23
Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds ♡
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julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31
Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa
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ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22
Cooooontiinuuaa logo <3