Fanfics Brasil - Capítulo 152 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: Capítulo 152

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No dia seguinte saímos para jantar com Björn, Frida e Andrés no Jokers, o restaurante do pai Björn. Dexter, Graciela, Poncho e eu, depois de cumprimentar o simpático Klaus, fomos para a mesa que este indica. Pedimos cervejas e começamos a conversar.
- Oh Deus, eu amo a cerveja dos leões.
- A Löwenbräu? - Poncho pergunta.
Graciela concorda com a cabeça e, depois de tomar um gole, responde:
- Há muitos anos, quando eu morava no Chile, tinha um vizinho cujo pai era alemão e levava esta cerveja daqui. Está maravilhosa!
Dexter com um enorme sorriso ao vê-la tão feliz, pergunta:
- Posso pedir outra?
- Eu adoraria.
Eu olho. Vejo duas pernas para um banco.
Ambos se gostam, mas nenhum dá o primeiro passo.
Graciela tem dado, mas agora é Dexter que tem que fazer a sua parte.
Estou convencida de que ele a deseja, porém freia a sua intenção. Eu não entendo como pode ser tão tonto. Ele sabe que ela conhece suas limitações e ainda assim ele a interessa. Honestamente, não entendo.
Quando nos trazem uma nova rodada de cervejas, brindamos e o bom humor prevalece entre nós, como sempre. Neste momento, vejo que entra o bonito Björn acompanhado de uma mulher. Quem será?
Ele não nos viu ainda, portanto posso admirar à vontade. A mulher, como era de se esperar, é estupenda. Alta, com salto alto, sexy, loira e bonita, muito bonita.
Quando seu pai avisa que estamos esperando, Björn se vira, nossos olhos se encontram e pisca para mim.
É um grande amigo!
- Poncho seu amiguinho chegou. – sussurro divertida.
Meu moreno, ao escutar-me, levanta da mesa e, quando estes dois titãs que eu gosto tanto se encontram, se dão um longo e afetuoso abraço. Eles se adoram. Então, Björn me abraça e sussurra no meu ouvido:
- Bem vinda ao lar Senhora Herrera.
Eu sorrio e observo como sua acompanhante me olha com gesto indelicado. Por sua atitude, percebe-se que não se sente muito feliz com esta cena. Björn continua sua rodada de saudações e, após apertar a mão de Dexter e ser apresentado à Graciela, pergunta:
- Frida e Andrés não chegaram?
- Estamos aqui! - De repente diz Frida.
Ouvindo isto, dou um pulo e corro em direção a ela. Minha amiga louca vem dando pulinhos e, após um longo abraço, pergunta:
- Como está tudo?
Me afastando dela, respondo:
- Maravilha. Até agora não nos matamos.
Frida sorri e agora é Andrés que me abraça e me encanta. Eles são todos tão carinhosos comigo, que não consigo parar de sorrir. Vejo que conhecem Graciela de quando viajaram para o México.
Eu fico olhando para a loira que, com cara de nojo, nos observa de um lado da mesa e digo a Björn:
- Quer fazer o favor de ser um cavalheiro e apresentar a sua acompanhante.
Ele, que está animado com esta reunião, se aproxima da desconhecida e, puxando-a pela cintura, diz:
- Agneta, te apresento meus amigos. Poncho e sua esposa Anahí. Andrés e sua esposa Frida e Dexter e sua namorada Graciela.
Oops ... Oops ...o que ele disse.
Sorrio sem poder me conter.
E antes de Dexter esclarecer, Graciela olha para o lindo Björn e diz:
- Não somos namorados. Eu sou apenas sua assistente pessoal.
Björn ao ouvir isto, olha surpreso para o mexicano depois para a jovem, e em seguida diz espanhol, para que Agneta não entenda:
- Então acho que você e eu vamos ter um encontro.
Eu quebro. Björn não perde a oportunidade e Graciela, com uma graça que me perturba, concorda.
- Ficarei encantada.
Sai chilena.
Não quero olhar para Dexter!
Não posso!
Coitado!
Mas ao final, como sou intrometida, zás! Eu olho e vejo como sua mandíbula fica tensa, enquanto retira o olhar escuro do rosto. Ele não diz nada e toma um gole de sua cerveja. Oh, pobre, me dá pena.
Após as apresentações, todos nós sentamos e começamos a falar. Klaus, o pai da Björn, rapidamente enche a mesa de guloseimas deliciosas. Reviro os olhos, enquanto explico à Graciela um pouco sobre tudo aquilo.
Ufa... Que fome que eu tenho, por favor!
- Você sabe quem é esta? – Frida cochicha dissimulada.
Olho para ela e vejo que aponta para a acompanhante de Björn, e pergunto:
- Quem?
- Esta garota trabalha no canal de notícias da CNN aqui na Alemanha. É apresentadora de televisão.
- Céus! - sussurro, olhando-a com curiosidade.
Graciela, que é boa de garfo como eu, rapidamente avança e, depois de comer uma deliciosa almôndega, olha para mim e diz, com sua voz doce:
- Que delíciaaaaaa!
Concordo. Estas almôndegas de carne moída estão de matar.
Determinada que continue descobrindo coisas, pego dois pães quentes e lhe dou um.
- Prove este bagel salgado mergulhado neste molho e saboreie.
- Os pães quentes daqui são espetaculares. - Comenta Frida, que pega outro. Você vai ver.
Nós três molhamos o bagel e mastigamos, nossos exagerados gestos dizem tudo. Delicioso!
Os homens olham para nós e sorriem. Pedimos mais cerveja. Comer dá sede.
Enquanto os homens falam, nós usamos bem nossos paladares, até que, de repente, o olhar de Agneta chama minha atenção e pergunto:
- Você não come?
Ela balança a cabeça, franzindo o nariz, e responde:
- Muita gordura para mim.
- Bem, sobra mais! - Responde Graciela em espanhol e eu seguro minha risada.
Eu acho que a cerveja está começando a afetá-la.
Frida que está ao nosso lado, diz:
- Mulher, mas algo tem que comer.
Agneta, com um gesto que me lembra não sei quem, olha e responde:
- Eu pedi uma salada de rabanetes e queijo.
- Só vai comer isso?
A loira alemã concorda, e levantando o queixo, acrescenta:
- Tudo o que você come leva um segundo em sua boca e seis meses sobre os quadris. Eu devo isso ao meu público, que quer me ver sempre bonita e magra.
Ela está certa.
Mas escute, o segundo da boca é a bomba! E quanto ao segundo que disse prefiro não comentar. Isto é bobagem, bobagem ...bobagem.
Por vários minutos, comemos e comemos e, de repente, eu paro. Já sei quem me lembra a cara de Agneta!
É igualzinha a um poodle chamado Fosqui que Pachuca teve quando eu era criança. Dou uma risada. Não posso segurar, e Poncho vem, me beija no pescoço e pergunta:
- Qual o motivo de tanta risada?
Não posso dizer a verdade e respondo:
- É Graciela. Você viu como ela está feliz?
Poncho olha, concorda e murmura:
- Eu acho que você não deve beber mais Löwenbräu.
Ambos concordamos e, aproximando-me dele, dou um beijo na ponta do nariz.
- Eu te amo Senhor Herrera.
Poncho sorri e, depois de colocar uma mecha de cabelo atrás da orelha, diz:
- Você sabe?
- O quê?
- Há muito tempo que não discutimos e que não me chama de alguma coisa.
Ao escutá-lo solto uma gargalhada e, ao perceber o que quer dizer, tremo e afirmo:
- Isto eu só direi quando você merecer, e agora não merece. Portanto, não! Eu me recuso a lhe dar esse prazer.
- Me deixa louco quando você me chama.
- Eu sei, - sorrio divertida.
Ele me faz cócegas na cintura e pede:
- Vamos, diga-me.
-Não.
- Diga-me.
- Não.., você não merece agora.
Me beija, e feliz como uma boba, finalmente digo:
- Babaca.
Poncho solta uma gargalhada. Nos beijamos. Deus ...como beija meu garotão.
- Esta salada não é o que eu pedi. - Diz uma voz estridente.
Poncho e eu voltamos para a realidade. Olhamos para Agneta, que com cara de brava, protesta:
- Eu pedi uma salada com queijo e...
-Esta é uma salada de queijo e rabanetes, - corta Björn, olhando para ela.
A estrela da CNN olha o prato que tem a sua frente e, adotando uma expressão mais doce, responde:
-Ah bem! ... Se você diz que sim, então eu acredito.
- Se eu te digo?
Aproximando-se a Björn, que a olha um pouco atordoado, a loira murmura:
- Sim. Se você me diz.
Frida e eu nos olhamos e acho que pensamos o mesmo. É estúpida..., mas exageradamente estúpida.
Mas veja só, que pouca personalidade. O que Björn viu nela?
Bem, tudo bem, eu sei que é um bonitão, e conhecendo os gostos de meu amigo, a garota deve ser, no mínimo, uma fera na cama. Porém homem, não se pode ser tomado sem uma focinheira.
Todos seguimos comendo e a conversa gradualmente se normaliza. Frida, sendo alemã como Agneta, tenta incluí-la na conversa, mas esta não está para conversa e se recusa.
Após as sobremesas e risadas, Graciela pede a garçonete:
- Me traga dez Löwenbräu para levar.
Todos nós rimos, mas Dexter diz a ela.
- Nem pense... Nem pense.
Graciela ao ouvir olha para ele e, apoiando o cotovelo na mesa e o queixo com a mão, pergunta:
- Por quê? Por que você acha que eu não deveria levar nenhuma cervejinha?
O mexicano, com um sorriso carinhoso, responde:
- Você vai ficar mal, acredite.
Graciela solta uma gargalhada. Faz algum tempo, que percebo que sua timidez está ausente e, antes que eu consiga parar, ela se aproxima de Dexter e diz:
- Mal eu estou de ver que não você quer nada comigo, quando seria muito legal se nós jogássemos juntos em seu quarto do prazer.
Uauuu, Graciela se soltou!
- O que você disse? - Pergunta ele, totalmente deslocado.
- Eu sei que você gosta de mim, e minha amiga Anahí também já percebeu. Não disfarce, canalha.
Tome isso!
Frida olha para mim. Eu olho para ela.
Poncho olha para mim. Eu olho para ele.
Bjorn olha para mim. Eu olho para ele.
Todo mundo me olha, e quando Dexter me olha, digo:
- Vamos ver, Graciela se refere a...
Porém não posso continuar.
Graciela lhe puxa o queixo e, diante de todos, dá uma beijoca de torcer parafuso e deixar as pernas tortas, deixando todos boquiabertos.
Outra como a minha irmã. Foda-se as solitárias!
Quando termina, sorri e a poucos centímetros do rosto do mexicano, explica:
- Me refiro a isto, querido lindo. Eu quero parar de jogar com outros para fazer com você.
Miiiiiiiiiiiinha mãe..., miiiiiiiiiiinha mãe...
Eu não sei o que fazer.
Estou bloqueada. Graciela não para de piscar na direção de Dexter e ele, olhando para mim, pergunta:
- O que ela quer dizer com jogar?
Eu levanto as sobrancelhas e Dexter, alucinado, me entende. Ele olha espantado para ela e diz:
- Mas pelo amor de Deus, com quem você joga?
- Com os meus amigos.
- Como? - Ele grita, alto demais.
Graciela, com muitas cervejas no corpo, responde:
- Já que você não quer fazer comigo, eu busco na vida.
Ninguém se mexe.
Ninguém sabe o que fazer até que Poncho, assumindo o comando da situação, diz levantando-se:
- É tarde, eu acho que é melhor voltarmos para casa.
Todos nós levantamos. Eu me aproximo de Graciela, ao ver que Dexter é o primeiro a mover sua cadeira de rodas, e pergunto em voz baixa:
- O que você está fazendo louca?
Ela encolhe os ombros e responde:
- Dizendo a verdade de uma vez por todas. Eu acho que as cervejas me ajudaram.
- Eu digo a você, sim te ajudou. Anda, vamos para casa, - sussurro.
Uma vez que saímos do restaurante, enquanto Dexter se acomoda no carro e Poncho dobra a cadeira de rodas, Frida e Andrés vão embora. Agneta, muito diva, sem despedir-se entra no carro esportivo de Björn. Que mulher mais antipática.
Björn, que espera até Poncho terminar, olha para mim e sorri, sabendo que Dexter nos escuta. Como diz meu pai, esse sabe mais do que os ratos coloridos, e quando se despede de Graciela sussurra:
- Foi um prazer, e o jantar está de pé. Amanhã nos falamos.
Canalha, sem-vergonha!
Sem necessidade de pedir colaboração, já está ajudando a estimular Dexter. Sem mais, dá um beijo em mim e em Graciela e segue para o seu carro esporte. Nós dois entramos no carro e, em silêncio, nós quatro chegamos a nossa casa.
Uma vez lá, Dexter, irritado, vai até o seu quarto no piso térreo, enquanto Graciela vai para o seu, Poncho olha para mim e, divertido, pergunta:
- Por que está tão travessa menina?
- Eu?
- Sim... Você.
- Por que você diz isso?
Se aproximando de mim, insiste:
- O que é isso de que Graciela joga e de que você sabe que Dexter gosta desta mulher?
Divertindo-me ao ver como ele me olha, eu respondo:
- Ponto um: ela confessou para mim sem eu dizer nada.
- Mesmo, que confiança! - Murmura beijando meu pescoço.
- E ponto dois: é óbvio! Basta olhar para Dexter quando um homem se aproxima de Graciela, para perceber que se importa e que incomoda que alguém se fixe nela.
Poncho sorri, me toma em seus braços e depois de me dar um caloroso beijo, murmura a poucos centímetros da minha boca.
- O que você acha se jogarmos um pouco, você e eu, e deixarmos os pontos?
Apertando-me contra a parede, eu devolvo o beijo e respondo:
- Encantada, Senhor Herrera!.



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Autor(a): Anna Albuquerque

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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