Fanfics Brasil - Capítulo 154 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: Capítulo 154

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Dois dias depois, começa a Oktoberfest, a festa da cerveja mais importante no mundo. Poncho combinou de ir com os amigos e a família.
Quando terminei de me vestir, olhei-me no espelho. Pareço uma camponesa alemã com o dirndl, que é um traje típico, composto por uma saia longa, avental, corpete e blusa branca. Divertida, comecei a trançar meus cabelos, olhando-me no espelho, sorrindo. Estou convencida de que Poncho amará a minha aparência exuberante.
Ouço uma batida na porta do meu quanto e Miguel entra. Está lindíssimo com um short de couro marrom, suspensórios, um gorro verde e jaqueta cinza.
- Está pronta?
- Como você está bonito Miguel.
O pequeno sorri, e dou uma volta na frente dele e pergunto:
- Pareço uma alemã vestida assim?
- Você está linda, mas você é como eu, não tem cara de alemã.
Nós dois rimos, nos divertindo com o que ele disse, enquanto faço outra trança.
- Diga a seu tio que desço em menos de cinco minutos.
O garoto sai correndo pela casa, enquanto termino com meu cabelo e ao me virar, me surpreendendo ao ver Poncho, encostado na porta.
Me olha... E logo diz com um sorriso torto:
- Não sei o que você faz, mas está sempre linda.
Fico com a boca ressecada.
Meu Deus, que marido lindo eu tenho.
Que lindo, precioso, impressionante e surpreendente ele é!
Vestido com calça de couro marrom escuro, uma camisa bege e botas marrom de cano alto, está impressionante. Nunca imaginei que Poncho, vestido de bávaro¹, ficaria tão sexy.
Está certo, que eu gosto como ele fica bem usando couro. Devo exigir que ele compre mais roupas com esse material.
Quando consigo raciocinar, repito o mesmo que fiz segundos antes com Miguel. Dou uma voltinha e quando olho para Poncho suas mãos já estão na minha cintura e ele me beija possessivamente.
Ah sim... Eu amo essa intensidade.
Arrepiada, eu agarro seu pescoço, pulando em seu colo, lhe cercando com minhas pernas, e digo:
Se continuar me beijando, vou fechar a porta e iremos fazer uma festinha particular aqui no nosso quarto.
- Eu gosto da idéia pequena.
Novos beijos...
Mais intensidade...
- Mas, o que vocês estão fazendo? Miguel nos surpreende – Parem de se beijar e vamos à festa. Todos nos esperam.
Nos olhamos e sorrimos.
E vendo que o pequeno, está com os braços cruzados, parado na porta, esperando a nossa saída, Poncho me coloca no chão e sussurra:
- Isto não termina aqui.
Me divertindo, desço e corro atrás de Miguel, enquanto sei que Poncho sorri e caminha atrás de mim.
Dexter e Graciela nos esperam e estão realmente lindos com seus trajes bávaros. Uma vez que estamos prontos, nos despedimos de Simona, que se nega a nos acompanhar, e vamos para o carro.


¹ Bávaros: -povos antigos- foram um povo germânico que surgiu na Boêmia,


Norberto nos deixa o mais perto possível da Esplanada Theresienwiese, palco para a grande festa. O tumulto é incrível, e surpresa, pergunto ao Poncho:
- Você acredita que isso me lembra a Feira de Abril de Servilla? Estou prestes a gritar “Olé... Toureiro!
Poncho sorri e eu acrescento:
- Isso mesmo, aqui vocês se vestem de bávaros e bebem cerveja e lá vamos vestidos de flamencos e bebemos rebujito.
Meu menino, feliz, me dá um beijo na cabeça, enquanto centenas de alemães e estrangeiros vestidos de todas as maneiras possíveis se divertem com música e litros e litros de cerveja.
Poncho segura a minha mão com força e com a outra segura Miguel.
Não querendo perder nenhum dos dois, e olhando para Dexter e Graciela, diz:
- Sigam-me.
Caminhamos entre as pessoas e percebo que os estandes têm nomes de marca de cerveja. Em uma delas, o segurança que está na porta, ao ver Poncho, nos deixa passar. A música soa. As pessoas cantam, dançam e bebem. É tudo tão bom. Que legal! Poncho pára, olha ao seu redor e quando localiza o que deseja continuamos caminhando.
- Isto aqui está lotado! – grito
Ele balança a cabeça e diz:
- Relaxa, nós temos nosso espaço reservado todos os anos.
Ao fundo, no meio do tumulto, vejo Frida e Sonia, com o pequeno Glen nos braços, enquanto Marta e Andrés dançam.
- Você veio? – grita Sonia ao ver seu neto.
Ela o abraça, enquanto Miguel começa a brincar com Glen, e ele sorri.
Frida fica feliz ao me ver, olha para mim e exclama:
- Garota... Qualquer roupa que você usa lhe cai bem.
Eu sorrio maliciosamente, me aproximo dela e respondo:
- Sim, e mais do que eu, está o meu marido. Você já viu como ele está lindo?
Minha amiga olha para ele de cima abaixo e diz:
- É verdade, está sim, seu marido está muito bem, mas o meu Andrés também está muito lindo e bem... bem... bonito é aquele que esta vindo, e está acompanhado.
Sigo a direção que seu dedo aponta e vejo Björn, em todo seu esplendor, chega de braço dado com uma “poodle” e com uma loira no outro. As pessoas olham para eles. A tal Agneta é muito conhecida por ser apresentadora de tv e logo todos a rodeiam para lhe pedir autógrafos.
Me aproximo e vejo que a outra loira é Diana. Björn consegue retirar sua garota das garras de seus fãs e quando chega até nós, dá um beijo nela, tentando ser amável com a apresentadora.
- Olá Agneta.
Ela me olha de cima abaixo e depois diz:
- Perdão, não recordo seu nome, como se chama?
- Anahí.
- Ah sim, certo. - e voltando-se para a sua amiga, diz : - Esta é Anahí.
Diana concorda. Já nos conhecemos, e se aproximando de mim diz:
- É um prazer revê-la, Anahí.
Meu estômago se contrai ao relembrar o que esta mulher fez comigo na noite de swingers e respondo:
- Também é um prazer revê-la.
De repente, ouço que a “poodle antipática” exclama:
-Poncho, que alegria voltar a vê-lo! Venha, que quero te apresentar a Diana.
A filha da puta essa poodle.
Não se lembra do meu nome, mas se lembra do dele?
Se eu já não gostava dela, agora gosto menos ainda.
Como se estivesse lendo a minha mente, meu marido cumprimenta ela e Diana, mas logo em seguida vem a mim. Sabe o que penso. Então, me levantando em seus braços, diante de todos, diz:
Amigos, essa é a primeira Oktoberfest da minha esposa na Alemanha, e gostaria que fizéssemos um brinde a ela.
Nesse momento, todos os alemães, conhecidos e desconhecidos, que estão ao nosso redor, levantam suas imensas canecas de cerveja e dão um grito de guerra, brindando por mim. Eu sorrio e Poncho me beija.
Lá se foi meu aborrecimento.
Miguel quer ir aos brinquedos, Marta e eu nos oferecemos para acompanhá-lo. Preciso de um pouco de ar.
Quando saímos da tenda, a multidão nos absorve. Marta olha para mim e diz para eu não me preocupar e vou atrás dela. Quando chegamos a uma das atrações para crianças, Miguel sobe no brinquedo encantado, Martha e eu esperamos.
- Meu Deus, o que eles estão cantando. – Eu aponto para algumas pessoas bêbadas.
Marta sorri e responde:
-Tem pinta de ser ingleses. Saber o que estão cantando é seu problema? – eu nego com a cabeça e Marta me diz sorrindo: Claro que estão tentando acompanhar na cerveja algum alemão só que não sabem que a cerveja que é servida nessa festa é muito mais forte que a habitual – Eu começo a gargalhar – E a menor caneca tem um litro, o que você espera?
Rindo, aguardamos que Miguel acabe e, quando isso acontece, corremos para outra atração. Quando voltamos para a tenda, Poncho pisca para mim e Frida puxa minha mão e me faz subir em uma das mesas para cantar um típica canção alemã. Me divertindo, acompanho. Curiosamente eu sei a canção, e Poncho sorri junto com a sua mãe.
Quando desço da mesa, um homem vem até mim e me ajuda. Ele me pega pela cintura e, quando estou no chão, ainda me segurando diz:
- Você sabe que é uma jovem muito bonita?
Eu sorrio, agradeço e volto para perto do meu grupo, mas quando me aproximo paro e sinto uma fúria subir pelo meu corpo até meus olhos, ao ver Amanda na frente de Poncho.
O que Amanda faz aqui?
Odeio essa mulher!
Meu pescoço pinica. Eu coço e xingo em espanhol, a fim de que ninguém me entenda.
De repente, ela me vê. Poncho, ao ver seu gesto incômodo, vira e me avista também. Irritada, dou a volta e encontro o homem que segundos antes me elogiava e de repente percebo que estou encurralada.
- Olá de novo, linda.
Eu não respondo e ele insiste:
- Deixe-me lhe comprar uma cerveja?
- Não, obrigada.
Dou a volta. Estou com raiva, muita raiva, quando sinto que alguém me agarra pela cintura. Maldito bêbado. Me inclino e lanço a curva do cotovelo para trás, tentando empurrá-lo para longe de mim com todas as minhas forças. Ouço um protesto, e quando viro meu coração para, ao ver Poncho encolhido, que me olha e rosna:
- Mas o que é isso?
Sua reação me diz que o machuquei.
Meu Deus, como sou bruta!
Eu congelo. Ele se recupera, pega a minha mão com força, e sem me soltar me leva para o outro lado da tenda. Quando chegamos diz com raiva:
- O que houve para você me dar aquela cotovelada?
Vou responder, mas ele impede e imediatamente continua:
Se é por causa da Amanda, ela é alemã e tem direito de vir à festa. E antes que você siga bufando por aí, ou dando cotoveladas, deixe-me dizer que ela não tem se insinuado, nem me ligado e nem feito nada que você tenha que se preocupar, porque ela valoriza o emprego e não quero que nos cause problemas. Ela no mesmo instante entendeu. E Você entende?
Não quero dizer nada.
Me recuso.
Não vou responder. Ainda estou com raiva por tê-la visto.
Poncho espera... espera... espera e quando vejo que o desespero solto:
- Ok, entendi.
Ele relaxa. Acaricia meu cabelo e sussurra:
- Pequena, só você me importa.
Vai me beijar, mas eu viro.
-Você acabou de fazer a cobra¹, Sra. Herrera?
Seu gesto, sua voz, sua risada, conseguem que eu finalmente sorria e responda:
- Tenha cuidado, ou vou fazer a víbora, entendido?
Poncho solta uma gargalhada, me abraça e retornamos para junto dos nossos amigos, quando fico sem palavras ao ver Graciela sentada em cima de Dexter, enquanto ele a segura e a beija. Ah... Acho que esses dois voltaram a beber a cerveja Los Leones.
¹ fazer a cobra: expressão usada quando uma pessoa se esquiva de um beijo
Ao vê-los, Poncho olha para mim e sussurra:
- Todos estão beijando, menos eu.
Sua ironia me diverte e, voltando para ele, me agarro em seu pescoço, numa atitude possessiva e, olhando em seus olhos lhe peço:
- Beije-me, bobo.
Ele não pensa. Me beija na frente de todos e sua mãe é a primeira a fazer um brinde e beber um gole de cerveja.
Não vejo mais Amanda. Ela se foi.
Tarde da noite, a festa continua. Björn sai com suas amigas e Marta com Artur. Frida e Andés se vão com o pequeno Glen, que está cansado, Dexter e Graciela querem ir para casa. Eles estão com pressa e eu sorrio ao ver o rosto da chilena.
Poncho, sem perguntar, liga para Norbert pelo celular e marcamos no mesmo lugar onde nos deixou. Cinco minutos mais tarde, Dexter e Graciela, acompanhados por Sonia e Miguel desaparecem, e Poncho sussurra em meu ouvido:
- Acho que esta noite alguém terá uma noite muito boa em nossa casa.
Ele me faz sorrir.
Finalmente, os dois vão dar prazer um ao outro e, se tudo der certo, talvez se deem uma chance.
Durante uma hora, Poncho e eu ficamos nos divertindo, até que o telefone vibra, depois de ler a mensagem me diz:
- É Björn.
Nossos olhos se encontram. Nos encaramos durante alguns segundo e ele acrescenta:
- Ele está em um local chamado Sensations e está perguntando se queremos ir.
Meu corpo esquenta. Sexo. E vejo como meu garoto curva o canto direito da boca e diz:
- Só iremos se você quiser.
Ufa, que calor!
Estava quente por tanta bebida, agora queimo.
Eu bebo minha cerveja enquanto Poncho me observa. Estou nervosa e finalmente pergunto:
- As mulheres que o estavam acompanhando estarão lá?
Poncho me olha. Ele sentiu que a poodle e eu somos incompatíveis e responde:
- Só Diana.
Saber que a poodle não vai me faz sorrir e, em seguida, fico curiosa para saber se os três predadores vão jogar comigo. Poncho, Björn e Diana. Eu gosto da idéia.
Meu coração acelera e Poncho, sentindo o que eu penso, murmura elevando mais ainda meu calor:
- Quero te oferecer. Quero te foder e te olhar.
Sim...
Sim...
Sim...
E finalmente respondo com um sussurro, olhando em seus olhos:
- Eu quero Poncho. Eu quero muito.
Meu menino sorri. Digita algo no celular e, segundos depois, diz levantando:
- Vamos.
Eu lhe seguiria até o fim do mundo, enquanto meu corpo está acelerado e minha mente só pensa em sexo!



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Autor(a): Anna Albuquerque

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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