Fanfics Brasil - Capítulo 156 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: Capítulo 156

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Dois dias depois, Marta e Sonia nos convidam para a sua graduação na escola de paraquedismo.
Poncho vai sem ter vontade, mas como o obrigo a ir, no final não tem escapatória. Durante a graduação, tenta segurar a barra, apesar do o quão nervoso fica com tudo isso. Mas quando a sua irmã e sua mãe, juntamente com os outros estudantes sobem no teco-teco e este decola, me olha e diz:
Eu não posso assistir.
- Como você não pode olhar?
-Eu disse que não consigo - murmura e, vendo que assento, acrescenta: Quando aterrissarem, me avise ok?
Resignada, lhe digo que sim. Há algumas coisas não podem ser remediadas.
Dá-me uma peninha dele. Meu pobre menino, Se esforçando para que todos nós possamos nos entender.
Miguel, animado com a proeza que farão sua avó e sua tia, aplaude emocionado. E quando um dos monitores me diz que os dois que caem na direita são Sonia e Marta, digo a ele, que sai gritando com Arthur, que o leva nos ombros.
- Muito legaaaaalllll. Caem rápido demais!
Poncho amaldiçoa. Ouve o que seu sobrinho diz, mas não se move.
Graciela e Dexter, melosos, não param de se beijar. não olham para a exibição nem para nada. Eles trocam beijos e esbanjam carinhos. Isso faz-me rir. Os dois estão enjoativos. Custou – lhe decidir, mas agora não se separam mais
durante o dia. Não quero nem imaginar as orgias sexuais que organizam em seu quarto. O nível de carícias é tanto que Miguel os apelidou de “ Molluscos”.
Eu observo o céu e vejo como vários pontinhos estão se aproximando rapidamente, até que os paraquedas se abrem e caem lentamente. Olho para Poncho e o vejo branco como um lençol. Eu me preocupo.
Querido, você está bem?
Sem tirar os olhos do chão, nega balançando a cabeça e pergunta:
- Eles já chegaram?
-Não, querido ... eles estão caindo.
-Deus, Jude, não me diga isso- murmura preocupado.
Tentando entender seu esforço para estar ali. Toco em seus cabelos loiros para tentar acalmá-lo, e quando Sonia e Marta colocaram os pés no chão, digo:
- Já, querido, já chegaram.
A Respiração de Poncho muda, olha de novo para onde todo mundo esta olhando e aplaude ao ver sua mãe e sua irmã.
Mas que ator!
Os dias passam e eu vejo que Laila é adorável comigo e com Graciela,mas eu também observo que, com Simona, cada vez que se encontram, as facas voam. O que ocorre?
E uma tarde, quando estamos na piscina coberta, Poncho aparece com Björn. Eles chegam do escritório e estão muito bonitos com seus trajes.
Dexter, que está na água conosco, ao vê-los aparecer, grita:
-Vamos rapazes, venham mergulhar.
Poncho e Björn sorriem. Eles desaparecem da piscina e dez minutos depois, retornam com seus trajes de banho e entram na água.
Rapidamente, meu menino nada em minha direção. Seus braços me envolvem e depois de me beijar com adoração, sussurra:
"Olá, linda."
Eu lhe devolvo o beijo e dois segundos depois, estamos brincamos na água como duas crianças. Simona entra no recinto da piscina e deixa-nos uma bandeja com várias coisas. Sem demora, Laila vai para a bandeja, enche um copo de suco de laranja, se aproximando da borda da piscina onde meu alemão e eu estamos, diz:
Toma Poncho, esse foi espremido na hora. Como você gosta.
Encantado, meu garotão aceita, enquanto eu, com cara feia, olho para Laila. Ela não olha para mim, só tem olhos para Poncho e, de repente, diz:
-E essa Coca-Cola fresquinha, com dois cubos de gelo, é para Anahí, sei que ela adora.
Isso me chama a atenção. Que observadora! E eu respondo:
-Obrigada, Laila.
-Obrigada você, por ser sempre tão gentil comigo.
Vinte minutos mais tarde, estamos todos sentados na borda piscina, e Björn, brincando, me empurra e caio na água. Rapidamente, vejo que Poncho o empurra e ele termina na água.
- `Eu vou correr atrás de você - me desafia.
Sem responder, começo a nadar com todas as minhas forças para do outro lado da piscina e quando eu quase chego até a borda, Björn agarra o meu pé e eu afundo.
Quando eu consigo colocar a minha cabeça para fora da água, me agarra pela cintura e me leva para onde dá pé para eu poder descansar. Uma vez que chegamos, me solta e, divertida lhe digo:
`Você é um trapaceiro, sabia?
Ele sorri e responde:
- Sou como você. Eu não gosto de perder.
Nós dois rimos, e ao ver que é um momento propício, lhe pergunto sem mudar a expressão:
- O que há entre Laila e você?
-Nada.
Mas o seu olhar “atigrado“ mudou, e procura saber o que eu sei. Nos encaramos e entendendo um ao outro perfeitamente, sussurro:
- Alguma coisa aconteceu entre vocês. Eu sei disso.
-Você é uma sabichona.
-E você é um péssimo ator.
- Cale-se!
-Oh, o que caso complicado! E ao ver como me olha, acrescento: Basta ver que apenas fala com ela e não se aproxima. Quando na verdade você é um predador de mulheres. Ela é muito bonita e não faria sentido você esnobá-la.
Björn sorri. Acabo de surpreendê-lo, então responde:
- Só lhe direi que, quando ela se for, serei feliz.
- Poncho sabe que você não a suporta?
Ele balança a cabeça.
-Nao.
- Vai me dizer o que aconteceu?
-Sim, mas não agora. Haverá uma ocasião.
Assento. Estou convencida disso e começo de novo jogar. Dou-lhe um caldo e ele faz o mesmo comigo, estamos nos divertindo, até que ao sair, Poncho me embrulha em uma toalha, e ouço Laila dizer:
-É bom ver o quão você e Björn se dão bem.
- Ele é um bom amigo, repondo.
- É o Melhor – Poncho explica.
Björn nós olha, sorri e Laila acrescenta:
- Não me negará que o acha um homem muito bonito.
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Ele olha para ela, sorri e, com um gesto de "cala a boca", murmura:
-Obrigado, Laila.
Seguindo o jogo, eu digo:
- Não nego, Laila. Björn é um homem muito bonito e sexy.
Poncho olha para nós. Eu sorrio e depois de lhe dar um beijo, acrescento:
-Mas como você, não há nenhum!
Todos nós sorrimos. O bom sentimento prevalece até que Laila novamente o carrega.
-Se você não tivesse conhecido Poncho, você teria notado o Björn?
Sua pergunta me faz rir, para ser honesta, como sempre sou, respondo:
-Claro que sim. Os morenos sempre me agradavam mais do que os loiros.
-É sério? -Graciela ri.
Concordo com a cabeça, em seguida, Poncho me agarra pela cintura, me coloca sobre ele e, olhando para mim, diz:
- Bem, casou-se com um moreno que não pensa em te largar.
- E eu não quero que me largue – respondo, enquanto o beijo encantada.
Levantando-se da rede, meu louco amor me pega e me coloca sobre seus ombros, feito o homem das cavernas e diz:
- Gente ... já já voltaremos.
- Me solta – sorrio, divertida.
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- Não, querida ... Vou cobrar suas palavras.
- Será pervertido cara - zomba Björn.
E perante a risada que me dá ao ver a urgência de meu marido, Dexter diz:
-Anda e a faça pagar pela ousadia de dizer que os morenos lhe agradam, compadre.
Poncho, sem parar, chega ao nosso quarto e, depois de atirar-me sobre a cama como um fardo, diz, tirando a sunga:
- tire seu biquíni.
Com um sorriso de orelha a orelha, eu tiro o meu biquíni e quando estou totalmente nua, Poncho se atira sobre mim, passa as mãos sobre a fenda do meu sexo e sussurra:
- Você me tem a mil, loirinha.
Dito isto, revelamos o nosso lado selvagem e fazemos amor como se estivéssemos possuídos.


CAPÍTULO 15
Eu acordei às sete da manhã. Hoje é domingo e competirei no motocross. Salto para fora da cama e vou direto para o chuveiro. Quando eu saio, coloco um jeans e desço para tomar o café da manhã. Ao entrar na cozinha, está somente Dexter.
- Bom dia, minha rainha.
Sorrio. Eu pego uma xícara, sirvo-me um café e me sento à mesa com ele. Dexter me entrega um cupcake, eu pego e lhe dou uma mordida. Por vários minutos, eu devoro tudo ali diante da minha vista, até que eu ouço dizer:
- Poncho está nervoso. Você participar dessa corrida quase não o deixa dormir.
- E como você sabe disso?
- Porque às quatro da manhã, quando eu vim para tomar um copo de água fresca, ele estava sentado nessa mesma cadeira onde agora você está.
Isso me surpreende. Por que Poncho se preocupa tanto? Mas, sem querer fazer rodeios, pergunto:
- E o que você estava fazendo acordado às quatro da manhã?
Dexter sorri.
- Eu não conseguia dormir. Muitas dores de cabeça.
Tomo um gole de café e me pergunto:
- Essas dores de cabeça começam por Gra e terminam com Ciela?
O mexicano sorri e, inclinando-se para trás na cadeira, responde:
- Estou confuso. Não acho que seja justo isso que estou fazendo com ela.
- Pelo que eu entendo, ela está apaixonada, Dexter.
Ele acena com a cabeça, mas com uma cara séria, diz:
- Quando o acidente aconteceu, minha vida deu uma virada de cento e oitenta graus. Eu fui de um homem procurado desejado cujo celular sempre tocava a um homem que desejava e cujo celular parou de tocar. Houve um tempo que eu sofri para aceitar o que tinha acontecido e eu consegui superar à partir do momento que parei de ter sentimentos românticos pelas mulheres. Tudo era controlado, mas Graciela...
- Você gosta dela, né?
- Sim. E muito, por sinal.
- E ficou especialmente surpreso com o que você e eu sabemos, não é?
Dexter acena com a cabeça e olhando nos meus olhos, diz: - Eu tenho medo de magoá-la e que ela me magoe. Estou ciente das minhas limitações e...
- Isso ela sabe e pelo que vi, não se importa – o corto - Talvez se vocês fossem um típico casal seria significativo e preocupante, mas não são e ainda acredito que caminham na mesma direção sexual. Dessa forma não precisa se preocupar.
- E o assunto filhos? Também não deveria me preocupar? Ela é uma mulher e, eventualmente, quererá ter um bebê e isso não posso dar.
Ugh... Falar de crianças não é o que eu gosto, mas pergunto:
- O que quer dizer?
Dexter me olha alucinado. Deve estar pensando que fiquei louca e esclareço:
- Há muitas crianças em todo o mundo em busca de uma família. Eu não acho que é preciso que um bebê nascer de você para que o queira, cuide e proteja. Tenho certeza de que quando chegar a hora, vocês serão capazes de ter seu próprio filho se assim ambos desejarem. Você apenas tem que conversar. Você vai ver. Mas agora, desfrute, Dexter, desfrute de Graciela e deixa com que ela desfrute de você. Agora é sua vez de vocês se querererem, de divertirem, de se conhecerem e não deixar que nada nem ninguém os magoem.
Ele sorri, toma um gole de café e responde:
- Todo dia eu entendo mais o pobre do meu compadre. Você é uma mulher linda não apenas por fora, mas também o seu interior. Deus te dê muitos anos, minha querida Anahí.
- Obrigado lindo - Eu respondo.
Naquele momento, a porta da cozinha se abre e eu ouço Poncho que diz rindo:
- Maldito gozador mexicano, jogando com a minha esposa às escondidas?
- Cara, desde que soube que ela gosta de morenos não perco a esperança!
Nós três rimos. Ninguém entenderia a nossa especial amizade. Porém nós sim e isso é tudo que importa. Quando acabamos o café da manhã, é hora de sair. Vejo Simona e me aproximo dela. Estes dias com tantas pessoas em casa e atividades, apenas nos falamos rápido e pergunto:
- Tudo bem, Simona?
Ela acena com a cabeça. Mas eu sei que não está e, aproveitando esse tempo entre nós duas, digo:
- Eu sei que é algo com Laila. - E quando ela olha para mim surpresa, acrescento: - Quando voltar esta tarde conversaremos, entendeu?
Simona diz que sim. Abraçando-a e beijando-a, murmuro antes de me afastar:
- Vejo você mais tarde.
- Sorte! - Responde com um sorriso.
Às dez e meia, chegamos ao endereço que Jurgen me deu. Dexter, Graciela, Laila, Norbert e Miguel estão conosco e estou ansiosa e pronta para correr na minha moto. Poncho está atacado. Ali já nos esperam Martha e Arthur. Sonia no final não conseguiu vir.
Não tenho corrido de moto desde dias antes do meu casamento e, ainda que na lua de mel dirigi vários jet skis, não é o mesmo e não via a hora de montar na minha Ducati.
Depois de estacionar o carro, vou com Norbert me inscrever enquanto Poncho tira a moto do reboque. Quando me dão o número de inscrição. Aproximo-me de Poncho e, mostro a ele com diversão:
- Inscrição sessenta e nove, não é sexy?
Meu louco amor sorri. Mas seu sorriso não é largo. Eu sei que ele está tenso, mas tem que relaxar e isso só ele mesmo pode fazer. Quando Jurgen aparece nos abraçamos. Ele está tão animado como eu estou para competir. Ele me entrega um mapa do circuito e, assim como o meu pai em Jerez, me explica um pouco como são os saltos e em que curvas terei que ter cuidado para não cair.
Poncho ouve. Memoriza tudo que foi dito e quando Jurgen caminha para junto a Laila diz, apontando para o papel:
- Lembre-se de ter cuidado na curva dez e tenta fazer a quinze mais aberta.
- Ok, chefe! - assento divertida e ele sorri.
Miguel está nervoso e apavorado com tanta moto ao redor.
Marta e ele me acompanham até o vestiário e me ajudam a vestir o macacão. Quando eu estou finalmente equipada com minha roupa de motocross, o garoto olha para mim e sussurra com um gesto completamente alucinado:
- Tão legaaaaaaaaaaaaaaaaaaal.
Eu sorrio. Marta pega a mão de seu sobrinho, pisca pra mim e diz:
- Any é a nossa super-heroína particular.
Juntos, voltamos para onde nosso grupo nos esperava e Laila me diz:
- Você é incrível.
- Obrigado. - Sorrio.
Graciela, com um olhar de choque, resmunga, sentada na pernas de Dexter:
- Anahí, você tem certeza disso?
Com meu capacete debaixo do braço, assento.
- Certíssima.
Poncho olha para mim. Eu o olho.
Eu lhe sorrio, mas ele não sorri de volta.
Ele está com medo. Eu não.
As corridas são divididas por gênero. Homens e mulheres. Aceito isso, mas eu gosto mais quando eles são mistas. Relatam-me que saio no terceiro set. Quando eles começam as primeiras, observo concentrada, enquanto no meu iPod eu escuto Guns N `Roses.
A música pesada sempre aumenta minha adrenalina. E para competir e ganhar preciso estar carregada. Nunca corri neste circuito e preciso ver como correm meus oponentes para saber como gerenciar minha corrida.
Poncho, ao meu lado, só observa e não diz nada. Deixa-me concentrar, mas seu rosto a cada vez que vê uma queda me diz o que ele pensa. É horror!
Quando notificada pelo PA para preparar para a terceira eliminatória, eu dou-lhe um beijo rápido e colocando meu capacete, eu digo sem atrasar a partida:
- Volto já. Esperem por mim!
Ligo a moto e vou-me embora.
Eu sei que eu o deixei destruído, mas eu não posso dizer adeus como se fosse ir para a guerra. Somente vou participar de uma corrida que dura apenas sete minutos.
Quando eu olho para o grid, juntamente com os outros corredores, busco com o olhar o meu menino e rapidamente o vejo junto a Miguel e Marta. Eu regulo o capacete e ponho os óculos de proteção. O barulho do motor é o combustível para minha adrenalina e acelero minha moto.
Uauuu, como soa bonito!
Concentro-me na pista. Visualizo o circuito que revi com Jurgen e penso em pegar a direita quando chegar na primeira curva, que é à esquerda.
Aceleramos os motores. Os nervos apertam quando escuto um barulho e os ganchos que prendem as motos na pista abaixam e saio como uma bala.
Eu acelero e sorrio ao ver que eu posso tomar a primeira curva onde eu quero. Quando saio atrás da curva, derrapo e pulo a moto, mas ao tocar o chão, eu observo o meu pulso doer e reclamo. Mas eu não vou deixar uma dor tola me tirar da corrida.
A área acidentada mantém a dor no pulso. Grito de dor e acelero com tudo para sair de lá o mais rápido possível, porém na curva seguinte quase caio. Não posso ir mais rápido ou terminarei caindo.
Do jeito que aguento, me mantenho nas primeiras posições e, quando termina a corrida e fico em terceiro, sorrio e respiro feliz. Eu me qualifiquei para outra rodada.
Quando saio da pista e faço o meu caminho para onde me esperava meu pessoal, todos me aplaudem e Miguel dá vivamente saltos de felicidade.
Ao tirar os óculos e capacete, sorrio e piscando para meu lindo Herrera, digo em alto e bom som: - Já estou aqui, querido.
Ele me beija e me abraça, independente da poeira e sujeira. Delicia, eu também o abraço e beijo. As próximas duas corridas vão ser difíceis para a merda da dor no pulso, mas eu me recuso a desistir e eu consigo me qualificar para a rodada final.
Dói-me como o inferno, mas é melhor eu calar a boca ou o meu maridinho me tira daqui. Aguento como posso, e quando faltam dez minutos para competir a final feminina, olho pra Graciela e digo:
- Preciso que mude o curativo e coloque tão apertado quanto puder.
- Mas isso não é bom, Anahí. Cortará a circulação.
- Não importa. Faça.
Ela olha para mim. Ela sente que me dói mais do que o que estou lhe dizendo e murmura:
- Anahí... Se dói você não deve...
- Sim. Eu preciso disso.
Sem dizer nada, ela faz e quando coloco a luva, eu tenho a mão quase dura. Isso evita a dor, mas também limita meus movimentos e é muito desconfortável.
Poncho vem até mim e sorrindo, lhe digo:
- Anime-se, querido. É a última corrida. - Ele balança a cabeça e é divertida, eu acrescento: - Já pode ir comprar uma prateleira bem grande para os meus prêmios. Acho que o primeiro levarei daqui.
Ele sorri. Minha segurança o relaxa e me dando um beijo, murmura:
- Vamos lá, campeã. Vá e mostre-lhes quem é a minha esposa.
Sua positividade me motiva. Bem, Herrera!
Mais uma vez estou de volta na grade. É a última corrida feminina e dela sairá as três vencedoras. Jurgen, com Martha, Poncho e todo o meu grupo gritam e me incentivam. Eu sorrio. Olho em volta. Os outros corredores são muito bons, mas eu quero ganhar. Eu desejo.
A corrida começa e, como sempre, minha adrenalina sobe ao infinito e além. Corro, acelero salto, derrapo e volto a acelerar. Eu gosto.
Isto é o motocross!
Com o canto do olho, eu vejo que uma das meninas me passará.
A tia é boa, muito boa, mas eu confio em mim e eu quero ser a melhor. Aos chegar na curva quinze, a faço aberta, onde perco tempo e outra corredora passa à minha frente. Isso me irrita. Eu não gosto de perder nem no ludo. Há mais duas voltas e ainda tenho tempo para ultrapassar. Eu vou conseguir. Flutuar para cima. Coloco a primeira. Tome isso! Mas na área acidentada sinto de novo minha mão, perco força e ultrapassam-me outra vez.
Merda! Sou a quarta. Resta apenas uma volta para terminar e decido arriscar e esquecer a dor na minha mão. Quando chego à curva quinze sinto que se eu for
por dentro, ao invés de por fora ganharei alguns segundos. O problema pode ser meu pulso falhar e não conseguir controlar a moto. Mas veja..., já fiz coisas mais difíceis na vida e então decido tentar.
Cerro os dentes e me aproximo da curva. As meninas abrem, eu reduzo e me jogo. Tomo a curva como planejado e...
Bom! O pulso respondeu e eu posso controlar a moto. Acelero. Três curvas e eu levo um prêmio para casa. Sim... Sim...
De repente, uma das motociclistas salta e ao fazê-lo, vejo como a roda traseira rejeita, perde o controle de sua moto e toca a minha roda dianteira. Impotente, sou arremessada para frente, sobre a minha moto.
Tudo é escuridão.



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Autor(a): Anna Albuquerque

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Prévia do próximo capítulo

Ouço um som constante e desconfortável. Despertador maldito! Eu tento mover para desativar, mas não posso. Como estou cansada! Ruídos. Eu ouço vozes. Que confusão. Chamam-me. Poncho chama. Eu tento abrir os olhos. Eu não posso. Escuridão. Eu não sei quanto tempo é até ouvir novamente o despertador. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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