Fanfics Brasil - Capítulo 157 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: Capítulo 157

2976 visualizações Denunciar


Ouço um som constante e desconfortável.
Despertador maldito!
Eu tento mover para desativar, mas não posso. Como estou cansada!
Ruídos. Eu ouço vozes. Que confusão.
Chamam-me. Poncho chama.
Eu tento abrir os olhos. Eu não posso. Escuridão.
Eu não sei quanto tempo é até ouvir novamente o despertador. Desta vez eu consigo abrir os olhos e pisco. Eu mexo o pescoço cuidadosamente e suspiro. Estou com dores na cabeça. O que que eu bebi?
Lentamente abro os olhos e vejo uma televisão fixada na parede. Onde eu estou? Algo me segura a mão e, olhando, eu vejo a cabeça de Poncho descansando sobre ela.
O que aconteceu?
Como um flash, tudo volta à minha mente. A corrida. Curva quinze. Cair sobre a moto. Suspiro.
Minha mãe, que paulada eu tinha para dar. Descanso. Meu corpo dói, mas isso não importa. Tudo que me importa saber é se Poncho está bem. Eu o conheço e sei que ele vai ficar deprimido e com medo.
Eu olho para o seu cabelo moreno. Ele não se move, mas quando eu passo a mão, rapidamente levanta a cabeça, me olha e é de paralisar o coração enquanto murmuro:
`Olá, bonitão. ’
Poncho se levanta e, se aproximando de mim, sussurra:
-Pequena, como você está?
Eu não posso falar. Seus olhos estão vermelhos, terrivelmente vermelhos, e pergunto:
- Qual é o problema, querido?
E então ele faz algo que me deixa sem palavras, quando o seu rosto, seus contraídos e rosto bonito e, com um soluço afogado, diz:
-Nunca mais me assuste assim, ok?
Sem ainda entender o que aconteceu, eu quero abraçá-lo. Eu quero aconchegar, confortar e puxando-o, faço com que me abrace. As lágrimas caem ao perceber como ele está desesperado e chorando. Iceman, meu sério, mal-humorado e teimoso alemão, chora como uma criança em meus braços, enquanto eu murmuro e beijo sua cabeça.
Ficamos assim por vários minutos até que eu perceber que se normalizava a respiração e longe de mim, sussurrou envergonhado:
"Sinto muito, querida. Perdoe-me.”
Mais apaixonada do que nunca por esse homem, sorrio, seco suas lágrimas e respondo emocionada:
- Não tenho nada para te perdoar, céu.
- Estava com muito medo... Eu...
- Você é humano e os seres humanos têm sentimentos, querido.
Ele balança a cabeça e, tentando sorrir, me dê um beijo na ponta do nariz. Eu pergunto:
- O que aconteceu?
Mais tranquilo para falar comigo, carinhosamente remove carinhosamente uma mecha de cabelo do meu rosto e diz:
- Houve um acidente. Você caiu sobre a moto, perdeu a consciência e não a recuperou até chegar ao hospital. Eu tive muito medo, Any...
“Querido”...
- Eu pensei que tinha te perdido.
Seu desespero faz meu corpo estremecer. Eu não queria estar em seu lugar. Do jeito que sou histérica, é certo que teria empacotado e gritado. Tentando desdramatizar o clima, pergunto:
- Mas eu estou bem, certo?
Animado, Poncho concorda.
“Sim, querida. Você está bem. Tem um traumatismo craniano leve”. - Esconde o nó de emoções que estão lutando para sair e acrescenta: - Mas você está bem. Examinaram-te e não há nada quebrado. Apenas uma fissura no pulso esquerdo.
-Você não chamou meu pai, certo?
Poncho balança a cabeça.
"Eu pensei em chamar quando você acordasse.”
- Não o chame. Eu estou bem e eu não quero assustá-lo.
Meu cara me dá um beijo na mão e diz: - Você tem que chama-lo, Any. Se você quiser, podemos fazê-lo amanhã, quando você está de alta.
Protesto.
- Amanhã?! Por que não me dão alta agora?
- Porque eles querem ter você aqui na observação por 24 horas.
- Mas eu estou bem, não está vendo?
Ele sorri pela primeira vez e responde:
- Sua teimosia me faz saber que você está de fato bem, e não sabes como fico feliz. Mas eu também quero que você fique no hospital. Eu ficarei mais calmo. - E no meu gesto, acrescenta: - Eu estarei com você. Eu não vou sair do seu lado.
Eu gosto disso. Se eu tenho de estar aqui, a melhor companhia que eu posso ter é ele. Naquele momento, a porta se abre e Marta entra com uma Sonia muito perturbada.
- Filha da minha vida, você está bem?
- Sim, calma, Sonia. Eu estou bem. Foi apenas um golpe.
- Um golpe? Você quer dizer uma pancada! - Salta Martha. - Você deveria ver como a moto ficou para entender o golpe.
Poncho deixa espaço para a sua mãe chegue perto e me beije, em seguida, toca seu ombro e sussurra: - Relaxe mamãe, Any está bem.
Agora estou arrependida e, olhando para Poncho, eu pergunto: - O que aconteceu com a minha moto? Ao não me responderem, meus olhos se enchem de lágrimas, meu pescoço coça e deixando todos sem palavras, eu pergunto: - Diga-me que a minha moto está bem, por favor.
-Tesouro, diz Sonia, não fique nervosa.
Poncho olha para sua irmã para repreendê-la pelo comentário e finalmente diz:
- Olha querida, agora não se preocupe com a moto. A única coisa importante aqui é você.
Porém isso não me convence. Eu coço meu pescoço. Eu amo minha moto. Eu comprei com meu pai há muito anos atrás e insistir na pergunta: Diga-me, pelo menos, que é corrigível.
Com um sorriso inocente, Poncho olha de volta para mim e me soprando no pescoço, responde:
- Ela pode ser consertada.
Isso me tranquiliza. Minha moto é importante para mim. É minha conexão com o meu passado, com minha família, com a minha Espanha.
O Celular de Poncho toca, e ele vai à sala para atender.
- Filha minha, - sussurra Sonia, que susto me deste quando Marta me ligou contando.
Eu sorrio e a acalmo e, em seguida, minha cunhada diz: - Susto foi o meu. Eu não contava com a reação do Poncho. Nem imagina como ficou histérico. Eu quase tive que dar duas bofetadas para que ele deixasse a ambulância te atender.
- Deve ter revivido o acidente de Hannah. Meu pobre menino - Sussurrei horrorizada.
- Todos nós sabemos que é justamente isso que ele se lembrava. Ele estava presente.
Saber que Poncho, meu amor, passou por tão mau tempo me dói na alma.
Sonia diz então: - Ele tem os olhos vermelhos de tanto chorar. Eu sou a mãe dele e eu sei.
- Nem sequer mencione o, mãe. Você sabe como é.
A porta se abre e ele entra. Ele se aproxima de mim e diz: - Norbert e Simona enviaram-lhe beijos. Eu disse-lhes que não seria necessário vir, amanhã já estaremos em casa.
Assento. Coitados, que desgosto tiveram.
- Você está bem, filho?
Poncho olha para sua mãe. Sabe por que ela pergunta e, sem se importar em mostrar seus sentimentos, responde:
-Sim, agora que sei que Any está bem.
Esse comentário me faz sorrir. Na verdade, o Poncho é frio! Mas hoje me mostrou um outro lado que eu não conhecia e eu vi novamente o quanto me quer e precisa de mim.
Horas depois, o quarto estava cheia de gente. Dexter, Graciela e Laila e chegam com Miguel, que ao me ver me abraça, aperta minha mão e não deixa que
ninguém o separe mim. Depois chegam Frida, Andrés e Björn. Eles me trazem um lindo buquê de lírios laranja e eu aprecio isso.
Todo mundo fala sobre mim e Björn, se aproximando, murmura carrancudo:
- Que susto você nos deu, cabeçinha louca.
- Eu sei. Não foi minha intenção.
- Você está bem?
Assento e Poncho chega até nós e pergunta: - Você precisa de alguma coisa?
Digo que não e sorrio. Björn põe a mão no ombro de seu amigo e diz:
- Você precisa que lhe trague algo de sua casa?
Poncho o olha. Depois olha para mim e responde: - Nós precisaríamos de algumas roupas para Any. Aqui só temos macacão de corrida e não acho que poderia sair do hospital vestindo isso.
- Logo mais passarei em sua casa. Simona irá preparar a pequena mala e esta noite a trago, diz Björn.
Meu amor bonito sorri e me dando um beijo na testa, responde:
- Não há necessidade de vir hoje à noite, Björn. Trazendo-a amanhã na parte da manhã está bom.
- Eu posso trazer - Laila intervém. - Não há necessidade de Bjorn passar pela sua casa.
- Para mim não é problema - nosso amigo insiste.
Poncho, que não percebe nada, os olha e propõe:
- E se Björn te busca e vocês trazem juntos?
A menina, com seu espevitado gesto habitual, olha para o nosso amigo e responde:
-Ah, não... Eu não posso. Justamente amanhã de manhã eu tenho uma reunião.
Björn balança a cabeça, olha para mim e eu sorrio. Tópico resolvido



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Anna Albuquerque

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Oiiiiii, podem me matar, mas eu to de volta!!!     Os dias passam e minha melhora é evidente. Com tristeza, na quinta-feira digo adeus a Graciela e Dexter. Retornam ao México, porém prometemos nos encontrar aqui ou lá. Adoro a companhia de Graciela. Ela é uma boa menina, tão boa que é impossível nã ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais