Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)
Oiiiiii, podem me matar, mas eu to de volta!!!
Os dias passam e minha melhora é evidente. Com tristeza, na quinta-feira digo adeus a Graciela e Dexter. Retornam ao México, porém prometemos nos encontrar aqui ou lá.
Adoro a companhia de Graciela. Ela é uma boa menina, tão boa que é impossível não sentir saudades. Laila continua na casa. A verdade é que ela é linda. Não tem falado com Simona, somente comigo, ao menos a menina é muito agradável.
Poncho retorna ao hospital. Ele precisa fazer uma revisão, por causa de seu problema nos olhos. Marta me deixa entrar com ele enquanto o atende, e intimidada, observo o que eles fazem. Quando termina, nós três sentamos em seu consultório e Marta pergunta:
- Você tem sentido dor de cabeça ultimamente?
- Várias vezes.
Ouvindo isso, eu pergunto:
- Por que você não me disse?
- Porque eu não queria lhe preocupar. – Responde Poncho.
Eu bufo e olho para Martha, que me pede calma antes de continuar:
- Poncho, por enquanto está tudo bem, mas se voltar a sentir dor na cabeça diga-me, está bem?
Ele balança a cabeça e quando saímos do hospital, meu alemão me olha e sussurra:
- Sorria e eu vou sorrir também.
Dias mais tarde, quando me encontro bem melhor do acidente, eu ligo para meu pai e digo o que aconteceu. Como sempre, o homem se assusta e fica
chateado porque eu não contei antes, mas também, como sempre me perdoa. É um amor.
Falo também com a minha irmã, que é farinha do mesmo saco. Raquel fica irritada, resmunga e me chama de inconseqüente por seguir andando de moto. Eu escuto... Escuto... E escuto, e quando estou prestes a mandá-la fazer gargarejo, penso no quanto a amo e sigo escutando. Não há outro remédio.
Quando finalmente ela fala o que quer, pergunto sobre Juan Alberto. Eu sei através de Poncho, que da Bélgica ele voltou para a Espanha, e não fiquei surpresa quando ela me disse que eles se viram em Jerez. Mas agora ele já voltou para o México, embora telefone para ela a todo o momento.
Parece tranquila e calma, mas eu sei que sofre. Não me disse nada, mas se sente mal, e por isso que eu não vou colocar mais o dedo na ferida.
Ao desligar, me deito na cama e durmo. Quando eu acordo, depois de dez minutos, Simona entra em meu quarto com um copo de água e alguns comprimidos. Tomo a medicação. Quando termino, ela diz com graça:
- Você quer assistir aqui Loucura Esmeralda? Começa em dez minutos.
Concordo. Eu sento na cama, repouso de volta para trás e pergunto:
- O que houve com Laila?
- Por que você acha que aconteceu algo?
Estou tentada a mentir, mas é Simona e eu digo:
- Ouvi você discutir com Norbert sobre a sua visita. Além disso, tenho observado ela e vejo que não tem bom relacionamento nem contigo nem com Björn, mas todos disfarçam. Você vai me dizer o que aconteceu?
Simona toca seu rosto e o cabelo e após diz:
- Não é minha sobrinha, mas de Norbert. E a antipatia é mútua. Segundo a mãe deste monstro, trabalhamos como empregados por minha culpa e por isto sempre nos tratam com desprezo. Mas sabe, eu prefiro ser uma empregada que um ser deplorável como aquela menina, por mais estudada em Economia que seja.
- Por que você diz isso?
- Não é trigo limpo, Anahí. E, baixando a voz, ela acrescenta: - Ontem mesmo voltei a discutir com Norbert por causa dessa sem-vergonha. Ela mete passarinhos na cabeça e...
- Passarinhos? Que passarinhos?
- A mãe de Laila vive em Londres e quer que quando nos aposentamos, passamos a viver lá também. Porém, eu não quero ir para Londres ou qualquer outro lugar. Eu me recuso.
Céus!! Sei que toda família tem suas dificuldades. E sem saber o que dizer sobre isso comento:
- Ouvi que você estava falando sobre o que aconteceu com Björn, o que foi?
- Ela fez uma coisa muito feia, o que eu não vou falar. Prefiro que Björn mesmo lhe conte. Mas esta horrível menina é má... Muito má.
Sem saber a que se refere, vou perguntar, quando a musiquinha da Loucura de Esmeralda começa e decido ficar em silêncio. Continuaremos em outro momento.
Com angústia em nossos rostos, testemunhamos como Luis Alfredo Quiñones se recupera após o tiro que recebeu no peito, mas sofre de amnésia e não se lembra de nada. Nem sequer que sua amada é Esmeralda Mendoza, e que é pai de um belo menino. Ela sofre. Nós sofremos. Minha mãe, que novela!
Outubro chega e meu acidente é esquecido. Poncho e todos têm me cuidado, tudo está indo bem e, às vezes eu sinto um medo terrível de ser tão feliz.
Nestes dias, Poncho e eu temos discutido algumas vezes pela questão do trabalho. Eu quero trabalhar, mas ele não quer. Ele acha que o fato de eu trabalhar nos tirará tempo juntos e nos trará problemas.
Eu não suporto que me limitem a vida e, finalmente, quando falamos sobre isso, um dos dois acaba deixando o quarto batendo a porta.
Um dia desses, num domingo de manhã, Poncho com Miguel e Laila vão para o campo de tiro. Eu me recuso. Eu não gosto de armas e prefiro mantê-las fora da minha vida.
Certa manhã, Poncho me liga do escritório e me pede que vá ao escritório de Björn, para assinar alguns papéis. Quando lhe pergunto que papéis e me responde que se trata do nosso testamento, fico gelada. Dura. Na Alemanha há previsões para isso.
Depois de pensar, entendo sem dúvida que isto é o melhor. Para evitar problemas à minha família se realmente me acontecer algo.
No escritório todos me cumprimentam com bondade. Eu sou a Senhora Herrera, o que surpreende a todos, exceto Helga que, ao me ver, cumprimenta encantada. Eu me envergonho um pouco ao lembrar o que fiz meses atrás no hotel com ela.
Ufa..., que calor!
Quando entro no escritório de Björn, o calor transforma-se em suor. A última vez que estive aqui terminei em sua mesa, nua e com as pernas abertas.
Björn ao me ver, se levanta e me dá dois beijos na bochecha. Com profissionalismo, me mostra os papéis que Poncho já assinou, e fico sabendo que nosso amigo, além de advogado é um notário.
Que grande partido esse!
Bonito, gostoso, inteligente, advogado e notário, quase nada!
Ele explica que Poncho incluiu em umas cláusulas o meu pai, minha irmã e sobrinhas como beneficiários. Isso me emociona.
Meu marido pensa em tudo. No final, pego uma caneta e assino convencida de que não vou morrer e de que vou viver muitos anos.
Quando terminamos, Björn me convida para comermos juntos. Eu aceito. Quero falar com ele sobre Laila.
A necessidade de saber o que aconteceu me consome!
Caminhamos de braços dados até o restaurante. Björn conta piadas continuamente para mim e eu não consigo parar de rir. Pedimos vinho e brindamos a todos os anos que Poncho e eu vamos viver. Rindo, começamos a falar sobre nossas coisas, quando aparecem alguns amigos dele e sentam conosco. Nossa conversa vai ter que esperar. Finalmente, peço uma Coca-Cola e saio do vinho.
Uma tarde, quando estou entediada em casa, recebo um telefonema de Sonia. Ela quer que eu vá vê-la. Aceito encantada. Não tenho nada melhor para fazer.
Norbert me leva.
Quando eu chego, minha sogra me recebe com o carinho de sempre. É maravilhosa. Estamos conversando, quando de repente toca no rádio a canção September do Earth, Wind & Fire e Sonia, divertida, comenta:
- Você sabe que sempre que ouço isso eu me lembro da primeira vez que vi você dançando como uma louca naquele hotel em Madrid?
- Sério? - Ela acena com a cabeça e eu acrescento: - Eu amo esta música.
- Eu também!
Ambas rimos e, levantando-se, propõe:
- Bem, então vamos dançar.
Nós levantamos. Minha sogra é uma bomba! Aumenta o volume e começamos a dançar como duas doidas, enquanto cantamos:
Ba de ya, say do you remember.
Ba de ya, dancing in September.
Ba de ya, never was a cloudy day.
Logo aparece Marta, a que estava faltando! E ao nos ver tão animadas se junta à festa, e nós três dançamos como loucas.
Quando a música termina, nós nos sentamos entre risos e alvoroço com o ritmo de September.
A empregada que vive com Sonia traz bebidas fresquinhas. Rapidamente pego uma Coca-Cola. Estou com sede.
- Bem mamãe, passado o momento de euforia, o que aconteceu?
Isso me chama a atenção. Tem algo errado?
Mãe e filha se olham, depois Sonia me olha e diz:
- Preciso de sua ajuda.
Marta e eu nos olhamos e minha sogra continua:
- Você sabe que eu terminei com Trevor Gerver há meses, certo?
Concordamos.
- Pois então, na noite de anteontem, quando eu estava jantando com um amigo em um restaurante, eu o vi aparecer de braço dado com uma jovem muito bonita.
- É mesmo mamãe?
- Pois sim, essa garota não tinha mais do que trinta anos.
- Então o quê? - Eu pergunto.
- Isso me deixou muito irritada ao vê-lo tão bem acompanhado. - Sonia murmura.
Eu pisco. Eu não entendo. Eu sei que minha sogra deixou desse homem. Em seguida, Marta pergunta:
- Você ficou com ciúmes?
- Não filha.
- Então o que acontece?
- Bem, eu tenho raiva que sua acompanhante era mais jovem do que eu. - Eu sorrio. Eu não posso ajudá-la. Sonia nunca para de surpreender e Marta protesta:
- Mãe, por favor, mas o que você quer dizer?
Eu ainda estou rindo, quando Sonia explica:
- Trevor, ao me ver, se aproximou e me convidou para uma festa que dará amanhã em sua casa.
- Então o quê? - Marta pede.
- Bem, isso é um problema, minha filha.
- Então não vá. – Eu respondo. - Se não te agrada, não vá e pronto!
Ela olha para mim e bufa. Eu cada vez entendo menos o que ocorre, quando Sonia, nos olha e solta:
- Eu quero ir a essa festa. Mas não com um homem da minha idade. Eu quero ir com um jovem bonito e atraente. Nós vamos causar um escândalo! Eu quero que esse vaidoso do Trevor Gerver perceba que uma mulher como eu, também pode levantar paixões nos mais jovens.
Bem... Bem... Bem... Se me picam eu não sangro!
- Mãe, você quer contratar um gigolô?
- Não.
- Então o que você quer Sonia? - Eu pergunto totalmente perdida.
Desesperada, ela olha para nós e, depois de tomar a sua bebida, grita, erguendo as mãos:
- Um garoto, é o que eu quero!
Marta e eu nos olhamos e segundos depois desatamos a rir.
Eu quebro. Eu morro de rir!
Sonia é uma bomba e quando vê que nós duas não paramos de rir, protesta:
- Pois vejo a ajuda que tenho de vocês.
- Mãe... Mãe... Mas...
Marta não pode continuar. Ao me ver sorrir, segue rindo, e Sonia nos observa. No final, conseguimos parar e minha cunhada diz:
- Vamos ver mãe, como você quer que te ajudemos?
E vendo seu rosto olhando para nós e morrendo de rir, respondo:
- Eu acredito que você queira que encontremos um corajoso do Guantanamera, certo?
- Mamãeeee...- Protesta Marta.
- Pois sim, filhas. Eu preciso de um mulato saboroso que seja boa pessoa, e que deixe Trevor Gerver e sua acompanhante a altura do mulato, diz a mulher, batendo palmas.
- Mamãeeee... - Repete Marta.
Uma vez revelado seu desejo, Sonia nos olha e acrescenta:
- Se isto não fosse importante para mim, não lhes pediria. Porém eu sei que vocês podem conhecer um cara decente para me acompanhar.
Quando eu consigo parar de rir, olho para Martha e ela, divertida, responde:
- Tudo bem, mãe. O que você quer é um rapaz para acompanhá-la à festa, que não te passe a mão e que te deixe como uma rainha ante todos, certo?
- Exatamente filha! Eu não quero um garoto de programa, nem um gigolô que cobre seus serviços. Apenas um rapaz bonito, decente e divertido que queira acompanhar uma pobre velha.
- Não exagere com o drama... Julieta. - Eu brinco e Sonia ri.
- Mamãe, a pobre velha não serve, você não acha?
Ela solta uma gargalhada e, olhando-nos responde:
- Certo, certo... Resumindo, eu preciso de um garoto que seja amigo de vocês e que posso confiar.
- Podemos sugerir Reinaldo. - Digo brincando.
- Não. - Diz Marta. - Reinaldo estava em seu casamento e Trevor pode reconhecer.
Nós duas pensamos, pensamos até que, de repente, nos olhamos e soltamos divertidas:
- Don Tronco Perfeito!
- Quem é esse? - Sonia pede.
- Maximo, um amigo. - Explica Martha. Ele veio para a Alemanha há seis meses e é um cara legal. Por certo, professor de dança, e está enrolado com Anita.
- Não me diga! - Exclamo espantada e Marta concorda.
- Anita é sua amiga da loja de roupas? - Pergunta Sonia.
- Sim, mamãe.
Minha sogra me olha e eu explico:
- Máximo é um gato, mas não é um mulato e sim argentino.
- Che, idiota. – Aplaude Sonia. - Me encantam os argentinos.
Marta pega rapidamente o telefone, fala com Anita e lhe conta o que aconteceu. Esta fica de conversar com Máximo e nos avisar. Quando desliga, Sonia olha para mim e diz:
- Pelo amor de Deus, filha da minha vida, não conte a Poncho se não ele não fala comigo pelo resto da minha vida.
Achando graça concordo. Vou voltar a manter um segredo de Sonia e respondo:
- Fique tranqüila, não direi nem um pio. Porque como você sabe, se ele descobre que tenho ajudado nisso, para de falar comigo também.
Todas nós rimos. Conhecemos Poncho e se descobre, nos mata!
O telefone de Marta toca. É Maximo. Combinamos de nos encontrar em uma hora na loja de Anita.
Morrendo de rir, eu entro no carro com a minha sogra e minha cunhada e vamos para a loja.
A situação parece surreal, porém divertida. Uma excentricidade a mais de Sonia. Quando entramos na loja, o gato ainda não chegou e conversamos tranquilamente com Anita. Ela acha uma boa idéia que seu namorado acompanhe a mãe de sua melhor amiga, ainda que ache graça das intenções sem entender.
Quando aparece Maximo, o rosto de Sonia diz tudo o que pensa dele. Está encantada!
O argentino é impressionante, não só pela simpatia, mas é bonito. Com um beijo carinhoso nos cumprimenta e, quando olha para Sonia e pega seu braço, deixando todas mortas, diz:
- Você e eu vamos ser os reis da festa.
Minha sogra concorda e todos nós rimos. Meia hora mais tarde, finalizam os detalhes e, quando saímos no carro, eu olho para Sonia e digo:
- Não falta nada sogra, vai se divertir!
- Oh, sim filha, não duvide!
Voltamos a rir e Marta, que está dirigindo, ao parar no semáforo diz:
- Mamãe, Any e eu podemos dizer apenas uma coisa?
Sonia nos olha e pergunta:
- O que é filhas?
Morrendo de rir, nós duas nos olhamos e gritamos em uníssono:
- Açúcar!
Dois dias depois, quando telefono para Sonia para ver como foi tudo, a mulher está muito feliz. Máximo se comportou como um cavalheiro, e Trevor Gerver e todos os convidados da festa ficaram sem palavras ante a bravura e o bom ritmo de quadril do argentino.
Os dias passam, e meu acidente de moto está esquecido e meu pulso perfeito. Poncho e eu nos queremos a cada dia mais, apesar de nossas discussões sobre o trabalho. Miguel está feliz na escola. É um bom ano para ele.
A única coisa que me entristece a vida é a minha amada moto. O dia que vejo a dura realidade sinto um baixo astral que chego a derramar lágrimas. Minha bela Ducati Vox Mx 530 - 2007 está mal..., muito mal.
Quando voltamos para casa, não quero falar sobre motocicletas. Poncho, mais interessado do que eu, nem menciona nada e, tentando me fazer esquecer, chama Marta e pede que fique comigo e com Laila para me distrair.
Noites mais tarde, estou festejando com elas e acabamos no Guantanamera.
Por que sempre vamos lá?
Tenho certeza de que quando Poncho descobrir irá torcer o nariz. Não gosta que eu vá nesse lugar, onde, segundo ele, só se vai para caçar. Mas ele está errado. Eu vou ao Guantanamera para dançar e me divertir, enquanto grito "Açúcar".
Reinaldo, ao nos ver chegar, cumprimenta com carinho e, logo depois, já estou dançando Quimbara como uma louca com ele.
O cara dança muito bem e faz que pareça que eu também sei dançar. Não que eu seja uma especialista, mas olhe, eu sei me mover muito bem!
Anita e Maximo chegam. Ele, ao nos ver, fala de Sonia e de como se divertiu com ela. Ele me convida para dançar e logo eu aceito. Maximo é como Reinaldo, tem um ritmo louco no corpo que não se pode aguentar!
Faz calor, e bebo vários mojitos. Estão muito bons e eu desfruto. Eu fumo um e outro cigarro com Marta e, por algumas horas me esqueço da minha moto e das discussões sobre o trabalho e volto a sorrir.
Cerca de doze horas, aparece inesperadamente o gatíssimo Björn acompanhado por Fosqui, a poodle constipada. Estamos surpresos de nos encontrar lá, e observo que Laila rapidamente vai dançar com um rapaz.
Björn, ao me ver tão acalorada, se aproxima de mim e, após me beijar na bochecha, pergunta:
- O que você faz aqui?
Com vários mojitos na cabeça respondo:
- Dançar, beber e gritar "Açúcar".
Ele solta uma gargalhada. A poodle não.
- Poncho está aqui? - Ele pergunta.
- Nãooooooo... Não lhe agrada este antro de perversão.
Meu amigo concorda com a cabeça, olha em volta e sussurra:
- Se você fosse minha mulher, eu também não gostaria.
Eu rio. Outro monte como seu amigo!
Quando a próxima música começa, eu pego a sua mão e o convido a dançar. Vamos... O alemão tem ritmo cubano.
A intensidade da canção aumenta e, com isso, o nosso ritmo e nosso riso também.
A poodle também dança com um amigo de Reinaldo, e Björn mais perto de meu ouvido, sussurra:
- Você não deve sair com Laila.
- Por quê?
- Não é uma boa pessoa.
Com isso, recordo que temos uma conversa pendente e, puxando-o, vamos até o bar, não me importa os latidos da poodle. Peço ao garçom duas Margaritas e digo:
- Me fale o que aconteceu entre você e Laila.
O corajoso do meu amigo concorda, toma um gole de sua bebida e, fixando os olhos verdes em mim, toca seu queixo.
- Você sabe quem é Leonard Guztle?
- Não.
- Era o homem que vivia com Hannah e Miguel quando...
- Eu o conheço!
- Você o conhece?
Concordo e explico:
- Há alguns meses atrás, uma tarde andando com Susto pelo bairro, vi um homem cujo carro não funcionava. Aproximei-me dele, dei uma olhada e era um fusível. Eu troquei e ele se apresentou. Então chegou Poncho, e ficou um mal estar incrível. Quando o homem saiu, Poncho me disse que era Leonard Guztle, o namorado de Hannah, que quando ela morreu não quis saber de Miguel. É isso, certo?
Björn concorda.
- Bem, agora que você sabe o que Poncho pensa daquele idiota, o que você pensaria se eu lhe disser que peguei Laila com ele no carro de Poncho, na semana que Hannah morreu?
Boquiaberta, eu olho e ele acrescenta:
- Eu vi um velho Mercedes que Poncho tinha estacionado na garagem do meu prédio e me aproximei. A surpresa foi encontrar estes dois fodendo como macacos na parte traseira. Hannah tinha acabado de morrer e...
- Minha mãe, se Poncho descobre.
- Exatamente, se Poncho descobre! Mas não descobriu. Evitei a má notícia. Porém sim, eu disse a esse idiota para se afastar imediatamente de Poncho ou ia dizer a verdade.
- Obrigada, Björn. – Murmuro com gratidão. - Agora, porque estavam em sua garagem?
- Depois do ocorrido com Hannah, Leonard alugou um apartamento no mesmo edifício onde eu moro. Mas o problema surgiu quando esta desmiolada foi até seus
tios com a história de que eu tinha tentado me aproveitar dela naquele dia e rasgado seu vestido.
- Como disse?
- Sim amiga. Exatamente o que ouviu. Mas Simona, que é muito inteligente, me perguntou e eu desfiz o seu erro.
Tremo e imagino.
Pedaço de vadia é Laila!
Björn bebe um gole de sua bebida e continua:
- Felizmente para mim e infelizmente para ela, no prédio onde moro e na minha casa há câmeras e pude lhes mostrar a gravação em que ela aparecia com Leonard e, confirmei que quem rasgou o vestido foi ele e não eu. Depois disso, Laila foi morar em Londres com sua mãe.
Fico sem palavras.
Olho para Laila. Ela olha para mim e eu acho que ela intui o que Björn me diz. Seu olhar não me agrada. Meu sexto sentido se reativa e sinto problemas.
- Então, querida Any, quanto mais longe essa mulher estiver, melhor. É uma cobra em pele de cordeiro.
Laila nos observa.
Já não dança.
Fala com a Poodle e as duas parecem se dar bem. De repente, um pensamento passa pela minha cabeça e pergunto:
- Você disse que também há câmeras em sua casa?
- Sim.
Meu rosto diz tudo. Ele sabe o que eu penso, aproximando-se sussurra:
- Fique tranqüila, quando você e Poncho me visitam, eu desligo.
- Você tem certeza?
Ele acena com a cabeça.
- Certeza. Nunca duvide da minha amizade. Eu valorizo muito vocês dois.
Neste momento, Marta se aproxima e, apoiando-se em Björn diz:
- Mas sim, aqui está um gatíssimo saboroso.
Björn, engraçado, abraça sua cintura.
- Olá, linda. Vá para longe. Onde está Arthur?
- Trabalhando. - Responde.
Em seguida, move os quadris e brinca:
- Sinceramente, acho que em outra vida fui cubana. Gosto muito disto.
Nós três rimos e a louca da minha cunhada depois de beber o meu mojito grita "Açúcar". E movendo os quadris sai de novo para a pista para dançar com Maximo.
Com sede peço outro mojito e Björn pergunta:
- Quantos já tomou?
- Alguns.
- Tenha cuidado ou amanhã será fatal.
Concordo sorrindo, e quando o garçom traz meu novo mojito, bebo um gole e digo:
- Fique tranquilo. E pare de me tratar como se fosse Poncho ou o meu pai.
Sorrimos e olhamos para a pista, onde minha cunhada dança.
- Que divertida está Marta.
Sem poder evitar, olho para a poodle, que dança com Reinaldo, e pergunto:
- Como você pode estar com uma tia tão... tão antipática?
Björn me olha, sabe de quem estou falando, e responde:
- Porque as simpáticas e interessantes já estão comprometidas.
Isso me faz rir. Ele e sua bajulação.
Não me incomodo, eu sei que é totalmente inocente. Vejo que algumas mulheres ficam ao nosso lado e comem ele com os olhos, pergunto:
- Você nunca esteve sério com alguém?
O alemão sorri, pisca para as mulheres que estão atrás de mim e balança a cabeça.
- Não. Eu sou muito exigente.
- Exigente?
Sem poder evitar, eu sorrio e olho para a poodle. Bjorn olha para mim, sorri e sussurra:
- Agneta é uma fera na cama.
Eu imaginava. Eu sabia! Porém, que básicos são os homens.
E, olhando para ele, pergunto:
- E se não for muito intrometimento, como você gosta das mulheres?
- Como você. Inteligentes, bonitas, sexys, sedutoras, naturais, selvagens, desconcertantes e adoro que me surpreendam.
- Eu sou tudo isso?
- Sim linda, você é!
Isso me faz sorrir e acrescenta:
- E isso não é uma declaração de amor ou qualquer coisa parecida. Eu te respeito. Respeito meu melhor amigo e nunca faria nada que poderia prejudicar a nossa relação. Os dois são muito importantes para mim. Agora sim, se eu tivesse te conhecido antes, você não teria escapado. - Nós dois rimos e diz: - E uma vez
esclarecido isto, se conhecer alguma mulher, solteira e com essas qualidades, me diga que eu vou ficar feliz em saber.
Eu sei que é sincero.
Eu sei que isso, aos olhos dos outros, pode parecer outra coisa, mas Björn acima de tudo é nosso amigo. Um amigo excepcional pelo qual colocaria a mão no fogo, porque eu sei que nunca vai falhar.
Reinaldo se aproxima neste momento. Toca Guantanamera e, olhando-nos, diz:
- Vamos isto é uma Vacilon.
Eu sorrio. Björn me olha e pergunta:
- O que ele disse?
Divertida, solto uma gargalhada:
- Vacilon significa festa.
Björn sorri e Reinaldo, pegando a minha mão, me puxa.
- Vamos “mi amol”. Para todos, nós vamos começamos a dançar.
Encantada, mexo os quadris e danço com ele, como uma desarticulada, enquanto Björn retorna à poodle e faz um carinho.
Durante horas todos nós nos divertimos. Danço com várias pessoas, mas um cara tenta me molestar. Björn e Reinaldo ao ver, vêm em meu auxílio, porém eu os paro com os olhos. Torço o braço do cara, e quando seu rosto está na mesa sibilo:
- Se voltar a tocar minha bunda eu corto sua mão.
Reinaldo e Björn se olham divertidos e continuam onde estão.
Minutos depois, enquanto bebo, Laila se aproxima e pergunta:
- O que você estava falando com Björn?
Eu olho espantada. Será que a mando para o inferno?
Sem muita vontade de confraternizar com ela, depois do que fiquei sabendo, eu respondo:
- De algo que você sabe e que se Poncho descobrir, você não volta a entrar na minha casa.
Seus olhos dizem tudo. Ela fica furiosa, raivosa. E, sem mais nada dá a volta e sai. Vejo-a deixar o local e dou de ombros.
Muitos mojitos depois, Björn se aproxima de mim e de Martha e se despede, ainda que antes aponte para o cara que eu tive que conter os pés e diz:
- Se Poncho estivesse aqui ele dormiria quente hoje.
Isso me faz rir e vai embora. Uma hora mais tarde decidimos fazer o mesmo e, quando entro em casa, mais feliz do que um São Luis, Poncho, meu Poncho, está acordado. Esperando-me. Vendo-me, olha para o relógio.
São três e meia.
- Você foi ao Guantanamera, certo?
- Sim.
Eu não vou mentir. Eu fui até o lugar onde meus amigos estão.
Poncho bufa e pergunta:
- Por que você não voltou com Laila?
Sorrio, lhe dou um beijo e me aproximo, digo:
- Porque eu estava tendo um vício.
Ele se move nervoso e, incapaz de manter o silêncio, digo:
- Entre muitas outras coisas, esta bastarda é uma chata, querido. E o tempo no Guantanamera passou voando com tanto Vacilon.
Ele me olha. Está triste, e eu, como às vezes sou uma jogadora, solto:
- Você já sabe “mi amol”!
Seu olhar me penetra e, sem dizer nada, eu sei que ele grita: "Você está se passando, loirinha!”.
Começo a rir sem poder parar.
Foda-se com mojitos!
No dia seguinte quando eu acordo, minha cabeça martela. Eu não me lembro de ter bebido tanto, mas sei que não parei de dançar.
Poncho está no escritório e, ao não ter nenhuma mensagem dele no meu celular, suponho que não deve estar muito feliz. Recordo de como me olhava na noite anterior enquanto eu dava risada, o que me faz supor que seu humor vai ser qualquer coisa, menos alegre.
Eu telefono para o celular. Eu preciso ouvir a sua voz.
- Fala Any.
- Olá, querido. Como você está?
- Bem.
Silêncio. Não diz nada. Sabe como me martirizar e digo:
- Querido, referente ontem à noite...
- Eu não quero falar sobre isso agora. - Me corta. - Estou ocupado. Quando chegar em casa, se você quiser falamos.
- Certo. – Suspiro. E antes de desligar, sussurro: - Eu te amo.
Eu ouço sua respiração e depois de alguns segundos, que para mim são eternos, diz:
- E eu a você.
Quando eu desligo o telefone, tenho uma dor de estômago, a minha garganta queima e eu corro para o banheiro, enquanto eu penso "Muitos mojitos mi amol".
Passo um dia horrível. Eu me sinto horrível e eu decido ficar na cama. Eu preciso dormir.
Na parte da tarde, quando eu escuto o carro de Poncho, eu me levanto e me sinto melhor. Que alegria! Sem correr, para que meu estômago não se altere, saio do quarto e, quando chego às escadas, ouço a porta da frente abrir e, para minha surpresa, a voz de Laila diz:
- Any está descansando. Não está muito bem.
- O que aconteceu? - Eu ouço Poncho perguntar.
Escondida, dissimulando no topo da escada, os observo e ouço a jovem explicar:
- Ela teve dor de cabeça e não quis comer. Ontem à noite ela bebeu muito.
- Bebeu demais?
A vadia da Laila concorda e acrescenta:
- Aqui entre nós, não me admiro que lhe doa a cabeça, não parou de fumar com a Marta e perdi a noção de quantos mojitos bebeu enquanto dançava com os homens ao seu redor.
Estou espantada... Assustada.
E eu permaneço bloqueada enquanto ela continua:
- Por certo, Björn apareceu no Guantanamera.
- Björn?
A cara com que Laila concorda não me agrada e acrescenta:
- Ele estava com uma mulher e se divertiu com ela, mas também com Anahí. Bem, você sabe como é o seu amigo. Não perde nenhuma oportunidade ante uma mulher sozinha.
Vou matá-la. Eu vou matá-la.
Vou lhe arrancar os olhos e fazer uns brincos.
Mas o que está dando a entender esta louca?
Não vejo o rosto de Poncho. De onde estou, vejo apenas suas costas e noto que está tenso.
Más vibrações!
Sem mais, se encaminha para seu escritório e diz:
- Obrigado pela informação Laila.
Abre a porta, e deixando-a, fecha em seu nariz.
Droga. É evidente que o bom momento entre nós acabou.
Estou prestes a descer e cortar-lhe as orelhas, porém neste momento aparece Simona com Calamar nos braços e Laila diz:
- Vamos, solte esse monstro e venha preparar o meu banho.
Simona ao ouvir, olha para ela.
- Aqui o único monstro que vejo é você. Prepare você sozinha.
"Olé, olé e olé minha Simona", estou a ponto de gritar, mas me calo.
Björn está certo. A garota é uma cobra em pele de cordeiro.
À noite, Poncho não está muito comunicativo. Eu tento falar com ele, mas no final eu desisto. Quando fica teimoso assim, melhor deixar. Já vai passar.
Quando deitamos, me dá as costas. Continua com raiva por minha farra na noite passada. Suspiro, esperando que me diga alguma coisa. Mas nada. Nem meus suspiros o fazem reagir.
No final, aproximo a boca do ouvido dele e sussurro:
- Continuo te amando, ainda que não queira falar comigo.
Depois me viro na cama. Um bom tempo depois, quando estou quase dormindo, eu sinto que Poncho se move, se aproxima e me abraça. Eu sorrio e adormeço.
Em novembro estou com Laila até o pescoço.
A cada dia torna-se mais difícil de tê-la por perto. Desde que sabe que sei o seu segredo, declarou guerra. Porém sim, quando Poncho está por perto, somos duas grandes atrizes.
Miguel foi a uma excursão com sua escola e hoje à noite vai dormir fora. Meu smurf mal-humorado está crescendo.
- Amanhã Miguel retorna. - Digo encantada durante o jantar. - Estou certa que está tendo um grande momento.
Poncho concorda e sorri. Pensar em seu sobrinho sempre lhe causa este efeito. Neste momento, Laila diz:
- Por falar nisso, meu trabalho termina na próxima semana e eu terei que abandonar vocês.
Nossa que grande novidade!
Estou prestes a me levantar e fazer a ola, mas me contenho, não quero incomodar Poncho.
- Oh, que penaaaaaaaa! – Minto como uma vadia.
Ela olha para mim e eu pisco.
Poncho que me conhece, me olha, sorri, levanta uma sobrancelha e pergunta à Laila:
- Que dia você vai embora?
- Quero marcar a passagem para o dia 07 de novembro.
Meu menino balança a cabeça e diz:
- Na próxima semana tenho que ir a Londres por alguns dias a trabalho. Se você quiser vir no jet comigo, ficaria encantado.
- Ótimo! - Ela responde.
Pare!
O que Poncho vai para Londres?
Como que ele vai sem ter comentado?
Eu olho, mas decido manter a calma. Quando estivermos sozinhos pergunto a ele.
Depois de terminar o jantar, nos sentamos por um tempo assistindo televisão. Laila é um peso, senta-se ao nosso lado. Mas estou inquieta, quero falar com Poncho e, olhando-o, digo:
- Querido, tenho que falar com você.
Com isso, Laila me surpreende, se levanta rapidamente e com um gesto angelical, diz:
- Eu vou deixá-los sozinhos. Hoje eu quero ler.
Uma vez que ele e eu ficamos na sala, Poncho me olha. Ele sabe que estou incomodada com a viagem e, ansioso para me acalmar, sorri e caminha até o aparelho de som.
Alemão não sabe nada!
Olha vários CDs de música, e mostrando um diz, piscando um dos seus belos olhos:
- Essa música que você gosta. Vamos, levante e venha dançar comigo.
Surpresa porque ele quer dançar, me levanto.
Não vou perder isto!
E, quando começa a tocar “Si nos Dejan”, essa maravilhosa música, o abraço e sussurro:
- Eu amo essa música.
Poncho sorri e enquanto me pressiona contra seu corpo, responde:
- Eu sei pequena... Eu sei.
Dançamos abraçados a bonita parte da música, e sorrimos quando murmuramos.
Si nos dejan, buscamos un rincón cerca del cielo.
Si nos dejan, haremos con las nubes terciopelo.
Y ahí juntitos los dos, cerquita de Dios será lo que soñamos.
Si nos dejan, te llevo de la mano, corazón, y ahí nos vamos.
Si nos dejan, de todo lo demás, nos olvidamosssssssssss.
Si nos dejan...
Estar em seus braços é o melhor bálsamo para minhas dúvidas.
Estar em seus braços é o melhor que tem me acontecido na vida.
Estar em seus braços me faz sentir querida e amada.
Uma vez que a música acabou, me deixo guiar por ele e nos sentamos juntinhos no sofá. Seus beijos me encantam e, quando nossas bocas se separam, diz com gesto risonho:
- Aquele “que penaaaaaaaaaaa” sobre a partida de Laila, a mim não me engana. O que há de errado com ela?
O seu comentário me faz rir, mas não respondo e pergunto:
- O que você vai fazer em Londres?
- Trabalho, querida.
- Quantos dias?
- Três. Quatro no máximo.
- E quando você iria me dizer?
- Bem, alguns dias atrás. - E ante meu gesto, acrescenta: - Já sabe que lá...
- Está Amanda, certo?
Poncho me olha e eu mantenho o olhar.
Como sempre acontece com esta questão, a tensão cresce entre nós, até que ele murmura:
- Quando é que você vai confiar em mim? Eu acho que eu tenho demonstrado que...
- É Amanda... - Corto. - Como você quer que confie?
Vejo que nega com a cabeça, fecha os olhos e diz:
- Querida se você está tão desconfiada, venha comigo. Vamos comigo. Eu não tenho nada a esconder. Só vou a trabalho. Eu sou o chefe de família o que espera que eu faça.
Eu entendo. Ele tem mais razão do que um santo, porém Amanda... Laila... Estas mulheres me fazem desconfiar, não dele, mas delas. Poncho se levanta. Vai até o bar e, sem deixar de me olhar, serve um uísque enquanto Luis Miguel canta “Te Estranho”. Em seguida, volta para o sofá e sentando-se ao meu lado diz:
Deite-se.
Surpresa a olho e ele insiste:
- Estou esperando.
Eu faço o que me pede. A luxúria de seus olhos já me afeta.
Quando estou deitada, coloca as mãos por baixo do meu confortável vestido de algodão e, puxando minha calcinha, retira. Ou melhor, rasga.
Quente, observo como me olha, até que murmura:
- Encolha as pernas e abra-as.
Uauuuu... Sexo! Porém algo me incomoda, digo:
- Poncho, Laila pode entrar a qualquer momento e...
- Faça.
Enfeitiçada pelo seu olhar e muito excitada por sua ordem, eu obedeço.
Coloca um travesseiro sob minha bunda e quando tem a minha pélvis na altura que deseja, pega o seu copo de uísque e respinga sobre o meu sexo, sussurra:
- Pequena, como diz a música, eu só quero estes momentos com você. Eu só quero beber de você.
Em seguida, ele coloca a boca no meu sexo quente e molhado, eu suspiro. Suas lambidas me deixam louca e quando sua língua prende o meu clitóris e mordisca, um gemido sai de mim.
Eu me entrego a ele.
Oh, sim... Sim!
Deixo que suas mãos abram minhas coxas enquanto sua boca exigente, chupa, lambe, mordisca e me faz vibrar. Ele me leva ao sétimo céu, ao oitavo e ao que ele quiser. Eu amo isso.
Minhas mãos se agarram ao sofá, sinto como tremem minhas pernas e me desfaço, enquanto ouço o meu próprio gemido e ele brinca com sua língua dentro de mim. Ele me possui com sua boca, e eu me abro como uma flor.
O calor aumenta em minutos e, enlouquecida, solto o sofá e o agarro com força pelo cabelo. Eu o aperto contra o centro de meu desejo, ansiosa de que esse prazer tão intenso não termine nunca... Nunca... Nunca...
Porém, ante minha entrega, meu amor se afasta de mim. Com um olhar infernal que queimaria até mesmo o Pólo Norte, desamarra o cordão da calça que usa em casa e diz:
- Recomponha-se. Vire-se e apoie sobre o encosto do sofá.
Sem demora, faço o que me pede. Mas Poncho está impaciente e antes de me apoiar, me agarra pela cintura e seu pau entra em mim.
Eu caio contra o encosto e ele sussurra em meu ouvido:
- Pequena, eu só desejo, quero... anseio possuir você.
Sua voz cheia de erotismo e sua maneira de entrar em mim, tão quente, tão possessiva, me deixa louca. Penetra-me com força, e como sempre acontece, o nosso lado animal sai e nos entregamos ao puro prazer.
Uma e outra vez Poncho me penetra e eu abro para ele.
Uma e outra vez, cada vez mais rápido, cada vez mais forte.
Uma e outra vez, meus suspiros e os seus se fundem para se transformar em um só.
Sem descanso, Poncho me aperta contra o encosto do sofá e suas investidas são secas, profundas e precisas.
-Oh, sim... sim... - Murmuro, possuída.
Nossos suspiros aumentam a intensidade e juntos chegamos ao clímax. Ele cai sobre mim. Adoro o seu peso, o seu cheiro. Eu o adoro. Apenas ele.
Durante vários segundos o sinto em minhas costas, até que se retira e sussurra em meu ouvido:
- Pequena, sou seu e você é minha. Não duvide de mim.
Cinco minutos mais tarde, entramos em nosso quarto, onde eu quero, desejo e anseio que me mostre novamente que não devo duvidar dele.
Autor(a): Anna Albuquerque
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 228
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hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58
Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38
Pena q acabou;(
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23
Amooooo<3 perfeita dmais!!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49
Ainnnn<33333
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ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56
Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08
A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa
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Postado em 29/03/2016 - 02:47:50
Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...🙌❤❤😍 Posta mais pleace pleace..
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ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23
Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds ♡
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julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31
Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa
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ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22
Cooooontiinuuaa logo <3