Fanfics Brasil - Capítulo 159 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: Capítulo 159

2196 visualizações Denunciar


 


Os dias passam e a escola de Miguel vai organizar uma festa. Ele, que neste ano está perfeitamente integrado com seus colegas, quer ir e quer que Poncho e eu o acompanhemos.
Nós prometemos ir.
Traz um comunicado onde convida as mães a preparar alguma comida para o evento. Encantada, eu aceito o desafio e decido preparar várias tortinhas de batata. Quero que comam uma verdadeira torta de batatas feita por uma espanhola.
Simona se oferece para fazer um bolo de cenoura. Concordo. Ela faz o bolo e eu faço as tortas. Grande equipe!
A festa é comemorada no sábado de manhã, para que os pais possam participar. Miguel está resfriado. Tem alguns graus de febre, mas não quer perder a festa e assim nós vamos. Quando estaciona o carro em uma rua lateral à escola, Poncho murmura:
- Ainda não sei por que estou aqui.
Meu menino está lindíssimo, com sua calça jeans combinando com uma camisa jeans também, e dando uma palmada no seu duro traseiro, digo:
- Acompanhando seu sobrinho em sua festa, você acha pouco?
Miguel, levando o bolo de Simona corre a nossa frente. Vê um dos seus amigos e, animado começa a falar com ele.
- Olhe para ele. – Sussurro, orgulhosa. - Não gosta de vê-lo tão integrado?
Poncho concorda com a seriedade habitual e, depois de uma pausa, acrescenta:
- É claro que eu estou feliz por ele, porém não gosto de vir aqui.
- Por quê?
- Porque sempre odiei essa escola.
- Você estudou aqui?
- Sim.
Surpresa com a descoberta, eu paro e digo:
- E se você estudou aqui e odeia tanto, por que você trouxe Miguel aqui?
Ele encolhe os ombros e, olhando ao redor, explica:
- Porque Hannah escolheu, ela queria que ele estudasse aqui.
Concordo e entendo. Respeita o que a mãe da criança queria. Então Poncho acrescenta:
- Nos últimos anos, só tenho vindo aqui para que me falem do mau comportamento de Miguel.
- Bem, olhe, já era hora de vir por outro motivo.
Não muito convencido disso e dando-lhe um golpe no quadril, digo:
- Vamos..., anime-se. Afinal, Miguel está animado que nós dois estamos aqui.
No final sorri e eu também.
Que lindo quando sorri assim!
Na escola, o barulho é ensurdecedor. Miguel nos chama e vamos até sua sala. Ao entrar, vários pais e mães nos olham. Não nos conhecem e nos observam. Cumprimento a todos com um sorriso e, após deixar as tortinhas com o bolo, Miguel pega minha mão e me leva para ver alguns de seus trabalhos. Durante um tempo, aproveitamos para observar os trabalhos do menino, até que vejo que Poncho bufa e sussurra:
- Eu odeio que me olhem assim.
Disfarçando, observo ao redor de nós e entendo o que quer dizer. As mães olham e sorriem. Suspiro. Eu entendo o que sua presença significa e, em vez de me fazer ciúmes, eu sorrio e, agarrando-lhe o braço, digo:
- Querido, a maioria delas não tem visto um cara como você em sua vida. É normal que te olhem. Você está lindo! E se você não fosse meu marido, eu também te olharia. E mais, eu ainda tentaria flertar com você.
Surpreso pela minha resposta, Poncho sorri e quando vai me beijar, eu paro.
- Pare. - Meu amor me olha e esclareço: - Comporte-se Senhor Herrera. Estamos rodeados por crianças.
Ele sorri. E vê-lo sorrindo enche minha alma. Neste momento, entra uma mulher e diz:
- Por favor, os pais das crianças que trouxeram comida, podem levar ao ginásio.
Sem pensar, eu pego as tortinhas, Poncho o bolo e junto com outros pais, nos dirigimos para onde a mulher indicou.
Assim que entramos, olho ao redor.
Que beleza!
O ginásio desta escola é incrível. Nada a ver com os ginásios do meu bairro.
- Alfonso Herrera!
Ao ouvir a voz Poncho e eu viramos, e com uma risada, ele exclama:
- Joshua Kaufmann.
Eles se aproximam e se cumprimentam.
Joshua é um antigo colega de faculdade, e este nos apresenta sua esposa, uma maldosa alemã de muito cuidado. Olha-me de cima a baixo, enquanto nossos maridos falam encantados, e eu me dou conta de que, esta cacatua e eu nunca seremos amigas.
De repente, Miguel se aproxima, e eu olho e pergunto:
- Você está bem querido?
O pequeno concorda. Eu acaricio sua cabeça, em seguida, aproximo meus lábios de sua testa, como fazia minha mãe e meu pai faz até hoje, e vejo que não está quente, me tranquilizo.
Dissimuladamente eu olho para a maldosa com cara de cacatua e, enquanto posso, me escondo e desapareço do seu lado. Não aguento mais um segundo o olhar maldoso desta estúpida.
- Gostaria de Coca-Cola Any? - Miguel pede e eu aceito.
Enche um copo com refrigerante e quando me entrega, um amigo vem procurando por ele e Miguel foge me deixando sozinha. Mas minha solidão é curta, porque a cacatua se aproxima com duas amigas da mesma espécie e pergunta:
- O menino chinês é seu?
Oh, o que ela disse.
Estou prestes a olhar com cara de jogador de poker como faz Miguel, mas eu seguro e respondo:
- Sim, ele é nosso e é alemão.
- Ele é adotado?
Opção um: Eu a mando para o inferno.
Opção dois: Eu dou um tapa na intrometida.
Opção três: eu esclareço mais uma vez a ela e suas companheiras cacatuas, que Miguel é alemão e não chinês, e me comporto como uma senhora.
Definitivamente eu opto pela opção três. A opção um e a dois eu acho que Poncho se incomodaria.
Com um sorriso “made in Raquel”, eu as olho e, depois de beber um gole da minha Coca-Cola, eu respondo:
- Miguel não é adotado. E certamente não é chinês, em todo caso, coreano-alemão.
Ela pisca, não entende o que eu digo. Olha para suas amigas e depois de pensar com um único neurônio vivo que deve ter nesse cérebro despovoado de vida inteligente, insiste:
- Mas é seu filho ou de seu marido? Porque está claro que de vocês não pode ser, uma vez que nenhum dos dois é chinês.
A puta que pariu com os chineses!
Ela é burra. Melhor dizer idiota.
Como diria meu pai, se é burra, não nasce!
Olho para ela com olhar de Iceman e, quando eu vou dizer uma das minhas sutilezas, Miguel se aproxima, pega a minha mão e me faz ir atrás dele.
Bem! Acabou de me salvar de um verdadeiro horror.
Vamos até as mesas onde a comida está e uma mulher da minha idade, loura platinada, olha para mim e diz:
- Oi, eu sou Maria.
Sem saber qual vai ser o assunto, respondo no meu perfeito alemão:
- Encantada, eu sou Anahí.
- As tortinhas de batata foi você que fez?
- Sim. - E, para aumentar a informação, eu acrescento: - Aquelas que têm azeitona preta em cima tem cebola. As outras duas não.
- Você é espanhola?
Bem... Bem... Passou muito tempo sem eu ouvir a pergunta de sempre.
Quando concordo e espero escutar o “olé... toureiro... paella!", a desconhecida dá um grito e animada como se eu fosse a própria Beyoncé, e exclama em espanhol:
- Eu também sou espanhola. De Salamanca.
Agora a que grita como se estivesse vendo mesmo Paul Walker sou eu, e me abraço a ela. Um moreno magro que está ao nosso lado nos olha e sorri. Quando deixamos de nos abraçar como se fôssemos irmãs de leite, Maria diz:
- Deixe lhe apresentar Alger, meu marido.
Quando vou dar-lhe dois beijos, me freio. Alemães não gostam de tanto beijo, nem do toque latino, então lhe estendo a mão.
O moreno me olha e diz, divertido:
- Para mim, pode dar dois beijos espanhóis que eu gosto mais.
Depois de uma risada, eu lhe dou dois beijos, e ele acrescenta:
- Me encanta a alegria de viver de vocês.
Eu sorrio e, de repente, o meu alemão particular aparece ao meu lado. Tenho certeza que me viu beijando o moreno e, rapidamente veio para ver quem é. Oh meu ciumento. E, agarrando-o em torno da cintura, eu digo mais feliz do que uma perdiz:
- Querido, esta é Maria, que é espanhola, e Alger, seu marido.
Meu amor, que sabe do costume latino, dá dois beijos nela e, a ele oferece a sua mão. Os dois alemães sorriem e Alger, apontando para Maria e para mim, diz:
- Que boa escolha a nossa.
Poncho sorri e divertido, responde:
- A melhor.
Durante muito tempo, falo com Maria. Ela me diz que se apaixonou por Alger em um verão em Salamanca, e o alemão não mediu esforços até se casar com ela.
Será que todos os alemães são passionais?
Quem diria, são tão sérios sempre.
Em questão de minutos, eu vejo as pessoas devorando minha tortinha. Isso me enche de satisfação.
Eles adoram!
De tanto tomar Coca-Cola, como sempre acontece comigo, quero fazer xixi!
Procuro o banheiro e corro em direção a ele. Não há lugar onde não tenho que visitar os serviços. No final Poncho tem razão, eu sou uma mijona.
Quando termino, volto para o ginásio e vejo as cacatuas com Miguel.
O que perguntaram ao menino?
Discretamente me aproximo sem que ninguém me veja e escuto o que Miguel diz:
- As tortinhas foi Anahí quem fez, ela é espanhola.
Bem, finalmente estão tendo a informação que queriam, mas o meu rosto muda quando ouço outra pergunta:
- Quem é seu pai ou sua mãe, ele ou ela?
Como?
Meu sangue esquenta.
Eu recebo o calor latino. Este que meu pai diz que eu devo controlar.
Deus me dê paciência e conhecimento, ou eu vou comê-las!
Como você pode perguntar isso a uma criança?
Ele fica em silêncio. Não sabe o que dizer, e eu, pronta para arrematar todas sem deixar uma migalha, me aproximo do grupo como uma loba em defesa de seu filhote e, inclinando-me para Miguel, que olha para mim expressão estranha, peço:
- O que aconteceu querido?
As cacatuas ficam em silêncio, se calam, mas a maldosa se adianta e diz:
- Perguntamos ao menino quem era seu pai biológico, se você ou seu marido.
Opção um: Eu lhe dou bofetão, sim ou sim.
Opção dois: Arranco-lhe a cabeça e acerto na cesta ao fundo.
Opção três: Não há opção de três.
Miguel, que me conhece, ao ver meu rosto vai responder, quando eu olho para ele e digo:
- Calma querido, eu respondo. - E, sem sair do seu lado, peço: - Corra, vá encher um copo de Coca-Cola, que eu vou precisar, certo?
Eu o empurro com suavidade e, quando vejo que se afastou, eu me volto para elas e com vontade de matá-las eu sussurro:
- Vocês não têm vergonha de perguntar uma coisa dessas a uma criança? Vocês gostariam que seus filhos fossem encurralados por um bando de... De... Para perguntar coisas indiscretas? – Elas se movem desconfortáveis. Elas sabem que eu tenho razão e disposta a tudo, rosno: - Para informação, eu vou dizer que a mãe de Miguel sou eu e seu pai é o meu marido, certo? – As mulheres concordam com a cabeça e, antes de sair, pergunto:
- Mais alguma pergunta indiscreta?
Nenhuma fala. Nenhuma se move.
De repente, sinto uma mão pegar a minha e me aperta. Miguel!
Oh, Deus... Será que ouviu o que eu disse. Eu sorrio. Ele não sorri e me afasto sabendo que isso vai trazer mais fofocas.
Quando chegamos às mesas onde está a bebida, pego dois copos, encho de Coca-Cola. Entrego um a ele e digo:
- Beba.
O pequeno faz o que lhe peço, enquanto eu penso rapidamente o que dizer. Depois do que ouviu, eu acho que vai aumentar a febre e quando Poncho descobrir, me dará um ataque. Pobre Miguel.
Ele bebe enquanto me olha com uma expressão estranha.
Vamos Any... Vamos... pense...pense!
No final, seu olhar penetrante me angustia, deixo o copo sobre a mesa e, apertando contra o peito, eu digo:
- Você e eu sabemos que a sua mãe é Hannah e será por toda a vida, certo? - Miguel concorda. – Pois esclarecido isto, quero que você saiba que, a partir deste momento, especialmente para aquelas cacatuas que nos olham, e que não parti a cara por respeito a você, sua mãe sou eu e seu pai é Poncho, entendido?
Ele concorda novamente, quando o pai recém-nomeado se aproxima ao nos ver e pergunta:
- O que aconteceu?
Eu bufo.
Que situação desconfortável. Eu estou enrolada novamente!
Mas disposta a assumir a bronca que está por vir, eu respondo:
- Oficialmente hoje, você fica declarado o pai de Miguel e eu sua mãe.
Poncho olha para menino e, em seguida, olha para mim.
Miguel olha de um para o outro.
Ao me sentir sem jeito pelos seus olhares, levanto as mãos, e digo:
-Não me olhem desse jeito, parece que vão me desintegrar.
- Any... - Diz o menino. - Eu tenho que te chamar de mamãe?
Oh, Deus... Oh Deus... Por que sou tão tagarela?
O pequeno tem uma mãe, no céu, mas tem, e eu acabei de colocar o pé no fundo.
Poncho não reage. Continua olhando para mim e eu digo:
- Miguel, você pode me chamar do que quiser. - E apontando para as mulheres que não tiram os olhos de nós, digo em perfeito espanhol para que Poncho me entenda. – Porém essas bruxas d’água, peludas, e com cara de cacatua, a partir de hoje, se quiserem saber algo de você, primeiro venham falar com sua mãe ou com
seu pai, certo? Porque se eu ficar sabendo que elas te fizeram perguntas indiscretas, como diz a minha irmã Raquel, juro pela glória abençoada de minha mãe que está no céu, que eu vou pegar o facão do meu pai e lhes cortar o pescoço.
Bebo Coca-Cola. Bebo ou vai me dar alguma coisa.
- Certo, mas não fique brava, tia Any mamãe.
Poncho sorri. Surpreendendo-me, sorri. Acaricia a cabeça do pequeno e diz:
- Miguel, você sempre soube que eu sou o seu pai para o que precisar, certo?
Com um sorriso, o garoto concorda e, abraçando minha cintura, murmura:
- E agora eu sei que a tia Any é minha mãe.
Meus olhos se enchem de lágrimas. Eu me emociono. Que derretida eu sou!
Poncho se aproxima de mim e, não importando quem nos olha, me abraça e me beija na boca e diz:
- Repito mais uma vez que você é o melhor que eu já tive na minha vida.


 




 


Esclarecimento:  


 


Bom, sei que MUITAS de vocês querem me matar por conta desse tempo que eu fiquei sem postar. Quero que saibam que eu não me afastei daqui porquê quis, aconteceram tantas e tantas coisas na minha vida que se eu pudesse evitar, eu evitaria. Estou em um rumo TOTALMENTE diferente do que eu pensava que estaria agora, mas parece que eu estou começando a me dar conta de que "a vida não é uma corrida de velocidade e sim de resistência". Enfim, estou me organizando pra voltar a escrever aqui pra vocês, e claro..... preparando nova web, já que essa está quase na reta final. Obrigada à todas e espero que não abandonem. Amo muito vocês!



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Anna Albuquerque

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Três dias depois me encontro doente. Devo estar recolhendo a gripe que Miguel está soltando. Minha cabeça dói e eu só quero dormir, dormir e dormir. Mas eu não posso. Frida telefonou ontem para vir nos visitar. Ela e Andrés têm algo a nos dizer e, por sua voz, deve ser algo muito importante. Ela disse que também ti ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais