Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)
— Posso saber o que você está escondendo nessa calça? — pergunta Raquel.
— Já disse. Um batom de mentira — rio ao lembrar que está dentro da minha calcinha.
Convencida ou não, aceita minha resposta e não pede mais explicações. Fico aliviada.
Meia hora mais tarde, depois de minha irmã contar tudo o que aconteceu e de detonar
meu cunhado, ela e minha sobrinha vão embora e me deixam em paz em casa.
Consulto o relógio. São 12h05.
Então lembro que Poncho virá me buscar e digo um palavrão. Não pretendo sair com ele.
Que ele saia com a mulher com quem se encontrou ontem à noite. Vou ao meu quarto,
pego meu celular e, surpresa, vejo que recebi uma mensagem. É dele.
“Não se esqueça. Passo aí às 13h.”
Isso me deixa furiosa.
Mas quem ele pensa que é para ocupar meu tempo? Respondo:
“Não pretendo sair.”
Após enviar a mensagem, respiro aliviada, mas meu alívio dura pouco, até que o
telefone apita e eu leio: “Não me irrite, pequena.”
Que não o irrite?
Esse cara é fogo. E, antes que eu responda, meu celular apita de novo.
“Pelo seu bem, te espero às 13h.”
Ler isso me faz sorrir.
Que folgado...! Então decido responder assim: “Pelo seu bem, senhor Herrera, não
venha. Não estou a fim.”
Meu celular imediatamente volta a apitar.
“Senhorita Puente, você quer me irritar?”
Boquiaberta, olho para a tela e escrevo: “O que eu quero é que você me esqueça.”
Deixo o celular sobre a bancada da cozinha, mas ouço um novo apito. Eu o pego
rapidamente.
“Você tem duas opções. A primeira: me mostrar Madri e passar o dia comigo. E a
segunda: me irritar, mas lembrando que sou seu CHEFE. Você decide.”
Sinto uma raiva! Seu abuso de autoridade me tira do sério, mas ao mesmo tempo me
excita.
Que boba!
Com as mãos trêmulas, deixo o celular na bancada. Não penso responder. Mas o
telefone apita de novo, e eu, curiosa que sou, leio sua mensagem: “Escolha uma das
opções.”
Irritada, xingo baixinho.
Consigo imaginá-lo sorrindo enquanto escreve esses torpedos. Isso me irrita ainda
mais. Largo o telefone. Não pretendo responder e, três segundos depois, ouço um novo
apito. Leio: “Estou esperando e minha paciência não é infinita.”
Desesperada, me lembro de tudo que fizemos. E por fim respondo: “Às 13h estarei
pronta.”
Espero sua resposta, mas não chega nada. Convencida de que estou me metendo num
jogo que eu não deveria jogar, faço outro café e, quando olho o relógio do micro-ondas,
vejo que já são 12h40. Sem tempo a perder, corro pela casa.
9
Que roupa eu coloco?
Acabo vestindo uma calça jeans e uma blusa preta do Guns’n’Roses que ganhei de
presente da minha amiga Ana. Prendo o cabelo num rabo alto e às 13h o interfone toca.
Que pontual! Certa de que é ele, não atendo. Que tente de novo. Dez segundos depois,
toca novamente. Sorrio. Pego o interfone e pergunto indiferente:
— Sim?
— Desce. Estou te esperando.
Uau! Nem um bom-dia, nem nada.
O Senhor Mandão está de volta!
Depois de beijar a cabeça do Trampo, saio de casa esperando que meu look com jeans
não lhe agrade nem um pouco e que ele desista de sair comigo. Mas fico maravilhada
quando chego à rua e o vejo de calça jeans e blusa preta ao lado de uma espetacular
Ferrari vermelha que me deixa sem palavras. Ah, se meu pai visse isso!
O sorriso volta a meus lábios. Adorei!
— É sua? — pergunto, aproximando-me de Alfonso.
Dá de ombros e não responde.
Então presumo que o carro é alugado e me apaixono à primeira vista por aquela máquina imponente. Passo a mão com delicadeza, enquanto sinto que Poncho olha para mim.
— Posso dirigir? — pergunto.
— Não.
— Ah, vaaaaaai — insisto. — Não seja desmancha-prazeres. Deixa, por favor! Meu pai tem uma oficina mecânica e te garanto que sei o que fazer.
Poncho olha para mim. Eu olho de volta.
Ele suspira e eu sorrio. Por fim, nega com a cabeça.
— Me mostre Madri e, se você se comportar direitinho, talvez eu deixe você dirigir. —
Isso me empolga e ele continua: — Eu dirijo e você me diz aonde ir. Então, aonde
vamos?
Fico pensando um minuto, mas em seguida respondo:
— O que acha de irmos à parte mais turística de Madri? Plaza Mayor, Puerta del Sol,
Palacio Real, conhece?
Não responde, então dou a direção e mergulhamos no trânsito. Enquanto ele dirige, aproveito o fato de estar numa Ferrari. Surreal! Aumento o volume do rádio. Adoro essa música de Juanes. Poncho abaixa o volume. Aumento de novo. Ele abaixa mais uma vez.
— Assim não consigo ouvir a música! — protesto.
Autor(a): Anna Albuquerque
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Perdão pela demora, aconteceu algumas coisas, mil desculpas!!! — Assim não consigo ouvir a música! — protesto. — Está surda? — Não... não estou, mas um pouco de animação dentro de um carro não é nada mau. — Mas també ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 228
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hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58
Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38
Pena q acabou;(
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23
Amooooo<3 perfeita dmais!!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49
Ainnnn<33333
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ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56
Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08
A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa
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Postado em 29/03/2016 - 02:47:50
Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...🙌❤❤😍 Posta mais pleace pleace..
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ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23
Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds ♡
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julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31
Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa
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ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22
Cooooontiinuuaa logo <3