Fanfics Brasil - Capítulo 167 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: Capítulo 167

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Dia de Reis com a minha família aqui, volta a ser tudo como eu lembrava. Risos, barulho e presentes. Todos nos damos presentes, e ao abrir o de minha irmã e encontrar um conjuntinho para Medusa me emociono. É amarelo e ela diz:
- Como não sabemos o que é, amarelo!
Todos riem e eu choro, é claro!
Quando penso que não há mais presentes, Poncho me surpreende.
Ele tem presentes para todos! Para meu pai, Juan Alberto e Norbert, uns relógios, para as meninas roupas e brinquedos, e para minha irmã e Simona, lindas pulseiras de ouro branco. Depois de entregar todos os presentes, olha para mim e Miguel e, deixando-nos boquiabertos, nos dá dois envelopes. Novamente envelopes?
Miguel e eu nos olhamos. Decepção. Mas ao abrir, nossa expressão muda.
Para ver o presente, vão até a garagem.
Rindo, damos as mãos e corremos para lá.Todos nos seguem e, ao abrir a porta, nós dois gritamos. Motos!
Duas Ducatis lindas e brilhantes.
Miguel fica louco ao ver uma moto da sua altura e eu grito.
Na minha frente está a minha moto! Minha Ducati! Eu a reconheceria entre duzentas mil.
Poncho, vendo minha reação, me abraça e diz:
- Eu sei que é importante para você. Eles mantiveram tudo o que puderam dela, mas outras coisas foram substituídas. Seu pai deu uma olhada e disse que agora está muito melhor.
Eu o abraço e beijo e, meu pai olhando feliz, diz:
- loirinha, se antes a tua moto era boa, agora está melhor. Só que, até ter o bebê não quero você perto dela, entendido?
Concordo animada e Poncho diz:
- Fique tranquilo, Manuel. Eu me encarrego de que não se aproxime.
No dia 07 de janeiro, depois de maravilhosas festas natalinas, minha família e Juan Alberto voltam à Espanha no avião de Poncho. Como sempre, no momento da despedida a tristeza aperta e, agora por motivo duplo. Poncho me consola, mas desta vez, não está fácil e choro, choro e choro.
Dois dias depois, vamos ao aeroporto para nos despedir de Frida, Andrés e do pequeno Glen.
- Vou sentir muitas saudades. - Choramingo.
Minha amiga me abraça com um sorriso encantador.
- Eu também vou sentir saudades. Mas calma, quando nascer Medusa, estarei aqui.
Concordo. Andrés me agarra pela cintura.
- Chorona você deve vir nos visitar na Suíça. Você promete?
- Pretendemos. - Concorda Poncho.
Björn neste momento se despede de Frida, quando percebe que ela se emociona, comenta divertido:
- Oh... oh... outra chorando. Você não está grávida?
Eu solto uma gargalhada, e Frida dando-lhe um tapa, responde:
- Não diga isso nem de brincadeira!
Depois de dizer adeus aos nossos bons amigos e vê-los passar pela porta de segurança, Poncho e Bjorn me agarram um em cada braço e saímos em direção ao carro. Ao longo do caminho não paro de chorar. Eles riem e eu grito desconsolada:
- Eu odeio meus hormônios!
No dia seguinte, aborrecida, eu guardo os enfeites natalinos e vejo os papéis de desejos. Eu sorrio ao lembrar que lemos felizes na manhã de Reis e, incapaz de evitar, releio e me emociono com os de Miguel, que dizem "Eu quero que Any pare de vomitar", "Eu quero que o tio fique bom dos olhos" e, " Eu quero que Simona aprenda a fazer gazpacho".
Eu sorrio e fico feliz. Nunca li os que o pequeno escreveu no ano anterior, mas tenho certeza que não eram tão maravilhosos como estes. Melhor não ler.
Eu me sinto bem. Hoje, até este momento não vomitei.
Quando acabo de recolher os enfeites, decido dar um passeio no campo com Susto e Calamar. Os cães, vendo que pego as correntes, saltam loucos de felicidade.
Quanto tempo eu não faço isto?
O campo está bonito. Nevou e é maravilhoso olhar ao meu redor. Por um tempo, pego as pedras e atiro.
Susto e Calamar correm como dois malucos atrás delas.
Depois de passar um tempo muito agradável, nós três voltamos para casa. Está muito frio e tenho as mãos machucadas e com hematomas.
No final da tarde, quando Poncho retorna, fica irritado ao saber que fui sozinha dar um passeio com os cães.
- Não fico bravo porque você saiu Any, mas porque você foi sozinha.
- O que eu deveria fazer? - Grito. - Simona não estava e eu queria dar um passeio.
Poncho finalmente olha para mim e diz:
- E se você tivesse de repente um mal-estar?
Estamos em pleno confronto em seu escritório, quando a porta se abre e Miguel e Björn aparecem. Ficamos em silêncio e o pequeno corre até mim, me abraça e, olhando para o seu tio, diz:
- Por que você está sempre zangado com a tia?
- O que você disse? - Poncho pede.
Miguel, com a voz característica de raiva, igual ao seu tio, responde:
- Você não vê que ela não está bem? Não grite.
Poncho olha para ele e, irritado, responde:
- Miguel, não se meta onde não é chamado, certo?
- Então não grite com Any.
- Miguel... - Adverte Poncho olhando para o seu sobrinho.
O pequeno olha para mim. Eu o conheço e sei que ele vai pular, portanto, antes que ele fale outra coisa, eu digo:
- Vá querido, fale com Simona e diga que hoje eu quero lanchar contigo, o que você acha?
O menino balança a cabeça, olha para o seu tio com seu olhar gelado e se vai. Uma vez que estamos nós três, Björn se aproxima e, depois de dar-me um beijo na bochecha, diz olhando para o amigo:
- Bem, bem, eu vejo que agora Any tem apoio.
Poncho sorri e acenos.
- Miguel decidiu superproteger sua tia mãe Any. Não há o que eu diga, que ele não tenha que dizer a última palavra.
Além disso, tenho certeza de que hoje ele prefere que eu vá embora de casa antes dela.
- Não duvide disto. - Brinco, ganhando um olhar azulado.
Björn sorri depois de deixar uma pasta em cima da mesa de Poncho, diz:
- Se vão começar a discutir, eu vou embora.
- Quem vai sou eu. Eu tenho fome e quero lanchar.
Surpreso com o meu apetite, Poncho se aproxima e pergunta:
- Você está com fome?
Concordo. É a primeira vez em muito tempo que afirmo isto e feliz, ele respondeu:
- Coma tudo o que quiser querida.
O duplo sentido que dou para essa frase me faz rir, mas sem dizer nada eu saio do escritório e vou para a cozinha. Lá Simona está preparando um sanduíche para Miguel e, ao me ver pergunta:
- É verdade que você quer um lanche?
Concordo, pego o bolo de chocolate, ameixa e baunilha que ela fez, e colocando-o sobre a mesa, murmuro:
- Eu estou morrendo de vontade de comer.
Simona e Miguel sorriem e eu me farto de bolo de ameixa.
Os dias passam e minhas náuseas desaparecem.
Eu estou feliz!
Logo começo a recuperar as força e tudo o que me enjoava há meses atrás, agora parece rico e colossal. Volto a ouvir música e dançar.
Poncho não cabe em si de alegria ao me ver tão bem que eu não lhe disse .
Eu finalmente sou capaz de tomar café da manhã e me sentir bem. Dia após dia, me atrevo a comer mais coisas e de repente eu percebo que devoro como um verdadeiro animal. Eu sou um saco sem fundo!
Eu me farto com o bolo de ameixa de Simona e sorvete. A todo momento me apetece comer, e Poncho querendo me agradar, enche o congelador com todos os sabores, enquanto Simona passa o dia inteiro fazendo bolo de ameixa. Eles me mimam demais.
Poncho e Miguel voltam aos velhos tempos. Quando me descuido, ele se atiram no sofá e jogam por horas com o Wii. Isso me deixa doente. Embora eu já os tenha acostumado a não ter a todo momento a música do jogo em questão.
Enquanto eles jogam, eu leio os livros que comprei sobre bebês e partos. Às vezes leio coisas que me dão arrepios, mas eu tenho que ser forte e seguir em frente. Eu devo estar informada. Eu vou ser mãe!
Numa tarde de sábado, depois de convencê-los a dar um passeio pelo campo com os cães, todos nós ficamos congelados. Faz um frio do inferno e se ficarem doentes terei que assumir que a culpa foi minha. Eu os forcei a sair, embora eles não queriam.
Quando chegamos, tio e sobrinho fazem o de costume, pegam o Wii e começam a jogar. Eu não sei quem é mais criança dos dois. Durante mais de uma hora jogo com eles, mas quando doem meus dedos de tanto apertar o controle, decido retirar-me e tomar um banho na bela jacuzzi que temos.
Eu vou para o meu quarto, levo um zumito, preparo a jacuzzi, acendo algumas velas com cheiro de pêssego e coloco o meu CD de músicas calmas para relaxar. Perfeito! Quando a jacuzzi está cheia, entro com cuidado e, uma vez lá dentro, murmuro:
- Oh, sim... isto é vida.
Eu fecho meus olhos e relaxo.
A música toca e sinto como meu corpo libera a tensão segundo a segundo. Eu desfruto deste momento de paz. Eu mereço. Porém, a porta do banheiro se abre e entra Miguel.
Acabou a paz!
Eu olho e me divirto, vejo que coloca a mão sobre os olhos para não ver meus peitos e diz:
- Eu vou com tia Martha para sua casa.
- Marta está aqui?
- Sim, aqui estou!
Depois dela entra Poncho e meu banho relaxante se foi.
- Por que você veio? Aconteceu alguma coisa? - Eu peço.
Minha cunhada sorri e piscando um olho, responde:
- Acontece que estava com a minha amiga Tatiana, e passamos pela sua casa para deixar aquele vestidinho que você pediu faz tempo. Você sabe, o azul. Por certo, já deixei no seu armário. - Dou uma risadinha ao pensar no vestido azul. - E como amanhã eu vou voar no balão com Arthur, eu pensei que talvez Miguel gostasse de ir.
- Sim, sim, sim, eu quero ir. Uauuu. - Grita o menino.
Eu olho para Poncho. Está sério. Como sempre, avalia os prós e contras do balonismo e, quando vejo que tem dúvida, digo:
- Parece perfeito Miguel. Divirta-se querido.
- Obrigado, mamãe.
Toda vez que me chama assim, meu coração salta de alegria.
Poncho me olha. Eu sorrio quando o menino me dá um beijo e
corre para seu tio, olha para ele e diz:
- Eu prometo que vou prestar atenção em tudo o que tia Martha ... , papai.
Eu sorrio. Anda que não está pronto o meu smurf mal-humorado.
No final, meu Iceman se descongela. Sorri, abraça o pequeno e, depois de beijá-lo na cabeça, responde:
- Bem, divirta-se. E olhando para sua irmã, ele acrescenta:
- Cuidado, por favor. Não quero que aconteça algo.
Marta, divertindo-se com suas palavras, revira os olhos e
grita durante caminha:
- Vamos Miguel. Venha que vou colocar em você a coleira e a focinheira.
Quando todos saem do banheiro, eu volto a deitar na água. Fecho meus olhos e tento relaxar novamente.
Musiquinha...
Tranquilidade...
Quase consigo, quando a porta se abre novamente e Poncho entra. Antes que diga qualquer coisa, ao ver seus olhos o tranquilizo:
- Não vai acontecer nada querido. Marta cuida muito bem de Miguel.
Meu menino não responde, porém se aproxima da jacuzzi. Sei que olha para meus mamilos. Com a gravidez estão ficando escuros e enormes e, tentando-o murmuro, enquanto aponto o que vê:
- Quer dar um beijinho aqui?
Poncho sorri, se aproxima e quando está beijando meu mamilo, tiro dele e o faço cair vestido na jacuzzi. Com sua queda, a água transborda e todo o chão do banheiro fica alagado. Eu sorrio e,quando ele vai para protestar, ao me ver sorrir faz o mesmo.
Porém o rosto se contrai ao apoiar-se e queimar-se com uma das velas acesas.
- Você se queimou? - Eu me preocupo.
Poncho olha para sua mão e responde:
- Não querida, mas cuidado com tanta vela se não vamos receber a visita dos bombeiros.
Esse comentário me faz rir, quando consigo tirar suas roupas e deixá-lo nú na jacuzzi, apesar de seus protestos saio da água e, tomando cuidado para não escorregar no chão molhado, tiro duzentas toalhas nele e digo, enquanto pisoteio:
- Eu tenho uma surpresa para você.
- Uma surpresa?
Divertida concordo, enquanto abro a porta para sair.
- Me dê dois minutos e não saia daí.
Feliz por encontrar-me tão bem, eu vou até o armário onde Marta deixou o vestido azul! Vou surpreendê-lo!
Vestida com um traje de bombeiro que fica um pouco grande, entro no banheiro e, ante a cara surpresa de meu alemão favorito, eu digo:
- Será que o senhor chamou os bombeiros?
Poncho ri.
- Mas de onde você tirou essa roupa?
- De uma amiga de sua irmã.
- Para quê?
Oh, que pouca imaginação tem os homens às vezes. Olhando para ele, eu respondo:
- Para fazer um striptease, chatungo.
- Um striptease? – Pergunta boquiaberto.
Eu digo sim com a cabeça e acrescento:
- Nunca te fiz um em condições.
Meu menino sobe as sobrancelhas, se acomoda na jacuzzi e concorda feliz.
Feliz pelo efeito causado, eu vou até o aparelho de som, tiro o CD que toca e coloco outro. Momentos depois, uma música começa a tocar e Poncho, ao identificar bate palmas e ri.
Mãe... mãe... , eu gosto quando ele ri assim!
Começa o show!
A voz sugestiva de Tom Jones começa a cantar Sex bomb, e eu, sem um pingo de vergonha, me movo ao ritmo da música. Eu tiro o enorme casaco com sensualidade e jogo ao lado. Poncho assobia. Depois o capacete e movo o cabelo ao mais puro estilo de Hollywood. Poncho aplaude, volta a assobiar e eu me animo enquanto canto:
Sex bomb, sex bomb you´re a sex bomb.
You can give it to me when I need to come along.
Sex bomb, sex bomb, you´re a sex bomb.
And baby you can turn me on.
Peça por peça, vou tirando o traje de bombeiro enquanto meu amorzinho me olha como eu gosto, com desejo. Sei que está gostando disso. Me diz pela sua expressão e intensidade de seu olhar. Eu danço, me mexo e me sinto uma stripper para ele. Quando fico nua, entro na jacuzzi, Poncho me beija e murmura:
- Eu amo a sua barriguinha, pequena.
Eu sorrio e quando chega aos meus seios, ele murmura:
- Você tem os seios mais bonitos que nunca.
Isso me faz sorrir. Realmente, a gravidez me fez ter uns seios incríveis. Toda vez que eu olho no espelho me encanto, mas eu sei que quando nascer Medusa vão desaparecer e terei meus seios normais.
Poncho me beija...
Poncho me toca...
Poncho me mima...
Excitado com o show que lhe ofereci, meu amor me agarra pela cintura e, sentando-me sobre ele na jacuzzi, me penetra delicadamente, enquanto murmurava com a voz carregada de sensualidade:
- Você é realmente uma bomba sexual, pequena.
- Sim... e esta bomba está a ponto de explodir.
Poncho sorri e quando vou me agarrar na jacuzzi para me afundar mais nele, me para e diz:
- Deixe comigo querida. Não quero te machucar.
- Não me machuca.
- Com cuidado querida... Assim... devagar.
Porém eu não quero nem cuidado nem devagar. Quero paixão e força.
- Any... - Ele me repreende.
- Poncho... - Eu desafio.
Meu alemão me olha, para e diz, estragando o belo momento:
- Any, ou fazer com cuidado para não machucar ou não fazemos nada.
Eu olho para ele. Tenho duas opções, ficar com raiva e mandá-lo passear ou aceitar um polvo como animal de estimação.
No final, eu decido pela segunda opção. Eu quero sexo! Permito que seja ele quem estabeleça o ritmo. Deixo que se limite e me limite e, embora nos divertimos, quando chegamos ao orgasmo eu sei que a ambos faltou o nosso sexo animal.
A Noite, quando deitamos, me beija, e quando me abraça com ternura, murmura:
- Te amo bomba sexual.
Em fevereiro entro no quinto mês e meu corpo tem experimentado muitas mudanças. Em primeiro lugar, noto como Medusa se mexe. Em segundo, minha barriga está se tornando um barrigão. Se continuar assim, no final não caminho, rolo!
Todo o peso que perdi nos primeiros meses, estou ganhando em um piscar de olhos.
- Anahí. – Diz a ginecologista ao me pesar. – Deve começar a controlar a tua dieta. Neste último mês engordou três quilos e meio.
- Certo, eu vou cuidar. – Concordo.
Poncho me olha e sorri. Intui que estou mentindo e quando ele vai falar, eu digo :
- Me dê uma dieta e a seguirei.
A ginecologista abre uma pasta e depois de olhar várias vezes, me entrega e de diz:
- Será a melhor.
Eu sorrio, Poncho sorri e acredito que até Medusa sorri. Eu e as dietas não somos boas amigas.
Falamos com a médica sobre as necessidades que meu corpo tem e me informa que no mês seguinte, o sexto mês de gravidez, devo começar minhas aulas de pré-parto. Concordo, escuto tudo o que me diz e finalmente pergunto:
- Eu posso ter relações sexuais completas?
Poncho me olha. Ele sabe porque eu pergunto e a ginecologista responde:
- Claro que sim. Sua vida sexual deve ser normal.
- Normal, normal. - Insisto.
A médica olha para Poncho, em seguida, olha para mim e balança a cabeça:
- Totalmente normal.
Vou perguntar se pode ser mais intenso do que o normal, mas o olhar de Poncho pede para me calar. Entendo. Não quero incomodá-lo com minhas perguntas tão diretas.
Quando chega a hora de fazer o ultra-som, quase não posso olhar para a tela. O rosto de Poncho é tão expressivo com o que vê, que me dá vontade de comê-lo ali com beijos.
- Olha, está comendo! - Diz a ginecologista.
Um "ohhhh!" grandioso como os que solta minha irmã sai da minha boca. Que matrona estou me tornando!
- Inacreditável. - Murmura Poncho, emocionado.
Engraçada, eu olho e digo:
- É que eu alimento muito bem a Medusa.
Poncho e eu olhamos o ultra-som 3D, como dois bobos e sorrimos.
- Você pode ver se é um menino ou uma menina? - Eu peço.
A médica move o aparelho, mas nada. Não deixa ver e, sorrindo, explica:
- Desculpe. As pernas estão cruzadas de modo que não posso ver.
- Não importa. - Diz Poncho. - O importante é estar bem.
A mulher concorda e murmura:
- Será um bebê muito grande.
Pare!
Você disse grande?
Que tamanho?
Isto me assusta. Quanto maior, mais dor para expulsar.
Mas eu não vou me incomodar neste momento e me calo. Durante vários minutos ela nos deixa olhar para a tela, e quando termina a sessão, Poncho e eu nos olhamos e nos beijamos. Está tudo bem!
Quando chegamos em casa, emocionados com o vídeo que a médica nos deu, mostramos a Miguel, Norbert e Simona. Todos olhamos a televisão feito bobos e assistimos o vídeo várias vezes. O meu humor volta a ser o de antes e a todos agrada. As gargalhadas estão de volta em casa e todos estão mais falantes.
Volto a rir, contar piadas e a ser louca Anahí de sempre. Nesta noite, quando estamos no nosso quarto, eu sento ao lado de Poncho na cama e pergunto:
- Você já pensou em um nome para Medusa?
Ele olha para mim e diz:
- Se for uma loirinha, eu gostaria que se chamasse Hannah, como minha irmã.
Concordo. Eu gosto do nome e eu acho que é uma bela ideia.
- E se for um menino? - Eu peço.
O meu alemão me olha, me beija e responde:
- Se for menino escolha você. Que nome você gosta?
Penso, penso e penso e, finalmente respondo:
- Eu não sei. Talvez Manuel, como meu pai.
Poncho concorda. Eu me aconchego contra ele e sussurro em seu ouvido:
- Te desejo.
Ele me olha e, me deitando na cama, murmura enquanto me beija:
- E eu a você linda.
Ah, sim... Ah, sim...
Acabaram os meses de seca e desconforto.
Eu desejo meu Iceman e ele me deseja. Sem parar de me beijar, Poncho tira minha calcinha, se mete entre as minhas pernas e, sem preliminares, introduz lentamente seu pênis em mim.
Arquejo...
Eu fico louca...
Meu Deus, quanto tempo sem sentir esse prazer.
E quando enrosco as pernas em torno de seu corpo, Poncho murmura:
- Não, querida... Assim você vai machucar o bebê.
Eu paro, eu olho e divertida, pergunto:
- O que você disse?
Ainda dentro de mim, insiste:
- Eu não quero apertar demais, não vamos machucá-lo.
Eu solto uma risada.
Oh, quase faço xixi!
Acha que vai dar com o pênis na cabeça de Medusa.
Quando ele vê que continuo rindo, franze a testa e diz:
- Eu não sei o que lhe dá tanta risada. Não acredito que disse nada do outro mundo.
Agarrando com força sua bunda, me afundo nele e, quando arqueja, murmuro:
- Isto é o que eu preciso. Me dê.
Poncho resiste e novamente repito a mesma operação. Força. Desta vez, estamos os dois ofegantes.
Essa profundidade é o que eu preciso, o que eu desejo. A respiração de Poncho se acelera. Luta contra o seu instinto animal. Eu o provoco me esfregando contra ele e, no final acontece o que tem que acontecer.
Poncho está tão quente, tão ardente, tão excitado que pega minhas mãos, coloca sobre a cama e sem pensar em nada mais começa a bombear dentro de mim com paixão carnal e prazer. Não paro. Suas investidas me fazem sentir viva. Eu preciso. Oh sim.
Gira os quadris para me dar mais profundidade e eu grito. Eu mordo seu ombro e Poncho range os dentes enquanto uma e outra vez se afunda em mim e eu fico louca.
Aproveito. Aproveito. Aproveitamos. Nosso instinto animal aflora e gozamos como loucos nosso quente encontro.
Quando terminamos, nós dois estamos ofegantes. Estamos há muito tempo sem fazer assim e eu murmuro com um grande sorriso:
- Quero repetir.
Em um salto Poncho se levanta e, antes de entrar no banheiro, ele responde:
- Não pequena. Não podemos fazer como temos feito.
Boquiaberta, vou protestar quando me olha e diz:
- Pense sobre o que aconteceu da última vez.
- Mas Poncho...
- Eu disse que não.
- Mas eu preciso. Eu tenho os hormônios alterados e...
- Não querida. Chega por hoje.
Sinto um calor.
Meus olhos se enchem de lágrimas e como um ursinho chorão começo a soluçar sentada na cama. Me tornei uma pequena chorona. Eu cubro meu rosto com as mãos e Poncho diz, aproximando-se:
- Querida, querida, não chore. Brigue comigo, grite, mas não chore.
Ele me tira as mãos do rosto sem importar-se de como fico horrorosa quando choro, eu olho e choramingo com cara de macaco:
- Você não goooooosta mais de mim.
- Não diga isto querida.
- Já não te interesso maissssss. Eu tenho mamilos grandes, escuros e... e... estou gorda... e feia e é por isso que você não quer fazer amor comigooooooo.
Com paciência, Poncho seca minhas lágrimas.
- Não pequena. Nada disso é verdade.
- Sim...é verdade. - Eu insisto. - Você é um homem sexualmente muito ativo e... e... eu uma vacaaaaa leiteraaaaaa.
Ele sorri, senta-se ao meu lado na cama e, me abraçando, diz:
- Escute linda...
Porém, eu não escuto e, entre soluços e choros dos mais ridículos continuo:
- Eu tenho medo de que não me peça o que você quiser e no final você se canse de mim e me deixeeee.
Poncho me olha e surpreso pergunta:
- Mas por que eu deixaria você querida?
- Porque eu estou me tornando uma chorona, horrível, mal-humorada e deformada e você não gostaaaaa. Já não me procura mais. Nem quer joga comigo, nem me apertar contra a parede para fazer amorrrrrr.
Meu menino me abraça. Me embala e, quando os soluços parece que se acalmam, pede:
- Me beije.
Eu olho para ele, e com um belo gesto, diz:
- Estou pedindo o que eu quero. Eu quero que você me beije agora.
Escutar isto me faz chorar mais. Mas como eu sou tão boba? Eu realmente estou ficando louca?
Grito e arranho meu pescoço. Com carinho, Poncho me deita na cama, segura a minha mão para que eu não me arranhe mais e sussurra beijando-me:
- Você é a mais bela e o que mais quero e desejo no mundo. Você é linda. A mulher mais bonita que para mim existe sobre a face da Terra. Você é tão especial que eu tenho medo de machucá-la, você não entende?
- Mas por que você me machucaria?
Ele crava seus olhos deslumbrantes em mim e responde:
- Porque eu e você somos selvagens quando fazemos amor.
Nisso ele tem razão, somos tremendos! Porém insisto:
- Mas podemos continuar fazendo como sempre. Teremos cuidado e...
- Não querida, não podemos nos deixar levar pelo desejo.
- Sim, mas você não vai machucar Medusa.
Poncho sorri e, beijando a ponta do meu nariz, responde:
- Eu sei. Mas não quero lhe machucar. Seu corpo está experimentando muitas mudanças e tenho medo. Se coloque por um momento na minha situação, por favor querida.
- Certo Poncho, porém meus hormônios estão totalmente enlouquecidos e eu preciso de você.
Ele sorri novamente. Me dá um beijo, dois... seiscentos e, após muitos beijos quentes e cheios de tesão, sussurra:
- Agora eu vou sentar você sobre mim e vamos repetir, mas com cuidado, certo?
Concordo e sorrio. Eu consegui.
Vamos repetir!
Que caprichosa eu sou.
Quando me senta sobre ele, deixo que seu pênis entre em mim lentamente e, gostando, eu fecho meus olhos. Oh sim! Suas mãos rodeiam minha cintura e quando estamos um dentro do outro de novo, Poncho murmura com a voz carregada de tensão:
- Deus... como eu gosto de ter você assim.
Abro os olhos e olho para ele. Seu rosto está frente ao meu e agarrando-o pelo pescoço, empurro para que me chupe um mamilo.
Sinto-os muito sensíveis, mas me encanta que faça assim.
- Oh sim... não pare.
Ele não para. Me satisfaz enquanto eu movo meus quadris em
busca do meu prazer.
Sim... Oh sim... Eu não quero parar.
De repente, eu pressiono meus quadris contra ele e dou um pulo.
Poncho para e pergunta ao ver o meu gesto:
- Doeu, certo?
Eu não quero mentir e concordo. Ele fecha o semblante e, beijando-o, murmuro:
- Deixe-me continuar.
- Pequena...
- Eu preciso de você. - Sussurro.
Como sempre, ele avalia a situação e finalmente diz:
- Tenha cuidado, certo?
Concordo. Apenas nos movemos.
Eu estando em cima, tenho extrema profundidade e, quando Poncho não pode mais, se levanta comigo em seus braços, me deita na cama e, contendo seus impulsos animais, juntos chegamos ao clímax.
Naquela noite, quando desligamos a luz e nos abraçamos, me dá um beijo nos lábios e diz:
-Eu nunca vou te deixar cabecinha louca. Eu já não sei viver sem você.


 



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Autor(a): Anna Albuquerque

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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