Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)
Perdão pela demora, aconteceu algumas coisas, mil desculpas!!!
— Assim não consigo ouvir a música! — protesto.
— Está surda?
— Não... não estou, mas um pouco de animação dentro de um carro não é nada mau.
— Mas também tem que cantar?
Essa pergunta me pega tão de surpresa que respondo:
— Qual é o problema? Você não canta nunca?
— Não.
— Por quê?
Contrai a expressão do rosto enquanto pensa... pensa... e pensa.
— Sinceramente, não sei — responde, enfim.
Espantada com isso, eu olho para ele e digo:
— Mas ouvir música é uma coisa maravilhosa. Minha mãe sempre dizia que quem
canta seus males espanta, e algumas letras podem ser tão significativas pro ser humano que até são capazes de nos ajudar a entendermos nossos sentimentos.
— Você fala da sua mãe no passado. Por quê?
— Morreu de câncer há alguns anos.
Poncho toca minha mão.
— Sinto muito, Any — murmura.
Faço um gesto de compreensão com a cabeça e, sem querer parar de falar sobre a minha mãe, acrescento:
— Ela adorava cantar e eu também adoro.
— E você não tem vergonha de cantar na minha frente?
— Não, por quê? — respondo, dando de ombros.
— Sei lá, Any. Talvez por pudor.
— Que nada! Sou viciada em música e passo o dia cantarolando. Sério, eu recomendo.
Volto a aumentar o volume e, demonstrando a pouca vergonha que tenho, mexo os ombros e cantarolo:
Tengo la camisa negra, porque negra tengo el alma.
Yo por ti perdí la calma y casi pierdo hasta mi cama.
Cama cama caman baby, te digo con disimulo.
Que tengo la camisa negra y debajo tengo el difunto.
Por fim, vejo seus lábios insinuando um sorriso. Isso me dá confiança e eu continuo cantando, música após música. Ao chegarmos ao centro de Madri, paramos a Ferrari num estacionamento subterrâneo, e eu olho com tristeza para o carro enquanto nos afastamos dele. Poncho percebe e sussurra ao pé do meu ouvido:
— Lembre-se. Se você se comportar bem, vou te deixar dirigir.
Minha expressão muda, e um tremor de alegria me domina por completo quando eu o ouço rir. Finalmente! Ele sabe rir! Tem uma risada muito bonita. É algo que ele não faz muito, mas, nas poucas vezes que faz, é encantador. Após sair do estacionamento, me pega pela mão com firmeza. Isso me surpreende e, como me agrada, não a retiro.
Caminhamos pela calle del Carmen e desembocamos na Puerta del Sol. Subimos pela calle Mayor e chegamos à Plaza Mayor. Vejo que ele se maravilha com tudo o que vê, enquanto continuamos nosso passeio em direção ao Palacio Real. Quando chegamos está fechado e, como a fome começa a bater, sugiro almoçarmos num restaurante italiano de uns amigos meus.
Ao chegarmos, meus amigos nos cumprimentam encantados. Logo nos acomodam
numa mesinha meio afastada das outras e, depois de pedirmos os pratos, eles nos trazem algo para beber.
— É boa a comida daqui?
— A melhor que tem. Giovanni e Pepa cozinham muito bem. E posso te garantir que todos os produtos vêm diretamente de Milão.
Dez minutos depois, ele comprova o que eu disse ao degustar uma saborosa mozarela
de búfala com tomate.
— Uma delícia.
Tira mais um pedaço e me oferece. Aceito.
— Não é? — digo. — Eu te falei.
Faz que sim com a cabeça. Pega outro pedaço e volta a me oferecer. E eu aceito de
novo, entrando no seu jogo. Agora sou eu que tiro um pedacinho e dou a ele. Comemos
da mão do outro sem nos importarmos com o que as pessoas ao nosso redor estão
pensando. Terminada a mozarela, Poncho limpa a boca com o guardanapo e olha para mim.
— Quero te propor uma coisa — diz.
— Hummmmm... Vindo de quem vem, tenho certeza de que é algo indecente.
Sorri diante do meu comentário. Toca com o dedo a ponta do meu nariz e diz:
— Vou passar um tempo aqui na Espanha e depois volto à Alemanha. Imagino que
você saiba que meu pai morreu há três semanas... Quero visitar todas as sucursais da
empresa na Espanha. Preciso conhecer a situação de cada uma delas, já que pretendo
ampliar o negócio a outros países. Antes era o meu pai quem cuidava de tudo e... bem...
agora quem dirige a empresa sou eu.
— Sinto muito pelo seu pai. Me lembro de ter escutado...
— Ouça, Any — me interrompe. Não me deixa entrar em sua vida. — Tenho várias
reuniões em diferentes cidades espanholas e gostaria que você me acompanhasse. Você
sabe falar e escrever perfeitamente em alemão e preciso que, após as reuniões, você
envie uma série de documentos à minha sede na Alemanha. Na quinta-feira eu tenho que
estar em Barcelona e...
— Não posso. Tenho muito trabalho e...
— Em relação ao trabalho, você não precisa se preocupar. O chefe sou eu.
— Está me pedindo que largue tudo e te acompanhe nas suas viagens? — pergunto
boquiaberta.
— Estou.
— E por que você não pede a Miguel? Ele era o secretário do seu pai.
— Prefiro você. — E ao ver minha cara, ele acrescenta: — Você viria como secretária.
Suas férias seriam adiadas até nossa volta e depois você poderia tirá-las. E, claro, os
honorários da viagem você é quem vai decidir.
— Uffff....! Não me anime com meus honorários, que eu vou abusar de você.
Apoia os cotovelos na mesa. Junta as mãos. Põe o queixo sobre elas e murmura:
— Pode abusar de mim.
Meus lábios ficam trêmulos.
Não quero entender o que ele está me propondo. Ou pelo menos não quero entender
da forma como estou entendendo. Mas, como não consigo ficar quieta de jeito nenhum,
pergunto:
— Você vai me pagar para estar comigo?
Assim que digo isso, ele me olha fixamente e responde:
— Vou te pagar pelo seu trabalho, Any. Que tipo de homem você acha que sou?
Nervosa, sinto meu estômago se contrair e pergunto novamente. Desta vez num
sussurro, para ninguém ouvir:
— E meu trabalho, qual será?
Imperturbável, crava em mim seus impressionantes olhos verdes e diz:
— Acabei de te explicar, pequena. Você vai ser minha secretária. A pessoa
encarregada de enviar aos escritórios centrais da Alemanha tudo o que falarmos nessas
reuniões.
Minha cabeça começa a girar, mas, antes que eu diga qualquer coisa, ele pega minha
mão.
— Não posso negar que você me atrai. Adoro te surpreender e, principalmente, te
ouvir gemer. Mas, acredite em mim, tudo o que estou te propondo agora é totalmente
decente.
Isso me deixa excitada e me faz rir. De repente me sinto como Demi Moore no filme
Proposta indecente.
— Nos hotéis, ficaremos em quartos separados, né? — pergunto.
— Claro. Cada um vai ter seu próprio espaço. Você tem até terça para pensar. Nesse
dia preciso de uma resposta ou vou procurar outra secretária.
Giovanni chega com uma apetitosa pizza quatro estações e a coloca no centro da
mesa. Depois vai embora. O aroma de especiarias me deixa com água na boca e eu
sorrio. Poncho me imita e a partir de então não tocamos mais no assunto. Fico aliviada por
isso. Preciso pensar. E agora nos limitamos a aproveitar nosso maravilhoso almoço.
10
Após sair do restaurante, Poncho pega minha mão novamente de forma possessiva, e eu me
deixo levar. Cada vez gosto mais das sensações que me provoca, apesar de eu estar
meio perturbada com sua proposta.
Uma parte de mim quer recusar; mas outra quer aceitar. Gosto de Alfonso. Gosto de seus
beijos. Gosto do jeito como me toca e de seus joguinhos. Caminhamos em busca de
sombra pelos jardins do Palacio Real, enquanto falamos sobre mil coisas, mas nada em
profundidade.
— Topa ir ao meu hotel? — pergunta de repente.
— Agora?
Olha para mim. Percorre meu corpo com desejo e sussurra com voz rouca:
— Sim. Agora. Estou hospedado no hotel Villa Magna.
Sinto um aperto no estômago. Entrar num quarto com Poncho significa... sexo. Sexo, sexo
e mais sexo. E, após encará-lo por alguns segundos, balanço a cabeça concordando, certa
de que é isso que quero dele. Sexo. Caminhamos de mãos dadas até o estacionamento.
— Vai me deixar dirigir?
Me olha com seus inquietantes olhos verdes e aproxima sua boca do meu ouvido.
— Você se comportou bem?
— Muitíssimo bem.
— E vai cantar de novo?
— Com certeza.
Eu o ouço rir, mas ele não me responde. Depois de pagarmos o estacionamento, ele
olha de novo para mim e me entrega as chaves.
— Seu desejo é uma ordem, pequena.
Emocionada, dou um salto à Rocky Balboa que o faz sorrir de novo. Fico na ponta dos
pés e beijo seus lábios. Desta vez sou eu quem o segura pela mão e o puxa para
procurarmos a Ferrari.
— Uhuuuuu! — grito, empolgada.
Poncho entra no carro e coloca o cinto de segurança.
— Bem, Any — diz. — É todo seu.
Dito e feito.
Ligo o motor e depois o rádio. A música de Maroon 5 preenche o interior do veículo e,
antes que Poncho mexa no volume, eu olho para ele e murmuro:
— Nem pense em abaixar.
Faz cara de contrariado, mas sorri. Está de bom humor. Saímos do estacionamento e
eu me sinto como uma amazona com esse carro incrível nas minhas mãos. Sei onde fica
o hotel Villa Magna, mas antes decido dar uma voltinha pela rodovia M-30. Poncho não fala
nada, apenas me observa e aguenta, imperturbável, o volume do rádio e minha cantoria.
Meia hora depois, quando me dou por satisfeita, diminuo a marcha e saio da M-30 para
seguir até o hotel Villa Magna.
— Feliz com o passeio?
— Muito — respondo, emocionada por ter dirigido um carro desses.
Suas mãos fazem cosquinhas nas minhas pernas e acabam se detendo no meu púbis.
Faz pequenos círculos sobre ele, e eu fico molhada no mesmo instante. Constrangida,
quero fechar bem as pernas.
— Espero que dentro de meia hora você esteja ainda mais feliz — diz.
Seu comentário me faz rir, enquanto sinto suas mãos brincalhonas me tocando por
cima do jeans. Isso me deixa ainda mais excitada e, quando chegamos à entrada do Villa
Magna e descemos do carro, ele segura minha mão, pega de volta as chaves do carro e
as entrega ao porteiro. Depois me puxa até o hall dos elevadores. Dentro de um deles, o
ascensorista não precisa perguntar nada: sabe perfeitamente aonde tem que nos levar.
Quando chegamos ao último andar, as portas do elevador se abrem e eu leio: “Suíte
Presidencial.”
Ao entrar, respiro o luxo e o glamour em estado puro. Móveis cor de café, jardim
japonês... Então percebo que há duas portas na suíte. Resolvo abri-las e descubro dois
quartos maravilhosos com camas king size.
— Por que você se hospeda numa suíte dupla?
Poncho se aproxima de mim e se apoia na parede.
— Porque num quarto eu brinco e no outro eu durmo — murmura.
De repente, umas batidas na porta chamam minha atenção, e entra um homem de
meia-idade. Poncho olha para ele e diz:
— Traga morangos, chocolate e um bom champanhe francês. Deixo à sua escolha.
O homem faz que sim e sai do quarto. Eu ainda estou em choque sentindo o prazer
das coisas exclusivas. Nos afastamos da porta alguns metros e andamos pelo quarto. Vou
direto pra uma varanda. Abro as portas e entro.
Logo sinto Poncho atrás de mim. Me pega pela cintura e me aperta contra seu corpo.
Depois abaixa a cabeça e eu sinto seus lábios encherem meu pescoço de beijos doces.
Fecho os olhos e me deixo levar. Percebo suas mãos por baixo da minha blusa, agarrando
com força os meus seios. Ele os massageia e eu começo a estremecer. Foi só entrar no
quarto e já estou sentindo que ele quer me possuir. A urgência toma conta dele. Precisa
agir imediatamente.
— Poncho, posso te perguntar uma coisa?
— Pode.
A cada segundo que passa, me sinto mais molhada pelas coisas que ele me faz sentir.
— Por que você está indo tão depressa?
Me olha... me olha... me olha... e, finalmente, diz:
— Porque não quero perder nada e menos ainda em se tratando de você. — Um
suspiro sai da minha boca e agora é Poncho quem pergunta: — Trouxe o vibrador?
Ao me lembrar disso, me recrimino em silêncio.
— Não — respondo.
Ele não diz nada e, sem que eu me mexa, percebo que ele está abrindo o botão da
minha calça e baixando o zíper. Coloca a mão dentro da calcinha, atravessa os lábios
úmidos e começa a estimular o clitóris.
— Eu te disse pra sempre levar na bolsa, lembra?
— Lembro.
— Ah, pequena...! Você tem que lembrar os conselhos que te dou se quiser que a
gente desfrute plenamente do sexo.
Concordo com um gesto, totalmente entregue a ele, quando seu dedo se detém e ele
o retira devagar da minha calcinha. Quero lhe pedir que continue. Em vez disso, ele leva
o dedo à minha boca.
Autor(a): Anna Albuquerque
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— Quero que você conheça seu próprio sabor. Quero que entenda por que estou louco para te devorar de novo. Sem precisar de mais nada, mexo o pescoço e enfio seu dedo na minha boca. Meu gosto é salgado. — Hoje, senhorita Puente — murmura de novo no meu ouvido —, você vai pagar por não te ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 228
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hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58
Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38
Pena q acabou;(
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23
Amooooo<3 perfeita dmais!!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49
Ainnnn<33333
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ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56
Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08
A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa
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Postado em 29/03/2016 - 02:47:50
Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...🙌❤❤😍 Posta mais pleace pleace..
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ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23
Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds ♡
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julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31
Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa
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ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22
Cooooontiinuuaa logo <3