Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)
Poncho tem pouco mais de dois meses. É um bom rapaz, charmoso, com os grandes e cativantes olhos verdes de seu pai e nos tem a todos babando por ele.
Após os primeiros dias em que tudo é uma bagunça, estamos mais acostumados aos novos horários. O pequeno é o rei da casa, ele manda é quem manda e nos tem girando ao seu redor.
Ele mama a cada duas horas do dia e da noite. É cansativo, porque é muito guloso e não dorme muito.
Poncho cuida dele. Ele quer que eu descanse, mas eu vejo que fica cansado durante todo o dia e depois de uma noite escaldante acorda por volta das onze da manhã acordo com o barulho dos pequenos gases. Até ele se assusta!
Duas noites depois acordo assustada e encontro Poncho sentado na cama, movendo-se sozinho. Olho, abismada enquanto ele fica balançando, mas o bebê não está em seu colo. Vejo que está dormindo no berço. Rio enquanto o acaricio e murmuro:
- Querido, deite e durma.
Ele faz. Ele está dormindo, e quando se enrosca nos meus braços, eu sou a mulher mais feliz do mundo por tê-lo meu lado.
Miguel é um irmão maravilhoso. Nada de ciúmes e é mais afetuoso do que nunca. Na parte da tarde, depois de fazer a lição de casa quer pegar o rapaz. Dá pra ver em seu rosto orgulho que tem em ser o irmão mais velho. Todos nós falamos como bebês! Até Norbert!
Começo a deixar de ser Judota pra voltar a ser Anahí, apesar dos cinco quilos que estão relutantes em me abandonar. Eles vêm do sorvete e do bolo de ameixa que não parava de comer. Mas não importa. O importante é que o meu pequeno está bem.
Os hormônios se acalmaram e eu estou feliz. Eu não choro nem rosno mais e não gostaria de ter conhecido a depressão pós-parto. Meu pai e minha irmã vieram algumas vezes para nos ver nestes dois meses. Ele não cabe em si de tanto orgulho toda vez que vê o seu bebezão e Rachel também, embora eu note algo nela por conta do fim de seu caso selvagem. Eu tento falar com ela, mas ela não quer. No fim, eu desisto. Quando quiser falar virá até mim, eu sei disso.
O pequeno Poncho é o mais belo e maravilhoso acontecimento da minha vida e agora quando olho em seus olhos tenho certeza que engravidaria mais mil vezes apenas para tê-lo ao meu lado.
Como uma idiota, eu estou olhando para ele dormir no berço enquanto Poncho entra no quarto, caminha para mim e depois de ver o bebê dormir, me beija e diz:
- Vamos pequena, temos que ir.
Vestida com um lindo vestido de noite e com uns saltos de infartar, olho para ele e sussurro:
-Agora me dá um pouco de dó.
Poncho sorrindo dá beijos em meu pescoço e diz: - É a nossa primeira noite só para nós. Você e eu sozinhos.
Sua voz é firme. Nós estivemos planejando essa saída, o ginecologista disse que poderiamos retomar nossa vida sexual. Finalmente, depois de me convencer de que a vida continua e que tenho que recuperar alguma normalidade, eu me levanto. Dou um beijo no meu precioso bebê e caminho de mãos dadas com meu amor.
Quando chegamos à sala, Sonia está com Miguel jogando Monopoly para o Wii, nos olha e exclama:
- Mas como bonito vocês dois são!
- Hala, Juddddddddd, que guapaaaaaaaa! Miguel grita.
Como sempre, eu gosto de ouvi-lo. Esta é a primeira vez desde que eu dei à luz. Eu dou a minha voltinha de típica criança para que me veja, ele sorri e me abraça quando eu digo:
- Hoje à noite você cuida da casa. Você é o irmão mais velho.
Sonia e Miguel balançam a cabeça e diz com um sorriso:
-Vão tranquilos que cuidarei dos pequenos.
Eu sorrio, dou-lhe um beijo e pergunto:
- Você tem os nossos números de celular, certo?
Minha sogra olha para mim, acena com a cabeça e responde:
- Sim, querida. Claro que sim. Vá... Vá embora e se divirtam.
Poncho se aproxima e a beija.
- Obrigado, mãe. Dando um pedaço de papel, ele explica:
Estaremos no hotel em caso de alguma coisa acontecer. Não importa a hora que for, chame-nos!
Sonia pega o papel guarda e responde:
- Pelo amor de Deus, o que vai acontecer? Vá embora de uma vez.
Rindo, saímos da casa. Susto se assusta e vem rapidamente para nos ver e cumprimentar. Vamos para o carro de Poncho e estamos prontos para nos divertir.
Quando chegamos ao hotel ele fecha a porta do nosso quarto enquanto nos olhamos. É a nossa noite. Hoje, finalmente seremos capazes de fazer amor como nós queremos, sem interrupção. Vejo sobre a mesa um balde com champanhe.
- Vá... É rosé, murmura Poncho e sorri.
Olhamos...
Nós nos aproximamos...
Ele solta à bolsa que cai no chão.
Em seguida meu amor me agarra pela cintura e faz aquilo que eu tanto gosto. Chupa o lábio superior, então na parte inferior me da uma mordidela e pergunta:
- Você quer jantar?
Eu sei o que eu quero e respondo:
- Vamos direto para as sobremesas.
Poncho sorri e sussurra com voz rouca:
- Fique nua.
Sorrio e viro-me para abaixar o zipper do vestido, quando ele cai no chão me pega em seus braços e me leva para a cama.
Quando me solta sobre ela com um olhar que me excita, eu vejo quando meu menino fica nu. Sai à camisa, saem às calças e sai à cueca.
Ah, sim... Ele me oferece uma vista maravilhosa.
Meu, meu Paul Walker particular. Faz minha boca encher d’água!
Estou diante do homem mais sexy do mundo, com um sorriso perigoso e provocante. Ele está sobre mim e me beija.
Degusto dos seus lábios, seu gosto, seu beijo ardente. É a primeira vez que vamos fazer depois do nascimento de nosso pequeno e sabemos que temos que ter cuidado.
Faz o caminho de seus dedos para cima das minhas coxas. Eu estremeço. Ele sussurra em meu ouvido palavras quentes. Isso me perturba. E quando puxa minha calcinha a rasga em pedaços, eu fico louca e estou feliz que trouxe outras peças. A noite vai ser longa.
- Eu quero entrar em você.
Sussurro: - Me peça de um jeito mais quente.
Poncho sorri. Sabe o que quero e murmura com ardor:
- Eu quero fuder com você.
- Sim, sim... Assim.
Cuidadosamente Poncho coloca a ponta do seu pênis na minha molhada vagina. Meu Deus... O que me faz sentir.
Ele me tenta...
Isso me deixa louca...
Estimula-me...
E, olhando nos meus olhos, sussurra.
- Se eu te machucar me diga para parar, ok?
Assinto. Estou animada, mas com medo. Vai doer o sexo depois de ter um bebê?
Poncho introduz em mim lentamente. Seus olhos procuram pelo menor sinal de dor. Fecho os olhos e o recebo.
- Olha pra mim.
Eu faço e quando o encaro fico ainda mais quente. Nossas respirações estão aceleradas e com toda a contenção do do mundo, meu amor, meu Poncho, meu marido se move. - Dói?
Oh, não... Não machuca. Gosto da sensação e respondo após morder o lábio inferior:
- Não, querido... Continue...
Um pouco mais...
Mais profundidade...
Eu sinto que minha vagina se abre completamente, molhada e trêmula.
A excitação é demais. Nada dói, apenas sinto o prazer. Um intenso prazer e quando não posso mais e o desejo me oprime, eu pego em sua bunda e o empalo totalmente. Estamos os dois ofegantes, eu olho e digo:
-Eu não estou grávida. Não faz mal. Dê-me o que eu preciso Herrera.
Os olhos de Poncho brilham. Ele sorri. Os pelos no meu corpo se arrepiam de saber o que isso significa.
Paixão na sua essência mais pura.
Eu gosto...
Ele gosta...
Nós gostamos...
Esquecemos o mundo e toda a loucura ao nosso redor. Só sentimos o roçar de nossos corpos, nos beijamos enlouquecidamente e fazemos amor a nossa maneira.
Cansados e suados, cinco minutos depois com nós dois ofegantes na cama, sussurro:
-Incrível.
- Sim.
- Isso foi incrível!
Poncho está respirando pesadamente e colocando a mão sobre a minha barriga, agora quase reta sussurra:
- Como você diz pequena, Inacreditavel!
Nós rimos e nos abraçamos e dos abraços vamos para os beijos. Quando ambos estão prontos novamente, eu pergunto:
- Outra vez?
Não há dúvida, com força levanta da cama e me leva junto. Me pega em seus braços com sensualidade e em grande estilo, sussurra enquanto sorri:
- Eu não vou parar a noite toda, baby, você está preparada?
Concordo como uma boneca. Preparei-me por meses e depois de morder minha orelha, murmura colacando-me entre ele:
-Eu vou fazer algo que tanto deseja.
Engraçado, eu sorrio. Eu sei o que vai fazer e quando me joga contra a parede e me põe contra ele, pergunta:
- Você gostou?
Contra a parede? Oh, sim! Como eu queria neste momento.
- Sim.
Poncho sorri e com os quadris pressionando os meus diz:
- Agora, um pouco. Agora sim.
E sem preâmbulos ele introduz seu pênis ereto enorme e grosso dentro de mim à medida que fecho os olhos e abro a boca para gemer. O recebo e fico ofegante.
Um...
Dois...
Cem vezes dentro e fora de mim, enquanto o nosso instinto animal aparece em rebanho para assumir completamente nós desfrutamos.
Sexo. Força. Calor. Paixão.
Tudo isso entre nós é quente, apaixonado. Eu mordo seu ombro. Saboreando o gosto de sua pele enquanto me penetra. Mas de repente ele pára e diz:
-Olhe para mim.
Eu faço o que ele pede. Seus olhos são felinos e aperta os quadris contra mim para me dar uma maior profundidade e questiona ao sentir como minha vagina o suga:
- Gosta assim pequena?
Assinto e quando não respondo me dá uma palmada na bunda e eu digo:
- Sim... Ah, siiiim... Não pare.
Não para. Isso me deixa louca. Meu maravilhoso e doce amor me espeta uma
e outra vez, enquanto ambos apreciamos até o clíma e temos que parar. Nossa respiração pesada esta descompassada e começamos a rir.
Poncho acena e aquecido pelo esforço murmura.
- Provavelmente tanto quanto eu te amo.
Sem romper com ele vamos ao chuveiro onde novamente fazemos amor como dois selvagens. A noite é longa e desfrutamos de tudo o que gostamos um do outro.
Às três da manhã, exaustos depois de cinco ataques mais ardentes, fazemos uma chamada ao serviço de quarto. Estamos morrendo de fome. Saboreamos alguns sanduíches e nosso Champagne rosé e enquanto comemos nus sobre a cama Poncho olha para mim e pergunta:
- Você está bem?
Eu sorrio. Encanto-me com sua preocupação quando pergunta. Nós enchemos nossos copos, brindamos olhando um nos olhos do outro e depois Poncho diz:
- Björn me ligou ontem. Ele diz que em dois fins de semanas haverá uma festinha no Sensations. O que você acha?
Uau... Definitivamente, a nossa vida esta normalizando. Eu levanto uma sobrancelha, sorrio e respondo:
- Um pouco de complemento nunca é demais, certo?
Poncho sorri, deixa o sanduiche na bandeja, me abraça e sussurra
- Peça-me o que quiser.
Entusiasmada com essa frase que significa tanto para nós. Deixo também o meu sanduíche na bandeja e o olhando, murmuro enquanto abro minhas pernas para ele:
- Me dê prazer.
Nós nos beijamos e Poncho começa a correr a boca por meu corpo. Oh, sim ele beija meu umbigo e eu suspiro, quando de repente um som nos interrompe. Meu telefone!
Olhamos. Já passaram das três horas da manhã. Meu telefone tocar naquele momento não pode ser bom. Nos assustamos com os pensamentos em nosso bebê. Pulamos da cama, Poncho chega antes de mim ao telefone e o atende.
O assisto ansiosa enquanto ele fala com alguém. Tento me acalmar enquanto pergunto o que houve. Poncho faz um gesto com a mão. Estou histérica e antes de desligar, eu o ouço dizer:
- Não se mova daí, iremos imediatamente.
Meu coração quase salta do meu peito, o olho e pergunto:
- O que é isso? Poncho? Ok? Era sua mãe?
Ele se senta na cama. Estou prestes a chorar.
- Relaxe não era a minha mãe.
Saber disso me faz respirar. Meu filho está bem. Mas logo o choque volta para mim e questiono:
- Quem foi?
- Sua irmã.
- A minha irmã? – Meu coração está correndo novamente e agarrando-me a cama, me pergunto a ponto de ter um infarto: O que aconteceu? Meu pai está bem?
Poncho balança a cabeça, sorri e diz:
- Todo mundo está bem. Vamos lá vá se vestir. Vamos achar Rachel que está no aeroporto de Munique nos esperando.
- O quê?
- Vamos, baby.
Estou paralisada então volto a mim e rapidamente me visto. Às 04h05min da manhã e com roupas de noite entramos no aeroporto. Estou nervosa. O que acontece com a minha irmã? Por que está a essa hora no aeroporto?
Quando nos ve Rachel surpresa nos pergunta:
- Vocês vieram de uma festa?
Poncho e eu balançamos a cabeça e rapidamente a bombardeio com perguntas.
- O que é isso? Você está bem? O que você está fazendo aqui?
Ela se rompe e sussurra:
- Oh Cuchu, eu acho que eu errei de novo.
Sem entender nada eu a olho. Então eu olho para Poncho que nos observa e sussurro:
- Não me assuste assim, Rachel, você sabe que eu sou muito impressionável.
Minha irmã concorda e repito:
- Papai e as meninas estão bem?
Ela acena com a cabeça.
- Papai não sabe que estou aqui.
- E as meninas? Poncho pergunta preocupado.
Estão com o pai que as levou a Menorca por dez dias de férias.
De repente eu entendo. E pousando uma mão em seu ombro, digo:
- Eu não posso acreditar.
- O quê? Poncho fala.
Rachel olha para mim. Eu olho para ela e sussurro:
- Não me venha dizer que dormiu com José e esta pendurada novamente... Naquele... Aquele idiota.
Ela começa a chorar e eu xingo. Eu não posso acreditar!
Mas minha irmã tem um parafuso solto?
Poncho me acalma, e quando Rachel finalmente deixa de se lamentar, me olha e acrescenta:
- Não, Cuchu. Eu não dormi com José, nem sou apaixonada por ele. Que tipo de mulher você acha que eu sou?
Agora eu estou perdida e quando olho para a frente procurando uma explicação a vejo com o rosto para baixo e chorando diz:
- Eu estou Grávidaaaaaaaaaa!
Poncho e eu a olhamos. Grávida?
Raquel grita no meio do aeroporto de Munique e eu não seio que fazer. Olho para o meu louco amor pedindo por socorro, mas Poncho se aproxima e sussurra.
-Eu não posso mais com choros por conta de hormonios, querida, eu não posso!
Eu quase rio. Coitadinho eu o traumatizei demais durante a minha gravidez. Tento raciocinar. Sento minha irmã em uma cadeira e digo:
- Vamos ver Rachel, se você não dormiu com José de quem é o bebê?
- O que você acha?
Parada, respondo:
- Mas como vou saber? De acordo com você não está saindo com ninguém.
As lágrimas caem em seu rosto e de repente diz:
- Do meu caso selvagem.
- Do Juan Alberto? Poncho pergunta perplexo.
- Sim.
- Mas o que você está me dizendo Rachel?
- O que você ouviu Chuchuzinho.
- Mas vocês não tinham terminado? Poncho insiste.
Minha irmã grávida enxuga os olhos e responde:
- Sim, mas nós continuamos a nos ver cada vez que ele vinha para a Espanha.
Boquiaberta e espantada, eu a olho e digo:
- Você não me disse nada.
- É que não havia nada a dizer.
- Porra, como não tinha nada para dizer... Agora terá que dizer ao papai, as suas filhas e ao mexicano.
- Eu me recuso.
Ao me ouvir minha irmã se levanta e começa a gritar loucamente dentro do aeroporto.
- Ao mexicano não tenho que dizer nada! Absolutamente nada!
- Calma, mulher, acalme-se. Diz Poncho.
- Não me peça para me acalmar, grita ela.
-Poncho olha para mim querendo matá-la. Eu olho para ele e sussurro:
- Não a leve em consideração querido. Você sabe que são os hormônios.
- Foda-se os hormônios. - Protesta.
Corro as mãos até Rachel. Está tremela e histérica, ao ver que a olho, fora de si diz:
- Eu nunca mais quero ver esse cara na minha vida de merda! Eu me negoooooooo!
As pessoas olham para nós. A polícia do aeroporto nos aborda. Eles perguntam o que acontece e Poncho da melhor maneira possivel responde que são problemas familiares. Eles balançam a cabeça e saem.
Olho para o meu amor e estamos perplexos. Nossa bela noite terminou no aeroporto com o minha irmã chorando como uma histérica e com a revolução hormonal proporcionada pela gravidez.
Poncho decide assumir o comando da situação e agarrando o braço de Rachel, diz:
- Venha, vamos para casa. Você precisa descansar.
Caminhamos até o carro. Minha irmã não tem bagagem ou qualquer coisa. No caminho ela conta que estava em Madri para levar as meninas para seu pai e enquanto estava dormindo Lucia chamou Juan Alberto. Luz assumiu o telefone e disse que eles estavam jantando na casa de seu pai e que estavam na sala. Quando Rachel tomou o telefone ele estava louco com ela e como uma Medusa o mandou ir catar coquinho e desligou.
Quando chegamos Sonia tinha acabado de dar uma mamadeira para meu bebê e se surpreendeu ao nos ver. Mas depois de ver minha irmã naquele aspecto e depois de falar com o filho, a mulher decide ver, ouvir e ficar em silêncio.
Rachel e eu vamos ver o meu menino, que dorme como um anjo. É lindo. Minha irmã ainda chora e decido acompanha-la até o quarto. Deixo um par de pijamas e me encosto a ela. Eu não quero deixá-la sozinha e na escuridão do quarto, eu pergunto:
- Não, estou terrível. Desculpe interromper sua festa com Poncho.
-Isso não importa Rachel, querida.
Um lamentável gemido sai de sua boca e diz:
- Eu já tive meu divórcio rápido.
- Há quanto tempo você sabe?
A sentença chegou há dois dias. Legalmente sou uma mulher solteira, Cuchu. E eu... Eu... – Não pode continuar devido às lágrimas.
Está passando por momento ruim, pobrezinha, a minha Rachel. Quando para de chorar a pergunto:
- O que vai fazer?
- Com o bebê. Você vai dizer a Juan Alberto?
Eu pensei em lhe dizer juntamente com a notícia do divórcio. Tinha comprado um bilhete para o México e pensei surpreendê-lo, mas agora não quero o ver. Esse cara me acusou de ser uma idiota, uma mulher má. Ele deve ter pensado que estava o enganando, antes mesmo de ser sua mulher.
A maneira de falar da minha irmã me faz rir. Mas não é hora de rir. Ela começa a chorar de novo e eu tento consola-la, mas é difícil. Sofrer por amor durante a gravidez é uma merda, o pior dos piores momentos, e quando ela dorme, eu me levanto em silêncio e vou para o meu quarto. Lá vejo Poncho com o nosso pequeno no berço. Quando olha para mim, pergunta:
- Como ela está?
- Morta, coitada.
Ambos ficamos em silêncio e em seguida, Poncho diz:
- O que vamos fazer? Chamamos Juan Alberto ou não?
Eu não sei o que fazer. Nunca gostei de me envolver nos problemas emocionais dos outros. É problema de Rachel e é ela quem deve tomar a decisão. Abraço-me a Poncho e ao notar seus lábios em meu pescoço, sussurro:
- Sinto o que aconteceu querido. Justo quando resolvemos sair.
Ele sorri.
- Nós tivemos um grande momento, isso é o que conta e vamos repetir.
Na manhã seguinte, quando minha irmã se levanta, seu aspecto não está melhor. Tem mais olheiras que antes. Simona ao ve-la se surpreende, mas quando eu lhe conto o que aconteceu se compadece.
Maldito amor!
Sonia leva Flinn para casa e para fora do caminho. Poncho decidiu ficar longe dos hormônios e se tranca no quarto com o bebê. Mesmo antes, me diz para não me preocupar com nosso pequeno, ele vai cuidar dele enquanto cuido da minha irmã.
Levo dias sem ver Loucura Esmeralda e Simona a tem gravado. Temos pendentes três capítulos, incluindo o último da série. Mas antes de colocar isto em pauta devo cuidar da minha irmãe a convencer de ligar para papai e ter uma conversa. Eu a ouço falar com o meu pai e chorar quando diz da gravidez. Em seguida, Rachel realmente chora sem parar e quando não posso mais aguentar pego o telefone.
-Pai, eu não sei o que dizer, mas agora não é hora de lamentar.
Eu ouço um grunhido do outro lado da linha.
- Oi, loirinha. Vocês são duas, mas às vezes parecem que são cem. - Isso me faz sorrir e acrescenta: - Eu lhe disse para não se preocupar com nada. Onde comem quatro comem cinco, e meu novo neto será bem-vindo em sua casa. Eu disse simplesmente para não se incomodar com isso e que deveria conversar com Juan Alberto.
Mais uma vez meu pai mostra que boa pessoa que ele é, e apesar de saber que a próxima gravidez da minha irmã será a nova fofoca em Jerez, ele suporta. Apoia-nos como sempre.
Depois de falar com ele por um tempo e dizer-lhe para não se preocupar com nada e que vou cuidar de Rachel, eu envio mil beijos e desligo. Eu consigo levar minha irmã para o quarto e depois de dar outro Tilita quando ela dorme respiro aliviada. Depois se sair do quarto passo para ver os meus meninos. Pai e filho estão no escritório. Poncho trabalha em seu computador e o meu pequeno dorme profundamente, depois de dar mil beijos em cada um procuro por Simona e felizes como se as duas tivessem ganhado sapatos novos, estamos na sala aproveitando nossa novela favorita.
Simona começa com o capitulo gravado e junto de nosso pacote de lenços kleenex começamos a desfrutar.
Quando vai começar o último capítulo minha irmã aparece, nós paramos e falo consciente de que se ela ssistir irá chorar ainda mais. - Rachel se você quiser vá dar um mergulho na piscina. Talvez isso faça você relaxar, querida.
Mas não, a mulher sabe o que estamos fazendo e se jogando no sofá, responde:
-Eu quero ver loucura Esmeralda com vocês.
Mãe... Mãe do Céu... Prevejo que isto será um drama. Minha irmã grávida, abandonada pelo amor mexicano junto com Loucura e Esmeralda. Isso vai ficar ruim... Muito ruim.
Tento convencê-la. Eu digo que esta saga vai lembrar mais ainda o seu
problema. Mas ela não sai de lá. Finalmente decido colocar a série e como meu pai sempre diz... Que seja o que Deus quiser!
A melodia a faz chorar e quando aparece o México e os mexicanos o que flui através de seus olhos são as cataratas do Niagara. Simona e eu tentamos acalmá-la, mas ela só diz que quer ver a novela. È de matar!
No final nos concentramos e Simona e eu estamos assistindo ao casamento de Emeralda Mendoza e LuisAlfredo Quiñones . Finalmente!
Como estão bonitos, estão brilhando. Eles merecem essa felicidade tão maravilhosa e ao som de mariachi (música popular do México) nós que acompanhamos seu calvário merecemos também. Esmeralda e Luis Alfredo juram amor eterno se olhando nos olhos e Simona e eu choramos. Minha irmã desaba. Quando o menino de ambos aparece e diz ao seu pai. - Eu te amo muito, papai lindo. - Não só a minha irmã berra, agora berremos aos prantos as três.
E quando a novela termina com um fim precioso, com os três sentados em um cavalo, rumo ao horizonte, a caixa de lenços acaba com as três bobas que choram sem uma pitada de vergonha.
Naquela noite depois do jantar Rachel vai dormir. Ela não está mais se aguentando e nem eu. Psicologicamente estou esgotada.
Poncho e eu estamos indos para o nosso quarto e depois de dar uma mamadeira ao bebê ele nos dá uma trégua e dorme em seu berço. Agora pelo que nós sabemos isso vai durar por pelo menos três horas.
Exausta me atiro na cama e fecho os olhos. Preciso de mimos. Mas, de repente começa a soar notas bem baixinhas de uma música Poncho vem e diz:
- Quer dançar?
Eu sorrio me levanto e o abraço enquanto ouvimos:
Si nos dejan,
nos vamos a querer toda la vida.
Si nos dejan,
nos vamos a vivir a un mundo nuevo
Nós dançamos em silêncio. Nenhum dos dois fala, só dançamos, ouvimos a música e nos abraçamos.
Dos abraços passamos a nos beijar. Desejo que continuemos de onde nos interomperam na noite passada, mas de repente toca o celular do Poncho. Estou com os olhos em chamas e protesto furiosa.
- Quem está ligando agora?
Ele sorri, compreende minha frustração. Me dá um beijo e pega o telefone. Conversa com alguém e sai rapidamente do quarto. Sem entender nada coloco um roupão e ao chegar lá embaixo, eu vejo que Poncho abrir a porta da casa e assistiras luzes de um carro se aproximando.
- Quem vem?
Mas antes que ele possa responder um táxi chega a nossa porta e fico sem palavras quando vejo que sai dele.
Mãe do céu, o que vai acontecer quando minha irmã vir que o mexicano está aqui.
Eu olho para Poncho, ele também olha para mim e diz:
- Desculpe querida, mas chegou quem originou os problemas hormonais de sua irmã.
O seu comentário me faz rir. Ao invés de me incomodar eu quebro!
Juan Alberto com a barba por fazer pede para entrar:
- Onde está essa mulher?
E antes que eu ou Poncho pudesemos responder, escutamos:
- Como se atreve a chegar perto de mim? Eu juro que eu vou quebrar a sua cabeça.
Minha irmã!
Viro-me e a vejo no meio do hall de entrada com um copo de água nas mãos. Eu me movo para ir para o seu lado, mas meu marido me para e eu protesto.
-Poncho...
- Não se mova pequena. – Ele sussurra e eu obdeço.
Juan Alberto, olhando para Rachel, sem nenhum temor por sua integridade física, passa ao nosso lado, aproxima-se dela e sem a tocar. Diz:
- Agora mesmo você vai me beijar e me abraçar.
Ela sem nenhum pesar joga a agua em sua cara.
Toma isso! Começou bem. Como ele não parou a próxima coisa que faz é jogar o copo de vidro pra frente.
Mas o mexicano ao invés de ficar com raiva dá mais um passo em frentee diz:
-Obrigado minha linda. A água me clareou as idéias.
Rachel levanta as sobrancelhas.
Oops... Ruim... Muito ruim...
- Agora você está indo pelo mesmo caminho que veio. – Fala ela.
Juan Alberto solta a bolsa que carrega e responde:
- Por que você não atendeu ao telefone? Eu fiquei louco chamando você, minha rainha. Sinto muito pelo que te disse da última vez que nos falamos. Sinto-me um burro por imaginar coisas que não aconteceram, mas eu te amo linda. Eu te amo e eu preciso estar ao seu lado e que me ame...
Foda-se... Isso parece Loucura Esmeralda.
Minha irmã entra em colapso. Cada palavra bonita e doce dele a quebra em segundos. É uma romântica incurável e eu sei que o que Juan Alberto está dizendo está chegando diretamente em seu coração.
Mas sua passividade perante o homem que eu sei que ela quer me deixa perplexa, e em seguida ele acrescenta:
-Eu sei que está grávida e que o bebê em seu ventre é meu. Meu filho. Nosso filho. E vou agradecer pelo resto da minha vida ao meu bom amigo Poncho que me ligou para contar. Por que não me disse tudo, minha rainha?
Rachel olha para Poncho o fulminando com os olhos.
Eu a entendo em um momento assim eu faria o mesmo.
Meu marido ao ve-la, sacode os ombros e diz com segurança.
- Desculpa cunhada, mas alguém tinha que dizer ao pai.
A tensão está cortante como uma faca. Eu não falo. Minha irmã não fala e Juan Alberto aproximando-se um pouco mais dela sussura com uma voz melosa.
- Diga-me linda. Diga isso, eu gostaria ouvir da sua doce boca.
Raquel está com o queixo tremendo novamente. E começa a tragédia e temo pelo pior. O copo estampado em sua cabeça... Mas, em seguida e contra todas as probabilidades, diz:
- Te... Eu gosto de tomate.
Juan Alberto a abraça, ela o abraça e eles se beijam.
Surpresa, pisco. O que aconteceu aqui?
Poncho carrega-me pelos braços e manda que eu me cale e nos leva diretamente para o nosso quarto. Quando entramos, me solta e volta à canção que estavamos dançando e me olhando com desejo, sussurra.
- Agora sim, pequena. Agora eles vão nos deixar.
Eu sorrio finalmente tudo está bem. O beijo e com sensualidade digo:
- Tira a minha roupa, Senhor Herrera.
Autor(a): Anna Albuquerque
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
EPÍLOGO Assim como minha irmã teve um divórcio rápido, organizou um casamento rápido. Em agosto, toda a família se reuniu na Villa loirinha e celebramos uma pequena festa de casamento, mas em grande estilo, a que acrescentamos ainda o batizado do pequeno Poncho. Decidimos fazer tudo junto. Voltar a reunir todos os convidados nã ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 228
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hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58
Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38
Pena q acabou;(
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23
Amooooo<3 perfeita dmais!!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49
Ainnnn<33333
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ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56
Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08
A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa
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Postado em 29/03/2016 - 02:47:50
Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...🙌❤❤😍 Posta mais pleace pleace..
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ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23
Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds ♡
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julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31
Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa
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ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22
Cooooontiinuuaa logo <3