Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)
Olho para ele desconcertada.
Mas... o que deu nele?
Sem responder nada e irritada com sua reação, lhe dou as costas. Que se dane! Mas então sinto sua mão molhada segurando a minha. Me solto e digo:
— Quer saber? Odeio quando você fica desse jeito. Já sei que o que temos é só sexo, mas não entendo por que uma hora você está legal comigo e, de repente, numa fração de segundo, tudo muda e você vira um insensível. Sério, por que você precisa falar comigo desse jeito?
Poncho olha para mim. Vejo-o fechar os olhos e por fim ele me puxa para si. Me deixo abraçar.
— Desculpa, Any. Você tem razão. Desculpa pelo meu tom.
Estou irritada.
Tento me soltar, mas ele não permite. Me pega no colo, me leva até o enorme boxe
onde fica o chuveiro, me solta e diz enquanto a água nos molha:
— Vire de costas.
Percebo suas intenções e me nego, furiosa.
— Não!
Ele sorri. Inclina a cabeça e murmura, segurando-me de novo entre seus braços:
— Tudo bem.
Ao estar novamente suspensa no meio dos seus braços, com os pés sem tocar o chão,
sinto seu pênis duro encostando nas minhas pernas. Olho para Poncho, e ele aproxima seus
lábios dos meus. Mas eu recuo rapidamente.
— O que você está fazendo?
— A cobra.
— A cobra? — ele repete, surpreso.
Sua expressão de desconcerto me faz rir. Minha irritação se dissipa.
— Na Espanha, dizemos “fazer a cobra” quando alguém vai te beijar e você se afasta
— explico.
Isso o faz rir, e sua risada é irresistível. Instintivamente envolvo sua cintura com
minhas pernas.
— Se eu te beijar, você vai me “fazer a cobra” de novo? — pergunta, sem se aproximar
de mim.
Faço cara de pensativa, mas, quando sinto seu pênis duro, murmuro:
— Não... se você me foder.
Meu Deus! O que eu disse?!
Eu disse “foder”? Se meu pai me ouvisse, lavaria minha boca com sabão durante um
mês inteiro.
Me sinto vulgar por soltar essa frase, mas esse sentimento logo desaparece quando
vejo Poncho sorrir e, com uma das mãos, segurar seu pênis e esfregá-lo na minha vagina.
Perversa. Neste momento me sinto perversa. Malvada. Malvadinha. Me apoia contra a
parede e eu me seguro a uma barra de metal.
— O que foi que você me pediu, pequena?
Meu peito sobe e desce de tão excitada que estou ao ver seu olhar. Então repito:
— Me fode!
Minhas palavras lhe agradam e o atiçam. Posso ver em seu olhar.
Ele gosta de usar esse verbo atiçar, fica mais excitado. Mais selvagem.
Sem camisinha e sem precauções, debaixo do jato do chuveiro sinto minha carne se
abrindo quando ele enfia em mim seu pênis maravilhoso e molhado. Sim! É a primeira
vez que sua pele e a minha se esfregam sem preservativo, e é uma delícia! Alucinante.
Meu frenesi aumenta. E, quando sinto seus testículos se esfregando contra mim, me
agarro a seus ombros para marcar o movimento. Mas Poncho, como sempre, não me deixa.
Põe suas mãos na minha bunda, as aperta com força e, após me dar um leve tapa que
me faz olhá-lo nos olhos, me move em busca de nosso prazer.
O som de nossos corpos se chocando, junto ao da água, me consome totalmente.
Fecho os olhos e me deixo levar enquanto nossos gemidos ecoam no banheiro luxuoso.
— Olhe para mim — exige. — Se você gosta dos meus olhos, olhe para mim.
Abro os olhos e o encaro.
Vejo sua mandíbula tensionada, mas seu olhar azulado é o que me enfeitiça. O esforço
que sinto em seu rosto e sua boca entreaberta me excita mais ainda. Então aumenta o
ritmo das estocadas e eu grito e jogo a cabeça para trás.
— Olhe pra mim. Olhe pra mim sempre — volta a exigir.
Com os olhos vidrados pelo momento, me agarro com força em seus ombros e fixo os
olhos nele. Me deixo guiar enquanto seu olhar diz muita coisa. Me pede aos gritos que eu
goze. Quer meu orgasmo e, quando não consigo mais segurar, cravo as unhas nos seus
ombros e solto um grito agoniado mas cheio de prazer.
— Isso... assim... goza pra mim.
Minha vagina se contrai e meus espasmos internos conseguem fazer o que quero. Dar
prazer a ele. Vejo isso em seus olhos. Ele está gostando. Após uma estocada brutal, sai
de dentro de mim e eu o escuto soltar o ar entre os dentes, enquanto morde meu ombro
pelo esforço feito.
A água desliza pelos nossos corpos enquanto respiramos ofegantes. O que fizemos foi
sexo em estado puro. E reconheço que gosto disso tanto quanto ele. Poncho abre um pouco
mais a água fria. Isso me faz gritar e, como duas crianças, começamos a brincar debaixo
do chuveiro do hotel.
Autor(a): Anna Albuquerque
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 228
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hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58
Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38
Pena q acabou;(
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23
Amooooo<3 perfeita dmais!!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49
Ainnnn<33333
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ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56
Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08
A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa
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Postado em 29/03/2016 - 02:47:50
Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...🙌❤❤😍 Posta mais pleace pleace..
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ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23
Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds ♡
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julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31
Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa
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ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22
Cooooontiinuuaa logo <3