Fanfics Brasil - 20 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: 20

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Uma hora depois, os dois deitados na cama, saboreamos os morangos. Para minha


surpresa, junto aos morangos e ao champanhe, que já foi substituído por outra garrafa


cheia, há um pote de chocolate derretido. Mergulhar o morango nesse chocolate e enfiálo


na boca me faz revirar os olhos várias vezes.


Que delícia!


Minhas caras divertem Poncho, que não para de sorrir. Vejo-o calmo e relaxado, e me


tranquiliza perceber que ele está curtindo o momento. Ele gosta de limpar com sua boca


os restinhos de morango e chocolate que ficam nos meus lábios. Esse contato suave se


assemelha a um beijo doce. Algo que Poncho nunca me deu. Seus beijos são sempre


selvagens e possessivos.


Um ruído chama minha atenção. Seu notebook está ligado e ele acaba de receber uma


mensagem.


— Você sempre deixa ligado? — pergunto.


Poncho olha para o computador e faz que sim com a cabeça.


— Sempre. Preciso estar a par dos assuntos da empresa o tempo todo.


Levanta-se, checa o e-mail e, depois disso, volta para a cama. Enfio mais um morango


na boca. Estão maravilhosos.


— Pelo visto, você adora chocolate.


— Sim. Você não?


Dá de ombros e não responde. Eu volto ao ataque.


— Não gosta de doce?


— Se for como você, sim.


Nós dois rimos.


— Você não tem doces em casa?


— Não.


— Por quê?


— Porque não sou louco por doces.


— Você vive sozinho na Alemanha?


Não responde.


Mas pela sua expressão me dou conta de que não gostou da pergunta.


Quero saber mais sobre Poncho, se tem gato ou cachorro, qualquer coisa, mas ele não me


deixa conhecê-lo. É só eu começar a falar de sua vida pessoal e ele se fecha por


completo. Inquieta, olho ao redor e meus olhos se detêm na câmera de vídeo.


— Continua gravando?


— Sim.


— Posso saber o que há de interessante no que estamos fazendo agora para que


precise ficar registrado?


— Ver você comendo morangos com chocolate. Acha isso pouco?


Rimos de novo, os dois.


— Posso ver o que foi gravado antes?


Poncho balança a cabeça concordando.


— Pode. Só tem que ligar a câmera na tevê.


Nunca me filmei fazendo sexo, e a ideia de me ver pela primeira vez nessa situação


me desperta certa curiosidade.


— O que acha de assistirmos agora? — proponho.


Poncho toma um gole de champanhe e ergue a sobrancelha.


— Você quer?


— Quero.


Poncho se levanta com decisão.


Tira um cabo de sua pasta, liga à câmera e à tevê e, com um pequeno controle


remoto nas mãos, diz, sentando-se na cama para ficar ao meu lado:


— Preparada?


— Claro.


Aperta o botão e instantes depois me vejo na tela da tevê. Isso me diverte. Minha voz


soa estranha, e a dele também. Mergulho mais um morango no chocolate e observo as


imagens. Poncho me faz tocar nos lenços e nós rimos. Depois enrubesço ao ver a cena


seguinte. Poncho no chão e eu totalmente extasiada com ele me chupando.


— Meu Deus, que vergonha!


Poncho sorri. Beija meu pescoço.


— Por quê, linda? Não gostou desse momento?


— Gostei... claro que gostei. É só que...


Mas não consigo terminar a frase.


As imagens seguintes de Poncho me amarrando à cabeceira da cama me deixam sem


palavras. Ele aparece tapando meus olhos com o outro lenço e, depois, deslizando pelo


meu corpo, brincando com meus mamilos e meu umbigo. Isso me estimula de novo. Poncho


continua descendo, até se deter no meu sexo. Ele o saboreia e eu vejo como me entrego.


Desce mais um pouco e, enchendo-me de beijos, chega até meus tornozelos.


Inebriada pelas imagens, sorrio.


Não consigo deixar de olhar para a tevê quando vejo na tela que Poncho se levanta. Eu


sigo deitada na cama, amarrada e com os olhos vendados, e ele caminha até o aparelho


de som e aumenta o volume. Instantes depois, a porta do quarto se abre. Pisco os olhos.


Entra uma mulher loura de cabelos curtos e anda diretamente até a cama onde eu


continuo amarrada. Quase não respiro. Poncho a segue. A mulher está vestida com uma


espécie de camisola preta. Poncho chupa um de seus mamilos, e ela lhe entrega algo


metálico. Depois, pega as luvas que estão sobre a cama e as veste.


— O que...? — tento balbuciar, mas me falta ar.


Poncho não me deixa falar.


Encosta um dedo sobre meus lábios e me obriga a olhar para a televisão.


Totalmente paralisada, observo como a mulher, após colocar as luvas, sobe na cama


enquanto Poncho nos observa de pé. A mulher abre minhas pernas e pousa sua boca em


minha vagina. Estou prestes a explodir de indignação.


O que está fazendo comigo?


Não consigo falar nada, apenas me observar me contorcendo na cama e gemendo


enquanto aquela desconhecida brinca com meu corpo e eu ali. De vez em quando abre


minhas pernas e eu curvo minhas costas, incitando-a a continuar, e ela obedece. Poncho se


delicia.


Instantes depois, ele entrega à mulher o objeto que estava segurando. Agora vejo que


aquilo que senti como duro, frio e suave dentro de mim era um vibrador metálico. A


mulher o enfia na boca, o chupa e depois introduz em mim. Solto um gemido. Gosto


disso, e a mulher volta a enfiá-lo e a retirá-lo com delicadeza enquanto seu dedo sob a


luva passeia pelo meu ânus.


Pouco depois, Poncho lhe pede o brinquedo sem dizer nada, e ela o entrega a ele. Poncho lhe


aponta minha vagina novamente enquanto se masturba. Ela obedece e volta a encostar


sobre mim primeiro suas mãos, depois sua boca ardente. Estou enlouquecida. Abro


minhas pernas e me elevo em sua busca enquanto ela, com suas mãos enluvadas, segura


minhas coxas e me devora com autêntica devoção.


Instantes depois, Poncho toca em seu ombro. Ela se levanta. Retira as luvas e as deixa


sobre a cama. Poncho a beija na boca e, antes que a mulher vá embora, diz:


— Adoro seu sabor.


Sigo em estado de choque pelo que vejo, enquanto observo Poncho se meter entre


minhas pernas e, após trocar umas palavras comigo, colocar uma camisinha e me beijar.


Me faz abrir as pernas e eu o vejo me penetrando e eu me contorcendo. Me possui sem


parar e eu grito de prazer.


Quando já não consigo mais olhar para a tela, o observo com a respiração


entrecortada. Estou furiosa, excitada, irritada e com vontade de matá-lo. Não sei o que


pensar. Não sei o que dizer, até que pergunto:


— Por que você permitiu isso?


— O quê, Any?


Me levanto da cama.


— Uma mulher! — grito. — Uma desconhecida... ela... ela...


— Você disse que aceitava tudo menos sado, lembra?


A cada instante me sinto mais desconcertada. Olho para ele e digo, num gemido:


— Mas... mas tudo entre mim e você... não entre...


— Tudo menos sado... Você permitiu tudo, pequena.


— Eu nunca te disse que queria transar com outra mulher.


Poncho olha para mim, se recosta na cama e responde de um jeito petulante:


— Eu sei...


— Então?


— Eu nunca disse que não queria que você fizesse sexo com uma mulher. E foi


delicioso e espero repetir. Só brincamos um pouco, pequena. Não sei por que você fica


assim — insiste.


— Brincar? Você chama isso de brincar? Para mim, brincar é fazermos só nós dois,


mesmo que seja com esses brinquedinhos que você curte, mas... Você disse “repetir”?


— Sim.


— Então será com outra, meu querido, porque, comigo, sem chance! Cara! Você a


beijou e em seguida me beijou. Que nojo!


Poncho não se move. Sua atitude mudou e ele recobrou a seriedade.


— Any... minhas brincadeiras são assim. Pensei que você já soubesse. Nas vezes que


saímos juntos, deixei bem claro que é disso que eu gosto. No escritório, quando vimos


sua chefe e seu colega, te dei a primeira pista. No Moroccio, na noite em que te convidei


para jantar, te dei a segunda. Na tua casa, quando te ensinei a usar os vibradores, dei a


terceira. Te considero uma mulher inteligente e...


— Mas... isso é depravação. Sexo é um jogo entre duas pessoas. E o que você faz...


— O que eu faço é sexo. E minha forma de ver o sexo não é depravada — diz,


levantando a voz. — Claro que é um jogo entre duas pessoas. Sempre tive consciência


disso e por isso te perguntei se você aceitava tudo, não perguntei?


Me olha à espera de uma resposta. Faço que sim com a cabeça.


— Você disse que sim. Me lembro muito bem. O sexo convencional me entedia. A você


não? — Fico em silêncio. Não tenho vontade de responder. — O sexo é um jogo, Any. Um


jogo que admite loucuras, sensações e tudo o que você quiser incluir. Gosto de te dar


prazer. Seu prazer é meu deleite e, quando te vejo cheia de tesão, fico louco. E me irrito


ao ouvir você dizer que o que eu faço é coisa de depravado. Isso me incomoda muito.


Seus convencionalismos de menina e sua falta de bom sexo é o que faz com que...


— Minha falta de bom sexo? — grito furiosa, enquanto tiro o roupão. — Pra sua


informação, o sexo que fiz durante todos esses anos foi maravilhoso! Os homens com


quem estive me fizeram aproveitar tanto ou mais do que você.


— Duvido — diz, rindo com frieza.


— Convencido!


Aperto os punhos, louca para lhe dar um tapa.


— Olha, Any. Não duvido que suas experiências com outros homens tenham sido


satisfatórias. Só digo que nunca serão como as que você teve comigo. Mas... porra! Se


até quando disse “Me fode!” você ficou vermelha.


— Dizer isso é vulgar. Grotesco.


— Não, pequena. Não é nada disso. Simplesmente foi a atração pelo proibido tomando


conta de você. A excitação faz as pessoas se comportarem de forma desinibida em certas


ocasiões. A atração pelo proibido é o que faz você querer ver outra mulher e outro


homem devorando o corpo de sua mulher enquanto você olha ou participa. Você, no


chuveiro, foi seduzida pelo proibido. Disse o que queria. Pediu que eu te fodesse porque


era isso que você desejava.


— Não quero mais ouvir.


— Querendo ou não, você é como a grande maioria da humanidade. O problema é que


essa humanidade se divide entre os que, como eu, não se conformam com os


convencionalismos e desfrutam do sexo com naturalidade e sem tabu, e os que veem o


sexo como um pecado. Para muitos, a palavra “sexo” é tabu! Perigo! Para mim, a palavra


“sexo” é diversão! Gozo! Excitação! E o que mais me incomoda em suas palavras é que


sei que você gostou da experiência. Você gostou de sentir o vibrador, gostou da mulher


entre suas pernas, gostou inclusive de dizer a palavra “foder”. O problema é que você


nega isso. Você engana a si mesma.


Indignada, não respondo. Ele tem razão, mas não quero admitir. Nem morta.


Sem olhar diretamente para ele, visto a calcinha e o sutiã. Quero sumir daqui. Desta


suíte. Deste hotel e da vida desse homem. Estirado na cama, Poncho me observa, sem se


mexer, como um deus todo-poderoso. Procuro minha calça e minha blusa e, quando


estou completamente vestida, fico parada no meio do quarto.


— Não podemos mudar nada do que vivemos. Mas, a partir de agora, você volta a ser


o senhor Herrera e eu sou a senhorita Puente. Por favor, quero recuperar minha vida


normal, e pra isso o senhor deve ficar longe de mim.


Dito isso, me viro e vou embora.


Preciso desaparecer daqui e esquecer o que houve entre nós.


No domingo estou exausta.


Quero esquecer Poncho, mas os músculos da minha vagina ainda estão doendo pelas


investidas maravilhosas, e o tempo todo isso me faz lembrar o que ocorreu na véspera.


Acho horrível. Ainda não consigo aceitar que uma mulher fez sexo oral comigo na frente


dele.


Às 11h15 me levanto e a primeira coisa que faço é falar com meu pai. Faço isso todo


domingo de manhã. Além do quê, hoje é a final da Eurocopa e imagino que ele deve


estar ansioso. Se alguém gosta de esporte, esse alguém é meu pai. O telefone toca duas


vezes e eu escuto:


— Oi, loirinha.


— Oi, pai.


Conversamos uns dez minutos sobre Trampo e a Eurocopa, e meu pai muda de


assunto.


— Você está bem, querida? Estou te achando desanimada.


— Estou bem, pai. Só estou cansada. É isso.


— loirinha — ele tenta me alegrar —, faltam duas semanas para você entrar de


férias, né?


Tem razão. Minhas férias começam em 15 de julho e lembrar isso me deixa alegre.


— Exatamente, pai. Mas é que falta tão pouco que acabo ficando ansiosa.


Escuto um risinho. Isso me faz feliz. Papai ficou muito mal quando mamãe morreu, há


dois anos, e sentir que agora ele está bem me reconforta.


— Você vem passar uns dias aqui em casa? Já sabe que aqui na cidade está fazendo


calor, mas montei a piscina para que vocês aproveitem quando vierem.


— Claro, pai. Com certeza.


— Ah... outro dia, eu, o Lucena e o Bicho fizemos a inscrição para a corrida de Puerto


Real. Vamos arrasar!


Ao pensar nisso, me animo. Meu pai e seus dois melhores amigos fazem questão de


que a gente participe desse evento todo ano, e não quero nem posso recusar. É algo que


fazemos desde que eu era pequena. Passam o ano inteiro falando disso e, quando


chegamos a Jerez no verão, eles ficam superempolgados.


— Ótimo, pai. Estaremos lá.


— Aliás, ontem falei com sua irmã.


— E aí?


— Não sei, filha. Ela me pareceu muito desanimada. Você sabe o que está


acontecendo?


Fingindo-me de desentendida, respondo:


— Que eu saiba nada, pai. Você sabe como ela é exagerada com tudo. — E, tentando


mudar de assunto, digo: — Onde você vai ver o jogo hoje?


— Em casa, e você?


— Marquei com Azu e uns amigos num bar. — Sorrio ao pensar nisso.


— Algum amigo especial, loirinha?


— Não, pai. Nenhum.


— Ah, que ótimo, filha. Fico mais tranquilo, então. Porque eu detestaria outro


namorado como aquele que você teve com piercing no nariz e na sobrancelha.


— Paaaaaaaiii... — digo, caindo na gargalhada.


Ainda me divirto quando lembro o jeito como meu pai olhou para Lolo, um ex, quando


o conheceu. Meu pai é muito tradicional para um monte de coisas, sobretudo em se


tratando dos namorados das filhas. Consigo mudar de assunto e por fim voltamos ao


futebol.


— Então, filha, marquei um churrasco no quintal. Como você pode imaginar, virão os


amigos de sempre e vamos torcer aos gritos. Aliás, o Bicho me contou que o Fernando


vai chegar em breve a Jerez. Ah, e acho que hoje está por Madri e vai te visitar.


Voltamos ao velho assunto “Fernando”!


Meu pai e o Bicho estão a vida inteira tentando fazer com que Fernando e eu viremos


namorados sérios. Perdi a virgindade com Fernando quando eu tinha 18 anos. Foi minha


primeira relação com um homem e, sempre que lembro, isso me faz sorrir. Como eu


estava nervosa e como ele foi atencioso. É dócil e tranquilo na cama e, embora eu goste


de transar com ele, já estive com outros homens que me satisfizeram mais.


Após falarmos um pouco sobre Fernando, seu trabalho maravilhoso como policial em


Valência e o rapaz excelente que ele é, mudo de assunto e volto ao futebol. Meu pai se


empolga com esse tema e eu também gosto. Adoro imaginar meu pai com os amigos da


vida toda cantando “Eu sou... espanhol... espanhol... espanhol”.


Cinco minutos depois, me despeço e desligo. Olho para Trampo, estirado no chão, e o


levo para o sofá. Respira com dificuldade, e isso me parte o coração. Há dois meses, o


veterinário me disse que sua vida estava se apagando e que, a cada dia que passa, um


pouco dela se vai. Está velhinho e, apesar da medicação, não há quase nada que possa


ser feito por ele, a não ser dar carinho e amá-lo muito.


Meu telefone apita. Uma mensagem. Fernando!


“Estou em Madri. Passo pra te pegar e vemos o jogo juntos?”


Respondo com um “combinado!” e me atiro na poltrona.


Por volta das 14h30, decido esquentar no micro-ondas uma tigela de arroz branco e


salsichas. Não estou a fim de cozinhar. Depois de almoçar, me jogo na poltrona de novo


e adormeço, até que sou acordada pelo toque do celular. Minha irmã.


— Oi, maninha, o que está fazendo?


Me espreguiço e respondo:


— Dormindo, mas você me acordou.


— Saiu ontem à noite?


Ao pensar no dia anterior, respondo.


— Saí, sim.


— Com quem?


— Você não conhece.


— Algo sério? — pergunta, curiosa.


Escuto um risinho.


— Não. Nada importante — respondo, movendo a cabeça.


Fico pendurada com ela no telefone durante meia hora. Que mala é a Raquel. Não


passamos dois dias sem nos falar. Eu sou mais desapegada. Menos mau que ela sempre


faça questão de manter contato, porque, se dependesse de mim, eu já teria perdido a


irmã. Como sempre, a conversa dela gira em torno da sua desastrosa vida conjugal.


Quando finalmente desligo, Trampo continua no sofá. Não se mexeu. Me aproximo dele e


seus olhos me encaram. Beijo sua cabecinha e sinto vontade de chorar. Mas, após engolir


as lágrimas, lhe digo coisas carinhosas e levanto para pegar uma Coca. Estou precisando.


Quando volto para a sala, ligo o laptop e entro no Facebook. Em seguida puxo


conversa com alguns amigos virtuais e damos umas risadas. A caixa de e-mails está


piscando e decido checá-los. Quinze mensagens. Várias são de amigos e amigas


propondo viagens para o verão. Mas logo vejo um remetente que me deixa atônita. Alfonso.


Como descobriu meu e-mail particular?


De: Alfonso Herrera


Data: 1 de julho de 2012 04:23


Para: Anahí Puente


Assunto: Confirmação de proposta


Cara senhorita Puente,


Sinto muito se minha companhia, e tudo o que isso envolve, lhe desagradou há algumas horas. Mas devemos ser


profissionais, de modo que eu gostaria de lembrá-la de que preciso de uma resposta sua em relação à proposta que lhe


fiz.


Atenciosamente,


Alfonso Herrera


Boquiaberta, leio a mensagem outra vez. Que cara de pau...!


Estou prestes a dar um “Delete” e apagar definitivamente a mensagem. Mas meu jeito


impulsivo me faz responder:


De: Anahí Puente


Data: 1 de julho de 2012 16:30


Para: Alfonso Herrera


Assunto: Re: Confirmação de proposta


Caro senhor Herrera,


Como o senhor disse, sejamos profissionais. Minha resposta à sua oferta é NÃO.


Atenciosamente,


Anahí Puente


Envio a mensagem, e um estranho prazer se apodera de mim.


Mandei bem!


Mas, segundos depois, o prazer desaparece para dar lugar a uma dor de estômago


quando vejo sua resposta chegar imediatamente.


De: Alfonso Herrera


Data: 1 de julho de 2012 16:31


Para: Anahí Puente


Assunto: Seja profissional e pense nisso.


Cara senhorita Puente,


Às vezes não é bom se precipitar. Pense nisso. Minha oferta estará de pé até terça-feira. Desejo-lhe bom domingo e


que a seleção de seu país ganhe a Eurocopa.


Atenciosamente,


Alfonso Herrera



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Autor(a): Anna Albuquerque

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Paralisada, fico olhando para a tela. Por que ele não consegue aceitar minha decisão? Sinto vontade de escrever um e-mail superdesaforado, mas me recuso. Não vale a pena continuar me explicando a alguém que me considera mero objeto sexual. Irritada, fecho o notebook e decido pôr umas roupas na máquina de lavar. Ao tirar do cesto ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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