Fanfics Brasil - 29 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: 29

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— Onde você estava? — pergunta grunhindo.


— Me divertindo.


Um silêncio incômodo se instala entre nós dois, até que não consigo resistir e


pergunto:


— E sua noite, foi boa? Você e Amanda se divertiram?


Poncho suspira. Seus olhos me fulminam.


— Você deveria ter dito onde estava — diz. — Te liguei mil vezes e...


— Senhor Herrera — eu o interrompo e, num tom cordial, acrescento


educadamente: — Se não me engano, o senhor me deu a opção de decidir se queria


jantar com o senhor e com a senhorita Amanda... Não se lembra disso?


Não responde.


— Simplesmente decidi me divertir tanto ou mais que o senhor — continua a mulher


perversa que existe em mim.


Isso o enche de raiva. Dá para ver nos seus olhos. Olho para sua mão e percebo que


os nós de seus dedos estão brancos de tanta fúria. De repente, abre a porta da limusine.


— Entra — ordena.


Reflito por alguns segundos. O suficiente para deixá-lo ainda mais irritado. Ao fim,


decido entrar. Na verdade era tudo o que eu estava querendo. Fecho a porta. Poncho me


olha de um jeito desafiador e, sem tirar os olhos de mim, aperta um botão da limusine.


— Arranque.


Sinto o carro se deslocar.


— Para sua informação, senhorita Puente — acrescenta, com a mandíbula tensa —, o


jantar com a senhorita Amanda foi de negócios. E, como manda o protocolo, a senhorita


é a secretária e por isso era à senhorita que eu deveria convidar e não a Amanda Fisher.


Estou de acordo. Tem razão. Eu sei, mas continuo aborrecida. Em algumas ocasiões


não consigo ficar quieta, e esta é uma delas. Sem querer dar o braço a torcer, respondo:


— Espero que o senhor ao menos tenha se divertido na companhia dela.


O olhar de Poncho me incendeia, enquanto ele se mantém a poucos centímetros de mim,


sem se aproximar. Seu perfume embriaga meus sentidos e centenas de borboletas


começam a bater asas no meu estômago.


— Eu lhe garanto, acredite ou não, que eu teria aproveitado mais se estivesse na


companhia da senhorita. E, antes que continue se comportando como uma menina


malcriada, exijo saber com quem esteve e onde. Estou há horas esperando a senhorita


voltar, sentado nesta limusine, e quero uma explicação.


Seu comentário acaba com minha indiferença.


— É sério que você ficou horas me esperando na porta do hotel?


— É.


Meu lado princesa que ainda acredita em contos de fadas tem vontade de dar pulos de


alegria. Ele ficou me esperando!


— Poncho, que fofo — murmuro num tom carinhoso. — Me desculpa. Eu achava que...


Noto seus ombros relaxando.


— Sei... — diz, sem abandonar o jeito duro de falar. — Voltei a ser Poncho, senhorita


Puente?


Isso me faz sorrir. Ele não move nem um músculo. Ai, meu Iceman! E, como ele já


conseguiu me atingir, chego ainda mais perto dele. Sinto a expressão do seu rosto


voltando ao normal.


— Alfonso... desculpa.


— Não peça desculpas. Tente se comportar como um adulto. Não acho que estou


pedindo muito.


Ótimo. Ele acabou de me chamar de imatura.


Em outras circunstâncias, eu teria descido do carro e fechado a porta na cara dele,


mas não consigo. Seu encanto já me enfeitiçou. Continua sem olhar para mim, mas eu


não desisto.


— Passei o dia inteiro pensando em ficar nua para você. E quando você falou desse


jantar com a Amanda eu...


Não me deixa terminar a frase. Crava seus lindos olhos em mim e me interrompe:


— Esta viagem é basicamente de trabalho. Esqueceu?


A dureza com que se dirigiu a mim rompe o encanto do momento e, com isso, também


minha trégua vai por água abaixo. Minha expressão muda. Minha respiração se acelera e


eu acabo colocando para fora meu temperamento espanhol.


— Sei muito bem que esta viagem é de trabalho. Deixamos isso bem claro antes de


sair de Madri. Mas hoje você parou uma reunião no meio, expulsou todo mundo da sala e


depois tirou minha calcinha. Você acha que sou de ferro? Ou mais um brinquedo dos seus


joguinhos? — Como ele não responde, eu continuo: — Tá bom, eu aceitei a viagem. Sou


a culpada por estar nesta situação contigo e...


— Agora você está de calcinha normal ou fio dental?


Olho para ele boquiaberta. Ficou louco? Surpresa com aquela pergunta, contraio as


sobrancelhas e me afasto dele.


— Não te interessa o que estou usando. — Mas meu gênio ressurge dentro de mim e


eu grito como uma descontrolada: — Pelo amor de Deus! Estamos aqui discutindo e você


me pergunta se estou de calcinha ou fio dental?


— Sim.


Me recuso a responder, enfurecida. Tenho a sensação de que vou enlouquecer.


— Você ainda não me disse com quem saiu ontem e aonde foram.


Solto o ar bufando. Discutir com ele é muito cansativo.


Por fim, me deixo cair no encosto do assento do carro e me rendo.


— Jantei com minha amiga Miriam no porto e estou usando uma calcinha normal. Mais


alguma coisa?


— Só vocês duas?


Por um instante penso em mentir e dizer a ele que jantamos com o time de rúgbi da


cidade, mas não quero que ele me interprete mal.


— Sim, só nós duas. Quando eu e Miriam nos encontramos, gostamos de falar, falar e


falar.


Ele parece aliviado com minha resposta e vejo que a expressão de seu rosto se


suaviza. Olha para mim. Sinto que ele se mexe no banco e se aproxima de mim, como se


quisesse me beijar.


— Me dá tua calcinha — diz.


— Mas, vem cá, por que eu tenho que te dar minha calcinha? — protesto.


Poncho sorri e me beija. Enfim uma trégua! Depois do beijo, ele se afasta.


— Porque, da última vez que você esteve comigo, não estava usando e não te dei


permissão para colocar uma.


— Ah tá. Então você está me dizendo que eu deveria ter saído por Barcelona sem


calcinha? — Vejo que minha brincadeira não o diverte, e murmuro, retirando-a depressa:


— Tome essa maldita calcinha.


Ele a pega e enfia no bolso da calça de linho. Está supergato com essa calça larga e


uma blusa azul. Olha para minhas pernas, passa a mão nelas e seu olhar sobe até meus


seios.


— Vejo que você não está de sutiã.


— Não. Com esse vestido não precisa.


Concorda. Toca meus seios por cima da roupa.


— Senta na minha frente.


Sem me opor, mudo de lugar e me sento diante dele. Estica o braço e toca minhas


pernas.


— Adoro sua pele macia.


Meu vestido curto chega até as coxas, e Poncho o levanta mais alguns centímetros. Logo


me faz separar os joelhos.


— Excelente e tentador.


Noto que começa a respirar mais forte. Faço menção de fechar as pernas, mas ele não


permite.


— Deixa elas abertas pra mim.


Sinto que o sexo está se aproximando, e fico desconcertada por não saber quando


nem como. Mas meu corpo todo já está se excitando. Eu o desejo.


O carro para. Poncho abaixa meu vestido e, segundos depois, a porta se abre. Estamos


em frente a um barzinho em cujo letreiro está escrito “Chaining”.


Poncho me dá a mão para descer da limusine e a brisa envolve minhas pernas. Estremeço.


Meu vestido é muito curto, e sem calcinha eu me sinto quase nua. Poncho apoia a mão nas


minhas costas, e o homem da recepção abre a porta. Poncho lhe diz algo, e ele nos deixa


passar.


Do lado de dentro, a música e o burburinho das pessoas nos envolve. Sinto a mão de


Poncho na minha bunda, e isso me deixa excitada outra vez. Ele me guia até o balcão e


pedimos algo para beber. O garçom lhe entrega um uísque puro e, para mim, rum com


Coca-Cola. Bebo um gole enorme. Estou com sede. Olho ao redor, movida pela


curiosidade, e vejo as pessoas conversando e rindo animadamente, até que sinto Poncho


perto do meu ouvido.


— Seu mau comportamento esta noite merece um castigo.


Olho para ele, surpresa.


— Senhor Herrera, gosto muito de você, mas, se você pensa em encostar em mim


de uma forma que eu ache ofensiva, te garanto que você vai pagar.


Com sua superioridade de sempre, ele sorri. Dá um gole no uísque, chega mais perto


do meu rosto e murmura, me deixando arrepiada:


— Pequena, meus castigos não têm nada a ver com o que você está pensando.


Lembre-se disso.


Sem tirarmos os olhos um do outro, bebemos de nossos copos, e minha sede, somada


à minha tensão, me faz acabar a bebida rapidamente. Percebendo isso, Poncho segura


minha cabeça e me beija com voracidade. Seu gesto me deixa louca, e, quando ele


afasta os lábios, murmura:


— Me acompanhe.


Eu o sigo, empolgada, enquanto ele abre caminho e não permite que ninguém encoste


em mim. Adoro o jeito como me protege. É excitante. Segundos depois, entramos em


outro salão. Está menos cheio. A música não é tão alta e as pessoas parecem mais


tranquilas. De novo, nos aproximamos do balcão. Desta vez nos acomodamos num canto,


e Poncho pede as mesmas bebidas de antes. O garçom prepara e coloca na nossa frente,


junto com uma espécie de balde com água e uns guardanapos de linho. Poncho pega um


banquinho alto e me convida a sentar ali. Obedeço logo. Meus sapatos já estão


começando a me machucar.


Ao me sentar, cruzo as pernas.


Morro de medo de que vejam que estou sem calcinha. Poncho me abraça. Coloca suas


mãos na minha cintura, enquanto eu ponho as minhas ao redor de seu pescoço. Momento


romântico. Desta vez sou eu quem aproxima os lábios dos dele. Passo a língua pelo lábio


superior, mas, quando vou fazer o mesmo no inferior, ele sobe a mão da cintura para a


nuca e de novo me beija com voracidade. Enfia sua língua na minha boca e a invade com


verdadeira paixão, o que outra vez me faz sentir como uma bonequinha em seus braços.


— Abre as pernas pra mim, Any.


Eu o encaro por alguns segundos e, depois, dou uma olhada ao redor.


Calculo que a escuridão do lugar e a posição em que me encontro, num canto do


balcão, não deixarão que vejam que estou sem calcinha, mesmo que eu abra as pernas.


 




 


Eai o que acharam? COMENTEM!!!



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Autor(a): Anna Albuquerque

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Eu não me esqueci de vocês não viu, apenas estava sem internet. Mais tarde eu venho e posto 10 capítulos para vocês, me perdoem!!!  


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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