Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)
Sorrio. Descruzo as pernas e, sem deixar de olhar para ele, faço o que me pede e apoio
os saltos na barra do banco.
Poncho pousa as mãos nos meus joelhos e sinto que ele vai subindo com elas muito...
muito lentamente. Aproxima seus lábios dos meus e eu o escuto dizer “Te adoro”, bem
pertinho. Fecho os olhos, e suas mãos deslizam pela parte interna das minhas coxas.
Inquieta, me mexo. Quero mais. Fazer isso num lugar público me deixa nervosa, mas ao
mesmo tempo me excita. Ele percebe e encosta a boca na minha orelha.
— Fique calma, pequena. Estamos num clube de swing e todo mundo veio aqui com o
mesmo objetivo.
Isso me assusta.
Um clube de swing?
Fico paralisada.
Horror, pavor e estupor. Poncho gira meu banco e me faz olhar para as pessoas ao nosso
redor. De repente tomo consciência de que, no balcão, vários homens de diferentes
idades estão olhando para nós dois. Nos observando.
— Todos eles estão querendo enfiar a mão por baixo do seu vestidinho curto —
sussurra Poncho em meu ouvido. — A expressão deles revela que estão loucos para chupar
seus mamilos, tirar sua roupa e, se eu permitir, te comer até você gozar. Não reparou na
cara deles? Estão excitados e querem sentir seu clitóris entre os dentes para te fazer
gritar de prazer.
Meu coração dispara.
Vou ter um troço!
Nunca fiz nada parecido, mas a ideia me deixa excitada. Muito excitada. Minha
respiração fica entrecortada. Imaginar o que Poncho está descrevendo para mim faz meu
corpo arder de tanto calor. Muito calor. Tento girar o banquinho para outra direção, mas
Poncho o segura para mantê-lo parado.
— Você disse para eu te contar tudo o que eu gosto, pequena, e o que eu gosto é
disso. A perversão. Estamos num clube privado em que as pessoas trepam e se deixam
levar por seus desejos. Aqui as pessoas ficam totalmente desinibidas e pensam apenas
no prazer e nos joguinhos sexuais.
Sinto o pescoço me pinicando. As brotoejas!
Mas Poncho percebe, segura minhas mãos e sopra meu pescoço.
— Em lugares como este — continua —, as pessoas oferecem o corpo e o prazer em
troca de nada. Há casais que fazem swing, outros que procuram alguém para fazer um
trio e outros que simplesmente se juntam a uma orgia. Neste clube há vários ambientes
e agora estamos na antessala do jogo. Aqui a pessoa decide se quer brincar ou não e,
principalmente, escolhe com quem.
Poncho gira o banco. Me encara e acrescenta sem alterar sua expressão:
— Any, estou louco para brincar. Minha virilha está latejando e eu estou morrendo de
vontade de te foder. Somos um casal e podemos atravessar a porta dos fundos do clube.
Minha boca está seca. Pastosa. Pego o copo de rum e bebo um bom gole.
— Você já veio aqui, né?
— Já. Aqui e em outros lugares parecidos. Você já sabe que gosto de sexo, de
perversão e de mulheres.
Já sabia. Ficamos em silêncio por alguns segundos.
— O que há atrás dessa porta?
— Uma sala escura onde você toca e é tocada sem saber por quem. Depois há uma
pequena sala com poltronas separadas por cortinas pretas pra quem não quer ir até as
camas, duas jacuzzis, vários quartos privativos para que você transe com quem quiser
sem ser visto e um quarto grande com várias camas ao lado da segunda jacuzzi, onde
quem quiser pode participar da orgia.
Sinto minhas pernas tremerem. Onde foi que esse louco me meteu?
Ainda bem que estou sentada, porque senão eu cairia no chão. Poncho percebe meu
estado e me aperta contra ele.
— Pequena, nunca farei nada que você não aprove antes. Mas quero que saiba que
seu jogo é meu jogo. Seu prazer é meu prazer, e você e eu somos os únicos donos de
nossos corpos.
— Que poético — consigo dizer.
Poncho bebe seu uísque com calma, enquanto sinto meu coração batendo muito rápido.
Esse mundo é estranho demais para mim, mas me dou conta de que não é algo que me
assusta, e sim me atrai.
— Escuta, Any. Entre nós, quando estivermos em lugares como este ou acompanhados
de outras pessoas entre quatro paredes, haverá duas condições. A primeira: nossos
beijos são só para nós dois. Pode ser?
— Pode.
Isso me alegra. Odeio que beije outra mulher e em seguida me beije.
— E a segunda condição é o respeito. Se algo te incomodar ou me incomodar,
deveremos dizer. Se você não quiser que alguém te toque, te penetre ou te chupe, deve
me dizer e eu logo vou interromper isso e vice-versa. Combinado?
— Combinado. — E num fio de voz murmuro: — Alfonso... eu... eu não estou preparada
pra nada do que você disse.
Vejo que sorri e faz um gesto compreensivo com a cabeça.
Depois enfia sua mão entre minhas pernas, passa por minha vagina molhada e
sussurra:
— Você está preparada, está com vontade e está molhada. Mas tudo bem, só faremos
o que você quiser. Como se você só quisesse olhar... E, quando chegarmos ao hotel, vou
te foder porque estou quase explodindo.
Sinto um calor terrível no rosto e no corpo inteiro.
Vou explodir também!
Poncho está muito fogoso e sinto sua mão deslizando entre minhas coxas. Depois ele
coloca a palma da mão na minha vagina.
— Você está encharcada... suculenta... receptiva. Te excita estar aqui?
Negar seria uma bobagem, então respondo:
— Sim. Mas o que mais me excita são as coisas que você diz.
— Hummmm... Te excita o que eu digo?
— Muito.
— Isso significa que está disposta a aceitar todos os meus joguinhos e caprichos, e eu
gosto disso. Me deixa louco.
Sinto sua mão pressionando minha vagina.
Instintivamente, solto um gemido.
Com sua outra mão, Poncho pega a minha e a coloca sobre sua ereção. Toco por cima da
calça e me derreto toda. Está duro. Incrivelmente duro. Me beija. Suga meus lábios.
— Vou girar o banco para te mostrar aos homens — diz, a poucos centímetros do meu
rosto, quando se separa de mim. — Não junte as coxas e não abaixe o vestido.
Me incendeio. Me queimo. Estou ardendo de tesão.
E, quando Poncho faz o que diz e eu fico de pernas abertas diante deles, uma explosão
selvagem toma conta de mim e eu respiro ofegante.
Três homens me observam. Me comem com os olhos. Seus olhares sobem das minhas
coxas até minha vagina, e percebo o tesão deles. Querem me possuir e de certo modo já
fazem isso com o olhar. Desejam me tocar. De repente, me sinto sensacional e perversa
e meus mamilos ficam duros como pedras, enquanto continuo com as pernas abertas,
mostrando minha intimidade àqueles homens.
Poncho, que está atrás de mim, encosta sua bochecha na minha, e eu noto que ele sorri.
Começa a passar suas mãos nas minhas coxas e as afasta ainda mais. Me expõe
totalmente a eles. Me enfia o dedo bem diante deles e depois o retira e o leva à minha
boca. Eu o chupo e, como uma atriz pornô, passo a língua nos lábios, deliciando-me,
enquanto observo os olhares pervertidos dos três homens. Nesse instante, Poncho gira
rapidamente o banco e me olha nos olhos:
— Gosta da sensação de ser observada?
Minha cabeça diz sim. Ele faz o mesmo.
— Você gostaria que eu e um ou vários desses caras entrássemos num reservado
contigo e tirássemos sua roupa? — Meu coração se acelera, e Poncho continua: — Eu abriria
tuas pernas e te ofereceria a eles. Te chupariam e te tocariam enquanto eu te seguraria
e...
Minha vagina se contrai e eu faço que sim outra vez.
Fecho os olhos. Só de escutar suas palavras já estou à beira do orgasmo. Quero fazer
tudo o que ele descreveu. Quero brincar com ele e fazer o que ele deseja. Estou com
tanto tesão que me sinto disposta a fazer qualquer coisa que ele quiser, porque, mais
uma vez, Poncho é mais forte do que minha razão.
Ele me beija enquanto sinto o olhar dos três caras nas minhas costas. Poncho se diverte
com isso. Enfia um dedo na minha vagina, logo dois, e começa a movê-los dentro de
mim. Abro as pernas mais um pouco e me mexo, consciente de que eles me observam.
Quero mais. Me inflamo e, quando estou prestes a gozar, Poncho para.
— Meu castigo por seu comportamento de hoje será que você não vai fazer nada do
que propus. Ninguém vai te tocar. Eu não vou te comer e agora mesmo vamos voltar
para o hotel. Amanhã, se você se comportar direito, talvez eu retire o castigo.
Incendiada pelo momento, só consigo parar de ofegar, enquanto a indignação vai
crescendo dentro de mim.
Por que faz isso comigo?
Por que me leva a esses limites e logo depois me deixa assim?
Por que é tão cruel?
Poncho abaixa meu vestido, pega uma das toalhinhas de pano que estão no balcão e seca
as mãos. Iceman está de volta. Faz sinal para que eu desça do banco e me arrasta para
fora do bar.
A limusine chega imediatamente e nós entramos. Fazemos todo o trajeto até o hotel
sem falar nada. Poncho não me dirige o olhar. Apenas olha pela janela do carro e vejo que
está tenso. Acalorada e ao mesmo tempo irritada pelo que aconteceu, não sei o que
pensar. Não sei o que dizer. Estive a ponto de fazer algo que nunca havia passado pela
minha cabeça e agora me sinto frustrada por não ter podido ir adiante.
Quando chegamos ao hotel, Poncho me acompanha até minha suíte. Quero convidá-lo a
entrar. Quero que ele faça comigo o que ficou dizendo a noite toda que faria. Preciso
disso. Mas ele nem se aproxima de mim. Assim que entro no quarto, ele me olha sem
ultrapassar o limite da porta e diz antes de fechá-la:
— Boa noite, Any. Durma bem.
Fecha a porta. Vai embora e eu fico ali plantada como uma idiota, excitada, frustrada
e irritada.
Autor(a): Anna Albuquerque
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 228
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hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58
Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38
Pena q acabou;(
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23
Amooooo<3 perfeita dmais!!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49
Ainnnn<33333
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ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56
Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08
A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa
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Postado em 29/03/2016 - 02:47:50
Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...🙌❤❤😍 Posta mais pleace pleace..
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ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23
Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds ♡
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julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31
Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa
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ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22
Cooooontiinuuaa logo <3