Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)
E, sem olhar para mim, começa a caminhar com essa mulher a seu lado e me ignora
completamente.
Eu os observo petrificada.
Não sei o que fazer. Um ciúme incontrolável que até então eu não havia sentido se
instala no meu estômago, e estou com vontade de pegar o lindo jarro de cima da mesa e
quebrar na cabeça dele.
Meu coração está a mil. Sua batida é tão forte que tenho a sensação de que a
recepção inteira consegue ouvir. Aquilo me humilha, me aborrece, e ele continua
impossível.
Idiota!
A frieza de Poncho continua e eu não entendo por quê. Mas não. Não vou aceitar isso. Poncho
não me conhece, e ninguém ousa me humilhar dessa forma.
Começo a caminhar atrás deles.
Se esse babaca alemão acha que vou armar um barraco, ele acertou. Não vou deixar
por menos! Quando chegamos à limusine, o motorista abre a porta. Amanda entra, em
seguida ele entra e, na minha vez de entrar, Poncho faz um gesto com a mão.
— Senhorita Puente, sente-se na cabine da frente com o motorista, por favor.
Putz! Que golpe desgraçado que ele me dá bem na frente de Amanda.
Mas, surpreendentemente, sorrio com frieza e digo:
— Como o senhor quiser, senhor Herrera.
Com minha máscara de indiferença, me sento ao lado do motorista. Que cara
emburrada eu devo estar fazendo! Por alguns segundos eu os ouço falar e rir atrás de
mim até que um ruído metálico soa em meus ouvidos. Com o canto do olho vejo um vidro
opaco dividindo a parte de trás e a parte da frente do carro.
Estou furiosa. Irritada. Exasperada.
Não gosto desse joguinho e não entendo por que ele faz isso comigo. Instintivamente
cravo as unhas nas palmas das mãos, até que o motorista me pergunta:
— Quer ouvir música, senhorita?
Faço que sim com a cabeça. Não consigo falar nada. Coloco meus óculos escuros e
escondo meus olhos. De repente, começa a tocar a música de Dani Martín Mi lamento e
eu sinto muita vontade de chorar.
Meus olhos estão ardendo e as lágrimas imploram para sair. Mas não. Não vou chorar.
Engulo as lágrimas e tento curtir a música e a viagem. Chego até a cantarolar.
Durante os 45 minutos do trajeto, minha mente trabalha a toda velocidade. O que
aqueles dois estão fazendo ali atrás? Por que Poncho me pediu para sentar na frente? Por
que continua chateado comigo? Quando o carro para, desço sem esperar que o motorista
abra a porta para mim. Que ele faça isso aos dois lá de trás. Aos patrões.
Assim que desço, sorrio ao ver Santiago Ramos. É o secretário dessa sucursal e entre
nós dois sempre rolou uma química. Mas uma química do bem. Decente. O motorista
abre a porta, e Poncho e Amanda saem do carro. Não me viro para eles. Me limito a olhar
para a frente com meus óculos escuros.
Poncho cumprimenta Gutiérrez, o chefe da sucursal, e o pessoal da diretoria. Apresenta
todos eles a Amanda e depois a mim. Com profissionalismo, aperto as mãos deles para
depois acompanhá-los até uma sala. Mas agora, em vez de ir atrás de Poncho e Amanda, me
demoro para poder cumprimentar Santiago. Damos dois beijinhos e entramos na sala
conversando.
Antes de nos sentarmos, umas senhoras nos oferecem café. Aceito com prazer. Preciso
de café. Tomo três. Conforme o tempo vai passando, a distância de Poncho e a conversa
com Santiago começam a me acalmar. Nesse momento, percebo que Poncho se vira. É só
um instante, mas sei que olhou para mim. Me procurou.
Santiago e eu continuamos conversando e nós dois rimos, quando ele conta algumas
coisas da filha dele. É um paizão e isso me comove. Dez minutos depois, todos nós
passamos à sala de reuniões, nos acomodamos em nossos lugares e, como sempre, Poncho
senta à cabeceira da mesa. Amanda fica à sua direita e eu tento me colocar num
segundo plano. Não quero olhar para ele. Não sinto vontade.
— Senhorita Puente — ouço meu chefe me chamar.
Sem hesitar, me levanto e me aproximo dele com profissionalismo.
Seu perfume invade minhas narinas e me desperta mil sensações, mil emoções. Mas
consigo manter inabalada a expressão do meu rosto.
— Sente-se na outra ponta da mesa, por favor. De frente para mim.
Eu vou matá-lo... matá-lo e matá-lo.
Não quero olhar para ele, nem quero que olhe para mim.
Mas, disposta a ser a secretária perfeita, pego meu notebook e me sento onde ele
indica. Do outro lado da mesa, de frente para ele.
Autor(a): Anna Albuquerque
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A reunião começa e eu fico atenta a tudo que falam. Não olho para ele e acho que ele também não está me olhando. Estou com o notebook aberto diante de mim e temo receber alguma mensagem de Alfonso. Por sorte, não chega nenhuma. À uma da tarde, a reunião é interrompida. Hora do almoço. O chefe d ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 228
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hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58
Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38
Pena q acabou;(
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23
Amooooo<3 perfeita dmais!!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49
Ainnnn<33333
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ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56
Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08
A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa
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Postado em 29/03/2016 - 02:47:50
Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...🙌❤❤😍 Posta mais pleace pleace..
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ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23
Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds ♡
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julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31
Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa
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ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22
Cooooontiinuuaa logo <3