Fanfics Brasil - 53 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: 53

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Sorry, demorei mais ca estou eu!!!


 




 


Durante seis dias, meu mundo é cor-de-rosa. Vivo num país colorido como o da abelha
Maia do desenho animado e me sinto como uma princesa rodeada por duas pessoas que
me amam e me protegem.
Fernando continua me procurando e, em sua última mensagem, avisa que sabe que
Alfonso Herrera está comigo em Jerez. Isso me deixa chateada. Não consigo digerir o
fato de Fernando estar a par da vida de Poncho, mas decido ficar quieta. Se eu tentar
explicar algo a Poncho, com certeza a situação vai piorar.
Ele e meu pai estão se dando superbem e, embora a princípio meu pai tenha se
aborrecido com ele por ter alugado um chalé, afinal entendeu que somos adultos e
precisamos de privacidade.
Os amigos e vizinhos do meu pai logo apelidam Poncho de “o Frankfurt”, pelo fato de ser
alemão, e ele acha graça disso. O temperamento espanhol, especialmente o andaluz, é
tão diferente do alemão que percebo o quanto Poncho se surpreende o tempo todo.
Todo dia meu pai se emociona com Alfonso. Noto que gosta dele, que o respeita e o
escuta, e isso diz muito sobre meu pai. Inclusive saem juntos às vezes para pescar à
tarde e voltam animados e felizes. Nesses dias, sempre que posso dou uma escapada
para correr e cantar pneu com minha moto. Adoro isso e me divirto como uma criança.
Numa dessas tardes, Fernando aparece com sua moto. Cruza meu caminho. Nós dois
paramos.
— Você ficou louca? O que esse cara está fazendo aqui?
Irritada com sua intromissão, retiro os óculos de proteção do capacete.
— Você está passando dos limites. Não é da sua conta o que ele está fazendo aqui.
Fernando desce da moto e vem até mim.
— Pelo amor de Deus, Any, seu pai sabe que ele é seu chefe?
— Não.
— E quando você vai contar?
A cada instante que passa, vou ficando mais irritada.
— Quando eu estiver a fim.
Fernando se move com rapidez e me segura pelo pescoço, encosta sua testa na minha
e murmura:
— Anahí... eu te amo.
— Fernando, não...
Sem se afastar de mim, continua falando:
— Quero você só pra mim, com exclusividade. Esse cara não gosta de você tanto
quanto eu, pense nisso, por favor, e...
Dou um empurrão nele e me afasto.
— Quero continuar meu caminho, Fernando. Sai da frente, ok?
— Você está me dizendo que prefere a companhia desse homem à minha? —
murmura, sem se distanciar um milímetro sequer e com atitude provocativa. — Esse cara
está te usando. Quando ele se cansar de você, vai te abandonar, como fez com centenas
de mulheres. Pra ele você é apenas mais uma, enquanto pra mim você é especial, não
percebe? Pensei que você fosse mais esperta, Anahí, pelo amor de Deus.
Não quero ser cruel como ele está sendo comigo. Gosto de Fernando. É um bom
amigo. Mas por Poncho sinto algo tão forte que não posso ignorar. Como fico em silêncio, ele
se vira e sobe na moto, mal-humorado.
— Tudo bem. Depois não diga que não avisei.
Em seguida vai embora e me deixa desconcertada e com um sabor amargo na boca.
No sétimo dia, meu pai me lembra do evento anual de motocross em Puerto Real, um
vilarejo próximo de Jerez. Neste ano não estou muito a fim de participar. Prefiro curtir a
companhia de Poncho, mas, ao ver a animação do meu pai e de seus amigos para que eu
participe, acabo cedendo e convenço Poncho a nos acompanhar.
Papai sempre quis ter um filho homem. Um menino. Mas a vida lhe deu duas filhas. Se
bem que eu, com meu jeito meio moleca, talvez tenha compensado um pouco essa
carência.
A princípio, Poncho não sabe muito bem aonde vamos. Deixa claro para mim que não
gosta de esportes radicais. Eu sorrio e minto para ele. O que posso fazer?
Mas, quando vê minha moto no reboque e meu pai junto a seus melhores amigos, o
Lucena e o Bicho, falando sobre saltos, cantadas de pneu etc., entende perfeitamente o
que vou fazer. Sua cara é de desconforto total.
— Não quero que você faça o que eles estão falando — murmura a poucos metros
deles.
— Olha, Alfonso. Pra mim o que eles estão falando não tem nenhum mistério. Pratico
motocross desde os 6 anos de idade. E agora, com 25, continuo inteirinha.
Seu rosto e sua boca revelam a tensão que está sentindo.
— Te prometo que vai dar tudo certo — insisto. — Você vem comigo e vai ver, ok?
— Olha quem está aqui... — escuto de repente atrás de mim. — Minha linda
conterrânea motociclista.
Me viro e dou de cara com Fernando. Seu comentário não me agrada nem um pouco.
Meu estômago se contrai, mas me esforço para que ninguém perceba meu
constrangimento. O Bicho olha para seu filho e depois para Alfonso. Sinto que está tão tenso
quanto eu, mas respiro fundo e sorrio.
— Fernando, esse é Alfonso. Poncho, esse é Fernando.
Apertam as mãos um do outro, e eu, que estou no meio, vejo o mal-estar da situação.
Eles se encaram. Dois rivais. Dois homens e eu no meio. Por sorte, meu pai bate palma e
diz que é hora de irmos. Fernando se ajeita e Poncho logo me avisa que nos seguirá em sua
moto. Decido acompanhá-lo.
Quando meu pai, o Lucena, o Bicho e Fernando entram no carro e arrancam, Poncho me
passa um dos capacetes.
— Não gosto desse tal de Fernando.
— Está com ciúmes?
— Deveria estar?
Dou um beijo em seus lábios e respondo:
— Claro que não, querido.
Quando chegamos ao lugar da corrida, meu pai e os amigos começam a cumprimentar
todo mundo e faço o mesmo. Conhecemos quase todos os corredores e seus
acompanhantes, já que participamos do evento há tantos anos. Às dez e meia, Cristina, a
organizadora do motocross feminino, me entrega meu número, o 51, e informa que ao
meio-dia haverá a primeira eliminatória.
Poncho não fala nada. Só fica me observando. A cada segundo que passa, vejo a
preocupação em seus olhos e tento acalmá-lo. Mas, quando apareço com meu macacão
vermelho de couro, as proteções, as botas, as luvas e o capacete, ele fica branco como
cera.
— Pode me explicar por que está vestida desse jeito? — pergunta com irritação.
— Não estou sexy? — Sorrio.
Não responde.
— Any. Não quero que você participe disso. É um esporte perigoso demais.
— Ah, que é isso! Não diga bobagem. — Sorrio de novo e tento não levá-lo a sério.
Fernando, que sei que estava prestando atenção na gente, se aproxima e com um
sorriso falso diz:
— Vamos, linda... vá com tudo e deixe todo mundo sem palavras.
— Com certeza — respondo.
Fernando, com duas cervejas na mão, pergunta a Poncho:
— Quer uma? — E, sem lhe dar tempo de responder, continua: — Toma. Esta é toda
pra você. A outra pra mim. Eu não compartilho nada.
Seu comentário me dá uma raiva. O que esse desequilibrado está fazendo?
Poncho não fala nada, mas consigo perceber seu desagrado enquanto Fernando se dirige
a ele:
— Sabia que “nossa garota” é especialista em saltos e cantadas de pneus?
— Não.
— Então se prepare, porque, se você não sabia, hoje você vai ter um belo espetáculo.
Dito isso, Fernando vem e me dá um beijo no rosto.
— Vamos, linda. Manda ver!
Assim que ficamos a sós, Poncho olha para mim, irritado.
— De onde ele tirou isso de “nossa garota” e “compartilhar a cerveja”?
— Não sei — respondo, ainda sem conseguir acreditar no que acaba de acontecer.
Poncho não é bobo e, assim como eu, percebeu as segundas intenções nas palavras de
Fernando. Respira bufando, solta uns palavrões e não olha mais para Fernando.
— Você vai se machucar, Any. Não sei como seu pai te deixa fazer isso.
Seu comentário me faz rir. Aponto para meu pai, que está com seus dois amigos
fazendo os últimos ajustes na minha moto.
— Você acha mesmo que meu pai está preocupado?
Poncho o observa por alguns segundos e acaba se dando conta da felicidade em seu rosto.
— Tá bom... mas o fato de ele não estar preocupado não significa que eu não deva
ficar.



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Autor(a): Anna Albuquerque

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Sorrio, chego mais perto dele e, sem me importar que Fernando nos olhe, subo numacaixa que está no chão para ficar da sua altura e aproximo meus lábios dos seus.— Não se preocupe... pequeno. Sei o que estou fazendo.Consigo fazer com que Poncho esboce um sorriso. Dou um beijo nele com sabor de vitória.— Pelo seu bem — diz, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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