Fanfics Brasil - 55 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: 55

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— Você tem razão, pequena. Passei dos limites. Fiquei muito nervoso quando te vi
saltar com essa maldita moto e também com os comentários inconvenientes do seu
amigo Fernando e acabei descontando em você. — Quando percebe que vou dizer algo,
se adianta: — Não quero mais falar desse cara. Aqui, o importante somos eu e você. E
por isso vim te buscar.
Seu sorriso. Ai, meu Deus...! Seu sorriso. Que gato ele fica quando sorri... Sem precisar
de mais nada, chego bem pertinho dele.
— Por que temos que discutir por tudo?
— Não sei.
— Discutimos por tudo, menos por sexo.
— Hummmm... bom começo, não é?
Nós dois rimos, e Poncho me pega. Beija meus dedos.
— Continua zangado?
— Muito.
— Sério?
— Com o que você fez hoje, me roubou dez anos de vida.
— Exagerado. — Sorrio.
Poncho faz que sim com a cabeça e em seguida fecha os olhos.
— Any, minha irmã Hannah morreu há três anos. Ela era como você, cheia de energia
e vitalidade, adorava esportes radicais. Um dia me chamou pra fazer bungee jumping
com ela e os amigos. Estávamos nos divertindo até que sua corda... e... eu... eu não
pude fazer nada pra salvá-la.
Fico sem ação. Que coisa horrível! Viu a própria irmã morrer. O que ele acaba de
contar me faz entender a angústia que sentiu enquanto eu me divertia com os saltos e
derrapagens durante a corrida. Entendendo sua dor, quero dizer alguma coisa, mas é ele
que continua:
— É por isso que não consegui continuar assistindo ao que você fazia.
— Sinto muito... eu... eu não sabia.
— Eu sei, querida. — Me abraça com força e murmura: — Agora sorria, por favor.
Preciso que você sorria e não me pergunte mais nada do que te falei. Dói demais e não
gosto de ficar lembrando, combinado?
Faço um gesto de compreensão e, sem falar mais nada, Poncho me beija com verdadeira
paixão. Sorrio, tento não pensar na tragédia que acaba de me contar e me deixo levar
pelo meu amor. Minutos depois, ele pega o troféu que ainda está nas minhas mãos e fica
admirando.
— Vou te matar, loirinha. Você me fez passar uns momentos terríveis.
— Alfonso... é motocross, você esperava o quê?
Sorri, me solta e sobe na sua moto com o troféu nas mãos.
— Pra casa, campeã. Vamos comemorar sua vitória como você merece.

No dia seguinte, no lindo chalé de Poncho e após uma noite de paixão e loucuras, nos
deitamos nus para pegar sol enquanto planejamos um passeio a Zahara de los Atunes.
Não tocamos mais no nome de Fernando. Nenhum de nós quer falar sobre ele. Poncho beija
minha tatuagem. Ele adorou. Cada vez que transamos, ele me olha todo safado e diz:
“Peça-me o que quiser.” Isso me deixa louca. Completamente louca.
Poncho me chamou para ir à casa de uns amigos seus em Zahara, e gostei da ideia.
Podemos curtir uns dias com eles e depois voltar pro chalé, que, aliás, eu adorei. É uma
graça.
À noite, Poncho me leva de volta pra casa do meu pai, que encontro sentado num balanço
do pátio dos fundos.
— Esse homem serve pra você, loirinha.
— Ah... é? Por quê? — pergunto, achando graça, enquanto me sento ao lado dele.
— É um homem com H maiúsculo. Tem quantos anos?
— Trinta e um.
— Boa idade prum homem.
Isso me faz sorrir e ele continua:
— Te olha da mesma forma que eu olhava pra sua mãe e isso me deixa satisfeito. E
ouve bem o que estou te dizendo. Até pouco tempo atrás eu pensava que Fernando era o
homem ideal pra você. Mas, depois de conhecer o Poncho, mudei de ideia. Vocês dois são
feitos um pro outro. Dá pra ver que é um homem digno e de princípios e que cuidará de
você. Não é um depravado como aquele sujeitinho que conheci em Madri, cheio de
agulhas e brincos.
De novo me faz rir. Ele está certo. Poncho é um homem de princípios, mas tenho certeza
de que, se meu pai conhecesse seu comportamento sexual, cairia para trás. Mas isso é
minha intimidade.
— Pai... Gosto do Poncho, mas não sei quanto tempo nossa relação vai durar.
Surpreso, ele olha para mim.
— O que está acontecendo, loirinha?
Minhas palavras fervem dentro de mim. Gostaria de contar ao meu pai que Poncho é meu
chefe, mas não posso. Tenho medo da reação dele. Gostaria de botar pra fora um monte
de dúvidas e todos os medos, mas me contenho.
— Não está acontecendo nada, pai — respondo finalmente. — É só que é difícil manter
um relacionamento a distância. Você sabe que ele mora na Alemanha e eu aqui. E,
quando ele terminar o que veio fazer em Madri, nós dois teremos de voltar aos nossos
trabalhos e, bem... você já entendeu.
Ele faz que sim com a cabeça e, com sua habitual prudência, acrescenta:
— Ouça, minha querida. Você já não é uma criança. É uma mulher e é assim que devo
te tratar. Por isso, a única coisa que posso te dizer é que aproveite o momento e seja
feliz. De nada adianta ficar pensando no que vai acontecer, porque o que tiver que
acontecer... vai acontecer. Se você e Poncho estão destinados a ficarem juntos, não haverá
distância que os separe. Mas seja cautelosa e um pouco egoísta, e pense em você. Não
quero te ver sofrer à toa, quando você mesma já está me dizendo que a situação de
vocês é complicada.
As palavras do meu pai, como sempre, me confortam. Não sei se é pela idade, pela
experiência de ter perdido minha mãe há alguns anos, mas, se tem uma coisa que ele
sempre deixou claro e sempre transmitiu pra mim e pra minha irmã, é que a vida é pra
ser vivida.
No dia seguinte, Poncho, de moto, vem me pegar bem cedo. Nossa pequena aventura
começa. Meu pai se despede de nós com animação e nos deseja uma boa viagem.
Visitamos Barbate e Conil. Almoçamos lá e damos um mergulho na praia. À tarde,
quando chegamos a Zahara de los Atunes, seu telefone toca e ele sorri.
— Andrés está nos esperando.
Subimos na moto e ele dirige até a casa de Andrés. Pela confiança com que se
movimenta pelas estradas secundárias do lugar, fico imaginando que já esteve ali outras
vezes. Mas não quero nem saber de sentir ciúme de novo. Nada vai me impedir de
aproveitar esse tempo com Alfonso.
Pegamos uma estradinha e paramos diante de um muro de pedras. Poncho toca a
campainha e, segundos depois, uma enorme porta se abre e eu fico boquiaberta. Na
minha frente se estende um maravilhoso jardim com centenas de Puente coloridas que
cercam uma linda casa minimalista.
Ao chegarmos à porta, Poncho para a moto, eu desço e, um pouco depois, Andrés e uma
mulher com um bebê nos braços vêm ao nosso encontro. Andrés é o médico que Poncho
chamou em Madri e que cuidou do meu braço, e isso me surpreende.
A mulher de Andrés se chama Frida, e o menino, Glen. Frida é alemã como Poncho, mas
fala espanhol perfeitamente e nos damos bem logo de cara. Uma mulher de meia-idade
aparece e leva a criança. Segundos depois, nós quatro passamos a um jardim nos fundos
onde uma empregada nos serve bebidas. Conversamos animadamente e eles contam
histórias divertidas de suas viagens. Logo percebo a forte amizade que os une há anos e
isso me faz sorrir. Por volta das oito, Frida nos leva ao nosso quarto. Um cômodo
espaçoso, decorado com bom gosto e com uma cama enorme.
Assim que ficamos sozinhos, Poncho me agarra, me beija e começa a tirar minha roupa.
Me carrega até um enorme chuveiro, abre a água e nós dois gritamos animados ao sentir
a água fria caindo na gente. Os beijos de Poncho se intensificam; e meu desejo por ele, mais
ainda. De repente, me coloca no chão do boxe e se deita em cima de mim enquanto a
água continua caindo. Sua boca ansiosa morde meus lábios e, ao mesmo tempo, eu sinto
suas mãos percorrendo meu corpo, que estremece com o contato.
Quando abandona meus lábios, sua boca desce até meus seios. Os mamilos estão
duros e, ao mordê-los, ele me faz gritar. Continua passeando por meu corpo e sinto sua
língua descendo pelo meu umbigo, deliciando-se ali por alguns instantes até que continua
seu caminho e de repente para.
Ao notar que ele freou seus movimentos, ajeito minha cabeça para olhá-lo e me dou
conta do que foi que o fez parar. Está observando a tatuagem. Isso me excita e deixo
escapar um gemido, enquanto ele me olha através dos cílios molhados.
— É sério o que está escrito aqui?
Balanço a cabeça num gesto afirmativo.
— Posso pedir qualquer coisa?
O formigamento na minha vagina aumenta. Acho que vou ter um orgasmo só de
escutar sua voz e ver seu olhar pervertido. Volto a fazer que sim ao que ele me
perguntou, e ele aperta os lábios.
Apoia os joelhos no chão do boxe e, com sofreguidão, me segura pelos quadris e me
atrai para si. Pega a ducha, separa minhas pernas e me lava. Me umedece todinha e me
deixo levar, em êxtase. Em seguida ele muda a intensidade da ducha. Agora o jato é
mais fino e a água sai com força.
Imagino o que ele vai fazer e não me mexo. Eu o desejo.
Ele se curva, enfia sua língua na minha vagina encharcada e me chupa. Circula o
clitóris com a língua e brinca com ele. Faz carinho nele, o devora. Me deixa louca. Pega a
ducha outra vez, enquanto com dois dedos vai me abrindo e eu sinto os jatos caírem
diretamente sobre o clitóris inchado.
Fico louca!
Solto um gemido... tento me mexer, mas ele me segura firme, enquanto os jatos caem
com força no clitóris, despertando mil sensações. Que calor...! O calor sobe pelo meu
corpo e, quando me contraio com um orgasmo maravilhoso, ele solta a ducha e enfia seu
pênis duro em mim. Me puxa e mete tudo até o fundo.
— Tá bom, pequena... vou levar a sério o que você disse. Vou te pedir o que eu quiser.
Deitada no chão do boxe com Poncho me possuindo com força, deixo que ele me guie a
seu bel-prazer.
Dez... onze... doze, continua sempre em cima de mim, enquanto minha vagina se
contrai a cada penetração e o clitóris, com seu roçar, me faz estremecer mais e mais.
Tenho outro orgasmo maravilhoso, desta vez ao mesmo tempo que ele.
Instantes depois, Poncho se deita ao meu lado e nós dois ficamos no chão do enorme
boxe olhando para o teto enquanto a água corre ao nosso redor. Sua mão procura a
minha e, quando a encontra, ele a aperta e logo a leva à boca. Beija meus dedos e diz:
— Any... Any... O que você está fazendo comigo?



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Autor(a): Anna Albuquerque

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Às nove da noite, após um banho delicioso juntos e do qual tenho certeza de que todomundo ficou sabendo, descemos de mãos dadas até a sala. Frida e Andrés estão sebeijando, mas param logo quando eu e Poncho aparecemos.Passamos para a sala de jantar e nos sentamos ao redor de uma mesa maravilhosa.Poncho puxa a cadeira para mim e se ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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