Fanfics Brasil - 58 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: 58

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Às oito da noite, Frida e eu decidimos começar a nos arrumar. Eles também. Nos
vestimos separados para surpreender um ao outro, e gosto disso. Quero que Poncho tenha
uma surpresa. Frida se oferece para me maquiar, algo que não faço com muita
frequência, então aceito. Ela é esteticista. Me aplica uma sombra escura nas pálpebras e
usa bases de mil potinhos no rosto todo. E, quando me olho no espelho, minha expressão
é impagável. Essa desconhecida com esses olhões sou eu?
Frida ri e me anima a continuarmos com a produção. Ela comprou um vestido
vermelho, decotado e cheio de franjas, e eu um prateado de lantejoulas, solto até os
quadris. Os dois vão até os joelhos e são sensuais e provocantes. Usaremos sapatos de
salto incríveis, colares imensos, plumas no cabelo e também umas luvas compridas até
acima dos cotovelos. Quando acabamos, nos olhamos no espelho e Frida diz, achando
graça:
— Uau... estamos parecendo melindrosas de verdade!
— Melindrosas? O que é isso?
— Anahí, nos anos 20 a mulher mudou radicalmente de imagem e ficou mais livre...
mais atrevida. As melindrosas dançavam charleston e se vestiam de maneira diferente,
provocativa e meio doidinha. Exatamente como a gente. Prontas pra deixar os homens
loucos.
Isso me faz rir. Frida é divertida e tem um senso de humor maravilhoso. Pegamos
nossas piteiras de meio metro que compramos e descemos para a sala, onde os rapazes
nos esperam.
Antes de entrar, vejo Poncho e fico sem palavras. Usa um terno branco, uma camisa preta
e um chapéu de época, no estilo Al Capone. Está sexy e gatíssimo. Andrés também, mas
seu terno é cinza e sua camisa vermelha. Quando nossos olhares se encontram, sorrio.
Reparo que ele gosta da minha fantasia e vem, me pega pela mão e me faz dar uma
voltinha na sua frente.
— Está deslumbrante.
— Gostou?
— Adorei, tanto que acho que nem vou te deixar sair de casa.
Isso me faz rir. Me afasto dele e me requebro um pouco para que o vestido balance.
— Sou uma melindrosa! — Por sua expressão vejo que não sabe do que estou falando,
então explico: — Uma mulher desinibida da época do charleston.
Poncho sorri, me pega pela cintura e, enquanto seguimos Frida e Andrés até o carro,
murmura em meu ouvido:
— Muito bem, melindrosa... vamos nos divertir.
Às nove e meia, entramos numa linda mansão decorada no mais puro estilo anos
1920. Fascinada, olho ao redor e me surpreendo ao ver uma banda tocando no fundo de
um enorme salão. Os músicos estão de branco, como nos famosos filmes de gângsteres
que eu via quando era pequena.
Poncho me apresenta aos anfitriões e estes, encantados, elogiam minha roupa. Eu sorrio,
feliz. Andrés e Frida também os cumprimentam. Entro no salão e vejo as pessoas
conversando animadamente e percebo que todo mundo conhece Poncho e fala com ele.
Enquanto me apresenta aos empregados da casa, eu fico admirada. Saber que é uma
festa em que todos estão em busca de sexo é algo que me surpreende. Há gente de
todas as idades. Gente jovem e gente mais velha.
Terminadas as apresentações, Poncho e eu ficamos um tempo curtindo o som. Frida, que
sabe tudo sobre os anos 1920, é quem me diz se está tocando um boogie-woogie, um
charleston ou um foxtrot. Eu não entendo nada disso. Sou mais um rock. E, quando já
entornamos vários copos, descubro que foi Frida quem ajudou Maggie, a dona da casa, a
organizar a festa. Conforme as horas vão passando, percebo como os homens se
aproximam de nós e me devoram com os olhos. Sei o que estão pensando, mas estou
tranquila. Ninguém, absolutamente ninguém, diz nada que possa me incomodar. Todos
são muito educados.
Após várias bebidas, vou até o banheiro junto com Frida. Estamos morrendo de
vontade de fazer xixi. Rapidamente vamos aonde está desocupado, e a porta do banheiro
se abre e entram outras mulheres. Muitas, que não conheço, falam bem alto e, ao
escutar o nome de Poncho, resolvo prestar atenção.
— Que bom ver Poncho de novo, né?
— Ah, sim... fiquei muito feliz que ele veio. Está muito gato.
— Quanto tempo fazia que ele não vinha a uma de nossas festas?
— Dois anos.
— Realmente ele está ótimo. Tão atraente e sexy como sempre.
— Sim... parece estar recuperado do que aconteceu. Tadinho.
Recuperado? O que houve com Poncho?
Decidida a saber mais, fico de ouvido ligado, mas logo ouço a voz de Frida:
— Garotas, vocês estão lindas! Onde compraram essas roupas?
Em seguida mudam de assunto e passam a falar de compras. Saio da cabine e Frida
me apresenta e todas são supersimpáticas comigo. Quando saímos do banheiro, uma
delas, Marisa de la Rosa, caminha ao meu lado e pergunta:
— Você veio com Poncho, né?
— Sim.
— De onde você é?
— De Madri.
— Ah, adoro a capital! Eu e meu marido somos de Huelva, mas vamos muito a Madri.
Temos um apartamentinho lá, na rua Princesa.
Saber disso me deixa surpresa.
— Eu moro na Serrano Jover.
— Tem uma academia de ginástica ali, né?
— A Holiday Gim? — A mulher faz que sim com a cabeça. — É a minha academia.
Marisa sorri e diz:
— O mundo é um ovo, menina. Meu apartamento fica perto, e é a essa academia que
eu e Mario vamos quando estamos em Madri.
Nós duas sorrimos da coincidência.
— Então com certeza a gente vai se ver por lá.
— Sim, com certeza.
Falamos mais um pouco, enquanto observo Poncho conversar com uma mulher e um
homem no fundo da sala. Parece entretido. Sua expressão está relaxada e vejo que ele
sorri. Marisa é simpática, pula de um assunto a outro, e logo me apresenta a outras
mulheres. Quando ficamos sozinhas novamente, pega duas taças de champanhe em uma
mesa.
— Gostaria de passar uns momentos agradáveis comigo na sala ao lado?
Fico vermelha, azul e verde. A mulher, ao perceber, sorri.
— Se mudar de ideia, me avisa, ok?
Quando se afasta, pisca um olho e eu caminho até Alfonso. Ele, ao me ver chegar, me dá
um beijo na boca e continua falando com o casal que o acompanha.
O bufê é livre, e os convidados começam a beliscar uma porção de comidinhas
gostosas. Sinto os olhares dos homens sobre mim e também os de muitas das mulheres,
mas, quando vejo como várias delas olham para Poncho, fico um pouquinho chateada. Meu
sentimento de posse surge forte e, ao fim, consciente do que está acontecendo, Poncho me
acalma e me lembra de onde estamos. Mas as mulheres que se aproximam de nós o
devoram com os olhos, e vou ficando uma fera.
Poncho acha graça e logo me leva pelo braço para uma janela. Assim que ficamos a sós,
me beija na boca.
— Essas brotoejas no pescoço estão te entregando. Que é que houve?
— Nada.
Impulsivamente faço menção de me coçar, mas Poncho segura minha mão e sopra meu
pescoço.
— Não, loirinha... não. Se você coçar, vai piorar.
Isso me faz rir. Lembro o que acabei de escutar no banheiro e decido perguntar, mas
ele se antecipa.
— Ouça, amor. Conheço essa gente há anos. Pode ficar tranquila.
Olho para aquela mulherada e sinto que todas nos observam. O celular de Poncho começa
a apitar e novamente leio no visor: “Betta.”
Já li esse nome várias vezes em seu telefone e não aguento mais:
— Quem é Betta?
Poncho guarda o celular e olha para mim.
— Alguém do meu passado. Nada importante.
Tomo um gole da minha taça. Gostaria de saber mais sobre essa mulher, mas acabo
mudando de assunto.
— Quando eu estava no banheiro, tinha umas mulheres falando de você.
— Ah, sim... Espero que tenham sido coisas boas e excitantes — murmura, rindo.
Sua expressão maliciosa me faz arregalar os olhos.
— Babaca.
Minha resposta o diverte e, enquanto acaricia minhas costas, ele sussurra:
— Menina... são antigas conhecidas.
— Diziam alguma coisa sobre você parecer recuperado.
Ele fica tenso. Para de fazer carinho nas minhas costas.
— Não estou interessado nas fofocas dos banheiros femininos.
— Nem eu, espertinho — insisto. — Mas, ao ouvir aquilo, pensei que...
Poncho me interrompe, chateado.
— Já te disse que não estou interessado.
Sua resposta fria põe fim na conversa. Corta qualquer possibilidade de contar alguma
coisa dele, como sempre faz em relação a sua vida pessoal. Por fim resolvo quebrar o
gelo e mudo de assunto, digo:
— Me incomoda o jeito como algumas mulheres olham pra você.
Poncho sorri. Dá um gole na taça e se vira para mim.
— E você reparou como os homens te olham? — Balanço a cabeça, indicando que sim.
— A diferença entre elas e eles é que elas querem que eu as deixe nuas e eles querem
deixar você nua. Elas querem que eu lhes dê prazer, e eles querem te dar. Não acha que
eu posso estar mais chateado que você?
Suas palavras me fazem sorrir. Olho para ele, que então chega mais perto de mim.
— Lembre-se, Any, seu prazer é meu prazer e hoje meu único prazer é você. Quero
tirar sua roupa e...
— Fica quieto...
— Que foi?
— Assim fico excitada, Alfonso.
O risinho que ele solta me faz relaxar. Poncho me beija e me atrai para si.
— É o que eu quero, loirinha. Que você fique excitada.
Em seguida, a banda começa a tocar uma música sensual, e Poncho me pega pela cintura
e me convida para dançar. Dançamos olhando um para o outro. Não precisa falar, seu
olhar já me diz o quanto me deseja. Isso mexe profundamente comigo. Depois segura
minha mão e caminhamos por um amplo corredor da casa. Uma porta se abre e de lá sai
um homem que nos cumprimenta:
— E aí, Poncho, que bom te ver!
Apertam-se as mãos e Poncho responde:
— Digo o mesmo, amigo. Não sabia que você estava por aqui.
O homem moreno sorri e, após me olhar de cima a baixo, continua:
— Estou passando férias em Cádiz. Além disso, você sabe que não perco nenhuma
festa de Maggie e Alfred... São fantásticas!
Os dois sorriem e então Poncho se volta para mim.
— Anahí, esse é Björn, um grande amigo meu. Björn, essa é Anahí, minha namorada.
Uau! Ele disse que sou sua namorada.
Sorrio e cumprimento o recém-chegado com dois beijinhos, mas, assim que me afasto,
ele diz:
— Prazer, Anahí. Hummmm... você tem uma pele muito macia.
Fico como uma boba, e então ouço Poncho dizer:
— Ela é toda macia e gostosa.
Me contraio enquanto sinto que os dois homens se olham. Poncho está me oferecendo?
Instantes depois, Björn abre a porta que tinha fechado.
— Vamos entrar?
Poncho me segura e entramos.
É um quarto espaçoso, com uma luz vermelha. Björn fecha a porta e vejo que não
estamos sozinhos. Há três casais numa das tantas camas daquele quarto, e começo a
ficar nervosa. Sei por que estamos ali e isso me inquieta. Björn se aproxima de um
pequeno balcão e serve três taças de champanhe. Poncho me olha e sussurra, provocandome
arrepios:
— Que tal brincar com Björn? Sei que você o prefere a uma mulher.
Olho para ele. É moreno e atraente. Alguém que sem dúvida eu teria reparado se
tivesse conhecido em outro momento. Poncho espera uma resposta.
— Legal.
— Posso te oferecer a ele?
Meu estômago se contrai, mas, excitada, respondo que sim.
— Pode.
— Ótimo. — Poncho sorri e eu vejo seus olhos brilharem.
Segundos depois, Björn se aproxima e nos entrega as taças.
Falam em alemão e tentam me integrar na conversa. Dá para perceber que se
conhecem e que existe uma cumplicidade entre eles. Mas estou muito nervosa, ainda
mais quando Björn vem me beijar nos lábios. Poncho o impede.
— Sua boca e seus beijos são só meus.
Fico emocionada ao ouvir isso e notar o sentimento de posse na sua voz. Björn
concorda logo. Não ficou chateado com o que Poncho disse.
— Vamos nos sentar? Assim ficamos mais à vontade.
Poncho me segura pelo braço e me faz sentar num sofá. Dou um gole na minha bebida e
nos sentamos cada um de um lado. Estou nervosa. Me sinto um animal indefeso diante
do olhar atento dos predadores. Ouço gemidos. Perto de nós outras pessoas transam.
Seus ruídos ecoam pelo quarto e não consigo parar de olhar. O que fazem me deixa
agitada, mexe muito comigo, ainda mais quando Poncho chega pertinho e chupa o lóbulo da
minha orelha.
— Excitada?
Respondo que sim. Björn põe a mão no meu joelho e vai me acariciando, subindo pela
minha coxa.
— Poncho tem razão. Você é muito macia.
Poncho concorda. Nesse momento, a porta se abre. Entram duas mulheres e um homem,
e, depois de olhar pra gente, vão pra outra ponta da sala. Uma das mulheres se senta
num dos sofás do fundo, levanta o vestido, e a segunda mulher, diante do olhar do
homem, começa a chupá-la.
— Uau... a festa está esquentando — diz Björn, sorrindo.
Poncho olha para mim e me pede com voz neutra:
— Any... tira a calcinha.
Já estou tão excitada por tudo o que está acontecendo à minha volta que nem penso:
levanto e, em dois movimentos, tiro logo. Em seguida, me sento novamente entre eles.
Poncho pega a calcinha das minhas mãos e a guarda no bolso da calça.
— Abre as pernas, menina — ordena.
Obedeço. Björn começa a me tocar. Começa a me acariciar no joelho outra vez, mas
agora dum jeito lento e contínuo. Passa para a parte interna das minhas coxas e, quando
seus dedos roçam minha vagina, murmura:
— Você está molhada e eu adoro isso. Sinal de que vamos nos divertir muito, linda.
Sinto que enfia um dedo em mim e logo dois. Me recosto mais no sofá e solto um
gemido. Poncho beija minha boca enquanto é outro homem quem percorre meu corpo com
as mãos.
— Assim, querida... Quero que tenha prazer na minha frente.
Björn continua e estou encharcada. Sentir seus dedos em mim e os beijos de Poncho está
me deixando louca.
— Gosta disso, pequena?
— Gosto.
— Quer mais?
— Quero.
Björn nos escuta e pergunta:
— O que mais você quer, linda?
— Any... — acrescenta Alfonso. — Diga a Björn o que você quer.
Estou vermelha como um tomate, e meu corpo inteiro arde. Pelo menos a luz
vermelha ajuda a disfarçar. Minha boca está seca, e Poncho percebe que não consigo falar.
— Se você não disser, querida... não faremos nada.
— Quero... quero que façam comigo o que vocês quiserem.
— Hummmm... disposta a tudo? — murmura Björn. — Que tal uma dupla penetração?
— Não. Por enquanto só meteremos na sua vagina — diz Poncho, e Björn aceita.
Excitada e de pernas abertas pra eles, deixo escapar um gemido quando Poncho chega
ainda mais perto.
— Levante-se e vire-se, Any.
Obedeço e, instantes depois, ele abaixa o zíper do meu vestido de lantejoulas, que cai
aos meus pés. Estou completamente nua diante de Björn, e meu peito sobe e desce
agitado. Poncho beija meu pescoço.
— Ofereça a ele seus seios.
Me aproximo, e Björn os toca e os chupa. Primeiro um seio e depois o outro. Poncho, que
está atrás de mim, me empurra com delicadeza e caio sobre o rosto de Björn, que
agarra, junta meus seios e enfia os dois mamilos na boca, enquanto Poncho massageia
minha bunda e me dá um tapa. Passa sua mão por minha vagina molhada e mete um
dedo no meu interior.
Fico cada vez mais excitada. Os dois homens estão me tocando à vontade e gosto
disso. Quando estou quase gozando, Poncho deixa de me tocar e vai para trás do sofá.
— Any... suba no sofá.
Obediente, faço o que ele pede.
— Agora quero que você se ofereça a Björn bem aberta e deixe que ele te saboreie.
Obedeço. Björn recosta a cabeça no sofá e eu, com uma perna em cada lado de seus
ombros, me agacho pra que ele prenda firmemente minhas coxas e me atraia para si.
Minha vagina fica totalmente sobre seus lábios, e ele começa a brincar com ela e com
meu clitóris. Sua boca desliza de um lado ao outro, e eu solto gemidos de puro prazer.
Poncho me observa. Em seu olhar vejo o brilho da luxúria e isso mexe ainda mais comigo.
Ele se delicia e sua respiração fica entrecortada. Por fim, aproxima-se do sofá, segura
minha cabeça e me beija enquanto Björn continua em ação. Enquanto sua língua brinca
com meu clitóris, sinto seu dedo entrar e sair de mim rapidamente. O calor aumenta cada
vez mais, ao mesmo tempo que me sinto um brinquedinho delicioso nas mãos desses
homens. Mas eu gosto do que estão fazendo. Gosto de ser o brinquedinho deles, ainda
mais quando Poncho murmura em minha boca:
— Você é meu prazer... me dá mais, pequena.
Solto um grito devastador e gozo na boca de Björn.
Minha vagina está latejando. Suga o dedo de Björn que está dentro de mim, e eu o
ouço dizer:
— Assim, linda. Grite e goze pra nós dois.
Nesse momento, uma mulher chega e nos olha. Eu a reconheço. Marisa de la Rosa! Por
uns minutos ela fica só olhando, enquanto continuo me mexendo com prazer, gemendo
sem parar, com Björn me chupando e metendo seu dedo em mim. Marisa, excitada pela
cena, se deita num divã próximo e começa a se masturbar.
Instantes depois, Poncho diz a Björn que pare. Pega meu vestido, me faz descer do sofá, e
nós três caminhamos até uma porta que fica no fundo da sala. Sinto meu coração bater
forte enquanto ando nua entre os dois e chego a latejar de excitação. No caminho,
observo outras pessoas gritando de prazer. Quando atravessamos a porta, Poncho se detém.
Estou sufocada de desejo. Acho que vou explodir. Poncho abre uma porta e entramos num
pequeno quarto onde há uma cama e um sofá. Cada vez estou mais excitada. Poncho deixa
meu vestido na cama e se senta no sofá. Me chama e me faz sentar sobre ele. Abre
minhas pernas, flexiona-as e me oferece. Björn, sem falar nada, se ajoelha, se coloca
entre minhas pernas e volta ao ataque, enquanto Poncho murmura no meu ouvido:
— Assim, Any... Quero que você esteja à minha disposição sempre. Sou seu dono e
você, minha dona. Só eu posso te oferecer. Só eu posso abrir suas pernas às outras
pessoas. Só eu...
— Sim... só você. Brinca comigo — murmuro.
Percebo que minha voz e minhas palavras o excitam, ao mesmo tempo que me
estimulam também. O que estou dizendo é uma verdadeira loucura, mas é o que eu
desejo. Quero que ele me ofereça. Quero sucumbir ao que ele me pede. Quero tudo isso.
— Você me deixa louco, querida, e escutar seus gemidos e o jeito como você deixa
que eu te guie é a melhor coisa que existe. Estamos aqui. Você está nua nos meus
braços e outro homem brinca contigo. Ah... meu Deus! Gosto de te sentir minha em todos
os sentidos. Quero que você aproveite. Quero que você explore e se deixe explorar.
Quero te comer e ver outros te comendo. Quero tanta coisa de você, querida, que até me
dá medo.
Isso me faz gemer e me contorcer. Estou com calor. Muito calor. Não consigo resistir à
situação. Estou em cima de Alfonso. Ele abre minhas pernas. Me oferece a outro homem.
Sinto a dureza de seu sexo contra meu traseiro, enquanto um homem de quem só sei o
nome, Björn, me chupa.
O orgasmo está prestes a vir.
— Quer mais? — pergunta Alfonso.
— Quero... ah, quero...
Ao escutar minha resposta, Poncho se move e se levanta. Eu me levanto também e Björn
faz o mesmo. Poncho me pega pela mão e me senta sobre a cama. Vejo que fala algo com
Björn e então diz:
— Vou realizar sua fantasia, querida.
Esses dois deuses gregos ficam completamente nus na minha frente e eu contemplo
suas vigorosas ereções. Poncho fica de um lado e Björn se aproxima de mim.
— Deite-se na cama e abra as pernas, linda.
Olho para Poncho, ele faz que sim e eu obedeço. Nua e com os mamilos arrepiados, eu
me deito no centro da cama e percebo que há espelhos no teto.
Como um deus nórdico, Poncho sobe na cama e aproxima seus lábios dos meus.
— Peça-me o que quiser.
Estou confusa e superexcitada. Ele me beija e eu estremeço quando suas mãos
deslizam pelos meus mamilos. Björn nos observa e isso me estimula ainda mais. Então
lembro algo de que Poncho gosta.
— Quero que Björn me coma enquanto você me oferece, me beija e olha pra mim. Sei
que você vai gostar disso. E, quando ele gozar, quero que você me coma do jeito que
sabe que eu gosto.
À medida que vou dizendo essas coisas, vejo a cara de Poncho iluminar-se. Seus olhos
faíscam. Entrei totalmente no seu jogo e ele sabe disso. Me dá um último e lascivo beijo
antes de se levantar da cama. Depois se vira para Björn e diz:
— Come ela.
— Será um prazer, amigo — murmura Björn, sorrindo.
Em seu rosto se vê o desejo, e seu pênis ereto revela a vontade que tem de executar
a ordem de Alfonso. Sobe na cama e monta em mim. Sinto seu pau em minha barriga e,
quando se agacha, estica meus braços e enfia um dos meus mamilos na boca. Respiro
ofegante enquanto olho para Alfonso. Durante vários minutos, sinto Björn chupando e
sugando meus mamilos e manuseando meu traseiro sob o olhar atento do meu dono.
Aperta minha bunda com suas mãos e eu gosto disso. Depois, desce até minhas pernas
e, sem rodeios, agarra-as e as coloca sobre os ombros me erguendo alto.
Com os olhos muito abertos, observo os espelhos do teto e fico ainda mais excitada.
Estou nua num quarto com dois homens e de pernas abertas para um desconhecido que
vai me comer. E, o melhor, Poncho está ao meu lado, assistindo a tudo, e eu quero muito
aproveitar. Por vários segundos, Björn não faz nada até que o ouço dizer, enquanto sinto
que enfia seus dedos em mim:
— Você está encharcada e sua boceta está me deixando louco.
Volto a sentir sua boca me invadindo, e Poncho fica a meu lado de novo.
— Assim, pequena... — diz Alfonso. — É o que você queria, né?
— É.
— Vamos, querida, abra bem as pernas pra que eu possa desfrutar de você e goze pra
que eu te saboreie bem. Depois, eu vou te foder como estou pensando em fazer há
horas.
Em outra época eu detestaria uma linguagem tão chula. Inclusive teria ficado muito
irritada, mas agora, estou gostando. Me estimula. Me deixa fora de mim.
Björn segura minha bunda pra me colocar totalmente em sua boca. Ele me saboreia e
eu respiro ofegante. Solto um gemido e me contorço. Percorre meu sexo com a língua
várias vezes, e então Poncho segura minhas mãos acima da minha cabeça e eu não consigo
deixar de olhar para sua ereção. Björn, sem me dar trégua, chega até meu inchadíssimo
clitóris. Está enorme, muito estimulado. Preso entre os dentes de Bjorn, que fica
chupando. Grito. Me contorço de novo. Quero mais.
Olho para Poncho para o pau dele. Ele sorri ao perceber minhas intenções e, quando um
gemido sai da minha boca, Poncho se agacha e o põe entre meus lábios. Quero enfiá-lo
inteiro na boca. Eu o chupo, mas ele o retira rapidamente.
— Não, pequena — diz, agachando-se. — Se eu deixar você fazer o que quer, não vou
conseguir parar.
Minha vagina se contrai e então Björn abaixa minhas pernas. Em seguida coloca um
preservativo.
— Vou te comer, linda. Vou te comer na frente do seu homem e ele vai te abrir pra
mim, enquanto te segura pra você não se mexer.
Grito. Estou sem ar.
Os olhos de Poncho brilham. Ele gosta de ficar olhando. Gosta de me ter assim. E então
Poncho se agacha e abre os lábios da minha vagina com suas mãos. Björn segura minhas
coxas, põe seu pênis na entrada e pouco a pouco puxa minhas coxas e me atrai para si.
Me contraio, toda molhada enquanto sinto Poncho me encaixando em Björn. Suas mãos
pressionam minha vagina e ele totalmente se enfia em mim.
Meu Deus... que sensação maravilhosa!
Poncho afasta as mãos da minha vagina, pega minhas próprias mãos e as mantém presas
acima da minha cabeça. Nesse momento, Björn move os quadris em busca de mais
profundidade e se enfia mais. Solto um gemido, depois outro, e Poncho me cala com sua
boca. Ele devora meus gemidos, que o deixam louco.
Björn continua sua dança particular dentro e fora de mim. Uma vez, depois outra, e
outra... Me come exatamente do jeito que Poncho pediu e eu adoro isso. Abro as pernas pra
ele e deixo que me penetre várias vezes até que meus gemidos ficam mais rápidos e
mais altos. Gozo e me contorço entre as mãos deles.
Björn me solta. Poncho faz o mesmo e, quando Björn sai de dentro de mim, vejo os dois
homens mudarem de posição na cama. Agora, Poncho está entre minhas pernas e Björn
acima da minha cabeça. Enquanto minha respiração vai voltando ao normal, observo Poncho
colocando um preservativo; depois, pega uma espécie de jarra d’água e a despeja sobre
meu sexo. A água geladinha me faz gritar de novo.
— Meu Deus... eu te comeria outra vez! — diz Björn, retirando a camisinha.
Poncho sorri, olha para seu amigo e, enquanto me enxuga com uma toalha, murmura:
— Você vai fazer isso...
Fecho os olhos. Ainda não consigo acreditar no que estou fazendo. Quando os abro,
vejo a cara de Poncho bem diante da minha, e ele me pede:
— Me beija.
Abro a boca e o beijo enquanto sinto que desliza sua ereção desde meu clitóris até
meu ânus. Brinca comigo. Me estimula e eu grito. Estou molhada e escorregadia e isso
me excita e o excita também. Enfia seu dedo em mim e, como estou muito aberta, ele
enfia três de uma vez.
— Menina... você está tão aberta e convidativa... Está gostando, né?
— Estou... sim...
Me mexo sobre sua mão. Imploro o que quero, enquanto Poncho continua sua brincadeira
comigo e Björn nos observa.
De repente, sinto que um de seus dedos escorregadios para no meu ânus. Com
movimentos circulares ele o estimula e, quando tento impedir, seu dedo se move em
meu interior. Por alguns segundos ele fica mexendo ali enquanto me contorço pra ele
continuar e então percebo que o pênis de Björn volta a ficar ereto sobre meu rosto.
Minha visão fica embaçada, até que Poncho tira seu dedo do meu ânus e, de uma só vez,
mete em mim. Grito. Ele para e me olha. Deita-se sobre mim, põe uma mão na minha
cabeça e a outra no meu traseiro.
— Caraca, menina... você está me deixando louco. É isso que você quer?
— É.
Move os quadris e afunda mais ainda em mim, enquanto sinto seus testículos quase
entrarem também. Solto um gemido. Sua enorme glande superexcitada é muito mais
larga e comprida que a de Björn. Sinto minha carne se abrindo para ele e isso me faz
gemer e me contorcer entre seus braços. Poncho me beija, entra uma... duas... três... quatro
e mil vezes em mim com voracidade, e me arranca gemidos de prazer. Björn me segura
pelos ombros para que eu não me mexa. E então as penetrações de Poncho vão ficando mais
secas e profundas, enquanto Björn murmura:
— Assim, linda... aproveite...
Meus gritos não demoram para recomeçar. Agarro Poncho pelo traseiro e o obrigo a
golpear-se contra mim várias vezes, e ao mesmo tempo vejo bem na minha frente o pau
inchado e duro de Björn. Estou quase lhe pedindo que enfie todo na minha boca, até que
Poncho lê meu pensamento.
— Não. Olhe pra mim.
Rapidamente obedeço e sinto Björn soltando meus ombros e descendo da cama. Poncho
fixa em mim seus olhos incríveis e me dá um tapa que me queima, enquanto me come
com força. Sua respiração é brusca, inconstante, mas ele me faz estremecer a cada novo
ataque. Me dá outro tapa. O calor me sobe pelo corpo e eu solto um gemido e digo seu
nome:
— Alfonso...
A excitação me incendeia, até que ele me dá mais um tapa e enfia na vagina um dedo
junto com o pênis e eu volto a gemer. Seu dedo encharcado com meus fluidos vai direto
ao meu ânus e, ao sentir que ele o enfia, eu grito. Desta vez, a penetração é mais forte.
Seu dedo demolidor entra e sai do meu ânus enquanto seu pênis faz o mesmo na minha
vagina, e essa nova sensação me deixa esgotada.
Com meu corpo latejando, eu desejo o que ele me exige e o que ele faz comigo e
quase rezo para que continue e não pare nunca. Meus quadris se erguem em busca de
mais, até que o rosto de Poncho se contrai, e eu, após um grito incontrolável, tenho um
orgasmo.
Quando tudo acaba, Poncho cai sobre mim. Eu o abraço e ele apoia sua cabeça no meu
pescoço. Permanecemos assim por alguns minutos. Exaustos. Rendidos. Consumidos. Ele
então se separa de mim e, sem me olhar, ordena com voz seca:
— Vista-se. Estamos indo.
Em êxtase por tudo o que acaba de acontecer, pego e coloco o vestido. Me sento na
cama e observo Poncho se vestindo. Depois, me dou conta de que estamos sozinhos no
quarto.
— Onde está Björn?
Poncho olha para mim e, de um jeito que me desconcerta, pergunta:
— Por que você quer saber?
— Por nada, Poncho — respondo, sem entender sua pergunta. — Só por curiosidade.
Nesse instante percebo que algo está acontecendo com ele e o seguro pelo braço. Poncho
se solta irritado.
— Por que está aborrecido?
A fúria de seus olhos me deixa sem fala.
— Por que você queria meter o pau dele na boca?
Suas palavras me pegam de surpresa. Não sei o que responder.
— Sei lá, Alfonso. A loucura do momento.
Ao ver que ele não olha para mim e continua abotoando a camisa, explodo:
— Ótimo! Perfeito! Você me traz aqui, me faz abrir as pernas pra ele e ainda vem
reclamar comigo? Porra, Alfonso... não dá pra entender.
— Você concordou. Não se esqueça disso.
— Claro que concordei. Idiota! Entrei no jogo. Seu jogo! Me deixei lamber, chupar e
ser comida por uma pessoa que nem conheço porque sei que é disso que você gosta, e
agora, quando vê que eu me diverti e que aproveitei essa perversão toda, você reclama
comigo. Vai à merda!
A fim de dar o fora dali, me dirijo pra porta. Mas, ele me agarra e me joga na cama.
— Tem razão, menina... tem razão.
— Babaca!... É isso que você é, um verdadeiro babaca.
— Entre muitas outras coisas. Me desculpa.
Seus olhos... sua voz... o cheiro de sexo e ele inteirinho conseguem, como sempre,
fazer minha irritação desaparecer em décimos de segundo.
— Me desculpa, querida. Sou mesmo possessivo e me descontrolei e...
— Mas, olha só, Alfonso. Eu sou sua! Você ainda não se deu conta de que só quero fazer o
que você quiser? É sério que ainda não percebeu que eu gosto das brincadeiras e
perversão, mas só se for com você? Você me disse que meu prazer é seu prazer. E a
recíproca é verdadeira. O que acabou de acontecer aqui foi incrível. Maravilhoso!
Enlouquecedor! Gostei de ver o brilho nos seus olhos quando te pedi o que eu queria.
Você curtiu o momento e eu também. O que há de mau nisso? Só curti o que você me
ensinou a curtir, essa loucura sexual toda. Essa loucura, você e o que você fazia comigo
me fizeram querer mais e mais. Só que...
Poncho me beija. Não me deixa terminar.
Devora minha boca e brinca com minha língua, e eu adoro o que ele faz. Por um
momento permanecemos sozinhos e abraçados no quarto. Apenas abraçados. Estamos
exaustos. E, quando voltamos à sala principal, Björn se aproxima, nos oferece taças de
champanhe bem gelado, pega minha mão e a beija.
— Foi um prazer, Any...
Faço que sim com a cabeça. Björn olha para Alfonso.
— Obrigado, amigo, por me oferecer à sua mulher. Foi uma delícia.
Poncho sorri.
— Fico feliz em saber.
— Aliás — acrescenta Björn. — Amanhã à noite vamos brincar de roda no chalé que eu
aluguei. Marisa e Frida já toparam. Vocês se animam?
De roda? O que é roda? Quero perguntar. Mas Poncho responde enquanto nos afastamos:
— Obrigado pelo convite, mas não. Talvez em outra ocasião.
Quando chegamos à pista de dança e começamos a nos movimentar ao som da
música, não aguento de curiosidade e acabo perguntando:
— O que é a roda?
— Um jogo para o qual você não está preparada.
— Tá... mas como é?
Poncho sorri e me puxa mais para si.
— Logo de cara, você ficaria nua junto a outras mulheres. Costuma haver duas ou três.
Nós, homens, jogaríamos cartas enquanto vocês nos serviriam bebidas e satisfariam
nossos caprichos mais imediatos. Ao fim da partida, os homens fazem um círculo ao redor
das mulheres e toda a roda as come. Mas, claro, sempre com consentimento.
Engulo em seco. Não. Definitivamente não estou preparada para isso.
Por volta das quatro da manhã, depois de só ficarmos conversando com os outros
convidados, Poncho e eu decidimos voltar pra casa. Frida e Andrés vão mais tarde. Quando
nos sentamos na limusine que os donos da casa puseram à nossa disposição, Poncho me
abraça e eu olho pra ele com malícia.
— Estou exausta. Por que será?
— Por causa do esforço, loirinha... não tenha dúvida.
Nós dois rimos e Poncho me beija no pescoço.
— Você se divertiu?
— Sim. Muito.
— Vai então querer repetir outro dia?
Olho bem nos seus olhos e respondo:
— Ah, sim... claro que sim. Além disso, vi umas coisas que gostaria de experimentar
e...
Poncho sorri e aproxima seus lábios dos meus.
— Meu Deus, criei um monstro!



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Autor(a): Anna Albuquerque

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Três dias depois, ainda continuamos em Zahara de los Atunes e nossos anfitriõesinsistem para ficarmos mais tempo no chalé. Acabamos aceitando, encantados. Ponchorecebe várias ligações e mensagens de uma tal de Marta, e toda vez preciso me controlarpara ficar de boca fechada em vez de perguntar: “Quem é essa mulher que f ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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