Fanfics Brasil - 65 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: 65

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No dia 27 de agosto, volto ao trabalho.
Minha chefe está de férias, o que me dá uma trégua. É bom demais estar longe do seu
veneno. Miguel também não está e eu sinto falta de suas piadas. Mas meu desânimo é
tamanho, que quase prefiro que ninguém venha falar comigo.
Cada vez que olho na direção da sala de Poncho ou entro no arquivo, morro de tristeza.
Impossível não pensar nele. Nas coisas que me dizia, no que fazia comigo ali, e tenho
que me segurar muito para não chorar.
Meus amigos não saíram de férias, e marco com eles um cinema ou vamos tomar
umas cervejas de tarde depois da academia. Meu grande amigo Nacho tenta conversar
comigo, mas eu não tenho vontade. Não quero lembrar o que aconteceu. A presença de
Poncho no meu coração ainda está muito forte e, enquanto eu não o esquecer, sei que
minha vida não voltará ao normal.
No dia 31 de agosto, recebo uma mensagem de Fernando. Por acaso está em Madri
até 4 de setembro e vai ficar, como sempre, num hotel perto da minha casa.
Combinamos de nos encontrar.
Eu o levo uma noite para jantar na Cava Baja, e em outra ocasião vamos a um
restaurante japonês. Nesses dias marco com meus amigos e saímos todos juntos para
beber depois do jantar. Para minha surpresa, vejo que Fernando se dá bem com minha
amiga Azu e isso me alegra. Ele cumpre sua palavra. Comporta-se como um amigo e fico
agradecida por isso.
No dia 3 de setembro, minha chefe, Miguel e quase todos os funcionários da Müller
reaparecem. O ritmo volta a ser frenético e, quando vou ver, minha chefe já me afogou
num mar de papéis outra vez. Miguel voltou animado das férias. Me conta histórias
enquanto trabalhamos, o que me faz rir. O telefone interno toca, e minha chefe pede que
eu vá à sua sala. Vou logo.
— Sente-se, Anahí. — Obedeço e ela continua: — Como você deve se lembrar, a
viagem do senhor Herrera às sucursais da Müller pela Espanha teve que ser adiada
para depois de setembro, certo?
— Certo.
— Pois então. Falei com o senhor Herrera e as viagens serão retomadas.
Meu estômago se contrai e fico inquieta. Ouvir falar dele deixa meu coração a mil. Ver
Poncho de novo é o que preciso, embora eu saiba que não é o mais recomendável para mim.
— Quero que você prepare os dossiês relativos a todas as sucursais. Herrera quer
começar a viagem nesta quarta-feira.
— Está bem.
Fico parada. Na quarta-feira vou vê-lo. Estou quase gritando como uma louca, até que
minha chefe diz:
— Anahí, vamos... não fique aí parada como uma pateta.
Concordo com um gesto de cabeça. Me levanto, mas, quando vou sair da sala, ouço
minha chefe dizer:
— A propósito, desta vez sou eu que vou acompanhar o senhor Herrera. Ele
mesmo me pediu isso ontem quando nos reunimos no Villa Magna.
Ouvir isso é como levar uma surra. Poncho está em Madri e nem se dignou a me procurar.
Minhas ridículas ilusões de voltar a vê-lo se dissipam de uma só vez, mas consigo sorrir
concordando. Quando saio da sala, sinto as pernas fraquejarem e vou logo para minha
mesa. Miguel percebe.
— O que você tem?
— Nada. Deve ser o calor — respondo.
Quando saio do escritório, estou desnorteada. Me sinto ofendida. Furiosa e muito
chateada. Pego o carro no estacionamento e, sem saber por quê, me dirijo à avenida
Castellana. Ao passar em frente ao hotel onde Poncho está hospedado, olho para lá, entro
em uma das ruazinhas transversais e estaciono. Como uma idiota, vou até o hotel, mas
não entro. Fico parada a poucos metros da porta sem saber o que fazer.
Durante uma hora, minha mente ferve e eu tento me acalmar, até que, de repente,
vejo seu carro se aproximar. Para na porta do hotel e de dentro do automóvel saem Poncho
e... Amanda Fisher! Ambos sorriem, parecem se entender muito bem, e se enfiam no
hotel.
O que Amanda está fazendo em Madri?
O que Amanda está fazendo nesse hotel?
As respostas se atropelam umas às outras e, furiosa, vou registrando todas elas.
Chateada com o mundo e perplexa com o que vi, pego o carro e me dirijo ao hotel onde
sei que provavelmente Fernando está.
Chego e subo direto ao seu quarto. Quando ele abre a porta me olha surpreso.
— Não me diga que tínhamos marcado alguma coisa e eu esqueci?!
Não respondo. Me jogo em seus braços e beijo sua boca. Nem preciso dizer que ele, ao
ver minha empolgação, fecha a porta. Continuo beijando-o enquanto ele tira meu blazer
e depois desabotoa a calça, que cai no chão.
Decidida, me penduro nele e Fernando me atira na cama e murmura enquanto abro
com desespero o botão de seus jeans:
— O que você está fazendo, Anahí?
Não respondo. Preciso extravasar a fúria que tomou conta do meu corpo. Ao me ver
tão fogosa, ele arranca a blusa pela cabeça e volta a me beijar. Mas, se afasta um pouco
de mim e diz:
— Anahí... está acontecendo alguma coisa? Não quero que depois você...
— Fernando... cala a boca e me come.
Ele fica paralisado por alguns segundos, mas seu desejo por mim o faz reagir e não
pensar em mais nada. Sem dizer mais nada, tira a calça e a cueca, e vejo que já está
pronto para me possuir. Respiro com irregularidade, e o calor sobe por todo o meu corpo.
Então me lembro de uma coisa.
— Me dá minha bolsa.
Sem hesitar, Fernando me entrega e, enquanto eu pego o vibrador que Poncho me deu,
ele coloca um preservativo.
— Tira minha calcinha.
Enfia os dedos pelo elástico da calcinha e a retira com cuidado, quando de repente
nota minha tatuagem e sussurra:
— “Peça-me o que quiser.”
Poncho! Poncho! Poncho!
Fico nua da cintura para baixo e murmuro enquanto abro as pernas:
— Olha pra mim, por favor.
Atônito, faz que sim com a cabeça, ainda surpreso com minha tatuagem. Ligo o
vibrador e o coloco onde sei que vai me dar prazer. Instantaneamente meu corpo reage e
respiro ofegante. Fecho os olhos e sinto que é Poncho quem está diante de mim e não
Fernando.
Alfonso... Alfonso... Alfonso...
Vou curtindo a sensação do vibrador no meu clitóris, solto um gemido e fecho as
pernas com o prazer chegando. De repente, duas mãos me tiram da minha fantasia
particular e abro os olhos. Fernando, excitado, se enfia entre minhas pernas e entra em
mim. Grito e ele suspira. Sinto meu corpo preenchido e eu o escuto gemer.
Estou tão descontrolada, com tanta vontade de esquecer tudo, que aumento a
potência do vibrador, grito e me encaixo nele. Fernando, ao ver isso, tira o vibrador das
minhas mãos, me segura pelas coxas e toma meu corpo, várias vezes sem descanso, com
movimentos certeiros, enquanto meu orgasmo vem e quero mais. Preciso de mais.
Preciso de Alfonso.
Penso nele. Em como me faz vibrar com suas ordens, até que sinto Fernando
envolvendo minhas costas com suas mãos e, num movimento, me erguendo da cama e
me apoiando contra a parede. Sua boca procura a minha e me beija enquanto ele
pressiona nossos corpos um ao outro.
— Anahí...
Transtornada, eu o encaro com os olhos cheios de lágrimas. Ao ver meu estado, sinto
que ele se detém.
— Não para, por favor... agora não.
Retoma o movimento. Dentro... fora... dentro... fora. Enquanto isso, me sinto presa
contra a parede e chego ao clímax. Me entrego a ele com fúria. Grito o nome de Poncho e,
quando gozamos juntos, sabemos que o que eu tinha ido procurar ali acaba de acontecer.
Tudo chega ao fim e eu continuo entre seus braços por alguns minutos. Me sinto
péssima. Não sei o que fui fazer e, principalmente, não sei por que fiz. Quando Fernando
me solta, vou ao banheiro sem olhar para ele. Me limpo, lavo o rosto e me olho no
espelho. O rímel borrado me deixa com uma aparência deplorável. Minha cara não
poderia estar pior.
Cinco minutos depois, mais refeita, saio do banheiro e Fernando me espera vestido
sentado na cama. Vejo o vibrador e, sem dizer nada, pego e guardo. Depois lavo em
casa. Me visto e sento diante dele. Devo-lhe uma explicação.
— Fernando... não sei como te explicar isso, mas primeiro eu queria te pedir
desculpas.
Ele concorda com a cabeça e me olha.
— Desculpas aceitas.
— Obrigada.
Nos olhamos por alguns segundos.
— Você sabe que eu adoro o que acabamos de fazer. Gosto muito de você e, por mim,
passaria o dia inteiro te beijando e...
— Fernando, não torne as coisas mais difíceis, por favor.
— Essa tatuagem é por causa dele, né? — pergunta de repente.
— É.
Em seu olhar percebo que ele quer me dizer um monte de coisas.
— Não gostei do motivo que te trouxe aqui. Você não veio porque queria ir para a
cama comigo. Nem porque queria me ver. Se você até disse o nome dele enquanto
estávamos transando. Merda!
— O quê?!
— Você disse o nome dele.
— Ai, meu Deus, desculpa!
— Não. Não peça desculpas. Com isso entendi bem por que você veio aqui.
— Estou com tanta vergonha... Não sei por que escolhi você pra fazer isso. Podia...
podia...
— Olha, Anahí... — diz, pegando minhas mãos —, prefiro que você tenha vindo aqui,
mesmo pensando em outro, a que você fizesse uma loucura com qualquer um.
— Ai, Deus... estou mesmo ficando louca! Eu... eu...
— Anahí, eu te prometi que não voltaria a falar desse homem e não quero falar. Você
sabe o que penso dele e nada mudou. Só espero que você própria se dê conta do que
você está fazendo e por quê.
Estou de acordo. Me levanto para ir embora e ele me acompanha. Quando chego à
porta, Fernando me pega pela cintura e me beija. Me beija apaixonadamente.
— Você sabe que vai me ter sempre, né? — diz quando se afasta. — Mesmo que seja
pra me usar como objeto sexual.
Dou um soco nele de brincadeira e sorrio. Instantes depois, saio do quarto aturdida.
Quando estou indo pegar o carro, penso em meu amigo Nacho e decido ir agora
mesmo até seu estúdio. Ao me ver, ele fica logo preocupado com meu estado. Não sabe
o que está acontecendo comigo, mas sabe, sim, que estou precisando conversar. Me
convida para jantar.
Nessa noite, Nacho demonstra o excelente amigo que é. Não conto que Poncho é o meu
chefe, nem falo de nossas intimidades. Isso eu não quero que ele saiba. Mas o resto, a
relação estranha que cultivamos, eu lhe explico. Após me escutar, Nacho me aconselha a
deixar meu orgulho de lado e diz que, se estou com tanta saudade, devo tentar falar com
ele, porque fui eu que me afastei. Ele tem razão. Ao chegar em casa, ligo o computador e
mando um e-mail para Alfonso



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Autor(a): Anna Albuquerque

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De: Anahí PuenteData: 3 de setembro de 2012 23:16Para: Alfonso HerreraAssunto: Está melhor?Oi, Poncho, sinto muito ter ido embora daquela forma. Fui impulsiva e te peço desculpas. Espero que esteja melhor. Eupoderia te ligar, mas não quero incomodar. Por favor, me responda e me dê uma chance de te pedir desculpas olhandonos olhos. Voc&ecir ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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