Fanfics Brasil - 78 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: 78

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Na segunda-feira, Poncho tem que viajar à Alemanha. Pede que eu vá com ele, mas acho
que não é o caso. No início ele fica chateado, mas eu o faço entender que, por mais que
adoremos ficar juntos 24 horas por dia, seu sobrinho não iria gostar muito de dividi-lo
comigo.
Na mesma segunda, à noite, Poncho me liga e ficamos mais de três horas ao telefone. Diz
que está morrendo de saudades e comento que tudo perde a graça sem ele por perto.
Na terça-feira, ao sair do trabalho, decido ir à academia. Desde que Poncho está comigo,
mal tenho tempo para malhar. Esteira e spinning são atividades que me relaxam.
Termino completamente suada. Adorei o ritmo que a professora de spinning impôs na
aula. Era bem o que eu estava precisando. Entro no banheiro, tiro a roupa e vou direto
para o chuveiro. Ai, que delícia! Depois de me refrescar, vou até a jacuzzi e, ao não ver
ninguém, decido entrar por uns minutos. E, pouquinho antes disso, ouço uma voz atrás
de mim:
— Anahí?
Olho a mulher que vem na minha direção e me chama.
— Oi, não se lembra de mim?
Sua cara não me é estranha, mas não consigo saber de onde a conheço, até que ela
diz:
— Marisa. Marisa de la Rosa. Nos conhecemos no verão em Zahara de los Antunes,
numa festa à fantasia. Quem nos apresentou foi a Frida. Lembra?
Logo sei quem é e do que está falando.
— Ah, claro... lembro, sim. Você era de Huelva, né?
— Isso mesmo. — Sorri enquanto enrola a toalha no corpo. — Como você está?
— Exausta — respondo. — Acabei de fazer uma aula de spinning superforte que me
deixou outra pessoa.
Marisa continua sorrindo.
— Eu não posso fazer spinning. Me deixa totalmente fora de combate. Você vai à
jacuzzi?
— Era isso que eu ia fazer.
— Ah, legal, vou com você.
Conversamos por vários minutos, enquanto as borbulhas explodem ao nosso redor.
Estou alerta. Essa mulher já deu em cima de mim naquela festa de Zahara, mas desta
vez, surpreendentemente, ela não faz qualquer insinuação. Depois da jacuzzi, nós
tomamos uma ducha e, antes de nos despedir, trocamos telefones.
Na sexta-feira ao meio-dia recebo no escritório um lindo buquê de rosas vermelhas e,
quando abro o cartão, quase choro de emoção ao ler: “Estou morrendo de vontade de te
beijar, loirinha.”
Às quatro, assim que volto do almoço, me surpreendo ao ver Poncho conversando com
vários chefes. Fico superfeliz e tenho vontade de pular de alegria. Ele me vê e por alguns
segundos me observa, mas logo depois se vira e continua falando.
Dez minutos mais tarde, recebo um torpedo dele: “Te espero no meu hotel. Esteja
linda. Te amo.”
Apatetada de tanta felicidade, saio do escritório às seis. Assim que chego em casa
tomo logo um banho e me arrumo. Quero estar deslumbrante para Poncho e ponho um
vestido novo bordô que tenho certeza que ele vai amar. Às oito chego ao Villa Magna e
vou direto para o elevador. O ascensorista já foi avisado da minha chegada e me leva até
o andar em que Poncho está hospedado.
Quando entro na suíte, acho estranho não o encontrar ali. Eu o procuro, mas só vejo
sua mala e, em cima da cama, o notebook. Convencida de que ele não vai demorar, volto
à sala e ligo o som. Música é sempre bom para alegrar o ambiente. Sintonizo a rádio que
costumo ouvir e começa a tocar September, de Earth, Wind and Fire. Adoro essa música.
Sem hesitar, tiro os sapatos e começo a dançar enquanto vou cantarolando:
Do you remember the 21st night of September?
Love was changing the minds of pretenders
While chasing the clouds away
Our hearts were ringing
Ba de ya – say that you remember
Ba de ya – dancing in September
Ba de ya – never was a cloudy day.
Rebolo um pouco seguindo o ritmo, canto e curto a música. Com os olhos fechados,
dou umas voltinhas na hora do refrão, levanto os braços e me deixo levar pelo momento.
De repente, a música para, abro os olhos e me vejo diante de Poncho e de uma mulher de
meia-idade que me observam.
Ofegante pela dancinha que acabo de fazer, fico logo morrendo de vergonha do
espetáculo que devo ter dado, até que a mulher sorri para mim.
— Admito que sempre que ouço essa música tenho vontade de dançar. Oi, sou a
Sonia, mãe de Poncho, e você é...?
A mãe dele?
O que a mãe dele está fazendo aqui?
Me recomponho o melhor que posso, afastando o cabelo do rosto, e me apresento:
— Prazer em conhecê-la, senhora. Sou a Anahí.
Ela me dá dois beijinhos. Depois olha para o filho, que não abriu a boca até agora, e
pergunta enquanto calço os sapatos:
— E Anahí... é?
Poncho olha para ela divertido.
— Mãe, ela é... Any.
A senhora me olha e grita:
— Ah... que burra que eu sou, claro...! Anahí é Any...! Você é a namorada de Poncho!
Apoiada numa mesinha para me calçar, acabo caindo ao escutar isso. Namorada?
Poncho e sua mãe vêm correndo até mim.
— Está bem, filha?
— Sim... sim... não se preocupe, senhora. Eu escorreguei.
— Por favor, Any... me chame de “você”.
— Ok, Sonia. Estou bem.
Poncho me levanta, me atrai para si e me olha.
— Você está bem, querida?
Como um bonequinho, balanço a cabeça afirmativamente, meus olhos ficam piscando
e vai me subindo um calorão.
Namorada dele?
Acabo de conhecer sua mãe e ela já disse que sou a namorada dele?
Me sinto nas nuvens ao longo da meia hora seguinte. Sonia, a mãe de Poncho, é muito
simpática e faladeira. Fisicamente não se parece nada com ele, exceto no jeito clássico
de se vestir. É morena de olhos negros, como eu, e dá para perceber que é uma mulher
que cuida da aparência. Quando sai para se trocar para o jantar, Poncho me olha e pergunta
baixinho:
— Tudo bem?
— Vem cá, Poncho, sua mãe disse que sou sua namorada?
— Disse.
— E como ela ficou sabendo disso antes de mim?
Poncho me olha. Pensa... pensa... pensa e, quando me vê quase explodindo de alegria,
diz:
— Você não sabia que era minha namorada?
— Não.
— Não?
Estou atordoada de alegria.
— Não. Não sabia.
Poncho insiste.
— Tem certeza, loirinha? Certeza, certeza?
— E como tenho. Eu... eu pensava que era sua... sua amiga... sua amante... seu
casinho... sua garota, como você me apresentou a alguns amigos em Zahara. Mas... sua
namorada?
— Mas lembro que no Moroccio você mesma disse que era a senhora Herrera.
— É, mas...
— Nem “mas” nem meio “mas”... senhorita Puente. Te chamei para morar comigo na
Alemanha. Comentei isso com minha mãe e ela quis te conhecer.
— O quê?!
Poncho sorri e continua:
— Querida, diante da insistência da minha mãe pra eu voltar à Alemanha, não me
restou outra opção a não ser explicar a ela que aqui há uma linda espanhola que me
deixa louco e a quem estou convencendo a vir morar comigo. Ao saber disso, ela quis te
conhecer, e é isso aí. Te amo e você é minha namorada. Assunto encerrado.
— Como assim “assunto encerrado”?
Seu olhar inquietante se fixa no meu e ele dá um passo à frente.
— Não quer ser minha namorada?
Meu coração dispara desenfreado, eu quero tudo o que ele quiser, absolutamente
tudo, mas decido entrar num joguinho com ele e murmuro enquanto dou um passo para
trás:
— Não sei, Alfonso... não sei se você e eu...
— Você e eu o quê? — insiste e se aproxima de mim novamente.
— É que... você e eu somos muito diferentes e...
Ele percebe a brincadeira e isso o alegra, mas continua vindo mais para perto de mim.
— Você se lembra da nossa música?
Sorrio ao me lembrar de Blanco y negro, de Malú. É a nossa música.
— Lembro.
— Se você fosse tão rígida como eu em tantas coisas, te garanto que eu nunca teria
ficado a fim de você. Gosto de você do jeito que você é, como se comporta, como me
desafia e, principalmente, como me faz ver a vida em cores e não em preto e branco.
Uma expressão risonha se esboça nos meus lábios ao ouvir isso.
— Muito bem... senhor Herrera, o senhor está muito romântico. O que houve?
Poncho vem para mim com a mão aberta e vejo uma caixinha de veludo vermelho.
Pisco os olhos... pisco e pisco de novo. Até que Poncho fala baixinho ao perceber o quanto
estou confusa:
— Abre. É pra você.
Com as mãos tremendo, abro a caixinha e na minha frente surge um maravilhoso anel
de brilhantes. Fico sem palavras.
— Gosta?
— Mas... mas... mas é muito exagerado, Alfonso. Eu não preciso de nada disso.
Ele sorri, pega o anel e coloca no meu dedo.
— Mas eu, sim, preciso te dar. Quero encher minha namorada de presentes.
Depois que ele coloca o anel, eu olho admirada para minha mão. É lindo. Um solitário
brilhante e elegante. Feliz pelo gesto, me agarro ao pescoço de Alfonso.
— Obrigada, querido. É lindo.
— A partir de agora, você é oficialmente minha namorada.
Eu o beijo com paixão. Com amor. Com tesão.
— Senhorita Puente, a senhorita está muito safadinha.
Isso me faz sorrir e meu lado pervertido se anima.
— Alfonso... quando você vai me oferecer de novo?
Surpreso com minha pergunta, ele franze a testa.
— Não sei. Você me deixa tão louco que eu te quero todinha só pra mim. — Eu rio e
ele pergunta: — Você está com vontade de que eu te ofereça?
— Estou... — respondo, vermelha como um tomate.
— Ok... ok... Está a fim de brincar, senhorita Puente?
— Sim... muito a fim de satisfazer seus caprichos, senhor Herrera.
Eu o olho enfeitiçada, e em seguida ele beija meu pescoço.
— Hummmmm... não me diga isso, senhorita Puente, ou terei que lhe dar uma palmada
enquanto mando outro homem te foder.
— Gosto de ser uma depravada.
— Depravada??
— Para o senhor... sim.
Achando graça, ele toca meus seios por cima do vestido.
— Estou com muita vontade disso também, senhorita. Mas devo lembrá-la de que
combinamos de encontrar minha mãe, e esses joguinhos são só entre nós dois.
Me aprisiona contra a parede e isso me faz rir. Sua boca procura a minha e ele
sussurra antes de me beijar:
— Você me deixa louco... fofinha.
Me beija com sofreguidão. Em suas mãos, como sempre, fico totalmente rendida,
adoro quando me domina. Suas mãos percorrem meu corpo e, quando solto um gemido,
ele aperta sua ereção em mim e volto a gemer. Estou pronta. Quero que ele tire minha
roupa. Que arranque minha calcinha e faça comigo o que quiser. Lambe meu queixo e,
quando mais um gemido sai de dentro de mim, ele se afasta.
— Controle-se, senhorita Puente. Sua sogra pode pensar que a senhorita é mesmo uma
depravada. Vamos... ela está nos esperando na recepção.
Seu comentário me faz rir. Sogra! Nunca tive sogra.
— Por essa você me paga — eu digo e em seguida o pego pela mão. — Não se
esqueça disso.
— Hummmm.... não vejo a hora.



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Autor(a): Anna Albuquerque

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A mãe de Poncho se revela uma mulher inteligente e encantadora.Durante o jantar, ela ri e brinca o tempo todo e me faz sentir como se nosconhecêssemos a vida toda. Me conta histórias de Poncho quando era pequeno, e ele,horrorizado, a repreende mas logo sorri. Adoro ver como ele fica olhando para a própriamãe. Dá para perceber que el ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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