Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)
Viver sem Poncho está difícil para mim. Difícil e insuportável.
Me acostumei a vê-lo circular pelo escritório e pela minha casa, e estar sozinha me
desestabiliza.
Antes de ir embora, ele quis contar à minha chefe a verdade sobre nossa relação, mas
eu o proibi. Odeio fofocas e, por mais que eu saiba que elas serão inevitáveis quando
todo mundo ficar sabendo, prefiro adiar esse momento.
No mesmo dia em que embarca para a Alemanha, me liga umas vinte vezes. Precisa
falar comigo e me lembra de pensar na sua proposta de eu me mudar para a Alemanha.
Ele precisa de mim e precisa logo.
No dia da cirurgia, Sonia me liga para informar que tudo correu bem, mas que o humor
de Poncho está péssimo. Ele não é um bom doente. Os dias passam e comento com Sonia
sobre a possibilidade de eu ir à Alemanha. Ela consulta Poncho e sua resposta é não.
Poncho rejeita a ideia. Não quer que eu o veja nesse estado. Tento convencê-la, mas ela
me lembra que já me alertou que seu filho não é um bom doente e que, num momento
assim, é melhor não contrariá-lo.
Desesperada, ligo para o meu pai e lhe conto o que está acontecendo.
Ele tenta me acalmar e me manda ir para a cama descansar. No dia seguinte, quando
chego do trabalho, encontro meu pai e minha irmã me esperando em casa. Em meio a
lágrimas e soluços, explico a eles o que está acontecendo com Alfonso.
Vejo a tristeza em seus olhos. Percebo como eles se entreolham sem saber o que me
dizer. Mas, como sempre, não me deixam na mão. Tentam me colocar para cima e
afirmam que Poncho é um homem forte e que, independentemente do que acontecer, ele
voltará para mim. Quero acreditar nisso. Preciso acreditar nisso.
De madrugada, eu e meu pai conversamos. Comento com ele a possibilidade de eu ir
para a Alemanha morar com Poncho e Miguel, e ele parece aceitar a ideia. Entende a situação
e me incentiva a viver ao lado da pessoa que eu amo e que me ama. Papai é a pessoa
mais compreensiva do mundo e, apesar da dor que sente por saber que vou ficar longe
dele, acredita no amor e na necessidade de viver o momento.
Uma semana depois, meu pai volta a Jerez. Precisa tomar conta de sua oficina, mas
minha irmã está sempre comigo. É maravilhosa. Gosto dela do fundo do meu coração e,
apesar de às vezes me encher o saco, é a melhor irmã do mundo.
De: Alfonso Herrera
Data: 17 de outubro de 2012 20:38
Para: Anahí Puente
Assunto: Estou com saudades
Odeio o tratamento e a minha irmã. Ela me deixa muito irritado. Quanto a Miguel, não sei o que fazer com ele.
Estou com saudades de você.
Te amo.
Poncho
De: Anahí Puente
Data: 17 de outubro de 2012 20:50
Para: Alfonso Herrera
Assunto: Re: Estou com saudades.
Você irritado?
Sério?
Não acredito... impossível!
Um homem como você não sabe o que é isso.
Sobre Miguel, dê tempo ao tempo. Ele ainda é muito novo.
Te amo... te amo... te amo...
Any
De: Anahí Puente
Data: 18 de outubro de 2012 23:12
Para: Alfonso Herrera
Assunto: Oieeeeeee
Oi, aqui é sua namorada!!!
Como você está hoje, meu querido?
Espero que um pouquinho melhor. Ah, vai, abre um sorriso, que tenho certeza de que você está com a cara fechada.
E tá booooom, já entendi a indireta de que você não quer que eu vá te ver. Vou ter de me aguentar.
Aqui em Madri já está começando a fazer frio. Hoje no escritório foi um dia louco e só há pouquinho cheguei em casa.
Estou com tanto trabalho que mal tenho tempo de respirar.
Espero que Miguel esteja mais fácil de lidar.
Beijos, querido, que passe uma boa noite. Te amo. Me responde amanhã?
Sua loirinha
De: Alfonso Herrera
Data: 19 de outubro de 2012 08:19
Para: Anahí Puente
Assunto: Olá
Odeio que você trabalhe tanto.
Isso são horas de chegar em casa? Quando eu voltar a Madri, vou ter uma conversa muito séria com a idiota da sua
chefe.
Te amo, loirinha.
Poncho
De: Anahí Puente
Data: 19 de outubro de 2012 20:21
Para: Alfonso Herrera
Assunto: Não se mete no meu trabalho
Como eu já escrevi na linha de assunto, não se mete no meu trabalho! O fato de eu ser sua namorada não te dá o
direito de se envolver nas minhas questões de trabalho.
E a propósito... Eu te amo mais!
Anahí
De: Alfonso Herrera
Data: 19 de outubro de 2012 22:16
Para: Anahí Puente
Assunto: Sou seu chefe
Não volte a me dizer pra não me meter no seu trabalho. SOU SEU CHEFE. E, quanto a quem ama mais o outro, logo,
logo eu vou te provar!
Poncho
De: Anahí Puente
Data: 19 de outubro de 2012 22:19
Para: Alfonso Herrera
Assunto: Hummmmmmm
E, vem cá, por que você não me liga em vez de me escrever? Não tem vontade de ouvir minha voz? Estou morrendo
de vontade de te ouvir, nem que sejam seus resmungos. Anda... seja bonzinho e me liga, CHEFE.
E, sobre aquele assunto de quem ama mais... me prove!
Any
Aperto “enviar” e espero... espero e espero e, como diz aquela música de antigamente
“e eu desesperando”!
Não liga. Nem me escreve. Nada.
Às onze da noite, decido preparar alguma coisa para jantar. Não estou com muita
fome, então faço uma omelete, mas acho que ficou tão sem graça no prato que resolvo
acrescentar um ingrediente secreto que a Luz adora: confetes! Omelete com confetes!
Ótimo jantar!
Pego o prato e o levo até a mesinha junto com uma Coca. Ligo a tevê e, para variar,
aparece um programa desses sobre a vida de celebridades. Assisto por alguns minutos e
acabo trocando. Quando chego ao canal Divinity, vejo que está passando Brothers &
Sisters e deixo ali, porque gosto muito dessa série. Abro a Coca, tomo um gole e a
campainha toca.
Acho estranho e olho as horas. São 23h21. Me levanto, espio pelo olho mágico e logo
grito “Poncho!”. Abro a porta e, sem dizer nada, me lanço em seus braços.
— Eiiiii, cuidadooooooooooo!
Mas que se dane o cuidado!
Poncho está bem na minha frente. Não posso acreditar!
Eu o encho de beijos, e ele ri e me ergue em seus braços. Quando me põe no chão,
estou sem ar e explodindo de tanta felicidade.
— Oi.
— Oi, querida.
Volta a me abraçar e eu fecho os olhos. Ainda não consigo acreditar que ele está aqui.
Na minha casa. Na minha sala. Nos meus braços.
Quando consigo me separar um pouquinho dele e vejo sua cara cansada e seus olhos
avermelhados, logo me arrependo da minha empolgação.
— Ai, querido...! Como eu sou bruta, desculpa!
Poncho sorri e chega mais perto de mim.
— Não precisa pedir desculpas. É isso que eu precisava de você: sua naturalidade.
Seguro sua cabeça entre minhas mãos com ternura.
— Como você está?
— Bem... muito melhor agora que estou contigo.
— E Miguel?
Sua expressão se contrai.
— Está bem, eu o deixei bem. Vamos ver quanto tempo vai durar assim.
Sorrio. Não imagino Poncho lidando com um menino de 9 anos.
— Por que você não me disse que vinha?
— Era surpresa. Além disso, você não me escreveu há alguns minutos, me pedindo pra
te ligar nem que fosse pra você ouvir meus resmungos? Pois aqui estou eu, em carne e
osso.
Nós dois rimos.
— Que tal me convidar pra entrar na sua casa?
Fecho a porta, retiro seu pesado sobretudo azul e o levo até o sofá. Ao me sentar na
sua frente, reparo que ele está mais magro, mas sua aparência geral é boa. Sinto
vontade de apertá-lo, mas me dou conta de que não é o momento de fazer isso. Não
quero que se canse.
— Quer beber alguma coisa?
— Um pouco de água.
Rapidamente me levanto, encho uma jarra de água e vou até a mesa. Quando me
sento a seu lado, ele me olha e aponta o prato.
— O que é isso?
— Meu jantar, quer?
— E o que tem aí exatamente?
Achando graça da forma como ele olha o prato, respondo:
— Omelete com confetes.
— Omelete com confetes?
Eu rio. Ele deve pensar que perdi o juízo.
— Quando tomo conta da minha sobrinha Luz, às vezes ela não quer jantar. E descobri
há algum tempo que, se eu coloco confetes em vez de batatas fritas ou arroz, ela come a
omelete. E hoje, como eu não estava muito a fim de cozinhar, decidi imitá-la. Fim da
história.
— Meu Deus, menina — murmura, sorrindo —, eu estava morrendo de saudades de
você!
— Eu também... eu também...
Poncho me olha e eu não consigo deixar de olhá-lo também.
— Por que não me abraça?
— Não quero te apertar demais.
— Vem cá. Estou bem, sua boba... muito bem.
Me faz sentar no seu colo e começa a encher meu pescoço de beijos.
— Me aperta e me beija. Você é meu melhor remédio!
Minutos depois, nus sobre o sofá, Poncho demonstra todo o desejo que sente por mim e o
tanto que sentia minha falta. Com sua sofreguidão habitual, fazemos amor duas vezes.
Autor(a): Anna Albuquerque
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De volta ao escritório, meu mundo recupera sua relativa normalidade.A diferença é que agora Poncho está ao meu lado: e seus mimos e carinhos me alegram.Continua hospedado no hotel, embora passe algumas noites lá em casa. Ter um lugar dereferência para cada um é algo que consideramos necessário, apesar de gostarmos muit ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 228
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hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58
Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38
Pena q acabou;(
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julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23
Amooooo<3 perfeita dmais!!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49
Ainnnn<33333
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ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56
Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08
A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa
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Postado em 29/03/2016 - 02:47:50
Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...🙌❤❤😍 Posta mais pleace pleace..
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ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23
Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds ♡
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julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31
Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa
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ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22
Cooooontiinuuaa logo <3