Fanfics Brasil - 82 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: 82

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Ao chegar ao escritório na manhã seguinte, não me surpreendo ao encontrar Poncho
trabalhando. Como se nem reparasse na presença dele, deixo minhas coisas na mesa e o
telefone interno começa a tocar. Alfonso. Quer que eu vá à sala dele.
— Bom dia, senhorita Puente.
— Bom dia, senhor Herrera.
Logo vejo Julio Merino, um rapaz da empresa, sentado na mesinha redonda da sala de
Poncho, com uns papéis nas mãos.
— Senhor Merino — diz Poncho, recostando-se na cadeira —, poderia me trazer um
cafezinho?
O jovem se levanta.
— Sim, senhor Herrera... é pra já.
Quando passa ao meu lado, faz cara de impaciência e eu tento segurar o riso. Assim
que eu e Poncho ficamos a sós na sala, ele suaviza o tom:
— Dormiu bem?
— Muito mal... estava sentindo sua falta.
Noto seus lábios se encurvando.
— Com certeza não tanto quanto eu senti a sua.
— Até parece... tenho certeza de que eu senti tanto quanto você ou até mais.
Nos olhamos. Um duelo de olhares. Já aprendi a sustentar o seu olhar.
— Essa noite você vai dormir comigo no hotel.
— Ok.
Adorei a proposta. Fico louca só de pensar e já imagino que será um bom momento
para contar a ele o que aconteceu ontem.
— O que acha de brincarmos com outras pessoas?
Meu estômago se contrai. Brincarmos acompanhados? Sei o que significa e já estou há
muito tempo sem fazer isso. Engulo a avalanche de emoções que ficaram entaladas na
minha garganta.
— Por mim tudo bem, se você quiser.
Sem levantar da cadeira, move a cabeça.
— Está excitada? — pergunta ao notar meu nervosismo.
Faço que sim. Poncho sorri e se levanta.
— Por favor, senhorita Puente, entre no arquivo.
Sem pensar duas vezes, me dirijo ao arquivo e minha respiração fica entrecortada. Ali
dentro, Poncho chega perto de mim, meu traseiro esbarra nos arquivos e, apoiando seus
quadris nos meus, sinto sua mão se enfiando por dentro da minha saia e tocando minha
coxa direita.
— Há muito tempo que não te ofereço e não vejo a hora de fazer isso de novo.
— Alfonso...
— Continuo chateado contigo e você merece um castigo.
— Um castigo?
— É... minha pequena. E hoje à noite você vai saber qual é.
Voltamos a nos enfrentar num duelo de olhares.
— Gostaria de te lembrar — murmuro — que o castigo que você me deu em Barcelona
foi me deixar excitada naquela casa de swing e depois me levar embora sem realizar
nenhuma daquelas fantasias.
Ele sorri e passa o nariz pelo meu cabelo.
— Nunca se sabe, Any... nunca se sabe.
Poncho separa minhas pernas. Toca a tirinha da minha calcinha.
— Seu castigo está te esperando no meu hotel — sussurra ao meu ouvido. — Quando
sair do escritório, pega o carro e vai direto pra lá.
Tira a mão de baixo da minha saia e se afasta.
— Muito bem, já pode voltar ao trabalho.
Excitada e irritada por esse tratamento tão frio, dou meia-volta para sair quando sinto
uma palmada. Me viro para repreendê-lo e então Poncho me puxa para si, me beija com
paixão e murmura com um sorriso provocante:
— Te amo, pequena...
Essas palavras carinhosas produzem em mim o efeito Herrera. Minha irritação
some e eu sorrio como uma pateta enquanto ele me abraça e me beija com voracidade.
Segundos depois, me solta.
— Senhorita Puente, poderia fazer a gentileza de parar de me provocar para que eu
possa dirigir esta empresa?
Seu comentário me faz rir. Ajeito minha saia, me retiro do arquivo, depois saio da sala
e, com um sorriso bobo estampado no rosto, volto à minha mesa. Hoje à noite estou
decidida a contar a ele o que aconteceu.
Julio chega com o café e, quando passa ao meu lado, murmura:
— Pô... hoje o chefe está atacado!
Sorrio e tento me concentrar no trabalho.
Às seis da tarde saio nervosa do escritório e faço o que ele me pediu. Pego o carro e
vou direto para o hotel. Tomás está esperando na porta e, ao me ver, acena com a mão.
Freio, abaixo a janela e o ouço dizer:
— O senhor Herrera a espera na suíte. Pode deixar seu carro comigo.
Admirada com a regalia, desço, entro no hotel e vou ficando cada vez mais excitada.
Desde Zahara de los Atunes que não jogo e estou ansiosa. O ascensorista sorri e me
cumprimenta. Subimos em silêncio e, assim que as portas do elevador se abrem, eu me
surpreendo ao encontrar Poncho me esperando no hall.
— Oi, querida.
— Oi — respondo, radiante, enquanto passeio meus olhos por ele e reparo em como
está gatíssimo com essa calça preta e a camisa azul-celeste. Sem rodeios, ele me beija,
me pega pela cintura e me guia até a suíte. Ouço uma música na sala. Há alguém lá
dentro, mas não consigo ver quem é. Poncho me leva diretamente ao quarto e fecha a porta.
— Em cima da cama está o que quero que você use. Tome uma ducha e, quando
estiver pronta, vá até a sala.
Dito isso, dá meia-volta e sai, me deixando sozinha.
Surpresa, caminho até a cama. Lençóis de seda pretos. Que excitante! Sobre os
lençóis vejo uma fina e curta camisola de seda junto a sapatos pretos de salto bem alto.
Não há calcinha, apenas uma cinta-liga lilás. Minha boca fica ressecada só de pensar.
Sexo! Dois homens vão me possuir.
Sem conseguir tirar os olhos dessa peça de roupa, fico nua e entro no banheiro. Tomo
uma chuveirada e me delicio ao sentir a água correndo pela minha pele. Me enxugo e
visto o que Poncho pediu.
Abro a porta do quarto. Poncho me vê e faz sinal para eu me aproximar. Quando chego
perto, vejo um casal. Ela está vestida como eu. Surpresa, olho para Poncho em busca de
uma explicação.
— Anahí, esse é o Mario e essa é a mulher dele, Marisa. Uns amigos meus.
O homem vem e me dá dois beijinhos no rosto, e, quando a luz reflete na mulher, me
dou conta de que é Marisa de la Rosa. Por que age como se não me conhecesse? Vem
até mim e dá dois beijinhos também.
— Oi, Anahí, que bom te ver.
— Digo o mesmo — respondo, confusa.
Não menciona nossos encontros na academia, nem o que aconteceu ontem. Eu
também não falo nada. Me sinto estranha ao omitir isso, mas, sabe-se lá por quê, não
consigo agir de outro modo.
Poncho me pega pela cintura e me puxa para si.
— Eles estavam naquela festa à fantasia em Zahara. Desde então, Marisa não para de
me mandar e-mails pedindo pra te conhecer.
Me viro para ela e a vejo sorrir.
— Estou louca pra provar você, Any.
Não respondo. Não posso. Tudo o que consigo ver é a mulher me olhando de alto a
baixo e se detendo nos meus seios. Parece o gato Frajola quando quer devorar o Piu-Piu.
A expressão de Poncho é de malícia. Ele gosta do que está vendo. Isso o deixa excitado.
— Tenho uma namorada muito... muito atraente.
Eu o encaro e ele me beija sem se importar que os outros estejam olhando. Quando
me solta, vejo de relance que Marisa e o marido cochicham, enquanto servem
champanhe. Poncho pega do sofá um lenço de seda comprido e o amarra na própria mão.
— Lembra disso?
— Lembro.
— Talvez eu te amarre na cama em algum momento pra te oferecer. Alguma objeção?
Excitada pelo que ele diz, murmuro:
— Confio em você.
Seus olhos faíscam. Estão brilhantes. Poncho chega mais perto e diz:
— Marisa é uma mulher muito ativa e está louca pra brincar contigo. O que, claro, eu
permito.
— Como assim?
Ele sorri e beija meu ombro.
— Esse é seu castigo hoje, querida.
— Poncho, não — sussurro com a boca seca.
— Não?!
Balbucio em seu ouvido:
— Você sabe que não sou chegada em mulher.
Ele sorri.
— Por isso é seu castigo. Mas pode ficar tranquila, eu vou te oferecer pra eles
brincarem contigo, você não precisa fazer nada, só relaxar e aproveitar.
Fico perplexa. Faço menção de responder, mas ele me impede.
— Vamos, senhorita Puente, satisfaça meus caprichos.
Com o estômago contraído, olho para a mulher e, só de pensar no que Poncho está me
pedindo, já sinto vontade de sair correndo.
Mario está sentado no sofá e Marisa nos observa. Estou supernervosa.
— Alfonso.
— Fala, Any.
— Não quero fazer isso... não.
Poncho me olha... me olha... me olha e por fim diz num tom calmo:
— Ok, Any. Vai pro quarto e se veste. Tomás vai te levar pra casa.
Isso me desconcerta. Não quero ir embora. Quando estou dando meia-volta para sair,
fecho os olhos.
— Alfonso.
— Fala, Any.
— Se eu ficar, meus beijos vão ser só seus e os seus vão ser só meus.
Imperturbável, Poncho balança a cabeça afirmativamente.
— Isso sempre, querida... sempre.
Eu o beijo ansiosa e ele aceita minha boca. Depois me viro para Marisa.
— Tudo bem, então.
Poncho se senta ao lado de Mario.
Aquela mulher e eu ficamos de pé diante de nossos homens, vestidas apenas com
nossas camisolas curtas, enquanto a música continua tocando. A excitação começa a
crescer em mim quando sinto que ela se aproxima por trás e põe suas mãos na minha
cintura.
Poncho pega a garrafa de champanhe e serve uma taça. Em seguida deixa a garrafa no
balde e nos olha, esparramando-se no sofá.
— Marisa, você finalmente tem minha namorada todinha pra você. Por onde quer
começar?
Suas palavras me queimam por dentro. Poncho acaba de dizer que sou toda dela. Toda!
Mas, antes que eu consiga protestar, a mulher se antecipa:
— Por enquanto, quero tocá-la.
Dito isso, encosta seu nariz no meu pescoço e passa as mãos pelo meu corpo bem na
frente dos homens. Toca meus quadris, seios, púbis, tudo isso por cima da camisola de
seda preta supersensual. Escuto sua respiração excitada e não faço nada, apenas a deixo
invadir meu corpo diante do olhar dos homens.
— Alfonso... me dá cinco minutos a sós com ela.
— Trinta segundos! — responde ele.
Faço menção de protestar, de recusar o que ela está propondo, mas logo sinto Marisa
apertando o corpo junto ao meu.
— Vamos pra cama — sussurra em meu ouvido.
Me puxa pela mão. Eu olho para Poncho, ele levanta a taça e sorri, ainda sentado no sofá.
Caminho de mãos dadas com a mulher e chegamos ao quarto. Não posso acreditar que
Poncho não estará presente.
Marisa me faz deitar na cama e se coloca de quatro sobre mim.
— Escuta, Any. Não se assusta. Não vou te machucar. Só vou te dar prazer e espero
que você me dê também. Poncho te ofereceu pra mim por causa de alguma coisa que
aconteceu entre vocês dois. Isso não me interessa. O que quero é te saborear e desfrutar
do seu corpo.
— Por que você não contou pra ele que a gente já se viu antes?
Ela sorri e me olha com luxúria.
— Porque a gente não precisa explicar tudo, né?
Quando vou protestar, ela abaixa as alças da minha camisola, põe meus seios para
fora, e isso me deixa sem palavras. Meus mamilos ficam arrepiados e eu a vejo sorrir. Ela
então os lambe e chupa. Eu me mexo, agitada. Não gostaria de admitir, mas a situação
está me deixando excitada. Sua boca se fecha sobre meus seios e ela os chupa com
avidez, até que me solta.
— Gostou? — pergunta.
Faço que sim com a cabeça. Não consigo falar.
— Na academia, toda vez que te vejo nua no vestiário, sinto vontade de te chupar
assim. Aliás, Rebeca mandou lembranças.
Quando estou me preparando para dizer uns desaforos, ela abaixa as alças de sua
camisola e deixa à mostra seus maravilhosos e firmes seios siliconados. Pega minhas
mãos e coloca sobre eles, fazendo-me acariciá-los.
E continuo, mesmo quando ela solta minhas mãos. Toco os mamilos dela do jeito
como eu gosto que toquem os meus, e aperto em seguida. Ela olha para mim, morde os
lábios e solta um gemido. Aproxima seu rosto do meu. Não me mexo e, quando acho que
ela vai me beijar e não tenho mais como recuar, Marisa murmura:
— Poncho já me avisou que não posso provar esses lábios tão apetitosos que você tem,
mas vou devorar seus outros lábios e o que eles escondem, exatamente como eu desejo
cada vez que te vejo. Vou te morder e te chupar de um jeito que vai te levar a querer
fazer o mesmo em mim.
— Não... eu não... — sussurro, tentando marcar um pouco meu território.
— Você não o quê?
Pronta para lhe dar um chute se ela for longe demais, explico:
— Eu nunca fiz isso numa mulher. Não é minha praia.
— Não quer fazer em mim?
— Não.
Mexe-se sobre mim. Dá um giro até sua vagina ficar bem na minha cara, e a minha
ficar embaixo da sua boca. Não roça em mim, apenas a exibe e sussurra enquanto sinto
seu cheiro:
— Faz só uma vez. Se não gostar, prometo que me retiro.
Nunca tinha visto uma vagina tão de perto. Está limpa, depilada como a minha,
reluzente e tentadora. Concentrada, eu fico olhando para ela até que escuto Marisa
respirar ofegante.
— Anahí... põe sua língua uma vez... Só uma vez. Olha, assim...
Sinto sua língua passar lentamente sobre os lábios externos. Estremeço.
Enfeitiçada pelo momento e pela excitação que toma conta de mim, faço o que ela
pede. Experimento.
— Isso, assim... — eu a ouço dizer.
A sensação me agrada e eu volto a passar minha língua ali. Ela faz o mesmo e quem
respira ofegante agora sou eu.
— Vamos fazer uma coisa. Repita o que eu fizer em você.
Sem esperar mais, a mulher abre meus lábios externos e pousa sua boca quente bem
ali. Solto um gemido... e em seguida faço o mesmo que ela. Abro minha boca e chupo
seu interior. Por alguns segundos tento reproduzir o que ela faz, mas não consigo...
Quero mover minha língua de outra forma e morder seus lábios internos.
Deixo de lado meus preconceitos e começo a dar mordidinhas. Noto que ela
estremece. Ela se abre para mim, e eu vejo o clitóris. Curiosa, levo minha língua até lá e
começo a roçá-la. Seu clitóris responde imediatamente, inchando-se, e eu fico excitada.
— Ai... Anahí... você está me deixando louca... É sério que você nunca tinha feito isso?
— É.
Estimulada pela visão do clitóris, faço o que Poncho costuma fazer comigo. Eu coloco a
ponta da língua no clitóris, descrevendo círculos, e, quando fica inchado, prendo entre
meus lábios e puxo.
Marisa se contrai e geme. Tenta se desvencilhar, mas seguro firme suas coxas e chupo
seu clitóris para estimulá-lo mais e mais.
Pensei que eu teria nojo disso, mas não. Passeio minha boca por sua vagina
perfeitamente depilada e dou mordidinhas em seu clitóris. Me sinto poderosa com isso.
Marisa se esfrega em mim e eu a ouço gemer. Nesse momento eu desejo mais... muito
mais, só que ela quer me possuir e me interrompe. Volta a ficar de quatro sobre mim.
— Agora que você já sabe o que eu quero de você, me deixa ter prazer com o seu
corpo.
Agarra meus seios, junta os mamilos e enfia os dois na boca. Ela os deixa eriçados e
brinca com eles. Quando escuta meus gemidos, Marisa os larga.
— Vou tirar sua camisola. Fecha os olhos e se entrega.
Faço que sim, excitada. Vejo Poncho e Mario entrando no quarto. Cada um senta num lado
da cama, e ambos nos observam.
Marisa tira minha roupa. Com suas mãos suaves, abaixa a camisola e a retira pelas
minhas pernas. Me acaricia desde os tornozelos até chegar às minhas coxas. À minha
cinta-liga. Com delicadeza, morde a parte interna das minhas coxas e sobe... sobe até
dar mordidinhas nos meus seios.
— Gosto do que estou vendo... — sussurra Poncho no meu ouvido.
Marisa continua sua festa e, quando meus mamilos estão absurdamente estimulados,
ela desce até minha cintura e brinca com o umbigo. Estremeço.
Sua boca ardente chega ao meu púbis e se detém. Percorre minha tatuagem com a
língua e diz em voz alta e provocante:
— Anahí, essa tatuagem é muito sedutora. Tenho certeza que desperta paixões.
Olho para Alfonso. Ele sorri. Eu sei por que ela diz isso, mas fico quieta. Não abro a boca.
Marisa ergue o olhar por um instante, e uma torrente de emoções se apodera de mim
quando sinto suas mãos brincando entre minhas pernas. Estou encharcada. Molhada.
Receptiva. Ela me toca por cima e, sem esforço, enfia um dedo em mim enquanto roça
meu clitóris com a palma da mão. Excitada, começo a me mover contra sua mão,
buscando meu prazer.
— Vamos, rapazes... — eu a ouço dizer. — Venham participar da minha brincadeira.
Mario toca meu seio direito e Poncho leva sua boca até o esquerdo. Cada um a seu modo,
eles me estimulam e me sugam. Marisa abre minhas pernas e me chupa.
— Ah... — solto um gemido enquanto três pessoas me tocam e me chupam.
Ardente e escancarada aos desejos de Marisa, reajo imediatamente e me contorço
cheia de tesão. Gosto do que estão fazendo comigo. Gosto de ser o brinquedinho deles.
Sua língua habilidosa se move dentro e fora de mim e se detém no meu clitóris para
fazer o que acabei de fazer com ela. Ela o chupa. Descreve círculos e o puxa. Me mexo
extasiada.
Calor... calor... muito calor.
Poncho abandona meu seio, procura minha boca e logo a encontra e me beija. Sua língua
me domina, excitada e possessiva, enquanto Marisa me arranca gemidos que deixam Poncho
enlouquecido. Beijos... carícias... palavras sussurradas que desejo escutar.
— Assim, pequena... assim... se entrega e goza todinha pra mim.
— Só pra você — repito em meio a gemidos.
Durante um tempo que me parece uma eternidade, Marisa brinca entre minhas pernas
enquanto Mario dá mordidinhas nos meus mamilos e Poncho me beija. Até que sinto Mario
segurar uma das minhas coxas, e Poncho a outra. Me sentam na cama, me abrem para
Marisa e me oferecem a ela.
A mulher, enlouquecida por ter conseguido o que estava querendo fazia tempo, chupa
meu clitóris com habilidade. Eu me contorço. Me agarra pela bunda e me aperta sobre
sua boca. Me saboreia de mil maneiras possíveis e sinto prazer com tudo isso. Ondas de
prazer intenso e ardente percorrem meu corpo uma vez... depois outra.... e mais uma...
— Molhada e pronta pra mim — eu a ouço dizer.
Não sei a que se refere, mas seu marido me solta, se levanta e desaparece do quarto.
Poncho não fala nada. Apenas me observa extremamente excitado ao mesmo tempo que
me segura para Marisa. A mulher introduz dois dedos bem fundo em mim, move-os ali
dentro e depois retira. Ergo meus quadris em busca de mais. Ela volta a enfiá-los e retira
outra vez, e então percebo que a lubrificação dos seus dedos é minha própria
lubrificação. Seu marido aparece, senta-se num lado da cama e nos mostra um vibrador
preto de duas cabeças.
— Estou louco pra ver como vocês vão foder uma à outra.
Olho para Poncho e ele aproveita e me beija. Morde meus lábios e sussurra palavras
carinhosas. Os dedos de Marisa continuam me invadindo enquanto eu respiro ofegante e
me delicio com o momento. Instantes depois, ela para o que estava fazendo e leva sua
boca safada de novo ao centro do meu desejo. Me deixa mais e mais molhada. Eu solto
uns gritos, até que ela põe o vibrador de duas cabeças entre nós duas e diz:
— Você está muito caliente... Vamos foder.
Poncho fica atrás de mim. Não me abandona. Está o tempo todo atento a mim e ao que
estou fazendo. Pega o vibrador e, após chupá-lo, vai metendo ele aos poucos me mim.
Centímetro a centímetro, enquanto eu sinto aquele objeto me abrindo a carne, e solto
um gemido.
— Sim... assim... — sussurra Poncho no meu ouvido.
Quando Poncho para, Marisa abre as pernas, pega a outra ponta do vibrador e se encaixa
nele. Morde os lábios e geme enquanto o enfia em seu corpo e com isso se aproxima
ainda mais de mim.
— Cuidado, pequena... — murmura Alfonso.
Me fixo em Marisa e em como, com seu olhar provocante, ela se move em busca do
orgasmo. Mexe os quadris. O brinquedo entra em mim e nela, arrancando ondas de
prazer em nós duas. Marisa faz um movimento com a pélvis, aproximando-se de mim, e
eu grito, mas não me acovardo, e agora sou eu quem pressiona a pélvis contra o corpo
dela. Esse jogo faz o vibrador entrar e sair de nós, proporcionando um prazer
maravilhoso.
Sentadas uma diante da outra, Marisa me segura pelos braços e se move um pouco
para a frente. Me olha, aperta os dentes e respira ofegante. Eu grito enlouquecida, mas,
instantes depois, sou eu quem agarra seus braços e os aperta para ela gritar. Gritos...
gemidos... tudo isso, somado às palavras de Poncho em meu ouvido, faz nós duas gozarmos,
sentadas na cama e unidas por um vibrador. Exaustas, nos deixamos cair para trás.
Fecho os olhos. O jogo me deixou esgotada. Ao sentir alguém retirando o vibrador de
dentro de mim, abro os olhos e vejo que é Marisa. Sorrio e então ouço Mario dizer
enquanto põe uma camisinha:
— Vamos, garotas... agora é nossa vez.
Olho na direção de Alfonso. Vejo que ele rasga a embalagem de um preservativo e o
coloca. Em seguida pega minha mão.
— Vou te amarrar na cama e te oferecer a Mario pra ele te comer. Deita de bruços.
Sem hesitar, faço o que ele pede e vejo Marisa fazendo o mesmo. Mario e Poncho
amarram nossos pulsos com os lenços de seda na cabeceira da cama. Pouco depois, a
cama balança um pouco e eu sinto um tapa no traseiro. Tão forte que chega a arder.
Reconheço a mão de Poncho me agarrando e me fazendo empinar a bunda.
— Abre as pernas pra ele poder meter em você e eu conseguir ver. Entendido,
querida?
Faço que sim com a cabeça, e a excitação pelo que ele diz percorre meu corpo inteiro.
Instantes depois, duas mãos que não reconheço me seguram pelos quadris e me
introduzem sua ereção aos poucos. O pênis é largo, mas não tão comprido como o de
Alfonso. Não chega com profundidade. Eu quero mais. Quero que me penetre várias vezes e
respiro ofegante de prazer a cada vez, enquanto escuto os gemidos de Marisa ao meu
lado e sei que Poncho me olha enquanto lhe dá muito... muito prazer.
Imaginar a cena me deixa mais excitada. Me estimula. Mexe comigo. Nós duas
amarradas à cama com a bunda empinada e nossos homens nos comendo e exigindo
mais.
Uma... duas... três... quatro... cinco... seis penetrações e seis gritos de prazer, na
sétima escuto Poncho soltar um gemido rouco, olho para ele e vejo que gozou. Mario me
segura e me ergue, se movimenta mais algumas vezes dentro e fora de mim, me aperta
de um jeito brusco e finalmente nós dois gozamos. Exausta, respiro com a boca em cima
dos lençóis, até que sinto Poncho me tocar e me desamarrar. Beija meus pulsos e diz:
— Vamos... querida. Você precisa de um banho de banheira.
Me pega entre seus braços e eu me aninho nele. Beija minha testa.
— Te amo.
Sorrio.
— Também te amo.
A experiência que acabo de ter me deixa exausta, mas suas palavras fazem meu
coração bater mais forte. Vejo a jacuzzi preparada, Poncho me leva até lá e diz:
— Abaixa e se segura na borda.
Faço tudo o que ele pede. Me agacho e a água chega até a cintura. Que delícia! Ouçoo
abrir o chuveiro. Deve estar tomando banho. Quando fecha a torneira, Poncho entra na
jacuzzi e começar a me ensaboar. Lava meu cabelo, faz uma massagem na cabeça e a
enxágua com delicadeza. Depois pede que eu me vire. Seus olhos cruzam com os meus.
Continua ensaboando meu corpo e, enquanto o enxágua, me dá um beijo no ombro.
— Pronto, querida...
Poncho está com uma bela ereção e todo ensopado. Sai da jacuzzi e me estende a mão.
Saio também. Minhas pernas tremem e eu o faço sentar-se na tampa da privada. Em
seguida monto nele. Pego seu pênis e enfio em mim, centímetro a centímetro.
— Meu Deus, Any...
— Agora você... — sussurro ansiosa. — Agora você...
Fecho os olhos enquanto sinto que ele chega até meu útero. Jogo a cabeça para trás e
contraio a pélvis. Poncho respira ofegante e eu também. Suas mãos molhadas agarram
minha cintura e me apertam contra seu corpo. Gosto disso. Ele me enlouquece quando
faz assim. Sentir toda a sua enorme ereção entrando tão fundo me deixa mais excitada e
eu volto a contrair a pélvis. Nós dois gememos.
— Assim, menina... me possui. Você é minha.
Suas ordens são música para meus ouvidos.
Me esfrego nele e me contraio de novo, prendendo-o, e quanto mais fundo ele vai,
mais eu sinto que ele vai me rasgar por dentro. Essa sensação é nossa. Eu a busco.
Preciso dela. Só ele me chega tão fundo e eu quero mais.
Me inclino para trás e Poncho geme em resposta à tensão eletrizante que sentimos. Abro
a boca em busca de ar. Cada tranco meu é um gemido dele. Cada gemido dele é um
tranco meu. O movimento dos meus quadris fica mais insistente, mais delirante. Seu
ritmo mais forte, e, quando sinto que estou prestes a gozar, eu olho para ele e sussurro:
— Meu. Você é só meu.
Um grito gutural sai da sua garganta e outro da minha quando Poncho se enfia totalmente
em mim, e sentimos nossos fluidos escorrendo pelas nossas pernas. Nos abraçamos e o
ritmo desacelera enquanto ele beija meus cabelos. Por vários minutos não nos mexemos,
apenas ficamos abraçados até que ele pega uma toalha seca e envolve meu corpo.
Estremeço.
Poncho começa a distribuir milhares de beijos carinhosos afastando o cabelo molhado de
meu rosto. Continuo sentada em cima dele, e sua ereção diminui dentro de mim. Escuto
gemidos e imagino que os outros dois estão brincando no quarto.
— Alfonso.
— Que foi, querida?
— Você está bem?
Sorri ao notar minha preocupação com ele.
— Estou ótimo, meu amor, e você?
— Extasiada.
— Meu castigo foi muito duro?
Abro um sorriso e beijo seu pescoço.
— Seus castigos me deixam louca.
Nós dois rimos e Poncho me olha nos olhos.
— Espero que não tenham sido muito duros pra você.
— Eu diria até que foram bem gostosos.
— Mesmo com Marisa e Mario?
Balanço a cabeça afirmativamente como uma criança.
— Mesmo com eles.
Poncho me dá um beijo na ponta do nariz e sussurra:
— Fico louco quando vejo que você está aproveitando, querida. Te oferecer é um
prazer pra mim. Me dá um tesão que não consigo controlar e...
— Você está pedindo desculpas por isso?
Ele faz que sim e murmura:
— Any... preciso fazer isso. Esses jogos não faziam parte da sua vida. Sei que você faz
isso por mim e...
— ... e eu gosto — eu o interrompo. — Adoro que você me ofereça e fique assistindo.
Isso, por mais que você não acredite, me dá o mesmo prazer que pra você. E, se te deixa
louco que Björn, Marisa ou quem a gente escolher se enfie entre minhas pernas e brinque
comigo, eu aceito. Aceito com prazer, porque aproveito tanto que um dia vou explodir.
— Tem certeza, querida?
Eu o encaro. Aproximo meu nariz do seu e sinto necessidade de perguntar:
— Na Alemanha a gente vai continuar com esses joguinhos?
Isso o pega de surpresa. Minha pergunta confirma a Poncho o que ele desejava escutar e
ele me abraça com alegria, antes de devorar minha boca.
— Na Alemanha eu te prometo tudo o que você quiser.



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Autor(a): Anna Albuquerque

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Na manhã seguinte, eu e Poncho chegamos separados ao escritório. Ele está emocionadopela minha decisão de ir com ele para a Alemanha; e eu também estou. Por sorte tenhoalgumas roupas em seu hotel e me troco para não ir com a mesma da véspera. Nãocomentei com ele o episódio com aquelas mulheres, e decido ficar qui ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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