Fanfics Brasil - 95 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: 95

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Quando me levanto pela manhã, é tardíssimo. Passei uma noitezinha que não desejo
nem a meu pior inimigo. Bom, sim... A Poncho, sim!
Minha irmã e meu pai já estão envolvidos com a ceia de Natal, enquanto meu
cunhado joga PlayStation com minha sobrinha. Depois de tomar café, me sento perto
de meu cunhado e, após dez minutos, jogo Mario Bros com ele e Luz. Meu celular toca.
Poncho. Desligo sem remorsos.
Às sete da noite, quando vou entrar no chuveiro, me olho no espelho. Minha
aparência é boa, mesmo que por dentro eu esteja arrebentada. Ligo o celular e, depois
de ver doze chamadas não atendidas de Poncho, encontro uma mensagem de David:
“Passarei pra te pegar à meia-noite. Fique bonita.”
O “fique bonita” me faz sorrir. Mas meu sorriso é triste. Desanimado. Com
desespero, me apoio na pia. O que está acontecendo comigo?
Por que não posso tirá-lo da cabeça?
Por que digo uma coisa quando quero fazer outra?
Por quê? Por quê?
A resposta é evidente. Eu o amo. Estou apaixonada por Poncho até a medula e, como
diz meu pai, se não obedeço a meu coração, vou me arrepender. Mas não, Poncho pode
tirar o cavalinho da chuva. Estou cheia das maluquices dele e vou recuperar minha vida.
Frustrada, decido tomar uma chuveirada, mas antes vou a meu quarto procurar uma
coisa. No banheiro, puxo a correntinha da porta, ponho meu CD de Aerosmith e toca
Crazy. Aumento o volume e abro a torneira. Fecho os olhos e começo a me movimentar
sensualmente ao compasso da música. Por fim, me sento na borda da banheira com o
vibrador.
Quero fantasiar.
Preciso.
Desejo.
Mantenho os olhos fechados enquanto a música toma todo o banheiro.
I go crazy, crazy, baby, I go crazy
You turn it on, then you’re gone
Yeah you drive me crazy, crazy, crazy for you, baby
What can I do, honey?
I feel like the color blue...
Abro as pernas e me entrego à imaginação. Poncho está atrás de mim e sussurra em
minha orelha que abra minhas pernas para outros. Volúpia.
Minhas coxas se separam, e me abro com os dedos. Ofereço o que Poncho, meu dono
excitante e tentador, me pede. Calor.
Em seguida me toco e estou molhada. Ligo o vibrador e o levo ao clitóris. O
resultado é fantástico, excitante, fabuloso. Uma explosão de prazer toma conta de meu
corpo, e, quando vou fechar as pernas, a voz de Poncho me pede que não o faça.
Obedeço, ofegante. Paixão.
Deito na banheira vazia e levanto uma perna para cada lado. Com os olhos
fechados, me exponho a quem quiser me olhar. Recostada, boto de novo o vibrador
onde arde meu desejo, enquanto a voz de Poncho me sussurra que brinque e me divirta.
Atrevimento.
Meu corpo ardente se move excitado e mordo os lábios para não gritar. Poncho está
presente. Poncho me pede. Poncho me incentiva a gozar. Minha mente voa e fantasia. Quero
reviver esses momentos, quero senti-los de novo. Adoro essa sacanagem toda. Me
atrai tanto como o próprio Poncho. Arquejo. A música soa alta, posso me permitir
murmurar seu nome justo no momento em que levanto o tronco na banheira e um
maravilhoso orgasmo me estremece de prazer.
Quando me recupero, abro os olhos. Estou sozinha. Poncho está apenas em minha
mente.
I go crazy, crazy, baby, I go crazy
You turn it on, then you’re gone
Yeah you drive me crazy, crazy, crazy for you, baby
What can I do, honey?
I feel like the color blue...
Depois da ducha, um pouco mais relaxada, volto a meu quarto. Guardo o vibrador e
ligo o celular. Dezesseis chamadas não atendidas de Poncho. Isto me faz sorrir e imaginar
como deve estar fulo comigo. Aguenta, alemão! Sou masoquista de pai e mãe.
Quero ficar bonita para a ceia de Natal e decido botar um vestido preto dos mais
insinuantes. Explosivo. Com certeza Poncho passará logo mais pelo pub e desejo que
morra de raiva por não me ter.
Quando saio do meu quarto, minha irmã me vê, para e exclama:
— Fofinha, que vestido mais lindo!
— Gostou?
Raquel acena que sim.
— É sensacional, mas, pro meu gosto, mostra demais, não acha?
Me olho no espelho do corredor. O decote do vestido está preso por um anel
prateado e a abertura chega até o estômago. É sexy, eu sei. Neste exato momento,
aparece meu pai:
— Minha nossa, loirinha, você tá linda!
— Obrigada, papai.
— Mas vem cá, minha filha, não acha que exagerou no decote?
Quando viro os olhos, minha irmã volta ao ataque.
— Era isso mesmo que eu estava falando, papai. Está muito bonita, mas...
— Você vai trabalhar no pub com esse vestido? — pergunta meu pai.
— Sim. Por quê?
Meu pai coça a cabeça.
— Eu, hein, loirinha?! Não acho que o Poncho vá gostar.
— Paaapppaaaaiiii! — resmungo, irritada.
Aí chega meu cunhado, que também fica de olho em mim.
— Uau, cunhada! Está um arraso!
Sorrio. Me viro para meu pai e minha irmã:
— Isso... justamente isso é o que eu quero ouvir.
Às nove e meia nos sentamos à mesa e saboreamos a deliciosa comida que meu
pai, com todo o seu amor, comprou e cozinhou para nós. Impossível parar de comer os
lagostins, e o cordeirinho está de se chupar os dedos. Ceamos entre risos por causa
das coisas que diz minha sobrinha. Quando acabamos, decido retocar minha
maquiagem. Tenho que ir trabalhar. Combinei de encontrar David e pretendo me
esquecer de tudo e me divertir à beça. Mas quando volto à sala de jantar, fico
estatelada ao ver minha família de pé falando com... sim, com Poncho!
Ele percorre com seu olhar meu rosto e depois meu corpo.
— Oi, querida! — me cumprimenta, mas, ao se dar conta de como o olho, corrige:
— Bom, talvez “querida” esteja sobrando.
Fico travada por um instante e, quando vou responder, minha irmã se mete:
— Olha só quem veio, fofa. Que surpresa, hein?
Não respondo. Aperto os olhos e, ignorando o sorriso de meu pai, entro direto na
cozinha. Vou ter uma coisa. O que Poncho faz aqui? Preciso de água. Segundos depois,
entra meu pai.
— Minha querida, esse rapaz é um bom sujeito e está louco por você. Além disso...
— Papai, por favor, não comece com isso. Acabou tudo entre nós.
— Esse homem te ama, não vê?
— Não, papai, não vejo. O que ele faz aqui?
— Eu o convidei.
— Papaaaaaiiiiiii!
Meu pai, sem tirar os olhos de mim, insiste:
— Vamos, loirinha, deixe a teimosia pra outra hora e fale com ele. Tento te
compreender, mas não entendo que não fale com Poncho.
— Não tenho nada que falar com ele. Nada.
— Querida — insiste —, vocês discutiram. Os casais discutem.
Ouvimos a campainha da porta. Olho o relógio. Sei quem é e fecho os olhos. De
repente, entra minha irmã seguida por Luz e, com cara aflita, cochicha:
— Pelo amor de Deus, Anahí, ficou louca? David Guepardo acaba de chegar pra te
pegar e está na sala com Poncho. Santo Deus, o que fazemos?
— Guepardo, o piloto, está aqui? — pergunta meu pai.
— Sim — responde minha irmã.
— Ai, ai, ai, ai — solta ele.
Rio de nervoso. E minha sobrinha quer saber:
— Tem dois namorados, titia?
— Nãããããooooo! — respondo, de olho na menina.
— Então por que vieram dois namorados te buscar?
— Tua tia é do outro mundo! — protesta minha irmã.
Olho Raquel com vontade de matá-la, e ela procura calar a menina. Meu pai coça a
cabeça com uma expressão preocupada.
— Você convidou David?
— Sim, papai. Tenho meus próprios planos. Mas... diabos, vocês são um bando de
encrenqueiros. Santo Deus!
O pobre concorda como pode. Que situação! Isto não cheira bem e, sem dizer nada,
meu pai pega minha sobrinha pela mão e volta para a sala. Minha irmã está histérica.
— O que fazemos?! — pergunta de novo, me olhando atentamente.
Tomo outro gole de água e, disposta a fazer o que penso, respondo:
— Você, não sei. Eu vou sair com David.
— Ai, minha nossa! Que angústia!
— Angústia? A troco de quê?
Minha irmã não para quieta, toda nervosa. Eu estou mais, mas dissimulo. Não
contava com a presença de Poncho. Então Raquel se aproxima:
— Poncho é teu namorado e...
— Não é meu namorado. Quantas vezes tenho que dizer?
Agora minha irmã arregala os olhos, e ouço atrás de mim:
— Any, você não vai sair com esse sujeito. Não vou permitir.
Poncho!
Me viro.
Olho para ele.
Santo Deeeuuuusss, está um arraso de lindo!
Mas, espera aí, quando não está? E, consciente de sua irritação e da minha,
pergunto com minha petulância no máximo:
— E quem vai me impedir, você?
Não responde.
Continua não respondendo.
Apenas me olha com aqueles olhos verdes gelados.
— Se, pra impedir, tenho que te carregar nas costas pra te levar comigo, é o que
farei — murmura por fim.
O comentário não me surpreende e não me deixo intimidar.
— Sim, claro... no dia de são nunca. Você é descarado, hein? Se atreva e...
— Any, não me provoque — corta, com secura.
Sorrio diante da advertência dele, e sei que meu sorriso o perturba mais ainda.
— Olha, pequena, minha paciência nesses dias está mais que esgotada. E...
— Tua paciência?! — grito, descontrolada. — Esgotada tá é a minha! Me liga. Me
persegue. Me assedia. Aparece no meu trabalho. Minha família insiste em que você é
meu namorado, mas não! Não é. E ainda assim vem me dizer que tua paciência está
esgotada.
— Te amo, Any.
— Pior pra você — respondo, sem saber muito bem o que digo.
— Não posso viver sem você — murmura com voz rouca e carregada de tensão.
Um “ohhhhhh!” abafado escapa dos lábios de minha irmã. A expressão dela diz tudo.
Está totalmente abduzida pelas palavras romanticonas de Poncho. Irritada e sem vontade
de ouvir o que tenha a me dizer, me aproximo dele, me empino toda e digo, o mais
perto possível de sua cara:
— Está tudo acabado entre nós. Que parte desta frase você é incapaz de
processar?
Minha irmã, ao me ver neste estado, despenca de sua nuvenzinha cor-de-rosa, me
pega por um braço e me afasta de Poncho.
— Por Deus, Anahí, calma! A cozinha está cheia de objetos pontiagudos, e neste
momento você é uma arma de destruição em massa.
Poncho dá um passo adiante, afasta minha irmã e afirma, me olhando:
— Você vai vir comigo.
— Contigo? — digo, e sorrio com malícia.
Meu Iceman particular confirma com essa segurança arrasadora que me
desconcerta:
— Comigo.
Irritada com a confiança que ele destila por cada poro, levanto uma sobrancelha.
— Nem em sonhos.
Poncho sorri. Mas seu sorriso é frio e desafiante.
— Não posso sonhar?
Encolho os ombros, olho desafiante para ele e adoto a atitude mais atrevida de que
sou capaz:
— Pois não.
— Any...
— Oh, por favorrrrrrrrrrrrrrr! — protesto, louca para pegar a frigideira que está perto
da minha mão e sentá-la na cabeça dele.
— Anahí — cochicha minha irmã —, afaste a mão da frigideira agora mesmo.
— Cala a boca, Raquel! — grito. — Não sei quem é o mais chato, se você ou ele.
Minha irmã, ofendida, sai da cozinha e fecha a porta. Mostro intenção de ir atrás
dela, mas Poncho corta meu caminho. Estou ofegante. Seguro a vontade de matá-lo e
sussurro:
— Já te disse muito claramente que, se você fosse embora, devia assumir as
consequências.
— Eu sei.
— Então?
Me olha... me olha... me olha e, finalmente, diz:
— Agi mal. Como você diz, sou um cabeça-dura. Preciso que me perdoe.
— Está perdoado, mas nossa história acabou.
— Pequena...
Sem me dar tempo de reagir, me pega entre seus braços e me beija. Me sinto
dominada. Toma minha boca com verdadeira adoração e me aperta contra ele de
forma possessiva. Meu coração vai a mil. Mas, quando Poncho separa sua boca da minha,
eu digo:
— Cansei das tuas imposições.
Me beija de novo e me deixa quase sem fôlego.
— De teus showzinhos e tuas zangas, e...
Toma minha boca de novo. Quando se separa de mim, murmuro sem ar:
— Não faça isso de novo, por favor.
Poncho me olha e desvia o olhar em seguida, girando a cabeça.
— Se vai me dar com a frigideira, dê logo, porque não planejo soltar você. Planejo
continuar te beijando, até que me dê uma nova oportunidade.
De repente, consciente de que estou com o cabo da frigideira na mão, eu o solto. Eu
me conheço, sou uma arma de destruição em massa, como diz minha irmã. Poncho sorri, e
digo com toda a convicção de que sou capaz:
— Poncho, nossa história acabou.
— Não, querida.
— Sim, acabou! — repito. — Desapareci de sua empresa e de sua vida. Que mais
você quer?
— Quero você.
Ainda entre seus braços, fecho os olhos. Minhas forças começam a desfalecer,
percebo. Meu corpo começa a me trair.
— Te amo — prossegue ele perto de minha boca. — E te amar assim às vezes me
faz ser irracional diante de certas coisas. Sim, tive dúvidas. Tive dúvidas ao ver aquelas
fotos suas com Betta. Mas essas dúvidas se dissiparam quando você falou como falou,
no escritório, e me fez ver o quanto sou ridículo e idiota. Você não é Betta. Você não é
uma mentirosa, uma filha da mãe sem-vergonha como ela. Você é uma mulher
maravilhosa, sensacional, que não merece o tratamento que se dei. Nunca me
perdoarei por ter partido seu coração.
— Poncho, não...
— Querida, não duvide um segundo de que você é o mais importante em minha vida
e que estou louco por você. — Eu o olho, ele pergunta: — Você não me ama mais? —
Não respondo. — Se me diz que não, prometo te soltar, ir embora e nunca mais te
incomodar de novo. Mas se me ama, me desculpe por ser tão cabeça-dura. Como
você disse, sou alemão! E estou disposto a continuar insistindo que você volte comigo,
porque já não sei viver sem você.
Meu coração vai estourar. Que coisas mais bonitas Poncho está me dizendo! Mas...
não. Não devo ouvi-lo. Então murmuro com um fio de voz:
— Não me faça isto, Poncho.
Sem me soltar, suplica, colando sua testa na minha.
— Por favor, meu amor, por favor. Me escute, por favor, por favor. Uma vez você
me cobrou que eu me abrisse com você, mas eu não sei fazer isso. Eu não tenho nem
sua magia, nem sua graça, nem sua doçura para demonstrar os sentimentos. Sou
apenas um alemão sem sal que se põe diante de você e te pede... te suplica uma nova
oportunidade.
— Poncho...
— Ouça — me interrompe rapidamente —, já falei com os donos do pub onde você
trabalha e já ajeitei tudo. Não precisa ir trabalhar. Eu...
— O que foi que fez?
— Pequena...
Furiosa. Fico furiosa de novo.
— Espera aí. Quem você pensa que é pra... pra...? Ficou louco?
— Querida. O ciúme está me matando e...
— Não é o ciúme que vai te matar, sou eu — insisto. — Acabou de ferrar o único
trabalho que eu tinha. Mas quem você pensa que é pra fazer isso? Quem?
Espero que minhas palavras o irritem, mas não.
— Sei que isso parece abusivo de minha parte, mas quero... preciso ficar com você
— teima meu Iceman. Vou resmungar qualquer coisa, quando acrescenta: — Não
posso permitir que continue distribuindo seus maravilhosos sorrisos e seu tempo a outro
que não seja eu. Te amo, pequena. Te amo demais pra te esquecer e farei tudo o que
for preciso pra que você me ame de novo, pra que você precise de mim tanto quanto
eu preciso de você.
Meus olhos se enchem de lágrimas. Estou enfraquecendo. Agora complicou para o
meu lado! O homem que amo está me dizendo as coisas mais maravilhosas da minha
vida. Mas me agarro a minha decisão.
— Me solte.
— Então é verdade? Já não me ama? — pergunta com voz tensa e carregada de
emoção.
Minha cabeça vai explodir.
— Eu não disse isso. Tenho que falar com David.
Continua sem me soltar.
— Por quê?
Apesar de aturdida, cravo um olhar duro nele.
— Porque está me esperando, porque veio me buscar, porque merece uma
explicação.
Poncho concorda. Noto o desconforto em seu rosto, mas me solta. Finalmente, saio da
cozinha atrás de Poncho.
Na sala, ao me ver, David assobia.
— Está espetacular, Anahí.
— Obrigada — respondo, sem muita vontade de sorrir.
Sem querer pensar em mais nada, agarro David pelo braço, diante do espanto de
meu pai e da minha irmã, e o levo ao jardim para falarmos a sós. Reconheceu Poncho
como o homem de ontem à noite no pub. Entende o que explico, concorda e, depois de
me dar um beijo no rosto, vai embora. Eu volto para casa. Todos me olham. Meu pai
sorri, e Poncho estende a mão para mim para que a pegue.
— Você vem comigo?
Não respondo.
Apenas olho para ele, olho e olho.
— Tia, você tem de perdoar o Poncho — diz minha sobrinha. — Ele é muito bom. Olha,
me trouxe uma caixa de bombons do Bob Esponja.
Então vejo que Poncho pisca um olho para minha sobrinha.
Ele a está subornando?
Ela lhe dá um sorriso cúmplice e meloso. Esses dois!
Olho meu pai, que, emocionado, aprova. Olho minha irmã, que, com um de seus
sorrisinhos bobos, também aprova com a cabeça. Meu cunhado pisca pra mim. Fecho
os olhos, e meu coração diz que sim. É o que desejo. É o que preciso.
— Por enquanto, você e eu vamos conversar — digo, olhando para Poncho.
— O que você quiser, querida.
Minha sobrinha pula, feliz.
— Me dê um segundo.
Entro no meu quarto, e minha irmã vem atrás. Vendo o quanto estou perturbada, me
abraça.
— Deixe o orgulho de lado, sua teimosa, e aproveite o homem que veio buscar você.
Vocês discutem? Claro, querida. Discuto com José dia sim, dia também, mas as
reconciliações são a melhor parte. Não negue seus sentimentos e se deixe amar.
Chateada comigo mesma por ficar mudando tanto de ideia, me sento na cama.
— É que ele me tira do sério, Raquel.
— E daí?! José também me tira do sério. Mas nos amamos e é o que importa,
fofinha.
Por fim sorrio e, com a ajuda dela, começo a meter minhas coisas na mochila.
O que sinto por Poncho é tão forte que, definitivamente, não posso ir contra. Eu o amo,
preciso dele, o adoro. Ao voltar à sala com minha bagagem, Poncho sorri, me abraça e
consegue me deixar arrepiada, quando proclama diante do meu pai e de toda a minha
família:
— Vou te conquistar todos os dias.



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Autor(a): Anna Albuquerque

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Decidi postar mais cedo hoje!!!   NOVA CAPA DE ENTRADA, espero que gostem:  


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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