Fanfics Brasil - 99 Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada

Fanfic: Peça-me o que quiser (AyA) Adaptada | Tema: AyA (Hot)


Capítulo: 99

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Caiu uma grande nevasca na Alemanha e faz um frio dos diabos. Na chegada um carro
escuro nos espera. Poncho cumprimenta o motorista e, depois de apresentá-lo a mim
como Norbert, embarcamos.
Observo as ruas nevadas e vazias, enquanto Poncho fala por telefone com sua mãe e
promete ir a sua casa pela manhã. Ninguém brinca com a neve nem passeia de mãos
dadas. Quando o carro, meia hora depois, para diante de uma imensa grade cor de
aço, intuo que já chegamos. O portão se abre e vejo uma pequena casinha perto dela.
Poncho me diz que é ali que mora o casal de caseiros. O carro continua através de um
jardim bonito e gelado. Fico muito admirada quando me deparo com a enorme e
maravilhosa mansão. O carro para, Poncho me ajuda a descer e, ao ver como olho ao
redor, diz:
— Seja bem-vinda.
Sua voz, sua fisionomia e a maneira como me olha fazem com que eu fique toda
arrepiada. Me pega pela mão, decidido, e me puxa. Eu o sigo. Quando uma mulher de
uns 50 anos nos abre a porta rapidamente, Poncho a cumprimenta e me apresenta:
— Anahí, esta é Simona. Ela e o marido cuidam da casa.
A mulher sorri, e eu também. Entramos no vestíbulo enorme quando vem até nós o
homem que nos pegou no aeroporto.
— Norbert é o marido dela — explica Poncho.
Sem pensar duas vezes, tasco dois beijos nas bochechas deles, o que os deixa
desconcertados, e digo em meu alemão perfeito:
— Muito prazer em conhecê-los.
O casal, muito espantado com tanta expansividade, troca olhares.
— O prazer é nosso, senhorita.
Poncho sorri.
— Simona, Norbert, podem ir descansar. É tarde.
— Antes levaremos a bagagem a seu quarto, senhor — diz Norbert.
Logo que saem com nossa bagagem, Poncho me lança um olhar gozador e cochicha:
— Na Alemanha não somos tão beijoqueiros, você os surpreendeu.
— Poxa, sinto muito!
Com um sorriso angelical, pousa os bonitos olhos em mim e murmura, enquanto
acaricia com delicadeza a curva do meu rosto:
— Tudo bem, Any. Tenho certeza de que vão gostar do seu jeito tanto quanto eu.
Dou um passo atrás para me afastar um pouco, ou não respondo por mim.
Olho ao redor em busca de uma saída e, ao ver a escada dupla por onde o casal
subiu, sussurro, enquanto ele me pega pela mão:
— Impressionante.
— Gosta? — pergunta, inquieto.
— Minha nossa, Poncho! Como não vou gostar? Isto... isto é alucinante. Enorme.
Maravilhoso.
— Venha, vou te mostrar a casa — diz sem me soltar a mão. — Estamos sozinhos,
a não ser por Simona e Norbert, mas eles já estão indo embora. Miguel está com minha
mãe. Amanhã a gente pega ele.
Gosto do contato de sua mão, e sentir sua felicidade rompe pouco a pouco a
couraça de frieza que há em meu coração. Entramos numa sala magnífica, onde uma
grande e imponente lareira acesa convida a me aquecer numa poltrona marrom-café.
Presto atenção em tudo. Móveis escuros e sobriedade. É uma casa de homem.
Nenhuma foto. Nenhum detalhe feminino. Nada.
De mãos dadas, ele me mostra todos os aposentos do térreo: dois banheiros
sensacionais, uma cozinha com design incrível, uma lavanderia. Caminho a seu lado,
surpresa com tudo o que vejo. Percorremos um corredor, e Poncho abre uma porta, que
dá para uma garagem enorme e limpíssima.
Santo Deus, o sonho de meu pai!
Estão estacionados um SUV Mitsubishi azul-escuro, um Maybach Exelero cinzaclaro,
um Audi A6 preto e uma moto BMW 1.100 cinza-escura. Olho tudo atônita, e
quando penso que não posso me espantar mais, ao voltar pelo corredor, Poncho abre
outra porta e surge à minha frente uma espetacular piscina retangular que me deixa
totalmente sem palavras.
Piscina interior, que luxo!
Poncho sorri. Parece se divertir ao ver minhas expressões de surpresa. Tento me
conter, mas não consigo. Sou uma exagerada mesmo!
Depois de sairmos do cômodo azulado onde está a piscina, seguimos pelo corredor
e entramos num escritório. O escritório de Poncho. É todo de carvalho escuro e há uma
enorme estante com uma escadinha móvel dessas que sempre se veem nos filmes.
Que bacana!
Sobre a mesa está um laptop de 20 polegadas e, numa mesa auxiliar, uma
impressora e vários outros acessórios. À direita da mesa, há uma lareira acesa e, à
esquerda, um armário envidraçado com várias pistolas.
— São suas mesmo? — pergunto depois de me aproximar do armário.
— São.
Observo as pistolas com um calafrio.
— Nunca gostei de armas. — E, antes que diga qualquer coisa, continuo: — Sabe
usá-las?
Como sempre, me olha... me olha e por fim, diz:
— Um pouco. Pratico tiro olímpico.
Sem deixar que eu pergunte mais nada, me pega de novo pela mão, e saímos do
escritório. Entramos num segundo aposento, onde há um monte de brinquedos e uma
escrivaninha. Me explica que é a sala de jogos e estudos de Miguel. Está tudo
impecavelmente arrumado. Não há nada fora de lugar, e isso me surpreende. Se minha
sobrinha ou eu mesma dispuséssemos de uma sala de jogos, seria um verdadeiro
caos.
Não digo nada do que penso, e saímos da sala para entrar em outra. Esta se
encontra parcialmente vazia, com uma esteira de corrida e caixas, muitas caixas.
— É para você. Para as suas coisas — diz de repente.
— Para mim?
Poncho faz um gesto confirmando:
— Aqui poderá ter seu próprio espaço, algo que sei que gosta e que quer. — Vou
dizer algo, quando ele acrescenta: — Como viu, Miguel tem seu espaço e eu tenho o
meu. É justo que você também tenha um.
Diante disso, não sei o que responder. Estou tão petrificada que prefiro me calar a
dizer alguma coisa de que, sei, logo vou me arrepender. Poncho me dá um beijo na testa e
murmura:
— Venha. Vamos ver o resto da casa.
Chocada com toda essa amplidão e luxo, subo pela impressionante escada de
carvalho do vestíbulo. Poncho me diz que este andar tem sete suítes.
Impressionante também o quarto de Poncho. Enorme! É em tons azulados e tem, no
centro, uma cama gigante, o que faz meu coração e a tensão dispararem ao mesmo
tempo. O banheiro é outra maravilha: jacuzzi, ducha de hidromassagem. Luxo e mais
luxo.
Ao voltar ao quarto, reparo na luminária que há numa das mesas de cabeceira e
sorrio. É o abajur que compramos em El Rastro, com a marca de batom dos meus
lábios. Não combina de jeito nenhum com este aposento. Informal demais. Sem olhar
para Poncho, sei que está me observando e fico nervosa. Com dissimulação, olho para o
outro lado do quarto e vejo minha bagagem. Isso me deixa agitada demais, mas
disfarço como posso.
Saímos do quarto de Poncho e entramos no de Miguel. Aviões e carros perfeitamente
guardados. Este garoto é tão organizado assim? Outra vez isso me surpreende. O
quarto é bonito, mas impessoal. Não me parece que uma criança viva aqui.
Saímos, e Poncho me mostra os cinco quartos restantes. São grandes e bonitos, mas
sem vida. Nota-se que ninguém os usa. Vistos os quartos, ele me pega de novo pela
mão e me puxa escada abaixo. Entramos na incrível cozinha cor de aço e madeira com
uma bancada central. Abre uma geladeira, tira uma Coca-Cola geladinha para mim e
uma cerveja para ele.
— Espero que tenha gostado da casa.
— É sensacional, Poncho.
Sorri e toma um gole da cerveja.
— É tão grande que... Ufa! — digo, olhando ao redor e tocando a testa. — Poxa,
que casa você tem. Se meu pai a vê, vai ter um troço. Mas, se minha casa é menor
que um dos banheiros daqui... — Poncho sorri. — Por que nunca me falou nada?
Encolhe os ombros, dando uma olhada em volta.
— Sei lá. Você nunca me perguntou pela minha casa.
Sorrio. Pareço uma idiota, mas é impossível não sorrir. Gosto de Poncho. Gosto da
casa. Gosto de estar aqui com ele. Gosto de tudo, de absolutamente tudo o que tenha
a ver com ele. E, antes que me retire, sinto suas mãos em minha cintura me levantando
até a bancada. Mete-se entre minhas pernas e pergunta em tom meloso, perto de
meus lábios:
— Já me tirou do castigo?
Essa pergunta e sua repentina proximidade me pegam tão de surpresa, que mais
uma vez não sei o que dizer. Por um lado, devo ser a mulher durona que sei que sou e
fazê-lo pagar os dias horríveis que me fez passar; mas, por outro, preciso tanto dele,
que sou capaz de lhe perdoar absolutamente tudo pelo resto de sua vida e lhe gritar
que me coma aqui mesmo.
Durante o que parece uma eternidade, nos olhamos.
Nos excitamos.
Nos beijamos com o olhar.
E, como é natural em mim, começo a delirar. Então, perdoo Poncho? Ou não o perdoo?
Mas, cansado de esperar, ele pousa sua boca tentadora sobre a minha. Sinto seus
lábios arderem nos meus, quando diz:
— Me beije...
Não me mexo.
Não o beijo.
Estou tão paralisada pelo desejo que mal posso respirar.
— Me beije, pequena — insiste.
Ao ver que não faço nada, pousa suas mãos em minha cabeça e faz o que me deixa
louca: lambe meu lábio superior, depois o inferior, terminando o momento com uma
mordidinha deliciosa. Sua respiração se acelera. A minha parece uma locomotiva. E
então ele não espera mais: me beija. Sua boca me possui de tal maneira, que já estou
disposta a fazer absolutamente tudo o que ele me pedir.
Enquanto me beija, sinto como uma de suas mãos desce de minha cabeça para o
pescoço e em seguida chega às minhas costas. Seus dedos se afundam em minha
carne, e Poncho me puxa para ele até que sinto sobre mim sua doce, tentadora e deliciosa
ereção.
Deus do céu! Ainda bem que estou de jeans; se não fosse assim, Poncho já teria me
arrancado a calcinha, ou melhor dito, eu mesma a teria arrancado. Inconscientemente,
fecho os olhos e jogo a cabeça para trás. Ele, ao ver meu prazer e minha respiração
alterada, primeiro me morde o queixo e, descendo sua língua por meu pescoço,
murmura:
— Vamos pro quarto, querida. Preciso te despir e te possuir como há dias estou
desejando. Quero abrir tuas pernas e, depois de te saborear, mergulhar em você uma
vez depois da outra até que teus gemidos acalmem a ânsia viva que sinto por você.
Ouvir isso me deixa tonta. “Ânsia viva!”
Instantaneamente, me sinto bêbada dele e, como sempre, quero mais. Mas não, não
devo. Estou determinada a lutar contra meu desejo e minha excitação e, com as forças
que ainda me restam, me jogo para trás, me afastando e, sabendo o que virá depois,
consigo falar:
— Não. Você não está perdoado.
— Any, eu te desejo.
— Não, não deve.
— Any, querida — protesta.
— Me diga qual é meu quarto e...
Sem acabar a frase, vejo sua frustração quando se separa de mim. Seu corpo todo
está completamente tenso. Fecha os olhos e se apoia na bancada. Os nós de seus
dedos estão brancos, e sem me olhar, Poncho afinal sussurra:
— Tudo bem, vamos continuar com seu jogo. Me siga.
Desta vez, sem me dar a mão, começa a andar até a escada. Eu o sigo. Olho suas
costas, suas pernas fortes e seu bumbum. Poncho é uma tentação, pura tentação! Ai ai ai
ai, sei muito bem ao que eu disse não.
Ao chegar ao primeiro andar, caminha decidido para seu quarto, abre a porta, pega
minha bagagem e sai de novo para o corredor.
— Em que quarto quer dormir?
— Em... um que esteja livre — consigo responder.
Poncho, furioso e decidido, caminha até o fundo do corredor e abre uma porta, a mais
distante de seu quarto. Ambos entramos. Ele deixa minha bagagem ao lado da cama e,
depois de me dizer “boa-noite” sem me olhar nem me beijar, fecha a porta e se vai.
Durante uns segundos, fico como uma imbecil, contemplando a porta enquanto meu
peito sobe e desce, tamanha a excitação do momento. O que fui fazer? Por acaso virei
uma louca varrida? Mas incapaz de fazer ou dizer mais nada, tiro a roupa, boto um
pijama e me deito na bela cama. Não quero pensar, de modo que conecto meu iPod e
cantarolo: “Convença-me a ser feliz, convença-me.”
Por fim apago a luz. Será melhor que durma.
Mas meu subconsciente me trai.
Sonho. E no meu sonho, molhado e excitante, Poncho me beija enquanto abre minhas
pernas e permite que outro me penetre. Levanto os quadris em busca de mais
profundidade, e o homem, de quem não vejo o rosto, acelera o ritmo, até que não se
aguenta mais e goza. Ofegante, suplico por mais. O desconhecido se afasta, e Poncho,
meu Iceman, cheio de tesão, sexy e charmoso, toma seu lugar.
Me toca as coxas... Oh, sim!
Me abre as pernas... Sim!
Fixa seu olhar impressionante em mim para que eu também o olhe e diz, num tom
sensual: “Peça-me o que quiser.” E, antes que eu possa responder, meu amor, meu
homem, meu Iceman, de uma só vez me penetra, certeiro e ardente, e me faz gritar de
prazer. Poncho!
Ele e somente ele me dá o que verdadeiramente preciso.
Ele e somente ele sabe do que eu gosto.
Uma... duas... três... vinte vezes entra em mim disposto a me deixar louca. Grito,
arquejo, arranho suas costas, enquanto o homem que amo me come até me levar ao
mais doce, maravilhoso e devastador dos orgasmos.
Acordo sobressaltada. Estou sozinha na cama, suando, com uma lembrança vívida
do sonho. Não sei até quando vou poder continuar com o terrível castigo, mas o que
sei, sem dúvida nenhuma, é que preciso de Poncho e morro de vontade de estar em seus
braços.



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Autor(a): Anna Albuquerque

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 228



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  • hortensia Postado em 19/04/2020 - 08:10:58

    Fanfic simplesmente maravilhosa, sou louca por essa história, simplesmente perfeita.. ❤️❤️

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:38

    Pena q acabou;(

  • julia_loveponny_aya Postado em 20/04/2016 - 01:20:23

    Amooooo<3 perfeita dmais!!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/04/2016 - 10:26:49

    Ainnnn<33333

  • ponnyyvida Postado em 01/04/2016 - 00:55:56

    Como assim penúltimo ????!!!!! Aí Meu Deus !!!! Não quero q acabe !!!!

  • julia_loveponny_aya Postado em 29/03/2016 - 19:07:08

    A ponte dos cadeados, o nascimento do baby,..*-*<333 e a mel é um amrrr!! Continuuuuuuaaaaaaaa

  • Postado em 29/03/2016 - 02:47:50

    Meuuuuuu Deuuuuuuus que coisa liiiinda. Enlouquecendo aqui...&#128588;&#10084;&#10084;&#128525; Posta mais pleace pleace..

  • ponnydelirio Postado em 17/03/2016 - 01:46:23

    Coooontiiiiinuuuuuaa Logooo plmds &#9825;

  • julia_loveponny_aya Postado em 01/03/2016 - 01:36:31

    Tadinha ela tá pirando kkkkkk o poncho chamando ela de poodle tbm OAJSAKKAKA morta!!! Continuuuaaaaa

  • ponnydelirio Postado em 21/02/2016 - 02:24:22

    Cooooontiinuuaa logo <3


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