Fanfic: Todo cambió | Tema: A Feia Mais Bela

Ao sair do banheiro, termino de me vestir no quarto, uso uma saia até a altura do joelho, colada no corpo, na cor azul piscina, uma blusa meio período na cor branca e um cinto sobre a saia. Terminando de me arrumar deixa minhas recomendações com Júlia, para que ela se mantenha de olho nos meus filhos. Ela prontamente o faz.

Saio pra garagem pela porta da dos fundos da cozinha. Entro no carro, encaixo a chave e ligo o mesmo, antes de sair ligo o som, gosto de ouvir música ao dirigir, me faz relaxar. Deixo tocando uma das minhas músicas favoritas. "Coleccionista de Canciones - Camila" (http://youtu.be/TnZ_UH-n3xQ) Inclusive já a cantei com eles e de verdade? Foi incrível. Sou apaixonada pelas canções da banda Camila, não é segredo para ninguém. Assim saio com o carro, engato a ré e saio por completo da garagem com o meu carro, logo tomo estrada.

Por já estar mais familiarizada com o caminho até o apartamento de Jaime, não demoro muito. Estaciono do outro lado da rua, não queria deixá-lo na garagem do edifício. Desco do carro e caminho atravessando a rua até o edifício. Na portaria falo com o porteiro, que rapidamente me reconhece e permite a minha entrada. Ao entrar, passo pelo hall principal e caminho rapidamente até o elevador, não demora até que a porta do mesmo se abra, permitindo a minha passagem, então o faço. Assim que entro, aperto o botão para o 6° andar, quando a porta do elevador estava quase se fechando por completo, vejo um rapaz correndo em direção ao mesmo, acenando com as mãos para que eu segurasse a porta. Eu prontamente o faço, interrompo o fechamento da porta. Ele entra ofegante no elevador, por estar correndo segundo antes. Ao recuperar o fôlego ele me olha sorrindo.

Rapaz: Obrigada, Angie! Posso te chamar assim, não é? – Sorrio consentindo, só agora pude perceber que era o mesmo rapaz que havia encontrado dias antes no mesmo andar do apartamento de Jaime.

Angelica: Claro, mas qual seu nome mesmo? – Digo sorrindo sem graça pela minha pergunta.

Rapaz: Raul. Como o seu pai... – Ele sorri largo, deixando a frase subentendida. Sorrio em retribuição. Logo o elevador para no 6° andar. Assim descemos. Ele para seu corpo na porta ao lado da do apartamento de Jaime, ele fica me olhando por um tempo, até que eu me aproxime da porta.

Raul: Até logo, Angie. – Ele diz sorrindo enquanto entra no seu apartamento. Sorrio também. Ele me parecia uma pessoa muito simpática.

Angelica: Até, Raul. – Assim também abro a porta, passando meu corpo pela mesma. Fecho-a atrás do meu corpo. Aliás, levo um susto ao percorrer meu olhar pelo apartamento, estava uma bagunca. Odeio bagunça. Bufo, frustrada, revirando os olhos.

Decido ir logo até o quarto e pegar as roupas que iria levar. As roupas estavam nas malas ainda. Como só tinha duas malas, decido levar as duas. Caminho, arrastando-as até a sala. Percorro novamente meu olhar pelo ambiente. Eu estava agoniada de ver essa bagunça, não podia fazer vista grossa para isso, então decido arrumar tudo. Antes de começar, troco de roupa, coloco uma do Jaime. Ao me ver vestida com uma bermuda sua e uma camiseta começo a rir. Ajeito o sofá, as coisas por cima da mesinha de centro, varro toda a sala. Caminho até a cozinha, lavo a louça sobre a pia e varro toda a extensão do chão da cozinha, ao terminar, vou para o quarto. Estava tudo em ordem por lá, só arrumo a cama e varro o chão. Ao terminar volto para a sala.

Angelica: Ufa... Enfim. – Digo me sentando no sofá, levando a mão a altura da minha testa, secando o suor que havia na mesma. Sorrio.

Logo me levanto e troco novamente a minha roupa. Quando estava pronta para sair, o telefone de Jaime toca, por um tempo fico parada só observando-o tocar. Decido não atendê-lo, além do mais, não sei quem poderia ser, poderia ser Heidi e não, não quero falar com ela, nem manter nenhum tipo de contato, com a minha "Comadre". Acabo rindo com esse pensamento. Sei que meus fãs e os de Jaime, tira um sarro legal, sobre nos chamarmos de comadre.

Dou de ombro e caminho até a porta, passo meu corpo pela mesma e a tranco, antes de sair. Desço com as malas, ao sair do edifício o porteiro me ajuda, leva-las até o carro, prontamente o agradeço. Logo ele volta para a portaria e eu entro no carro. Saio rapidamente com o carro, logo ouço meu celular tocar, não gosto de atender celular quando estou dirigindo, mas vejo na tela que era Jaime me ligando. Não consigo deixá-lo de atender.

Angelica: ¡Bueno! Mi amor. – Sorrio com o celular no ouvido, entre o meu ombro e a minha cabeça, que estava de lado pra prender o celular. Decido estacionar o carro para falar com ele. 

Jaime: Ei, princesa! Onde você está? – Ele pergunta curioso. 

Angelica: Acabei de sair do seu apartamento. Estou indo para cas... – Jaime me corta, antes que termine a minja frase. Sorrio com isso. 

Jaime: Porquê não vem almoçar comigo? – Sinto que ele sorri ao outro lado da linha. Concordo em ir e assim, saio com o carro. Vou rapidamente de encontro a ele num restaurante próximo ao SET de gravações. 

Chegando lá estaciono o carro, e caminho até o restaurante, Jaime já estava lá me esperando. Era um restaurante reservado, e como já passava das 15h da tarde, estava praticamente vazio. 

Jaime: Você está linda. – Sorrio largo caminhando para junto de seu corpo. Como não tinha ninguém mesmo resolvo depositar um breve beijo em seus lábios. 

Angelica: Você não faz idéia do trabalho que me deu hoje. – Digo enquanto nos sentamos, ele sorri largo. 

Jaime: Ah é? Me conta mais sobre isso. – Ele diz rindo. Levando suas mãos de encontro a minha, sobre a mesa. Sorrio largo.

Angelica: Se soubesse que estava aquela bagunça toda lá, nem teria me aproximado, viu? – Digo em uma gargalhada. 

Logo o garçom chega, Jaime pede nossos pratos, não demora muito até que chegue. Ficamos conversando sobre coisas bobas enquanto almoçamos. 

Angelica: Que horas você vai para casa hoje? – Digo enquanto afasto o prato do meu corpo. 

Jaime: Agora! Já terminei as gravações por hoje, estamos bem adiantados então, hoje pude sair mais cedo. – Ele sorri largo. Jaime chama o garçom para fechar a conta. 

Caminhamos de mãos dadas até o meu carro, ele foi comigo no meu carro, deixando o seu no SET. Fomos o caminho todo, cantando, rindo, conversando. Ele me faz bem. Infinitamente bem. Sorrio ao olha-lo cantando, ainda com esse pensamento na minha cabeça.