Fanfics Brasil - Capitulo 48 Todo cambió

Fanfic: Todo cambió | Tema: A Feia Mais Bela


Capítulo: Capitulo 48

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Me levanto decidida, antes de fazer qualquer coisa, caminho até o closet. Pego as duas malas que eu havia trazido do seu apartamento. Jogo todas as coisas de Jaime que encontro pela frente, dentro das mesmas.


Angelica: Não é o que você quer? Então que fique com ela. Que sejam felizes! – Novamente sinto minha voz embargar e meus olhos marejados, eu realmente não estava acreditando que ele iria fazer isso outra vez.


Caio com meu corpo sentada sobre o monte de roupas que eu havia formado no chão, é inevitável conter o choro. Ele nem se quer se deu o trabalho de me ligar.


Angelica: Quer saber? Eu não vou esperar que ninguém venha buscar nada. Eu vou deixar aonde eu peguei... – Digo secando as lágrimas que haviam sobre a pele do meu rosto, enquanto me levanto do chão.


Volto minha atenção para arrumar tudo dentro das malas, não me demoro. Rapidamente tomo um banho, diria que o mais rápido que já tomei. Já saio vestida, usava um vestido preto, que ia a altura do meu joelho, calcei uma sapatilha na mesma cor, prendi meu cabelo em um coque. Assim que termino de me arrumar, tomo as duas malas pelas mãos, saio arrastando-as até as escadas. Volto meu corpo pelo corredor, a ponto de falar com a minha mãe.


Angelica: Boa dia, mami! Preciso de um favor... Vou sair agora, não me demoro, mas preciso que você ajude Júlia a dar uma olhada nas crianças. Quando voltar te explico o que acontece.


Maria: Claro, mi vida. Vá tranquila. E fique bem... – Ela diz enquanto caminha comigo para fora de seu quarto. Ela então caminha para o meu quarto, para ficar com meu Danico e eu volto meu percurso.


Desço as malas com uma certa dificuldade pelas escadas, mas não me demoro muito, logo chego ao hall principal da entrada, abro a porta e rapidamente salto para fora de casa. Deixo as malas próximas a escada da entrada enquanto pego meu carro. Estaciono com o carro na frente de casa, desço do carro e dou a volta pelo mesmo, para pegar as malas. Abro o porta malas e as coloco dentro do mesmo. Volto com o meu corpo para dentro do carro. Antes de sair com o carro fico pensando.


Angelica: Como posso ser tão burra? Porquê eu sempre acredito nele? – Balanço negativamente a cabeça, para afastar esses pensamentos de mim.


Ligo o carro novamente e saio com ele, dirigindo calmamente, não estava com pressa de devolver as coisas dele, ainda estava muito mal com isso. Mesmo dirigindo calmamente não me demoro para chegar no apartamento dele. Como sempre, estaciono do outro lado da rua. Desço do carro e me direciono até o porta malas, retiro as duas malas do mesmo e atravesso a rua, arrastando-as. O porteiro já me conhece, então assim que me viu abriu o portão. Me ajudou com as malas até o elevador. Fiquei ali, por um tempo esperando que o elevador descesse, não demora muito, entro diretamente nele, puxando as malas. Aperto o botão para o 6° andar.


Quando chego no andar do apartamento de Jaime, me deparo com o corredor vazio, vou direto a porta do seu apartamento, paro as malas junto ao meu corpo e procuro a chave do apartamento na minha bolsa, custo um bocado de tempo para achá-la. Assim que a acho, destranco a porta e passo pela mesma com o meu corpo, puxando as malas. Viro meu corpo para a porta para fecha-la.


Angelica: Que susto, Jaime! – Digo ao virar meu corpo novamente e vê-lo parado próximo ao sofá da sala. Levo a mão a altura do coração, pelo susto que sua presença me provocou.


Jaime: Porquê o susto? Eu moro aqui. – Ele diz enquanto se senta, ainda reclamando de dor pelos movimentos que fazia, por hora com suas expressões ou com gemidos de dor.


Angelica: Achei que estava na sua casa, não aqui. – Permaneço parada próxima a porta, olhando-o. Queria me aproximar dele.


Jaime: Porquê eu iria pra lá? – Ele diz fazendo uma expressão de confuso em seu rosto. Ele volta a falar: E essas malas aí? São as minhas? Porquê as trouxe? – Ele mantinha a expressão de confuso em sua feição.


Angelica: Sua mulher... Bom, ela disse que ia mandar alguém buscar suas coisas na minha casa. Acho que seu motorista. Não queria que ninguém a mando dela entrasse na minha casa. Enfim, estão aí as suas coisas. – Digo com frieza por fora, mas por dentro estava morrendo, queria gritar para ele que eu o amo, que eu o quero. Queria gritar para que ele não me deixasse, mas não o fiz. Me contive.


Jaime: Não mandei ela pedir isso. Aliás, não voltei para casa. Estou aqui e vou continuar aqui, Angelica. Mas de qualquer forma, obrigado. Me poupou um trabalho que teria posteriormente. – Ele dizia enquanto caminhava para a cozinha. Fiquei incrédula com a sua frieza. Ele mal me olhava nos olhos.


Jaime então começa a procurar algo pelos armários da cozinha e na sua geladeira. Logo ele volta sua atenção para mim. Ele murmura algo que não entendo bem.


Angelica: O que disse? – Digo me aproximando dele.


Jaime: Não tem nada para preparar meu café da manhã aqui. – Ele bufa ao terminar de falar. Entro na cozinha e começo a vasculhar os armários. Realmente não tinha muito, mas consegui encontrar algumas coisas pra ele tomar café.


Angelica: Vai lá para a sala... – Digo já direcionando ele para a sala. Tudo bem que eu estava triste, estava mal, mas não iria deixá-lo com fome. Não me sentiria bem em ir embora e deixá-lo assim, afinal ele está comno braço na tipóia, o que dificulta muito fazer diversas coisas.


Ao terminar de preparar o café da manhã dele, levo tudo para a mesa, o máximo que deu para fazer, foi um suco de laranja e pão integral com geléia de amora. Logo o chamo para que ele tome seu café. Prontamente ele se direciona para a mesa e se senta. Eu já o tinha servido, então caminho até o sofá, pego minha bolsa e vou de encontro a porta.


Jaime: Já tomou café da manhã? – Ele diz antes que eu saia do apartamento. Viro rapidamente meu corpo para de frente para o dele.


Angelica: Não, ainda não tomei. – Digo parada em frente a porta, olhando-o fixamente nos olhos.


Jaime: Então toma café comigo. – Ele indica a cadeira a sua frente, com a cabeça para que eu me sente.


Angelica: Obrigada, mas prefiro ir para casa. – Ele se levanta ou me ouvir falar, caminha em minha direção.


Jaime: Está bem que não vai ser o melhor café da manhã que você já tomou mas... – Corto ele antes que termine de falar.


Angelica: Não estou bem, Jaime. De verdade, não estou bem, você não consegue enxergar isso? Não... Na verdade você não enxerga meio palmo a sua frente, não é mesmo? – Disparo as palavras sem ao menos pensar no que falava, eu precisava falar, guardar aquilo dentro de mim estava me deixando pior, precisava que ele soubesse como estava me sentindo.


Jaime: Ei, calma. Toma café e depois conversamos, certo? – Reviro os olhos, eu realmente estava completamente irritada. Não queria ouvi-lo mais.


Angelica: Tchau, Jaime. – Digo já abrindo a porta do apartamento, ao tentar passar pela mesma, sinto sua mão me segurando, seguida de um forte gemido de dor. Rapidamente viro meu corpo para ele, meus olhos estavam arregalados pelo susto que seu grito me causou. Volto rapidamente a falar enquanto me aproximo de seu corpo, segurando-o pelo seu ombro: Você está bem? – Eu já estava desesperada em vê-lo sentindo dor.


Jaime: Não muito... Pode me ajudar a tirar a tipóia? – Volto com o meu corpo para dentro do apartamento junto com ele, então tiro a tipóia do seu braço e a deixo sobre o sofá. Jaime me olha fixamente nos olhos.


Angelica: Pronto... Agora vê se você se cuida. Bom, já vou. – Novamente pego minha bolsa e caminho até a porta. 


Jaime: Obrigada. Tchau. – Ele diz friamente.


Saio do apartamento fechando a porta atrás do meu corpo. Caminho apressada para o elevador, sentia meu rosto queimar, um nó na minha garganta, que dificultava a minha respiração, deixando-a ofegante. Mais uma vez sinto minhas lagrimas percorrerem meu rosto e quando dou por mim já estava de frente para o meu carro. Entro no mesmo passo o cinto de segurança sobre o meu corpo.


Angelica: Você não sabe o que está fazendo, Jaime... – Digo enquanto seco as lágrimas que percorriam toda a extensão do meu rosto. 


 


 



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Autor(a): LolisVale

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Não demoro muito para chegar em casa, deixo meu carro estacionado a frente de casa, entro com uma certa pressa para dentro de casa,  encontro Júlia pelo hall da entrada. Júlia: Angie, não vai tomar seu café da manhã? Sua mãe está na cozinha com as crianças. – Ela diz enquanto ajeita um vaso de flores ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



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  • martaduarte Postado em 29/06/2016 - 20:44:05

    Que bom que voltou... adoroooo. Espero que agora não suma. Bjs

  • martaduarte Postado em 06/11/2015 - 20:58:34

    Antes de mais nada... Huhuhu VC voltou... Que falta essa Fic fez. Capítulo Lindo, não vejo a hora desse casamento. Saudades. Bjs

  • martaduarte Postado em 07/06/2015 - 21:44:08

    Oiiiii... KD vc??? nos abandonou novamente???

  • naramlv Postado em 20/05/2015 - 10:31:55

    Que bom que voltou... estava com saudades... linda sua fic

  • martaduarte Postado em 19/05/2015 - 23:02:01

    show... que bom que voltou.

  • martaduarte Postado em 06/04/2015 - 11:52:19

    a historia esta muito interessante.... continua

  • malulima Postado em 18/01/2015 - 21:48:32

    continua :D

  • malulima Postado em 18/01/2015 - 02:28:55

    Continuaa, sua fic é ótima :D

  • kekavalecamils2 Postado em 26/09/2014 - 21:02:49

    Continuaa <3 Please


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