Fanfic: Todo cambió | Tema: A Feia Mais Bela

Estávamos no carro, Jaime estava na direção e eu ao seu lado, com a cabeça recostada sobre seu ombro. Por hora ou outra ele me olhava. Ele estava dirigindo apenas com uma mão, enquanto a outra estava a altura da minha coxa, aonde ele acariciava quando me olhava, eu sorria para ele, quando o via fazê-lo. Demoramos um pouquinho mais que o normal, por ser Sexta-Feira e o tráfego de carros estar maior pela cidade. 

Ao chegarmos desço do carro na frente e fico esperando-o junto ao carro. Jaime dá a volta pelo mesmo e logo para a minha frente, depositando um breve selinho em meus lábios. Sorrio largo para ele, logo começamos a caminhar pelo Griffith Park, era um lugar incrível e bem romântico para ir a noite, com quem a gente ama, quando chegamos o céu não estava totalmente escuro, decidimos nos sentar numa grande área verde que havia por lá, não tinha quas ninguém. As pessoas não costumam ir muito lá durante a semana, mas nos fins de semana é absurda a quantidade de gente que se aglomera por lá.

Me sento a frente de Jaime com as pernas cruzadas, ficamos um bom tempo conversando sobre o que havíamos feito até o presente momento.

Angelica: Nada mais além disso... – Digo sorrindo enquanto terminava de falar sobre o meu dia. Ele segurava a minha mão e a acariciava suavemente, me olhando firme nos olhos.

Jaime: O meu não foi diferente do seu, vida. Gravei, almocei com uns amigos e voltei a gravar pela tarde. Depois fui te buscar e agora estamos aqui... Juntos. – Ele diz sorrindo terno.

Angelica: Amigos? – Pergunto curiosa. Na verdade com um pouquinho de ciumes, sei que sempre tem um monte de mulheres atrás dele, o que não me agrada nem um pouco, pelo ao contrário.

Jaime: Amigos. Não, não tinha nenhuma mulher lá, se é o que você quer saber. – Ele diz sorrindo gostoso. Ele volta a falar: Gosto quando sente ciúme de mim, sabia? – Ele diz ainda sorrindo.

Angelica: Ah, é? E quem disse que eu estou com ciúmes, hein? – Digo rindo, ao falar.

Jaime: Está estampado no seu lindo rosto. – Ele começa a gargalhar, me inclino para junto do seu corpo e início um beijo. Mantenho minha língua em movimentos delicados, sem pressa.

Angelica: Só não gosto de dividir o que é só meu... – Deixo a frase subentendida, ao terminar o beijo, voltando com o meu corpo para a posição em que eu estava.

Jaime: Já disse que te amo, hoje? – Ele diz sorrindo terno, com as suas mãos sobre as minhas coxas. Acariciando-as com a ponta dos seus dedos.

O céu já estava escuro, o lugar estava deserto, havia apenas nós dois e um casal mais afastado. Resolvo me deitar sobre a grama, com a cabeça sobre o colo de Jaime. Ele acariciava os meus cabelos enquanto conversávamos.

Jaime: Quero viajar... – Ele deixa a frase subentendida. Olho pra ele com uma expressão meio confusa.

Angelica: Viajar? Pra onde? Mas agora? E as gravações? E eu? – Disparo em perguntas. O que sempre faço sem perceber. Ele começa a rir de mim.

Jaime: É viajar... Pra onde ainda não sei. Não seria agora, só quando encerrar as gravações e você... Você vai comigo, poxa. Você é minha mulher, tem que estar comigo. – Abro um largo sorriso ao ouvir sua última frase. Ele tem o dom de me deixar sorrindo boba, sempre.

Angelica: Que tal Brasil? Preciso realmente voltar lá. E também lá é o seu segundo lar, não é mesmo? – Digo ao me levantar do seu colo, estava empolgada com essa conversa.

Jaime: Idéia maravilhosa... O bom é que tenho meu apartamento lá. Vai ser incrível ir pra lá com você. – Ele sorri bobo ao falar.

Ficamos mais um bom tempo fazendo planos para essa viagem. Estava mega contente. Ir para um lugar lindo como o Brasil, com a pessoa que eu amo era mais que perfeito. Era por volta das 19h da noite, já estavamos ali por um bom tempo. Logo decidimos ir para casa. Queria ficar descansar, bom... E a final teriamos todo o fim se semana juntos. Foi bom sair só com ele hoje, mas estava exausta, por ter passado o dia ensaiando. Decidimos ir embora, me levanto primeiro, fico esperando que ele levante, o que ele não faz. Ele fica sorrindo pra mim. Balanço negativamente a cabeça enquanto sorria.

Jaime: Quero ficar sozinho com você, mais um pouquinho. Vêm cá, vai? – Ele me conduz pela mão até o seu colo, onde me sento. Ele fica me olhando sem dizer nada, apenas sorria bobo para mim.

Jaime inclina a sua cabeça para junto  da minha, inciando um beijo. Levo meu braços a altura do seu pescoço e os enlaço ali. Sentia sua respiração quente, bater firme contra a minha face. Mantinha meus olhos fechado, para prolongar o prazer que esse beijo me causava. Respiro profundamente soltando firme o ar pelo nariz enquanto ainda o beijava. Era tão incrível estar assim com ele.  Sorrio com esse pensamento entre o beijo.

Jaime: Quer ir pra outro lugar? – Ele diz sorrindo de canto ao terminarmos o beijo.

Angelica: Agora, amor? – Faço uma cara de desânimo ao respondê-lo. Eu estava sim com saudades dele, mas sem ânimo para... Ah, vocês sabem! Estava sem ânimo para isso. Vejo que ele se chateia.

Jaime: Mas você disse que... Esquece! – Ele vira o rosto e fica olhando para o outro lado.

Angelica: Ei... Diz, o que foi? O que eu disse? – Pergunto enquanto viro o rosto dele, puxando-o pelo seu queixo.

Jaime: Você disse que hoje a noite, você seria toda minha... – Ele vira sua cabeça novamente, para o outro lado. Ele estava apoiado com as suas mão no chão, com o seu corpo inclinado  para trás.

Angelica: Ei... Olha pra mim. Eu estou falando com você. – Ele então volta a sua atenção para mim. Volto a falar: Amor, para de ser bobo, vai? Olha... Eu me expressei errado. Quando disse aquilo estava falando em te dar toda a minha atenção e não em fazer amor. Desculpa. Mas eu estou tão cansada. Amanhã vamos ter o dia inteiro pra gente se curtir. O que acha?. – Jaime demora para responder, mas acaba concordando.

Fico por mais um tempo ali com ele, não queria contraria-lo ainda mais. Ficamos num clima bem gostoso juntos, trocamos vários beijos antes de irmos embora. Quando por fim decidimos ir, Jaime se levanta e me levanta, me puxando pelas mãos. Sorrio com isso. Caminhamos até o carro conversando. Assim entramos no mesmo e seguimos caminho para casa.