Fanfic: Todo cambió | Tema: A Feia Mais Bela

Angelica: Você é muito bobo. – Digo rindo, Jaime me abraçava por trás, pela cintura, deixando sua cabeça entre meu ombro e meu pescoço, e assim tiramos outra foto.

Jaime: Eu quero tirar uma foto beijando você, quero que todos saibam, que Angelica Vale é minha. – Ainda com ele as minhas costas, abraçados, eu passava as fotos em sequência, pela tela do celular, a ponto de ver quais ficaram boas ou não.

Angelica: Mas é claro que vamos tirar fotos nos beijando. – Gargalho ao me virar para de frente com o seu corpo. Volto a falar: Vêm, me beija. – Sorrio largo esperando o seu beijo o que ele não demora para fazer.

Seu beijo é calmo, sem movimentos bruscos, fico sentindo o seu gosto, seu sabor, sorrimos entre o beijo, ao tirar a foto com o celular direcionado aos nossos rostos. Jaime não para de me beijar, pelo ao contrário, ele intensifica seu beijo, fazendo com que a sua língua percorra toda a minha boca.

Jaime: Você sabe que quando publicar essa foto no Twitter, você vai matar metade dos nossos fãs não sabe? – Ele diz rindo baixo, não me contenho e começo a gargalhar. De fato ele estava certo, a `população` ValeCamil iria entrar em colapso de tal forma, que não quero nem pensar na quantidade de mentions que receberemos.

Angelica: Mas não vou postar agora, agora. Além do mais, para eles ainda estou casada com Otto. – Jaime muda a sua expressão, ao me ver falar do Otto, me aproximo ainda mais de seu corpo e o abraço apertado: Isso já está acabando. falta só um dia, para que enfim eu deixe de ser a senhora Padrón. – Sorrio largo, depositando um breve veijo em seus lábios.

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Passava das 21h, decidimos assistir um pouco de TV antes de irmos dormir. Jaime estava quieto, mal falava comigo quando eu comentava algo sobre o programa que estávamos assistindo.

Angelica: O que aconteceu? – Pergunto curiosa, em tom baixo. Estava preocupada, passamos uma tarde tão incrível juntos e agora ele estava assim... Não, não, não.  Precisava entender o que ele tinha.

Jaime: Nada, amor. – Essas são as únicas palavras que saem da sua boca. O que me preocupa ainda mais.

Angelica: É alguma coisa no trabalho? Ou sei lá, fiz algo que você não tenha gostado? – Não gosto de vê-lo dessa maneira. E o que eu pudesse fazer para que ele melhorasse eu faria.

Jaime: Por Deus Angie. Não. Não foi nada. De verdade, está tudo bem. – O tom da sua voz estava triste, eu podia sentir que ele não estava bem.

Angelica: Ei, se quiser conversar, eu estou aqui para você. Eu te amo, viu? – Abraço ele apertado. Logo volto meu corpo a posição inicial, deitada. Ele não diz nada, fica em silêncio, também se deita, mas dessa vez ele apoia a sua cabeça em cima do meu ombro. O aconchego bem ali.

Não o pressiono para que me diga nada, deixo ele quieto e com o tempo ele pega no sono. Me ajeito na cama e o ajeito também, nos enrolando. Deposito um breve beijo a altura da sua testa.

Angelica: Dorme bem meu amor... – Digo ao desvencilhar meus lábios da sua pele, olhando-o.

Pela manhã acordo bem cedo, antes de Jaime, rapidamente me arrumo e saio antes mesmo que ele acorde. Precisava buscar minha mãe e a minha Tia Tere, fazia um bom tempo que não a via, sentia sua falta. Chego no aeroporto por volta das 8h40, o vôo delas chegaria as 9h, como não havia tomado café da manhã ainda, decido me sentar em uma das mesas de um café no interior do aeroporto. Não demora muito uma das garçonetes caminha para junto da minha mesa a ponto de pegar o meu pedido. Peço apenas um Capuccino médio e uma fatia de bolo simples. Não demora ela volta com o que eu havia pedido.

Termino meu café por volta das 8h55, então entro no meu twitter, para dar bom dia aos meus fãs.

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" ¡Buenos días! Ya es viernes chiquito, o sea jueves, me encanta, ya casi llega el fin de semana. ¡Tengan un gran día!  ¡A sonreír! ��" 

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Terminando de enviar o meu Tweet, caminho para o saguão de desembarque e fico esperando-as. Assim que o portão de desembarque é aberto, vejo minha mãe e minha tia caminharem sorridentes enquanto conversavam, cada uma com o seu carrinho, carregando sua mala.

Tere: Linda como sempre. É incrível como você nunca muda, meu bem. – Minha tia diz ao aproximar seu corpo do meu, me cumprimentando com beijos no ar, a altura da minha bochecha.

Angelica: Ah, tia... Você que está linda. Encantadora como sempre. – Seguro uma de suas mãos ao falar, acariciando-a com o polegar.

Maria: Oi... Eu também estou aqui, viu? – Gargalhamos as três com o comentário da minha mãe. Dou um abraço bem apertado nela, pra matar a saudade que estava sentindo naquele momento.

Não demoramos a pegar caminho de casa, ainda precisava ir trabalhar, só teria tempo de deixá-las em casa e correr para o teatro, assim o faço. As acomodo em casa, me despeço delas, de Jaime e dos meus anjinhos, já estava atrasada, saio para o teatro e assim fico o dia inteiro fora.