Fanfic: Todo cambió | Tema: A Feia Mais Bela

Pela manhã acordo super tarde, me sentindo indisposta, permaneço na cama. Me sento sobre a mesma, recostando as minhas costas sobre a cabeceira. Levo minhas mãos a altura dos meus cabelos e o prendo em um coque, sempre que vou pegar Danico no colo faço isso, até por quê, se não o faço ele puxa os meus cabelos. Sorrio com esse pensamento, já me levantando da cama. Ligo meu celular e novamente o deixo sobre o criado mudo e caminho para junto do berço de Dani.

Angelica: Bom dia, Papá! Que coisa mais hermosa esse meu principe. – Digo enquanto o pego no colo, ele é todo sorrisos. Levo-o para tomar banho, ele está super grande, o que dificulta um pouco o trabalho de dar banho nele.

Assim que termino, enrolo-o no seu roupaõzinho. E caminho para o quarto novamente, antes de vesti-lo, interfono para Júlia e peço que prepare a mamadeira do Danico.

Angelica: Ah, Jú. Antes que me esqueça, avise por favor a segurança que não deixe ninguém entrar sem que me consulte. Exceto minha mãe e a minha tia, está bem? – Assim encerro a chamada. Volto com o meu corpo novamente para Danico, precisava vesti-lo. E o faço, não levo muito tempo, logo Júlia entra com a mamadeira que ela havia preparado para Dani.

Júlia: Posso te fazer uma pergunta? – Ela diz enquanto aproxima seu corpo do nosso. Confesso que a princípio faço uma expressão de surpresa, que logo é substituída por uma de curiosidade. 

Angelica: Claro, Jú. Faça. – Mantinha meus olhos por hora nela e por outra en Dani, enquanto terminava de arrumá-lo.

Júlia: Bom, é que hoje não vi seu Jaime por aqui e bom... Você deu ordens expressas para que ninguém entre sem que você saiba... Aconteceu alguma coisa ontem, depois que eu saí? – Eu confiava na Júlia, me fazia bem conversar com ela e contar tudo o que me acontecia. Mas não hoje, não agora. Não queria voltar a tocar nesse assunto.

Angelica: Não, Jú. Não aconteceu nada... – Deixo a frase subentendida, a digo em um tom de desânimo, que era perceptível na minha voz. O que faz com que novamente ela me questione.

Júlia: Tem certeza?... Angie, você sabe que pode confiar em mim. E se você precisar conversar, estou aqui pra isso. – Não digo nada, apenas sorrio terna para ela, balançando positivamente a cabeça. 

Angelica: Obrigada,  Jú. Mas de verdade, está tudo bem. – Com isso encerramos esse assunto desagradável e Júlia se retira do quarto.

Assim que termino com Dani, deixo-o no berço e caminho para fora do quarto, apresso meu passo em direção ao quarto de Angélica. Estava tarde, ela precisava tomar café. Assim que entro vejo que a cama já estava arrumada e ela estava assistindo TV.

Angelica: Hola, mi vida. Já tomou café? – Digo sorrindo largo para ela, enquanto me sento ao seu lado.

Angeliquita: Já, Mamá! – Ela sorri ao dizer. Com isso a agarro em um abraço apertado. Nós duas sorrimos com isso.

Angelica: Eu vou descer, depois desça também! Vou ficar ajudando a Júlia. – Digo ao nos desvencilharmos do Abraço. Ela balança positivamente a cabeça em concordância. Sorrio.

Salto para fora do quarto, com um pouco mais de pressa que de que quando havia saído do meu. Mantenho o ritimo até chegar ao saguão principal de casa. Sigo pelo corredor que dava direto para a cozinha.

Júlia: Angie... Senta, preparo seu café em dois minutos. – Sorrio para ela, não ia tomar café, estava sem fome, só não queria ficar sozinha, então decidi fazer companhia para ela, enquanto a ajudo.

Angelica: Não, não precisa, Jú. Estou sem fome. Obrigada... Ah, e obrigada também por ter dado banho e café para a Angie. Eu fui dormir muito tarde e perdi completamente a noçã... – Ela me interrompe no meio da frase sorrindo.

Júlia: Ei, Angie. Você não precisa agradecer. De verdade eu amo Angélica, ela é uma criança adorável, não é trabalho nenhum para mim te ajudar com ela. Aliás, não só com ela, mas com Danico também. – Sorrio largo em agradecimento.

Angelica: Obrigada mesmo! – Me sentia totalmente na obrigação de agradecê-la, mesmo que ela me falasse o contrário.

Júlia: E você não jantou ontem, precisa se alimentar... Vou fazer uma vitamina de frutas para você, ao menos isso você precisa tomar. – Balanço a cabeça em concordância. Ela não demora a fazê-la, logo me entrega um copo enorme, cheio de vitamina.

Enrolo um pouco para tomar, vamos conversando enquanto eu o faço. Assim que termino, me prontifico a ajudá-la a preparar o almoço, para assim termos mais tempo de colocar o papo em dia. Não demora muito para que a minha mãe e a minha tia entrem porta a dentro, uma tagarelando com a outra, em um tom alto. O que me faz rir.

Angelica: Mamá, tia... Que bom que chegaram! – Caminho para elas, abraçando uma de cada vez, mas sem encostar as mãos nos seus corpos, por estarem sujas, devido ao fato de eu estar cozinhando. Apenas encostava o punho.

Maria: Mi hijita. Já cozinhando? – Ela sorri largo ao falar.

Tere: Hmmmm. Que cheiro maravilhoso, Angie. – Minha tia gargalha ao terminar de falar, o que me faz rir também.

Angelica: Porquê vocês não sobem, tomam um bom banho, descansa um pouco e mais tarde eu chamos vocês para almoçar? – Digo enquanto praticamente as expulso da cozinha, levando elas até a porta.

Volto a ajudar a Júlia, para terminarmos de uma vez. Preparávamos um prato bem típico Mexicano. Deixo Júlia terminando de dar os últimos detalhes ao prato e subo. Precisava falar com a minha mãe. Chego a porta do seu quarto e dou duas suaves batidas a porta, até que ela abra a mesma. Ela havia acabado de sair do banheiro, ainda estava enrolada na toalha. Minha mãe indica a direção com uma de suas mãos para que eu adentrarse no seu quarto, enquanto a outra segurava a porta.

Maria: Me diz o que você têm... Não vejo a felicidade que vi ontem antes de sair nos seus olhos. – Ela me leva até a poltrona, apoiando suas mãos as minhas costas, fazendo com que eu me sente. E eu o faço. Ela caminha até a cama, se sentando também e fica parada esperando que eu comece a lhe contar tudo.