Fanfic: La Familía - 2ª Temporada | Tema: Rebelde,Chaverroni,Vondy,Ponny

TEMPOS  DEPOIS...

                4 anos e 5 meses se passaram desde que Ucker sofreu aquele acidente de carro que fez com que ele ficasse em coma, o quadro de Ucker continua igual, uma vez a quase 1 ano e meio atrás, Marie, mãe de Ucker disse que viu o filho mexer o dedo. Porem foi a primeira e ultima vez que foi ouvido alfo desse tipo, a cada dia que passa as esperanças vão sumindo do coração de fãs, amigos e ate mesmo familiares. Sophie agora estava uma criança incrivelmente linda, esperta, travessa e brincalhona igual ao pai, todos os dias antes de dormi ela e sua mãe conversavam sobre como o Ucker era, como agia, falava, brincava, Sophie não se importava em ouvir historias de princesas ou de fadas o que ela gostava mesmo era de escutar sobre o seu pai, Sophie tinha Ucker como seu herói. May e Chris continuavam juntos, ela estava conseguindo por juízo na cabeça dele. Annie e Poncho também continuavam juntos e não importava quanto tempo se passasse o amor deles era o mesmo do inicio do relacionamento. Todos estavam na sala assistindo um filme, no dia seguinte Dul iria fazer uma viagem a trabalho,  Sophie iria ficar com Annie e May, pois ela iria sozinha. Como Dul ia no dia seguinte as 8:00 da manhã, eles decidiram fazer uma pequena despedida para Dul, e essa seria ver um filme se encher de pipoca e refrigerante, Sophie já estava chata isso significava que estava com sono, Dul pegou a filha e foi para o quarto, a deitou na cama dela, alisou o rostinho dela e beijou a testa da filha.

– Mamãe! Me conta uma historia do papai?! – Disse a pequena enquanto coçava os olhos.
 

– Claro meu amor – ela deu um sorriso –  Uma vez o papai inventou para um amigo dele que a mamãe tinha uma doença muito feia, e esse amigo do papai acreditou nele, quando a mamãe descobriu que o papai tinha mentido para o amigo a mamãe ficou com muita raiva dele e quis mata-lo – Dul deu um largo sorriso e ficou encarando o nada lembrando daquele dia como se tivesse acabado de acontecer.

– mas por que o papai mentiu? – perguntou a pequena.

– por que o papai era muito travesso – ela deu uma risada – por que ele estava com ciúmes da mamãe – Dul colocou uma mecha do cabelo para trás da orelha. – no fundo o papai tinha medo de perde a mamãe para outra pessoa, então inventou uma mentirinha para não perde a mamãe. – Quando Dul percebeu Sophie já estava dormindo, ela se aproximou da filha e deu um beijo na testa dela – Boa noite meu amor – ela saiu do quarto da Sophie encostou a porta e se escorreu na parede, toda vez que falava do Ucker sentia uma agonia, uma vontade de chorar de gritar de estar no lugar dele, lagrimas rolaram pelo rosto de Dul.

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                May havia ido em seu quarto buscar um CD que iria emprestar a Poncho, quando voltava para a sala viu Dul encostada na porta do quarto de Sophie. May já sabia o motivo das lagrimas que rolavam no rosto de sua amiga, mas ela não sabia o que dizer para tentar amenizar aquela dor.

– Dul – May disse o nome da amiga quase em um sussurro, Dul ao perceber a presença da amiga limpou rapidamente as lagrimas.

– May, nem tinha te visto ai – disse enquanto puxava o ar pelo nariz e soltava pela boca.

– Amiga, eu não gosto de te ver assim, mas não tenho palavras – May abraçou Dul, porem a mesma foi forte abraçou a amiga e não deixou nenhuma lagrima rolar.

– tudo bem May, não precisa ficar assim! Agora eu preciso dormir, amanhã viajo cedo!– Disse dul indo em direção ao seu quarto.

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– Não e naquela hora que ele cai? – disse Annie morrendo de rir comentando sobre o filme que acabaram de ver.

– com certeza foi a melhor parte – disse Poncho rindo. May chegou na sala e se sentou ao lado de Chris.

– aqui o CD Poncho – disse ela entregando a ele, todos perceberam a mudança de May repentinamente.

– o que aconteceu amor? – perguntou Chris

– quando estava vindo para cá – ela colocou uma mecha do cabelo para trás enquanto cruzava as pernas encima do sofá – encontrei com a Dul na porta do quarto da Sophie, ela estava chorando – disse May com os olhos já cheios dágua.

– Com certeza ela deve ter contado alguma historia do Ucker para a Sophie dormi – disse Annie abraçando o Poncho já triste.

– cara que saudade daquele moleque – disse o Chris respirando fundo.

– quatro anos! Quatros anos desde aquela desgraça – disse Poncho.

– eu fico pensando, se agente fica assim imagina a Dul? – uma lagrima rolou no rosto de May – e eu nem sei o que dizer a ela.

– não tem o que dizer May, palavras só pioram a dor – disse Chris a abraçando.

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                Dul entrou em seu quarto, encostou a porta e foi para a cama, deitou na mesma e chorou, chorou como em todas as noites, lagrimas que só Deus e o travesseiro sabiam que existiam, a dor a cada dia aumentava, pois a saudade estava insuportável, por mas que o visse quase todos os dias no hospital, sentia falta da voz dele, das piadas e ate mesmo das brigas, Dul assistia os DVD´S de shows, documentários só para matar a saudade de Ucker, mas não eram as mesmas palhaçadas ditas no dia a dia, e era disso que mas ela sentia falta, de acorda e ver ele na cozinha comendo tudo, das piadas sem graças, das risadas, do jeito sínico, tudo em Ucker fazia falta.

–  Ucker, que falta você me faz, que saudade eu estou sentindo de você! Minha vida sem você não tem sentido, eu preciso de você, eu preciso como preciso do ar – as lagrimas desciam sem parar – para sobreviver.

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       No dia seguinte, Dul já estava atrasada para sua viagem.

– SOPHIE VEM DA BEIJO NA MAMÃE QUE EU JÁ ESTOU INDO – disse gritando para a menina que estava na sala tomando seu café enquanto via desenho, Dul estava no seu quarto fechando suas malas – tem certeza que não vai atrapalhar vocês em nada? – perguntou a Annie e May que deram uma risada.

– Pode ir tranquila Dul, Sophie jamais atrapalharia – disse May sorrindo.

– ai meninas obrigado mesmo, são só 4 dias e... – Annie a interrompeu.

– agente sabe Dul, pode ir despreocupada. – disse Annie.

– eu sei que estou sendo chata perguntando isso toda hora, mas é que eu nunca fiquei tanto tempo assim longe da Sophie. – disse Dul olhando para a menina que acabará de entrar no quarto.

– são só 4 dias Dul – disse May rindo – Sophie fala para sua mãe que você vai ficar bem com as tias aqui e que ela pode ir tranquila – disse May enquanto se abaixava na frente da pequena.

– Mamãezinha, pode ir tãoquila, eu vou ficar bem – ela deu um sorriso que era idêntico ao  de Ucker.

– a é meu amor? Eu posso ir tãoquila? – falou errado imitando a forma que a filha havia dito – eu só vou ficar calma se você me der um beijão assim grandão – disse indo em direção a pequena e a pegando no colo, Sophie encheu a mãe de beijos – te amo minha filha, a mamãe vai fazer de tudo para voltar antes meu amor – ela beijava a cabeça de sua pequena. – Não esqueçam de leva-la hoje... – Annie a cortou.

– para ver o Ucker no hospital – disse Annie repetindo o que Dul falava a cada 5 minutos.

– isso! A vó dela vai espera-la no hospital as 10:00 não se atrasem por que... – May a cortou

– por que ela se ofereceu para vir busca-la e você disse que não precisava, e não quer que ela fique esperando!

– eu estou igual uma velha repetindo as coisas né – ela respirou fundo fazendo uma careta, enquanto colocava a Sophie no chão, e as meninas confirmaram com a cabeça, nisso o celular de Dul tocou ela atendeu e era o taxista avisando que já estava na portaria do prédio, Dul desligou – Meu taxi chegou, meninas cuidem da minha princesa – ela deu um beijinho na bochecha da May e da Annie, parou na frente de sua filha e se abaixou, entrelaçaram o dedo mindinho – te amo – disse Dul.

– Pra sempre – completou Sophie ainda com os dedos entrelaçados, ao terminar de dizer isso uma beijou o mindinho da outra que estava entrelaçado e deram um selinho.

                Dul foi em direção a sala com sua mala, se despediu dos meninos e saiu do apartamento.

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– ANDA SOPHIE, JÁ ESTAMOS ATRASADAS MEU AMOR – disse Annie enquanto andava em direção a sala, aonde Poncho as esperava enquanto se distraia rodando as chaves do carro.

– ela esta pronta? – perguntou Poncho enquanto segurava Annie pela cintura.

– esta terminando de calçar a sandália – ela deu um selinho nele.

– e ai conseguiu falar com a May? Eles vão busca-la?

– sim! – respondeu May.

– estou pronta – disse enquanto vinha correndo e grudou na perna de Poncho. – Tio Poncho me leva na carcunda? – disse Sophie com os olhos brilhando.

– na corcunda Sophie! Levo sim – após corrigir a pequena ele pegou ela e colocou em sua corcunda, foi assim com ela ate o carro. Quando chegou no mesmo, Poncho a colocou na cadeirinha e foi para o banco do motorista, entrou ligou o carro e saiu dirigindo em direção ao hospital.

– a Tia May que vai te buscar ta princesa? – disse Annie virando para olhar para Sophie.

– Ta tia Annie – ela disse enquanto brincava com sua boneca que havia ganhado de Chris.

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                Marie e Victor pais de Ucker estavam na recepção do hospital conversando quando escutaram uma voz.

– VOVÓÓÓÓ – disse Sophie correndo ao encontro de sua vó.

– Minha princesa – ela pegou Sophie no colo – você está bem minha rainha – ela confirmou com a cabeça.

– Vó olha a boneca que o tio Chris me deu.

– nossa que linda! Eu quero, você me empresta? – nisso Annie e Poncho se aproximaram deles.

– Oi Gente, desculpem a demora – disse Annie.

– Tudo bem querida, também acabamos de chegar! Obrigado por traze-la – disse Victor.

– Que isso foi um prazer – disse Poncho – aproveitando que estamos aqui queria pergunta se teve alguma melhora no quadro do Ucker – perguntou com a esperança de ouvir alguma noticia positiva.

– infelizmente não! Parece que esse tormento jamais terá um fim – disse Victor.

– vovó vamos ver o papai agora? – perguntou enquanto puxava a blusa de sua Vó.

– já vamos meu amor! – ela sorriu.

– Eu quero ver meu pai agora – ela puxava a blusa da sua vó.

– Sophie, sua vó já não disse que vocês já vão? Espera um pouco e para de puxar a blusa dela – ao escutar Poncho falar firme com ela, a menina logo parou e assentiu com a cabeça.

– Vocês vem busca-la? – perguntou Marie.

– não vai dar pois temos um compromisso para agora, estamos ate atrasados, mas já esta tudo certo, a May vem busca-la – Disse Annie dando um leve sorriso – Sophie agora vem da um beijo na gente por que nos já vamos. – Sophie foi ate Annie que a pegou no colo e a beijou, depois ela deu um beijo no Poncho.

– se comporta em, nos vemos mas tarde princesa – disse Poncho enquanto Annie a colocava no chão.

– está bem tio – ela deu um sorriso.

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                Depois que Annie e Poncho foram embora Sophie entrou no quarto do seu pai com sua Avó, ela fez o que sempre fazia toda semana quando ia visitar seu pai, se aproximou da cama e com a ajuda da sua vó se aproximou e deu um beijo na testa de seu pai, Marie pegou uma cadeira e pos enfrente a cama de Ucker, se sentou ali e pois Sophie em seu coloc, como todas as vezes que Marie via seu filho naquela situação ela chorou, Sophie ao ver sua Vó chorando levou sua pequena mão ate o rosto de sua vó e limpou a lagrima.

– Vovó não chora.

– eu não estou mas chorando meu amor – disse limpando as lagrimas e dando um beijo na bochecha de Sophie, a porta do quarto se abriu e era victor.

– Marie, vem aqui na porta o Doutor está aqui, ele quer conversar com agente – ela assentiu com a cabeça, se levantou ainda segurando Sophie a colocou na cadeira – se comporta, fica quietinha aqui que vovó já volta. – ela saiu deixando Sophie ali naquele quarto sozinha, como a garota era uma pentelhinha logo tratou de descer da cadeira e ficar correndo sozinha pelo quarto.

                Levemente os olhos de Ucker foram se abrindo, ele estava tonto, olhou para aquele teto branco qual ele não reconhecia, naquele local havia um silencio que foi cortado por uma risada, ele seguiu o som daquela risada e pode ver uma garotinha com os cabelos castanhos correndo por aquele quarto que parecia de um hospital, ele piscou os olhos três vezes fortes para ver se a tontura passava e deu certo com o tempo ele estava se sentindo melhor

– aonde eu estou? – falou com uma certa dificuldade e sua voz quase não saia só deu para escutar devido ao silencio que havia naquele quarto, ao escutar aquilo os olhos de Sophie foram em direção a cama e pode ver seu pai a olhando.

– PAPAI VOCÊ ACORDOU – disse a menina com um sorriso imenso no rosto.