Fanfic: La Familía - 2ª Temporada | Tema: Rebelde,Chaverroni,Vondy,Ponny

                Ucker ao escutar aquela pequena garotinha lhe chamar de Pai ficou sem intender, Ucker não imaginava que haviam se passando tanto tempo desde o acidente.

– o que foi que você disse menina? – os lábios de Ucker estavam pálidos

– eu disse que você acordou papai – disse a menina se aproximando da cama com um sorriso contagiante nos lábios.

– Pai? Que brincadeira de mal gosto é essa – disse ele olhando em volta do quarto, sua voz estava falha.

– eu não estou brincando Pai – disse enquanto subia na cadeira para ficar mas próxima do pai.

– para de me chamar de Pai menina! – ele arrancou de seu nariz o aparelho que o ajudava a respirar

– por que Pai? – disse a menina se debruçando na cama.

– Você vai cair, para de fazer isso – disse enquanto piscava seus olhos lentamente – eu preciso de agua, chame alguém para me trazer agua. – disse Ucker olhando para a menina.

– eu não posso sair daqui – disse fazendo um bico – a vovó vai brigar comigo se eu sair daqui, mas na minha mochila tem suquinho você quer? – disse fazendo uma carinha de anjo – papai você dormiu muito, não pode mas dormi assim tá? Só quem dorme muito é a bela adormecida e você é menino não pode dormi muito, os meninos beijam as meninas que dormem muito se você dormi muito como que você vai acorda o pobre belinha adormecidinha – disse enquanto balançava seu dedinho indicador.

– do que você está dizendo? Eu não quero suco, preciso de agua! – ele umedeceu os lábios com sua própria saliva – vai chamar alguém por favor – ele respirou fundo.

– Pai eu não posso sair daqui a vovó vai briga! E a mamãe disse que eu tenho que respeita se não ela me bate! E doi muito sabia? Ela me bate assim o – ela deu um tapa em si mesma mostrando com a mãe fazia – e doi muito sabia? Eu choro. – Ucker acabou rindo da cara que a garotinha acabou fazendo.

– Menina, por favor, chame alguém – ele disse pausadamente.

– Tabom mas primeiro eu vou te mostra como eu dancei no dia dos pais na escola por que você estava com muito soninho e não me viu – ela levantou da cadeira e começou a dançar e cantar. – Lá, lá, lá! Lá, lá, lá – ela se balançava de um lado para o outro e batia palma. –Eu conheço muitas letras – ela fez muito com as mãos – mas cantarei hoje uma só – ela fez um com a mão – é a letra P de paixão, P de papai do coração – ela fez um coração todo torto com a mão – Lá, lá, lá! Lá, lá, lá – Ucker a cortou.

– Muito bonita a musiquinha, seu pai deve ter amado agora me chame um adulto! – Ucker realmente estava com sede.

– Mas meu pai é você! – disse a menina cruzando os bracinhos.

– não, não sou eu! – ele disse olhando a menina.

– É VOCÊ SIM! – gritou.

– me desculpe te desapontar, mas você está no quarto errado, eu não tenho filhos muito menos do seu tamanho – falou dando um leve sorriso.

– VOCÊ É MENTIROSO! VOCÊ É MEU PAI SIM! SEU BOBO! – ela já fazia bico para chorar.

– não chora! Por favor só chamem alguém! Me desculpa se desapontei você, mas eu não tenho filhos!

– EU NÃO VOU SER MAIS SUA AMIGA! – ela começou a chorar e saiu do quarto chorando.

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                Sophie abriu a porta do quarto e saiu chorando, Marie que conversava na porta com seu Marido e o Doutor ao vê-la chorando, virou para ela e disse.

– o que foi meu amor? você caiu? – perguntou a vó com um tom de voz doce.

– não! – disse fungando e limpando as lagrimas – meu papai não gosta de mim – ela apertou os olhinhos com força e deixou uma lagrima rolar.

– claro que ele gosta meu amor, quem te disse isso? – ela se abaixou na frente da netinha.

– Ele! Ele disse que eu não sou filha dele – ao escutar essas palavras o rosto de Marie ficou pálido.

– o que disse? – ela disse se levantando.

– que o papai disse que eu não sou filha dele – Marie não respondeu nada a menina, simplesmente correu para dentro do quarto.

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                Marie entrou no quarto e quando olhou para o filho viu Ucker de olhos aberto a olhando, foi inevitável as lagrimas, ela correu para junto do filho e o abraçou forte, encheu o filho de beijos, ao escutar o que Sophie havia dito Victor e o doutor também entraram no quarto, era um milagre a recuperação repentina de Ucker.

– meu amor! Meu bebe você acordou – disse a mãe beijando o rosto de filho.

– eu preciso de agua – disse Ucker com dificuldade.

– eu vou pegar – disse o Pai de Ucker saindo do quarto para buscar agua para o filho.

– Como se sente Ucker? – perguntou o Doutor

– me sinto um pouco tonto!

– é normal, foram muito tempo em coma – disse o medico abrindo um sorriso – você teve sorte de ter sobrevivido.

– foi Deus doutor, foi Deus que protegeu meu filho – ela disse limpando as lagrimas.

– não chora mamãe – ele abriu um sorriso.

– aqui a agua – disse Victor entregando ao filho que tomou tudo de uma única vez.

– que bom te ver bem meu filho – disse Victor segurando as lagrimas.

– eu nem acreditei quando a Sophie disse que você tinha acordado – disse Marie com um sorriso imenso.

– quem é Sophie? – disse Ucker.

– Sophie é... – Marie ia dizer quando deu falta da neta – cadê ela? – disse percorrendo o olhar pelo quarto – Victor cadê a Sophie? – o nervosismo começou a tomar conta de Marie, victor foi ate a porta e abriu mas a menina não estava lá do lado de fora.

– ela não está aqui – disse Victor tentando não demostrar o nervosismo que estava sentindo.

– e agora? Eu perdi a menina? – ela começou a tremer.

– calma mamãe! – disse Ucker preocupado com a mãe.

– Ai meu Deus eu perdi a menina Victor! – ela estava em pânico – o que eu vou dizer para a Dul? – ao escutar o nome da Dul Ucker olhou para a mãe sem intender.

– o que a Dul tem haver com essa menina? – ele estava visivelmente confuso, sua testa estava enrugada

– Calma Marie, eu vou procura-la ela deve estar aqui no hospital! – disse saindo do quarto do filho.

– Mãe me diz o que a Dul tem haver com essa menina? – Marie deu um leve sorriso, pois sabia que Ucker ainda não sabia de nada.

– Meu filho, essa princesa é filha da Dul – ao escutar isso Ucker arregalou seus olhos, como assim filha da Dul? Quanto tempo ele ficará desacordado para a Dul ter uma filha tão grande.

– filha da Dul? Como assim filha da Dul? A quanto tempo eu estou aqui? – ele olhou apreensivo para sua mãe.

– Tem 4 anos e meio meu amor! – ela deixou uma lagrima rolar.

– 4 anos? – Ucker parecia não acreditar – a Dul se casou e teve uma filha? – ele estava confuso – e por que a filha da Dul está aqui?

– Não meu amor a Dul não se casou – ela deu um sorriso – ela veio ver o pai dela, como faz toda semana – a ficha de Ucker parecia não cair.

– Pai? – os olhos de Ucker encheram dágua, a menina não havia mentido, ele era o pai dela – essa menina é minha filha mãe? – ele abriu um sorriso – eu tive uma filha com a Dul?

– sim meu amor! – Ucker abriu um sorriso.

– mas como? Eu não consigo acreditar – ele estava com os olhos brilhando.

– quando você sofreu o acidente a Dul estava gravida da Sophie... – ela começou a contar toda a historia da Sophie ate hoje.

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                Sophie saiu correndo pelo hospital, ela havia ficado muito chateada com o pai pela forma que ele a tratou, ela correu e se sentou em uma cadeira na recepção, ela estava chorando de cabeça baixa quando escutou uma voz familiar.

– Meu anjo, por que você está chorando? – era May, que havia visto a menina e se aproximou dela, se abaixando na frente dela e alisando seu cabelo.

– Tia May! – ela abraçou a May com força

– o que aconteceu? Diz pro tio? – disse Chris se abaixando ao lado de May.

– meu papai não gosta de mim – ela disse chorando.

– que isso princesa, claro que não! – disse May alisando o cabelo dela enquanto dava um sorriso para Sophie – seu papai só está dormindo, quando ele acordar você vai ver como ele vai te dar muito amor!

– é mentira! – ela disse fungando – ele não gosta de mim, ele mesmo disse que não é meu pai.

– O QUE? – Chris disse se levantando – O Ucker falou com você? – Chris e May estavam paralisados.

– falou! Ele acordou e disse que não é meu pai! – ela tapou o rostinho com a mão.

– o Ucker acordou? – perguntou May para chris.

– eu não sei – respondeu ele olhando para May assustado.

– Sophie, o papai só deve está confuso, se ele disse isso é por que ele acordou agora e não sabe o que está falando, quando você está com muito sono você não fala as coisas sem pensar? – disse May a Sophie que somente balançou a cabeça positivamente –então meu amor, é que ele está meio cansado.

– mas ele já dormiu muito tia – disse ela enquanto parava de chorar.

– achei você! – disse Victor se aproximando deles – a vovó não disse que não era para sair de perto Sophie? – disse ele serio.

– vovó por que o papai não gosta de mim? – perguntou a menina quebrando a bronca que estava levando.

– ele não gosta de você, ele te ama! – ele sorrio para a menina. – ele só esta confuso meu amor.

– então é verdade que o Ucker acordou? – disse Chris com um sorriso nos lábios.

– sim! graças a Deus meu filho saiu do coma – Victor deu um sorriso besta.

– podemos vê-lo? – perguntou May.

– Claro! Vamos lá – disse Victor.

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                 No quarto Marie estava apreensiva, o doutor havia saído para mandar preparar uns exames para o Ucker fazer, Ucker estava apreensivo para ver a filha novamente e dessa vez abraça-la.

– Com licença – disse Chris enquanto entrava no quarto, quando ele viu o amigo acordado não conseguiu conter as lagrimas – eu não acredito cara – Ucker apenas sorriu.

– que isso vai chorar? – disse brincando Ucker.

– você não sabe quanta falta fez cara! – ele se aproximou mas de Ucker e bagunçou o cabelo dele – não sabe como me senti culpado todos esses anos, se eu não houvesse te chamado para sair nada disso teria acontecido.

– claro que não Chris! Se eu não tivesse bebido isso não teria acontecido – ele sorriu quando ele olhou para a porta viu a May. – May? – ela estava chorando como uma criança.

– Ucker! Ucker você melhorou – ela se aproximou dele e abraçou o amigo mesmo ele estando deitado – que saudade de você.

– chega de lagrimas pessoal, assim eu vou chorar também – disse Ucker rindo.

– desculpa – ela soltou Ucker e abraçou o Chris de lado que deu um selinho nela.

– pera ai? Perdi alguma coisa importante? – disse enquanto erguia a sobrancelha.

– nos estamos namorando Ucker – disse Chris dando um sorriso.

– caraca vocês dois? Quem diria! Nossa não da para acreditar nisso – ele riu.

– é verdade! Mas isso é noticia velha! – disse May, nisso eles ficaram em silencio e puderam ouvir a voz de Víctor.

– Anda Sophie entrar – ela parecia ter negado com a cabeça – Sophie eu não vou falar duas vezes – do quarto só dava para ver Víctor. – Entra Sophie!

– não quero – deu para escutar a vozinha dela bem lá no fundo.

– Sophie – Ucker a chamou e ela pois somente um pedacinho do rosto para dentro do quarto – Vem aqui! – ela balançou o rosto negativamente – Vem Sophie, por favor – ela entrou no quarto mas grudou na parede.

– Sophie! Seu pai está pedindo para você vir aqui não está? – ela balançou que sim com a cabeça – então vem! – disse Chris carinhosamente, ela abaixou a cabeça.

– Sophie – Ucker chamou mas uma vez e ela a olhou – vem da um abraço no papai – ao escutar Ucker dizer aquilo ela deu um meio sorriso.

– você não me odeia? – ela o olhou

– claro que não princesa, eu jamais odiaria você minha filha, vem aqui, vem me da um beijo – ela correu ate o pai com a ajuda de May ela subiu na cama, Ucker abraçou a filha e a encheu de beijos.