Fanfic: **A Dulce Amante do Grego**

Que subestimasse sua relação com dulce o tirava de gonzo. Ele se sentia orgulhoso de como a tratava. Cuidava dela e era uma mulher feliz. Por que? Porque ele a mantinha afastada da dura realidade da vida. Inclusive conseguia que seus sonhos se fizessem realidade. Embora ela não o suspeitava, dezoito meses antes tinha usado suas influências para que entrasse em um curso de desenho na universidade. Graças a ele, tinha começado a desenhar bolsas que, em sua opinião, nenhuma mulher sensata deveria comprar. Recordou então a bolsa em forma de tomate... Mas o assunto era que dulce estava contente com sua vida... ou, ao menos, tinha-o estado até que a serpente entrou no paraíso.

Estava secando-se com a toalha quando dulce entrou no banheiro.

— Se não podermos celebrar aniversários, o que podemos celebrar? —perguntou-lhe, muito séria.

christopher ficou parado com a toalha na mão, as gotas de água enredando-se no pêlo escuro de seu torso. Não tinha esperado um segundo assalto. O primeiro o tinha tomado por surpresa.

— Não sei o que...

dulce se deu conta de que tinha um nó na garganta, um nó que crescia a cada segundo.

— Uma vez me disse que nada permanece igual, que tudo deve progredir —lhe recordou. — Disse que as coisas que permanecem estáticas morrem. Entretanto, nos dois últimos anos nós não mudamos absolutamente nada.

Nesse momento, christopher decidiu que devia guardar-se suas palavras para si mesmo.

dulce falava com o coração. Queria entender o que estava passando entre eles, precisava saber o que eram um para o outro.

— O que passa então, christopher? Onde vai nossa relação?

Que dulce submetesse a tal interrogatório exasperou ao christopher. Mas, decidido a cortar o mal pela raiz, atraiu-a para si e procurou sua boca com tal ansiedade, que a deixou tremendo, desconcertada.

— Vamos à cama? —murmurou.

Ela ficou pálida, como se a tivesse esbofeteado. Aparente-mente, christopher acreditava que era muito fácil distrai-la.

— Essa é a resposta? Quero sentir que sou parte de sua vida, não só alguém com quem te deita...

Ele abriu os braços, suspirando.

— Mas é parte de minha vida!

— Se isso for verdade, por que não conheço seus amigos? Envergonha-te de mim?

— Quando estamos juntos, prefiro te ter para mim sozinho, pethi mou. Não vou pedir desculpas por isso —respondeu christopher. — Te Acalme. Está-te pondo nervosa...

— Não estou nervosa. Simplesmente, estamos tendo uma discussão —replicou ela, procurando dentro de si a tranqüilidade que fazia falta.

— Não penso discutir contigo.

— Outra coisa mais que te nega a fazer?

Nesse momento, começou a soar o telefone e dulce se alegrou da interrupção.

— Diga ao christopher que fique... —ouviu a voz da belinda.

— Um momento, por favor.

Se belinda não encontrava christopher no celular, não tinha nenhum problema em chamar o apartamento de cobertura. Os uckermann`s estavam muito unidos desde que seus pais morreram, quando belinda era uma adolescente, e ainda se apoiava muito em seu irmão. Mas não parecia saber quem era dulce, porque sempre lhe falava como se fosse alguma empregada.

christopher tomou o telefone.

— Sim? —murmurou. Mas olhava ao dulce. Estava furioso com ela. Por que queria danificar o que havia entre eles? O diálogo telefônico continuou em grego. dulce entendia algo porque levava vários meses estudando esse idioma para lhe fazer uma surpresa. belinda estava lhe recordando a seu irmão que dava uma festa em sua casa a semana seguinte.

continua

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